O pastor marcos Granconato é um sujeito admiravel, pois ele faz aquilo que muitos reformados não fazem, que é defender a reforma e sobre tudo calvino. A defesa de Calvino não deveria vir só dele, mas principalmente dos presbiterianos que carregam mais reponsabilidade sobre o tema.
Vídeo excelente! Mas confesso que, como cristã reformada, assustei em ouvir o prelúdio de Bach... (Que geralmente vem seguido da Ave Maria de Gounod 😅😅😅). Pra falar de Calvino foi estranho
@@levimelobeserra Meu nobre irmão, com todo respeito, enquanto Você fica acreditando em opiniões homens, eu estudo! Dei todas as fontes, vai lá, estuda e tire suas conclusões! Fica com Deus!
Calvino um dos maiores teólogo do mundo! Os grandes inimigos de Calvino não teve tão grande relevância como por isso essa raiva e tentando mancha sua biografia.
Pra começar, a Reforma foi muito importante, mas tinha muitos defeitos tbm! Até porque, o movimento reformado (grande parte) voltou a se associar com os costumes cureis dos católicos! Voltou a adotar praticas quais os percussores da reforma tanto eram contra e lutaram para se separar! Mas isso é uma outra história. Vou me ater somente a parte não contada da Biografia de Calvino... Vale, portanto, analisar cada caso em que houve a participação direta ou indireta de Calvino para buscar compreender a sua época, a sua cidade, a sua postura e os limites de sua atuação, de sua ingerência em negócios políticos de Genebra, e de sua tolerância, ou mesmo de sua falta. Vou me ater a Serveto, Bolsec e Sébastien Castellion.... Que bom que Ganconato confessou a participação de Calvino em CRIMES! Mas mesmo assim, ele está passando pano para Calvino. Omitindo falas e eventos importantes para as pessoas! Seria bom se Graconato falasse as fontes quais ele mencionou. Falar sem dar fontes, é apenas uma opinião. A história está ai para você e qualquer um estudar! Uma opinião de um Calvinista de carteirinha não deve ser levada em consideração para um analise acadêmica imparcial! Calvino DENUNCIOU um IRMÃO cristão que discordava de doutrinas calvinistas e das heresias da igreja católica! E não só foi testemunha como Granconato diz, mas ele PARTICIPOU SIM! Além de ter envolvimentos em outras sentenças! Nesse período, nunca foi um homem de Deus, mas um politico religioso!! Veja exatamente como Calvino participou de tudo de ruim... Ele diz sobre Serveto no conselho de Genebra: Calvino pedira a Farel, por meio de carta, “Espero que Serveto seja condenado à morte, mas desejo que seja poupado dos horrores da fogueira” ( FARIA, 2008, p.224). “Nós nos temos esforçado para mudar o tipo de morte. Foi em vão. Eu lhe direi de viva voz porque nada conseguimos” (FARIA, 2008, p.225). Fico olhando o Granconato passando pano para a gravidade da situação a luz das Escrituras, dizendo que Calvino lutou para uma forma '' Indolor de morte''... romantizando uma atrocidade dessas! Algumas pessoas veem a compaixão de Calvino em buscar um método de morte mais humano, mas no final das contas ele apoiou a morte de Serveto e todos esses hereges. Cadê a visão de Jesus nisso? Não vale? Granconato está numa idolatra cega! Nem analisa mais a situação aos olhos das Escrituras! Calvino não mudou nada! Foi Aliado da Igreja Católica por muito tempo! Quem trouxe a Reforma foi muito importante para a refoma foram os que realmente se posicionasram contra a igreja Católica! Wycliffe, Huss! Um século depois, Martinho Lutero e os outros... Esses sim lutaram contra a igreja católica! O resto pegou tudo pavimentado... Para Calvino, que escreveu o resumo de sua doutrina em Institutas da Religião Cristã, o mais recente livro de Servet foi um ataque às doutrinas bíblicas. (Calvino tinha medo de perder a referencia); Calvino enviou uma cópia do seu próprio livro como resposta. Servet prontamente devolveu, cuidadosamente anotando observações críticas. Servet escreveu a Calvino "eu não te odeio, nem te desprezo, nem quero vos perseguir, mas eu gostaria de ser tão duro como o ferro, quando eis que insultaste a doutrina com som e audácia tão grande." Suas correspondências ficaram cada vez mais violentas até que Calvino parou de falar com Servet. Servet enviou diversas outras cartas, mas Calvino se recusou a respondê-las e considerou-as heréticas. Calvino demonstrou suas opiniões sobre Servet, quando escreve ao seu amigo Guilherme Farel em 13 de fevereiro de 1546: ''Servet acaba de me enviar um volume considerável dos seus delírios. Se ele vir aqui (…), se minha autoridade valer algo, eu nunca lhe permitiria sair vivo ("Si venerit, modo valeat mea autoritas, patiar nunquam vivum exire").'' Fonte: Will Durant The Story of Civilization: The Reformation Chapter XXI, page 481 Em 24 de outubro Servet foi condenado à morte na fogueira por negar a Trindade e o batismo infantil. Calvino sugeriu que Servet fosse executado por decapitação, em vez de fogo, mas seu pedido não foi atendido (como foi bem dito por Ganconato, Calvino estava travando um conflito de ideias contra os libertinos aos quais estavam em grande maioria no Conselho da cidade, por isto a negativa de uma execução mais branda para Servet). Em 27 de outubro de 1553 a pena foi aplicada nos arredores de Genebra com o que se acreditava ser a última cópia de seu livro acorrentado a perna de Servet. Após o ocorrido Calvino escreveu: ''Quem sustenta que é errado punir hereges e blasfemadores, pois nos tornamos cúmplices de seus crimes (…). Não se trata aqui da autoridade do homem, é Deus que fala (…). Portanto se Ele exigir de nós algo de tão extrema gravidade, para que mostremos que lhe pagamos a honra devida, estabelecendo o seu serviço acima de toda consideração humana, que não poupamos parentes, nem de qualquer sangue, e esquecemos toda a humanidade, quando o assunto é o combate pela Sua glória.'' Fonte: The History & Character of Calvinism, p. 176. Além de concordar e corroborar na mortes de pessoas, Calvino ainda comete a HERESIA de atribuir a Deus tal ATROCIDADE! ''é Deus que fala ''.... Outros Reformadores, como Melanchton, sucessor de Martinho Lutero, bem como reformadores de locais como Zurique, Berna, Basel e Schaffhausen, todos concordaram universalmente com sua execução, mostrando-se favoráveis ao posicionamento de Calvino. ( Isso mostra que a Reforma não era tão perfeita assim) Fonte: Schaff, Philip: History of the Christian Church, Vol. VIII: Modern Christianity: The Swiss Reformation, William B. Eerdmans Pub. Co., Grand Rapids, Michigan, USA, 1910, página 780. Agora te faço uma pergunta: Onde nas ESRITURAS Jesus manda matar seus inimigos? não era para amar os inimigos? Quem você segue? Calvino/Granconato ou Jesus?) O ensino de Jesus para “amar seus inimigos” não impediu Calvino de aprovar e promover a morte de seus inimigos teológicos. E as instruções de Paulo para lidar com pessoas que teologicamente discordam de você foram igualmente ignoradas: “Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, ”(2 Timóteo 2: 24-25). Calvino não discutiu pacientemente suas diferenças com pessoas que promoviam ideias concorrentes. Calvino fez ameaças, fez ameaças de morte e louvou a Deus por orquestrar a tortura dos hereges. Calvino expressou sua vingança teologicamente reforçada em uma carta pessoal: “Estou persuadido de que não é sem a vontade especial de Deus que, além de qualquer veredicto dos juízes, os criminosos suportaram tormento prolongado nas mãos do algoz.” - A carta de Calvino a Farel em 24 de julho (para outras palavras diretamente da caneta de Calvino, leia Obras selecionadas de João Calvino) Calvino acreditava que Deus fazia com que os criminosos não morressem rapidamente quando torturados. Essa atitude vingativa e seu apoio às leis desatualizadas da Antiga Aliança que legislavam a pena capital para os teólogos concorrentes que desafiavam suas doutrinas preferidas parecem mais com o ISIS do que com Jesus. Em 27 de outubro de 1553, lenha verde foi usada para o fogo, de modo que Serveto seria lentamente queimado vivo dos pés até a cabeça. Por 30 minutos ele gritou por misericórdia e orou a Jesus enquanto o fogo subia por seu corpo para queimar o livro de teologia preso ao peito como um símbolo de sua heresia. Calvino resumiu a execução desta forma: “Serveto. . . sofreu a pena por causa de suas heresias, mas foi por minha vontade? Certamente sua arrogância o destruiu não menos do que sua impiedade. E qual foi meu crime se nosso consistório, por minha exortação, de fato, mas em conformidade com a opinião de várias Igrejas, se vingou de suas blasfêmias execráveis? ” - Calvino Como tal tortura poderia ser tolerada? Em novembro de 1552, o Conselho de Genebra declarou as Institutas da Religião Cristã de Calvino como uma “doutrina sagrada contra a qual nenhum homem pode falar”. Discordar da visão de Deus de Calvino era uma violação que justificava a pena de morte de acordo com a maneira como João Calvino interpretou Levítico 24:16. Os registros do conselho municipal de Genebra descrevem um veredicto em que um homem que protestou publicamente contra a doutrina da predestinação de João Calvino foi açoitado em todas as principais interseções da cidade e depois expulso (“O Livro de Atas do Conselho Municipal de Genebra, 1541-59’, traduzido por Stefan Zweig, Erasmus: The Right to Heresy). Você não conseguia discordar de Calvino nesta cidade. continua....
Bolsec e a predestinação... Esse frade carmelita, parisiense e médico, Jérôme-Hermès Bolsec, se voltou contra Calvino e a doutrina da predestinação. Bèze tratou Bolsec como homem cheio de nuances. Genebra assustava-se com o atrevimento desse carmelita que, em plena congregação, repreendia a doutrina da providência e discordava da predestinação. Era como se os calvinistas estivessem fazendo de Deus o autor do pecado e culpado pela condenação dos ímpios (BÈZE, 1565 apudCOTTRET, 1995). Calvino chegou a atribuir essa ignorância e insolência à sua formação monacal. Julgava que Bolsec merecia punição por seu ato de sedição. Mas que poderia ser tratado com mais doçura pelos magistrados. Afinal, poderia haver cura para esse ignorante sofista. O velho carmelita parisiense acabou instalando-se efetivamente em Genebra como médico. Em pouco tempo já foi convocado perante o Pequeno Conselho. Seus erros: recusava a predestinação e tinha ideias controversas acerca do livre arbítrio. Com certeza, a predestinação se constitui em um dos dogmas mais contestados do calvinismo doutrinário. De fato, o que causa polêmica é a confusão com a dupla predestinação. Quem faz essa confusão acaba criticando o Deus que escolheu salvar alguns e também escolheu condenar outros. Entender a predestinação requer uma atenção maior e um espaço que não existe no artigo. Mas, Bolsec foi mesmo imprudente e anunciava que o Deus pregado em Genebra era mentiroso e hipócrita, o patrono dos criminosos e pior que Satanás. Publicamente atacou Calvino, no dia 16 de outubro de 1551. Nas igrejas daquela época havia algo como grupos de estudos bíblicos que permitiam as contravenções e participações dos leigos. Bolsec se insurgiu contra a explicação predestinacionista. Logo à saída, Bolsec já foi conduzido à prisão do bispado, para aguardar o julgamento. As autoridades civis tinham muita dificuldade técnica para julgar questão dessa importância. Não se achavam competentes para disputas tão altas e difíceis e restou a Bolsec confrontar Calvino acerca dessa doutrina que o médico julgava absurda. Ele enviou a Calvino um verdadeiro quebra-cabeças metafísico: os “Artigos propostos por Jerome Bolsec ao mestre Calvino, a fim de que ele responda categoricamente e sem razões humanas nem similitudes vãs, mas simplesmente através da palavra de Deus” (BÈZE, 1565 apudCOTTRET, 1995, p.178). Após tentativas e consultas às Igrejas de Berna, Basiléia e Zurique, o Pequeno Conselho de Genebra resolveu pelo banimento de Bolsec, em 23 de dezembro de 1551 ( COTTRET, 1995). Por mais que Bolsec era bem esquentadinho, trouxe teses teológicas acadêmicas para Calvino responder, Calvino não aceitava contraditório! Ele agia exatamente como os Católicos!
Sébastien Castellion... (1515-1563) era compatriota de Calvino, natural da região do Dauphiné francês, da cidade de Saint-Martin-du-Fresne, próxima à divisa com a Suíça ( COTTRET, 1995). Estudou no Collège de la Trinité em Lyon. Tornou-se grande conhecedor de grego, hebraico, italiano, alemão e latim. Por volta de 1540 ele aderiu ao protestantismo em Lyon, onde presenciara muitas fogueiras contra os hereges. Abalado com isso, procurou refúgio em Estrasburgo, onde brilhava o espírito do jovem reformador Calvino, o autor das “ Institutas”. Após a volta de Calvino para Genebra, Farel indicou a seu amigo o ainda mais jovem Castellion, para lecionar na Academia de Genebra. Castellion foi aceito e acabou tornando-se também o diretor do Collège de Rive, pertencente à mesma instituição fundada por Calvino, em 1555. Foi o substituto do diretor Maturin Cordier que retornara a Neuchâtel e depois iria a Lausanne. Prosperou rapidamente devido ao seu grande talento. Em Genebra, inicialmente hospedou-se na própria casa de Calvino. Sua competência pedagógica e a divulgação de seu livreto “ Colloques” tornaram-no bem conhecido. Era ainda o autor de “ Dialogues sacrés” (Diálogos sacros), em edição bilíngüe, latim-francês, combinando a educação religiosa com os ensinos clássicos. Castellion resolveu candidatar-se também ao ministério. Tinha muitos filhos e o salário de professor lhe era insuficiente. Porém, tinha idéias teológicas que contrariavam Calvino e Genebra. Calvino, então, pediu que aumentassem seu salário de professor. Mas, não o recomendou para o ministério. Entre os pontos de divergência, Castellion rejeitava o livro canônico de Cântico dos cânticos, por julgá-lo libidinoso, lascivo e obsceno. Também rejeitava o trecho do Credo Apostólico que menciona ter Cristo descido ao Hades. Ainda discordava da doutrina da predestinação. Castellion fez uma tradução do Novo Testamento em linguagem popular. Nova rejeição, agora devido a erros crassos de linguagem e da própria tradução, inexata e grosseira. Passou a se comportar feito um enfant terrible e criticou os pastores de Genebra. Calvino não suportou a desordem e pleiteou contra Castellion junto às autoridades civis de Genebra. Além de interditar seu acesso ao ministério, foi-lhe cassado o direito de pregar. Calvino ainda simpatizava com Castellion, quando sugeriu que recebesse um aumento salarial. Mas, Castellion não aceitou ter sido reprovado para o ministério e resolveu partir de Genebra. Tinha ainda 29 anos. Em janeiro de 1554 foi dispensado de suas funções de diretor no Collège e dirigiu-se a Basiléia, onde trabalhou como auxiliar na imprensa de Oporin. Lá ele reencontrou Thomas Platter e Francisco de Enzimas, conhecido como Dryander. Começou com eles a tradução da Bíblia ( COTTRET, 1995) Em 1554 Bèze escreveu sua resposta a Castellion. A resposta teve sua versão francesa em 1560, com o título “Tratado sobre a autoridade do magistrado em punir os heréticos e seu modo de proceder”. Não foram tomadas providências pela universidade de Basiléia. Mas, o Sínodo Geral das Igrejas Reformadas da Suíça o condenou por heresia e falsidade, em 1563. Porém, Castellion morreu prematura e repentinamente antes de ser executado ( ALMEIDA, 1996). (Ganconato OMITIU O CLERO POLITICO REFORMADO!) Calvino fazia parte de um clero reformado de Genebra! Que tinha poder politico sim! Ao mesmo tempo fala que Calvino estava sempre perto de decisões politicas! Após seu retorno, o conselho da cidade aprovou suas Ordenações Eclesiásticas que incluíam o estabelecimento do Consistório. O Consistório, um tribunal da igreja que supervisionava a disciplina dos cidadãos de Genebra, reunia-se todas as quintas-feiras para revisar os casos (este livro é uma crônica dos registros do Consistório de 1542-1544). João Calvino liderava o tribunal. Embora o Consistório não tivesse o poder de prender, exilar ou matar os culpados, Calvino ainda conseguiu convencer os magistrados da cidade a exercer tal poder quando seus oponentes teológicos o contradisseram. Quando Jacques Gruet, um teólogo com pontos de vista divergentes, colocou uma carta no púlpito de Calvino chamando-o de hipócrita, ele foi preso, torturado por um mês e decapitado em 26 de julho de 1547. O livro teológico de Gruet foi posteriormente encontrado e queimado junto com sua casa enquanto sua esposa foi jogada na rua para assistir. Calvino era mais católico que tudo! Uma espécie de Paulo inverso! Seus modos operante era exatamente iguais aos dos católicos! A palavra diz em Mateus 7:16: ''Pelos seus frutos os conhecereis. É possível alguém colher uvas de um espinheiro ou figos das ervas daninhas?'' A conduta de Calvino não condiz com os frutos do Espirito Santo em Gálatas 5:22-26: ''Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.'' As Escrituras é o raio X para se saber tudo! Cadê o tão falado ''Sola Scriptura'' aplicado na pratica? DEVEMOS SEGUIR OS ENSINOS DE JESUS! NADA DE HOMENS! O irmão Granconato está sendo imparcial! Realmente Calvino não era um ditador, e sim, era um baita exegeta! Isso é inquestionável! Mas era um politico religioso bastante cruel! Granconato cometeu outro erro e associou Serveto a alguns (não todos) grupos de Anabatistas que realmente era criminosos! Severto foi um teólogo, médico e filósofo aragonês, humanista, interessando-se por assuntos como astronomia, meteorologia, geografia, jurisprudência, matemática, anatomia, estudos bíblicos e medicina. Servet foi o primeiro europeu a descrever a circulação pulmonar e suas teses são estudadas até hoje! Ele foi apenas um homem que não concordava com as doutrinas heréticas do catolicismo e como elas eram expostas! Lutero fez a mesma coisa, mas de um jeito muito mais agressivo e feroz! O que ocorreu é, a igreja católica tinha medo de um novo Lutero aparecer! Curiosamente, o Lutero Granconato não chamou de criminoso, né? rsrsrs... Serveto era um cristão maravilhoso e de bom coração! Serveto foi condenando por ser unicista! Monoteísta igual aos cristão primitivos! (A igreja católica sempre perseguiu e criminalizou os cristão verdadeiros!) Serveto morreu queimado duplamente: pelos católicos e pelos protestantes emergentes! O próprio Calvino participou de revoltas dentro de Genebra! Diferente de Serveto que apenas discordava, Calvino lutava por status e por sua posição politica! Como uma pedra que se coloca sobre a questão, houve a corajosa atitude de reconhecimento do erro e o pedido público de desculpas por parte dos seguidores de Calvino, séculos após o trágico fato de 1553. Por ocasião dos 350 anos da morte de Serveto, em 1903, os protestantes de Genebra erigiram um monumento expiatório: ''Filhos respeitosos e agradecidos de Calvino, nosso grande reformador, mas condenando um erro que foi do seu século, e firmemente ligados à liberdade de consciência, segundo os autênticos princípios da Reforma e do Evangelho, erigimos esse monumento em 22 de outubro de 1903'' Fonte: ( BIÉLER, 1963, p.475)
A Renata estranhou abaixo "prelúdio de Bach". Mesmo sendo Calvino reformador, não tem como desassociá-lo-lo da cultura Clássica. Impossível, Calvino era francês e nem a sua "Institutio Christianae Religionis" escreveu originalmente em francês, sim em latim. Portanto, reforma protestante está ligada a cultura clássica.
Defender reforma qual reforma ? Lutero e Calvino não fizeram uma reforma verdadeira eles não resgataram os valores e a liturgia da igreja de Atos dos apostos logo após Lutero ter feito rebelião da igreja católica ele fundou a primeira congregação protestante e junto com seu amigo johanes reescreveram a Bíblia fazendo algumas alterações que correspondia com seus interesses próprio como a invenção da figura do pastor protestante criado por Calvino
O pastor marcos Granconato é um sujeito admiravel, pois ele faz aquilo que muitos reformados não fazem, que é defender a reforma e sobre tudo calvino. A defesa de Calvino não deveria vir só dele, mas principalmente dos presbiterianos que carregam mais reponsabilidade sobre o tema.
Sem palavras! Quanta sabedoria e experiência! Gratidão pastor Marcos Granconato por compartilhar. Maravilhoso
Que aula sobre Calvino que o Marcos Granconato está dando.
Calvino realmente era fora de sério. Deus abençoou Calvino com uma inteligência incrível
Muito bom
Gostei mto da fala final do Granconato. Pegou a visao, Joao F. Martinez?!?!
Graça e Paz 🙏
Que benção de bate-papo
Vídeo excelente! Mas confesso que, como cristã reformada, assustei em ouvir o prelúdio de Bach... (Que geralmente vem seguido da Ave Maria de Gounod 😅😅😅). Pra falar de Calvino foi estranho
Top❤❤❤❤❤❤❤❤❤top top top😊😊😊😊😊❤❤❤❤❤
Quem dera os opositores de Calvino vissem isso
Comentei algumas coisas que Graconato Calvinista de carteirinha não explicou direito. rsrsrs
@@cristocentrico8967 não explicou direito? Ata, tu não entendeu kk
@@levimelobeserra Meu nobre irmão, com todo respeito, enquanto Você fica acreditando em opiniões homens, eu estudo! Dei todas as fontes, vai lá, estuda e tire suas conclusões! Fica com Deus!
Calvino um dos maiores teólogo do mundo! Os grandes inimigos de Calvino não teve tão grande relevância como por isso essa raiva e tentando mancha sua biografia.
Realmente.
Pra começar, a Reforma foi muito importante, mas tinha muitos defeitos tbm! Até porque, o movimento reformado (grande parte) voltou a se associar com os costumes cureis dos católicos! Voltou a adotar praticas quais os percussores da reforma tanto eram contra e lutaram para se separar! Mas isso é uma outra história. Vou me ater somente a parte não contada da Biografia de Calvino...
Vale, portanto, analisar cada caso em que houve a participação direta ou indireta de Calvino para buscar compreender a sua época, a sua cidade, a sua postura e os limites de sua atuação, de sua ingerência em negócios políticos de Genebra, e de sua tolerância, ou mesmo de sua falta. Vou me ater a Serveto, Bolsec e Sébastien Castellion....
Que bom que Ganconato confessou a participação de Calvino em CRIMES! Mas mesmo assim, ele está passando pano para Calvino. Omitindo falas e eventos importantes para as pessoas! Seria bom se Graconato falasse as fontes quais ele mencionou. Falar sem dar fontes, é apenas uma opinião. A história está ai para você e qualquer um estudar! Uma opinião de um Calvinista de carteirinha não deve ser levada em consideração para um analise acadêmica imparcial! Calvino DENUNCIOU um IRMÃO cristão que discordava de doutrinas calvinistas e das heresias da igreja católica! E não só foi testemunha como Granconato diz, mas ele PARTICIPOU SIM! Além de ter envolvimentos em outras sentenças! Nesse período, nunca foi um homem de Deus, mas um politico religioso!! Veja exatamente como Calvino participou de tudo de ruim... Ele diz sobre Serveto no conselho de Genebra:
Calvino pedira a Farel, por meio de carta, “Espero que Serveto seja condenado à morte, mas desejo que seja poupado dos horrores da fogueira” ( FARIA, 2008, p.224).
“Nós nos temos esforçado para mudar o tipo de morte. Foi em vão. Eu lhe direi de viva voz porque nada conseguimos”
(FARIA, 2008, p.225).
Fico olhando o Granconato passando pano para a gravidade da situação a luz das Escrituras, dizendo que Calvino lutou para uma forma '' Indolor de morte''... romantizando uma atrocidade dessas! Algumas pessoas veem a compaixão de Calvino em buscar um método de morte mais humano, mas no final das contas ele apoiou a morte de Serveto e todos esses hereges.
Cadê a visão de Jesus nisso? Não vale? Granconato está numa idolatra cega! Nem analisa mais a situação aos olhos das Escrituras! Calvino não mudou nada! Foi Aliado da Igreja Católica por muito tempo! Quem trouxe a Reforma foi muito importante para a refoma foram os que realmente se posicionasram contra a igreja Católica! Wycliffe, Huss! Um século depois, Martinho Lutero e os outros... Esses sim lutaram contra a igreja católica! O resto pegou tudo pavimentado...
Para Calvino, que escreveu o resumo de sua doutrina em Institutas da Religião Cristã, o mais recente livro de Servet foi um ataque às doutrinas bíblicas. (Calvino tinha medo de perder a referencia); Calvino enviou uma cópia do seu próprio livro como resposta. Servet prontamente devolveu, cuidadosamente anotando observações críticas. Servet escreveu a Calvino "eu não te odeio, nem te desprezo, nem quero vos perseguir, mas eu gostaria de ser tão duro como o ferro, quando eis que insultaste a doutrina com som e audácia tão grande." Suas correspondências ficaram cada vez mais violentas até que Calvino parou de falar com Servet. Servet enviou diversas outras cartas, mas Calvino se recusou a respondê-las e considerou-as heréticas. Calvino demonstrou suas opiniões sobre Servet, quando escreve ao seu amigo Guilherme Farel em 13 de fevereiro de 1546:
''Servet acaba de me enviar um volume considerável dos seus delírios. Se ele vir aqui (…), se minha autoridade valer algo, eu nunca lhe permitiria sair vivo ("Si venerit, modo valeat mea autoritas, patiar nunquam vivum exire").''
Fonte: Will Durant The Story of Civilization: The Reformation Chapter XXI, page 481
Em 24 de outubro Servet foi condenado à morte na fogueira por negar a Trindade e o batismo infantil. Calvino sugeriu que Servet fosse executado por decapitação, em vez de fogo, mas seu pedido não foi atendido (como foi bem dito por Ganconato, Calvino estava travando um conflito de ideias contra os libertinos aos quais estavam em grande maioria no Conselho da cidade, por isto a negativa de uma execução mais branda para Servet). Em 27 de outubro de 1553 a pena foi aplicada nos arredores de Genebra com o que se acreditava ser a última cópia de seu livro acorrentado a perna de Servet. Após o ocorrido Calvino escreveu:
''Quem sustenta que é errado punir hereges e blasfemadores, pois nos tornamos cúmplices de seus crimes (…). Não se trata aqui da autoridade do homem, é Deus que fala (…). Portanto se Ele exigir de nós algo de tão extrema gravidade, para que mostremos que lhe pagamos a honra devida, estabelecendo o seu serviço acima de toda consideração humana, que não poupamos parentes, nem de qualquer sangue, e esquecemos toda a humanidade, quando o assunto é o combate pela Sua glória.''
Fonte: The History & Character of Calvinism, p. 176.
Além de concordar e corroborar na mortes de pessoas, Calvino ainda comete a HERESIA de atribuir a Deus tal ATROCIDADE! ''é Deus que fala ''....
Outros Reformadores, como Melanchton, sucessor de Martinho Lutero, bem como reformadores de locais como Zurique, Berna, Basel e Schaffhausen, todos concordaram universalmente com sua execução, mostrando-se favoráveis ao posicionamento de Calvino. ( Isso mostra que a Reforma não era tão perfeita assim)
Fonte: Schaff, Philip: History of the Christian Church, Vol. VIII: Modern Christianity: The Swiss Reformation, William B. Eerdmans Pub. Co., Grand Rapids, Michigan, USA, 1910, página 780.
Agora te faço uma pergunta: Onde nas ESRITURAS Jesus manda matar seus inimigos? não era para amar os inimigos? Quem você segue? Calvino/Granconato ou Jesus?) O ensino de Jesus para “amar seus inimigos” não impediu Calvino de aprovar e promover a morte de seus inimigos teológicos. E as instruções de Paulo para lidar com pessoas que teologicamente discordam de você foram igualmente ignoradas: “Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, ”(2 Timóteo 2: 24-25). Calvino não discutiu pacientemente suas diferenças com pessoas que promoviam ideias concorrentes. Calvino fez ameaças, fez ameaças de morte e louvou a Deus por orquestrar a tortura dos hereges.
Calvino expressou sua vingança teologicamente reforçada em uma carta pessoal:
“Estou persuadido de que não é sem a vontade especial de Deus que, além de qualquer veredicto dos juízes, os criminosos suportaram tormento prolongado nas mãos do algoz.” - A carta de Calvino a Farel em 24 de julho (para outras palavras diretamente da caneta de Calvino, leia Obras selecionadas de João Calvino)
Calvino acreditava que Deus fazia com que os criminosos não morressem rapidamente quando torturados. Essa atitude vingativa e seu apoio às leis desatualizadas da Antiga Aliança que legislavam a pena capital para os teólogos concorrentes que desafiavam suas doutrinas preferidas parecem mais com o ISIS do que com Jesus.
Em 27 de outubro de 1553, lenha verde foi usada para o fogo, de modo que Serveto seria lentamente queimado vivo dos pés até a cabeça. Por 30 minutos ele gritou por misericórdia e orou a Jesus enquanto o fogo subia por seu corpo para queimar o livro de teologia preso ao peito como um símbolo de sua heresia. Calvino resumiu a execução desta forma:
“Serveto. . . sofreu a pena por causa de suas heresias, mas foi por minha vontade? Certamente sua arrogância o destruiu não menos do que sua impiedade. E qual foi meu crime se nosso consistório, por minha exortação, de fato, mas em conformidade com a opinião de várias Igrejas, se vingou de suas blasfêmias execráveis? ” - Calvino
Como tal tortura poderia ser tolerada? Em novembro de 1552, o Conselho de Genebra declarou as Institutas da Religião Cristã de Calvino como uma “doutrina sagrada contra a qual nenhum homem pode falar”. Discordar da visão de Deus de Calvino era uma violação que justificava a pena de morte de acordo com a maneira como João Calvino interpretou Levítico 24:16. Os registros do conselho municipal de Genebra descrevem um veredicto em que um homem que protestou publicamente contra a doutrina da predestinação de João Calvino foi açoitado em todas as principais interseções da cidade e depois expulso (“O Livro de Atas do Conselho Municipal de Genebra, 1541-59’, traduzido por Stefan Zweig, Erasmus: The Right to Heresy). Você não conseguia discordar de Calvino nesta cidade. continua....
Bolsec e a predestinação...
Esse frade carmelita, parisiense e médico, Jérôme-Hermès Bolsec, se voltou contra Calvino e a doutrina da predestinação. Bèze tratou Bolsec como homem cheio de nuances. Genebra assustava-se com o atrevimento desse carmelita que, em plena congregação, repreendia a doutrina da providência e discordava da predestinação. Era como se os calvinistas estivessem fazendo de Deus o autor do pecado e culpado pela condenação dos ímpios (BÈZE, 1565 apudCOTTRET, 1995).
Calvino chegou a atribuir essa ignorância e insolência à sua formação monacal. Julgava que Bolsec merecia punição por seu ato de sedição. Mas que poderia ser tratado com mais doçura pelos magistrados. Afinal, poderia haver cura para esse ignorante sofista. O velho carmelita parisiense acabou instalando-se efetivamente em Genebra como médico. Em pouco tempo já foi convocado perante o Pequeno Conselho. Seus erros: recusava a predestinação e tinha ideias controversas acerca do livre arbítrio. Com certeza, a predestinação se constitui em um dos dogmas mais contestados do calvinismo doutrinário.
De fato, o que causa polêmica é a confusão com a dupla predestinação. Quem faz essa confusão acaba criticando o Deus que escolheu salvar alguns e também escolheu condenar outros. Entender a predestinação requer uma atenção maior e um espaço que não existe no artigo.
Mas, Bolsec foi mesmo imprudente e anunciava que o Deus pregado em Genebra era mentiroso e hipócrita, o patrono dos criminosos e pior que Satanás. Publicamente atacou Calvino, no dia 16 de outubro de 1551. Nas igrejas daquela época havia algo como grupos de estudos bíblicos que permitiam as contravenções e participações dos leigos. Bolsec se insurgiu contra a explicação predestinacionista. Logo à saída, Bolsec já foi conduzido à prisão do bispado, para aguardar o julgamento.
As autoridades civis tinham muita dificuldade técnica para julgar questão dessa importância. Não se achavam competentes para disputas tão altas e difíceis e restou a Bolsec confrontar Calvino acerca dessa doutrina que o médico julgava absurda. Ele enviou a Calvino um verdadeiro quebra-cabeças metafísico: os “Artigos propostos por Jerome Bolsec ao mestre Calvino, a fim de que ele responda categoricamente e sem razões humanas nem similitudes vãs, mas simplesmente através da palavra de Deus” (BÈZE, 1565 apudCOTTRET, 1995, p.178). Após tentativas e consultas às Igrejas de Berna, Basiléia e Zurique, o Pequeno Conselho de Genebra resolveu pelo banimento de Bolsec, em 23 de dezembro de 1551 ( COTTRET, 1995).
Por mais que Bolsec era bem esquentadinho, trouxe teses teológicas acadêmicas para Calvino responder, Calvino não aceitava contraditório! Ele agia exatamente como os Católicos!
Sébastien Castellion...
(1515-1563) era compatriota de Calvino, natural da região do Dauphiné francês, da cidade de Saint-Martin-du-Fresne, próxima à divisa com a Suíça ( COTTRET, 1995). Estudou no Collège de la Trinité em Lyon. Tornou-se grande conhecedor de grego, hebraico, italiano, alemão e latim.
Por volta de 1540 ele aderiu ao protestantismo em Lyon, onde presenciara muitas fogueiras contra os hereges. Abalado com isso, procurou refúgio em Estrasburgo, onde brilhava o espírito do jovem reformador Calvino, o autor das “ Institutas”.
Após a volta de Calvino para Genebra, Farel indicou a seu amigo o ainda mais jovem Castellion, para lecionar na Academia de Genebra. Castellion foi aceito e acabou tornando-se também o diretor do Collège de Rive, pertencente à mesma instituição fundada por Calvino, em 1555. Foi o substituto do diretor Maturin Cordier que retornara a Neuchâtel e depois iria a Lausanne. Prosperou rapidamente devido ao seu grande talento.
Em Genebra, inicialmente hospedou-se na própria casa de Calvino. Sua competência pedagógica e a divulgação de seu livreto “ Colloques” tornaram-no bem conhecido. Era ainda o autor de “ Dialogues sacrés” (Diálogos sacros), em edição bilíngüe, latim-francês, combinando a educação religiosa com os ensinos clássicos.
Castellion resolveu candidatar-se também ao ministério. Tinha muitos filhos e o salário de professor lhe era insuficiente. Porém, tinha idéias teológicas que contrariavam Calvino e Genebra. Calvino, então, pediu que aumentassem seu salário de professor. Mas, não o recomendou para o ministério. Entre os pontos de divergência, Castellion rejeitava o livro canônico de Cântico dos cânticos, por julgá-lo libidinoso, lascivo e obsceno. Também rejeitava o trecho do Credo Apostólico que menciona ter Cristo descido ao Hades. Ainda discordava da doutrina da predestinação. Castellion fez uma tradução do Novo Testamento em linguagem popular. Nova rejeição, agora devido a erros crassos de linguagem e da própria tradução, inexata e grosseira. Passou a se comportar feito um enfant terrible e criticou os pastores de Genebra.
Calvino não suportou a desordem e pleiteou contra Castellion junto às autoridades civis de Genebra. Além de interditar seu acesso ao ministério, foi-lhe cassado o direito de pregar. Calvino ainda simpatizava com Castellion, quando sugeriu que recebesse um aumento salarial. Mas, Castellion não aceitou ter sido reprovado para o ministério e resolveu partir de Genebra. Tinha ainda 29 anos.
Em janeiro de 1554 foi dispensado de suas funções de diretor no Collège e dirigiu-se a Basiléia, onde trabalhou como auxiliar na imprensa de Oporin. Lá ele reencontrou Thomas Platter e Francisco de Enzimas, conhecido como Dryander. Começou com eles a tradução da Bíblia ( COTTRET, 1995)
Em 1554 Bèze escreveu sua resposta a Castellion. A resposta teve sua versão francesa em 1560, com o título “Tratado sobre a autoridade do magistrado em punir os heréticos e seu modo de proceder”. Não foram tomadas providências pela universidade de Basiléia. Mas, o Sínodo Geral das Igrejas Reformadas da Suíça o condenou por heresia e falsidade, em 1563. Porém, Castellion morreu prematura e repentinamente antes de ser executado ( ALMEIDA, 1996).
(Ganconato OMITIU O CLERO POLITICO REFORMADO!)
Calvino fazia parte de um clero reformado de Genebra! Que tinha poder politico sim! Ao mesmo tempo fala que Calvino estava sempre perto de decisões politicas! Após seu retorno, o conselho da cidade aprovou suas Ordenações Eclesiásticas que incluíam o estabelecimento do Consistório. O Consistório, um tribunal da igreja que supervisionava a disciplina dos cidadãos de Genebra, reunia-se todas as quintas-feiras para revisar os casos (este livro é uma crônica dos registros do Consistório de 1542-1544). João Calvino liderava o tribunal. Embora o Consistório não tivesse o poder de prender, exilar ou matar os culpados, Calvino ainda conseguiu convencer os magistrados da cidade a exercer tal poder quando seus oponentes teológicos o contradisseram.
Quando Jacques Gruet, um teólogo com pontos de vista divergentes, colocou uma carta no púlpito de Calvino chamando-o de hipócrita, ele foi preso, torturado por um mês e decapitado em 26 de julho de 1547. O livro teológico de Gruet foi posteriormente encontrado e queimado junto com sua casa enquanto sua esposa foi jogada na rua para assistir.
Calvino era mais católico que tudo! Uma espécie de Paulo inverso! Seus modos operante era exatamente iguais aos dos católicos! A palavra diz em Mateus 7:16:
''Pelos seus frutos os conhecereis. É possível alguém colher uvas de um espinheiro ou figos das ervas daninhas?''
A conduta de Calvino não condiz com os frutos do Espirito Santo em Gálatas 5:22-26:
''Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.''
As Escrituras é o raio X para se saber tudo! Cadê o tão falado ''Sola Scriptura'' aplicado na pratica? DEVEMOS SEGUIR OS ENSINOS DE JESUS! NADA DE HOMENS!
O irmão Granconato está sendo imparcial! Realmente Calvino não era um ditador, e sim, era um baita exegeta! Isso é inquestionável! Mas era um politico religioso bastante cruel! Granconato cometeu outro erro e associou Serveto a alguns (não todos) grupos de Anabatistas que realmente era criminosos! Severto foi um teólogo, médico e filósofo aragonês, humanista, interessando-se por assuntos como astronomia, meteorologia, geografia, jurisprudência, matemática, anatomia, estudos bíblicos e medicina. Servet foi o primeiro europeu a descrever a circulação pulmonar e suas teses são estudadas até hoje! Ele foi apenas um homem que não concordava com as doutrinas heréticas do catolicismo e como elas eram expostas! Lutero fez a mesma coisa, mas de um jeito muito mais agressivo e feroz! O que ocorreu é, a igreja católica tinha medo de um novo Lutero aparecer! Curiosamente, o Lutero Granconato não chamou de criminoso, né? rsrsrs... Serveto era um cristão maravilhoso e de bom coração! Serveto foi condenando por ser unicista! Monoteísta igual aos cristão primitivos! (A igreja católica sempre perseguiu e criminalizou os cristão verdadeiros!) Serveto morreu queimado duplamente: pelos católicos e pelos protestantes emergentes! O próprio Calvino participou de revoltas dentro de Genebra! Diferente de Serveto que apenas discordava, Calvino lutava por status e por sua posição politica! Como uma pedra que se coloca sobre a questão, houve a corajosa atitude de reconhecimento do erro e o pedido público de desculpas por parte dos seguidores de Calvino, séculos após o trágico fato de 1553. Por ocasião dos 350 anos da morte de Serveto, em 1903, os protestantes de Genebra erigiram um monumento expiatório:
''Filhos respeitosos e agradecidos de Calvino, nosso grande reformador, mas condenando um erro que foi do seu século, e firmemente ligados à liberdade de consciência, segundo os autênticos princípios da Reforma e do Evangelho, erigimos esse monumento em 22 de outubro de 1903''
Fonte: ( BIÉLER, 1963, p.475)
A Renata estranhou abaixo "prelúdio de Bach". Mesmo sendo Calvino reformador, não tem como desassociá-lo-lo da cultura Clássica. Impossível, Calvino era francês e nem a sua "Institutio Christianae Religionis" escreveu originalmente em francês, sim em latim. Portanto, reforma protestante está ligada a cultura clássica.
Defender reforma qual reforma ? Lutero e Calvino não fizeram uma reforma verdadeira eles não resgataram os valores e a liturgia da igreja de Atos dos apostos logo após Lutero ter feito rebelião da igreja católica ele fundou a primeira congregação protestante e junto com seu amigo johanes reescreveram a Bíblia fazendo algumas alterações que correspondia com seus interesses próprio como a invenção da figura do pastor protestante criado por Calvino