Quando li "The transsexual empire" eu fiquei num misto de: dar risada, pq tava achando surreal, chorar, ou ficar com raiva. Sigo em conflito sempre que lembro.
Pra dizer que homens trans estão transicionando para obter privilégios tem que ter um conhecimento nulo sobre a transfobia não sou trans porém um menino trans que conheci anos atrás saiu da minha escola pois não aguentava o preconceito, fiquei muito mal por descobrir que esse era o motivo mas fiquei ainda pior quando descobri que isso é extremamente comum.
Fui " convidada" a sair da escola. Ou eu usava a calça masculina ou eu n entrava. Ent eu tive q sair. A diretoria n deixava eu usar o banheiro feminino porém eu usava escondida, as alunas, as tias da limpeza todas sabiam e ngm falava nada. Mas se eu n usasse a calça masculina e n adotasse posturas masculinas eu n entraria na escola ent eu saí
@@ninguemdesouza180 não acho que não exista casos disso. Há muito tempo atrás eu li sobre um caso famoso onde esse tipo de situação acontecia. Mas como Jonas disse, é a exceção da exceção. É exatamente por isso que a transição é um processo com acompanhamento psicológico. Não faz nenhum sentido a fala da autora do texto, especialmente na atualidade, onde existem tantos estudos sobre o assunto
@@Furacaoparanaense ser homem é uma construção social de pessoas que gostam de futebol,ocupam privilégios e não podem usar cor rosa, por exemplo. Obs: isso é o que a sociedade cria, não eu
"você me violenta e ainda busca uma justificativa ética pra isso" curiosamente, é o msm pensamento da direita violentar minorias com base numa justificativa de preservação da moral, dos bons costume e da família. O clássico "eu espanco meu filho gay pq eu n quero q ele sofra bullying na escola por ser gay"
Oi, Jonas. Primeiro: admiro muito você. Segundo: recomendo que traga uma feminista radical para falar com você sobre esse tema. Há pessoas que se utilizam do radfem para serem transfóbicas, é sabido. Mas também há muitas controvérsias nessa discussão que tenta pôr o radfem como transfóbico.
Sim, achei curioso ele dizer que ele não representa todo o pensamento do movimento trans, mas não fala isso em relação as mulheres que ele ta lendo, que claramente não representam tb o movimento radfem
Ana Cláudia Gomes sim. Sem contar que disse “não somos nós que estamos manchando o movimento, vcs que estão” e “isso é o que chega até nós”. Pois é: o que chega até mim é a perpetuação de gênero, reforço dos estereótipos do próprio, agressividade contra as mulheres, ameaças, distorção de leis que agora são baseadas em *gêneros* e não mais em sexo, a única e última coisa que garantia direitos das mulheres na condição de mulher. Na posição de fragilidade que é histórica, é sabido!
Gente, só você mesmo pra trazer essa pauta de forma tão respeitosa. Pra mim, as terfs só estão projetando nas pessoas trans suas próprias questões pessoais mal-resolvidas, sem ter conhecimento de causa algum acerca da nossa condição, seja no campo neurológico, histórico, psicológico ou social. Nem dou bola, sinto até pena.
Sou mulher cis, bissexual e sempre busco aprender mais sobre outros grupos que não tenho lugar de fala. Tenho aprendido muito com seus vídeos, obrigada pelas discussões necessárias. 😍👏
Teve um momento da minha vida que eu consumia essas ideias absurdas aí. E eu posso dizer que elas acham que homens trans são tipo "lésbicas perdidas". O que é tão horrível. Elas ignoram completamente os homens trans que não são héteros e tratam os héteros como se elas soubessem mais que eles. Sou grata de ter começado a ouvir pessoas trans em vez dessas gurias transfóbicas. Beijos Jonas!
Sou estudante do feminismo radical e adoro seu canal, com esse vídeo não foi diferente! De fato, existem muitas pessoas que se dizem radfem mas são apenas transfóbicas e sinto que hoje a imagem da vertente ainda seja vista como se o radfem fosse bem representado por essas pessoas ;/ Sobre seu vídeo, acredito que a melhor forma de dizer é que o radfem questiona o sistema de gênero, até porque, como você mesmo comentou sobre a leitura, nada que foi tido pela escritora que escolheu é comprovado e ela mesma está falando por ela. Além disso, o radfem discute muitas outras pautas como heterossexualidade/maternidade compulsória, pedofilia, pornografia, prostituição... vale muito a pena conhecer. Muito obrigada pelo seu canal! Também sou estudante de Letras e seu vídeo sobre linguagem neutra foi transformador para me fazer pensar sobre a professora que quero ser. Abraços e muito sucesso!
Esses dias mesmo presenciei uma discussão no twitter justamente por conta do RADFEM. Sabia que o posicionamento delas em relação a comunidade trans era agressiva e errada, mas não tinha um conhecimento tãooo grande assim no assunto. Por coincidência você postou esse vídeo dias depois! Fico feliz desse vídeo ter me dado mais conhecimento e agora se tiver alguma discussão já vou saber quais argumentos colocar hahah brincadeiras à parte, muito obrigada pelo vídeo e por decorrer sobre o assunto de forma tão profissional e, ao mesmo tempo, de forma fácil de entender!
Fico feliz em saber que o vídeo lhe fo útil, Letícia! Há muito mais do que eu citei, mas quis trazer críticas que não são críticas, só transfobia mesmo! KKKKKK
A cada dia que passa eu agradeço por ter pessoas como você Jonas, que levam um conteúdo extremamente informativo e que ajuda a desmistificar uma série de paradigmas na cabeça de quem está aberto a conhecer mais sobre esses universos tão expressivos e diversos que são o gênero e a sexualidade. Eu sou homem, cis, branco, homossexual. Graças ao acesso ao conhecimento eu pude ter tanto o respeito e aceitação tanto por mim, quanto nas diferenças que estão ao meu redor e hoje eu entendo profundamente o quanto isso é importante. Discussão de gênero e sexualidade infelizmente não se aprende no ensino básico e o ensino superior, onde tem maiores chances de adquirir senso crítico e desenvolver maior conhecimento sobre a diversidade que nos cerca, ainda infelizmente está cada vez mais restrito para pessoas menos abastadas, sem contar que todas essas discussões são mais limitadas aos cursos de humanas. Por isso é muito importante que aquele internauta que não tenha tido todo esse privilégio, possa conhecer um pouco da sua realidade, acolhê-la e entender que todos nós temos o direito e a liberdade de ser quem somos.
que vídeo incrível, Jonas! sinto falta de direcionamentos assim no meio trans, a maioria só quer falar de barba, hormônio e cirurgia... esquecendo totalmente da importância de abordar conteúdos como transmasculinidades, diversidade de vivências trans e etc. os influencer's trans precisam abordar coisas FORA hormônio e mudanças físicas, pois não somos só isso e MUITOS nem querem isso.
Nos últimos meses eu tinha começado a ter um pensamento muito alinhado com a perspectiva RadFem sobre a transexualidade, e esse canal tem me puxado de volta pra realidade oferecendo luz pro lado que normalmente as pessoas que pensam assim ignoram ou esquecem: [o contato com / a vivência de] pessoas trans. Obrigada por sempre trazer vídeos super lúdicos e interessantes, Jonas! Poderias fazer indicações de textos e autores nessa área pra gente nos próximos vídeos?
Chocadx que o Jonas tem um canal Hahaha Acabei de descobrir pelo vídeo de Suposições de casal seu e da Nataly! Não sou Trans, mas sou gay gray-assexual, e adoro me envolver no assunto da militância não só LGBTQIA+ mas também de igualdade social e econômica. Posso estar falando besteira, mas não vejo muitos canais grandes de Trans Homens aqui no TH-cam. Pode ser por não ser do meu meio, mas o fato de você ser namorado de uma das minhas TH-camr preferidas é mais do que um gatilho pra eu começar a me politizar sobre o assunto! E acredito que possa ser para outras pessoas também. Então muito obrigadx! Quando vi seu anúncio da (re)abertura do seu canal eu vim sem muitas esperanças, esperando que já podia ter deixado ele de lado, mas fico feliz por estar alimentando-o e trazendo essas informações tão profundas e pessoais do assunto! Sucesso Jonas!
Jonas, sempre quis fazer essa pergunta: por que você organiza os livros com os títulos escondidos? Hahahaha sempre fico curiosa pra saber quais livros têm na estante!! Grande beijo! Ps. Sempre seguindo seu conteúdo e adorando! Aprendo muito contigo! Muito obrigada!
Primeiro que o radfem não condena a pessoa trans, ele critica a teoria que supõe que o gênero é uma performance, uma espécie de essência. Supor isso é negar que o gênero é uma camisa de força imposta pelo patriarcado. Nesse caso, uma construção social que definiu os papéis do que é ser feminino e ser masculino. Se a luta das mulheres é contra os estereótipos de gênero a transexualidade só reforça esses estereótipos supondo que eles são naturais e não culturais/sociais. Esse é o ponto central da critica do radfem que ele não abordou. O comentário dele se reduziu a seleção de fragmentos reduzindo a argumentação a relatos supostamente duvidosos. Achei que você poderia entrar nessa questão principal apresentando um contra-argumento.
@@garudadrakon4728 é assim que você responde um comentário crítico? Argumento ad-hominem. Saiba que eu não estou aqui para atacar, nem ofender ninguém, o que eu espero, no mínimo, é uma resposta à crítica radfem, e que também é um questionamento que eu faço ( antes de conhecer a literatura radfem)sem essas adjetivações que não agrega em nada. Você perde uma oportunidade de aprimorar o debate lançando luz a novos questionamentos e questões que surgem. O Jonas, em outro vídeo, destacou alguns pontos que achei interessante. É isso que eu procuro e não um comentário como o seu.
Eita! Não sabia que tu é trans. Fiquei feliz de saber, a gente precisa de mais representatividade em todas as mídias. Continua esse trabalho foda que tu tá fazendo, seus vídeos são muito bons!
UAUUUU voce arrasou demais nesse video! Serio Jonas, voce argumenta e mostra ponto com uma clareza que me faz sentir minha voz ser ouvida mesmo nunca tendo encontrado as palavras pra descrever situações similares!
Oi Jonas! Concordo com vc, essas falas são transfobicas, sem dúvida. Mas lá vem o porém kkk. Eu tenho estudado o abolicionismo de gênero e te acompanho no insta e sei que vc tbm tem noção do estrago por traz desses papéis. Mas queria entender, de verdade, é: se a construção social de gênero é simplesmente o que nos coloca dentro dessa prisão, e eu digo todos nós, mulher cis, trans tem e mas e até os homens, pq vcs da comunidade trans tbm não são a favor da abolição? É basicamente a maldição do gênero que toda nossa liberdade, então pq não se rebelar contra essa estrutura tbm? O que eu vejo é pessoas trans não tendo a menor ideia do que seja a estrutura de gênero, repetindo repostas marcadas sobre o assunto, que é basicamente lidando com o gênero como se você uma escolha que vem de vc e não uma impossição externa. Espero que vc responda, estou fazendo esse questionamento para entender mesmo, vcs tem todo o meio apoio contra a trasfobia.
Eu acho que a abolição total do gênero é uma coisa tão, mas tão utópica. Não digo que o binarismo não seja algo opressor, porque é, mas existe muita gente que se sente bem vivendo nele, ou seja, confortável com o gênero designado ao nascimento, como eu, que sou cis. É claro que existe a possibilidade de que, no futuro, essas delimitações sejam tão tênues a ponto de serem quase invisíveis, mas enquanto o binarismo existir, a transsexualidade VAI continuar existindo também. E não tem nenhum problema nisso.
@@L7540 eu acho q ela quis dizer q se sente bem sendo mulher, mas nao gosta das consequências disso e que, enquanto o rotulo de homem e mulher existir, trans binarios vao existir, mas isso n significa q genero deveria mudar algo nas nossas vidas
Não sabia que existia o conceito violência ética, vou pesquisar mais mas talvez até possa ser aplicado no plano do racismo e colonialismo (área que eu estudava). Além disso, amei o vídeo
Que canal, velho. Jonas Maria e Thiago Peniche tem os melhores canais sobre homens Trans. O seu conteúdo, Jonas, é diferenciado de todos os outros canais que já acompanhei. Muito gostoso e educativos seus vídeos!
Abrindo uma discussão aqui: Por que as pessoas só falam das radfems? Eu sinto que quando a gente fala de transfobia ficam focando no movimento e ignorando a outra parcela de pessoas machistas e cis que também são transfóbicas. Entendo o objetivo do vídeo de Jonas de ser específico na conversa, mas sei lá, parece que focam mais no feminismo radical que realmente a transfobia em geral... Estou aberta a opiniões e explicações, galera, porque realmente não compreendo pq focar TANTO assim no radfem e não em toda a transfobia...
AB, ninguém só fala do radfem não. Eu estou desde 2014 na internet e essa é a primeira vez que faço vídeo sobre o assunto. Nós da comunidade constantemente apontamos a transfobia em todos os lugares que vemos. Sua percepção disso se dá pela falta de contato conosco. Basta pegar o canal de qualquer pessoa trans maiorizinha ai que verá que sequer há vídeos sobre isso, são bem poucos, mas por outro lado, há muitos sobre transfobia em diversos âmbitos.
@@JonasMaria Eu acompanho desde 2015/2016 por aí e parece que agora as pessoas estão mais focadas nelas do quê no resto, sabe? Mas eu vou dar uma pesquisada melhor e ampliar mais meu contato com a comunidade. Obrigada por explicar, gosto bastante do seu canal.
Acho q se vc tiver falando de um subgrupo que representa algum tipo de cultura própria, realmemte falam mt de radfem. Mas se for analizar no geral é bem pouco. E o texto foi transfóbico p caramba :/ infantiliza as pessoas e realmente n as vê como humanas de fato
É muito difícil achar videos q falam da transfobia dentro do feminismo radical, são bem poucos se comparados com o resto, dá uma googleada e me diz. Pq to sempre procurando e só acho os mesmos ahsushsh
Ai Jonas, só você pra falar com tanta sensatez e paciência sobre isso... Tem também o tal de "save women sports", li só um artigo (e a muito custo) super preconceituoso (cheio de "mulheres de verdade" se referindo a cis), e todos os trechos reproduzidos das mulheres dentro desse movimento dão a entender uma grande vantagem das trans participando dos esportes na categoria feminina, inclusive dão a entender que algumas transicionaram só para ter destaque no esporte por serem ordinárias na categoria masculina. Eu não conhecia a vertente nem o termo, mas parece ser totalmente radfem transfobico.
Hoje eu estou no processo de transicionar para uma mulher. O que mais moveu isso foi que minha ex namorada toda hora não me permitia ser quem eu sou e não dizia que eu poderia fazer parte do femininismo, já que eu cresci como um homem e por isso, sempre serei machista, mesmo como mulher, eu continuaria sendo machista. Ainda bem que hoje em dia, eu descobri o transfeminismo
eu tava esperando uma puta critica a teoria radical (sobre homens trans) mas só vi uns comentarios rasos sobre o texto em questao. to na espera do proximo video!
Eu não sou uma pessoa trans, mas, como tudo que eu desconheço, tento sempre procurar informações para tentar entender e formular um pensamento critico sobre determinado assunto. A transexualidade ainda é algo que eu constantemente me pego pensando na estrutura em que vivemos, isso não é relacionado a um juízo, oque uma pessoa faz ou deixa de fazer que não prejudique ninguém é (ou deveria ser) um direito dela. Mas eu penso ser importante pensar em todas as situações em um contexto social, por exemplo, sua fala no vídeo diz que você que deve julgar se aquilo é benéfico ou não para sua vida ou seu corpo, isso não deveria caber a um julgamento social, contudo em casos de violência doméstica e estupro ocorrem a negação e a convicção da vitima de aquilo que ocorreu com ela não fora aquilo, ou que isso não é estupro, e ela acredita nisso e essa vitima muitas vezes usa esse argumento em seu favor, então porque campanhas pedem para você denunciar caso suspeite de algo? Claro que isso é uma outra situação, mas até alguns anos atrás essa discussão não saia do âmbito pessoal,desculpem divagar mas foi só para tentar construir uma base para falar do como o social interfere nas nossas decisões todo tempo. Eu me pergunto as vezes se não existissem os papéis de gênero, ainda existiria a transexualidade? E se não existisse, esse fenômeno não estaria relacionado diretamente em como a sociedade se mostra? Para não gostarmos de algo em nós mesmo, deve necessariamente existir um "outro" para fins de comparação e desejo... Enfim, eu gostaria muito de debater esses pensamentos com alguém que já tenha se questionado coisas similares e se disponha a me ajudar hahaha. Só queria deixar claro que isso são pensamentos sociais, ainda defendo o direito de cada pessoa decidir oque é melhor para si mesma e ser respeitada!
Eu penso muito nisso. Durante um tempo eu me reconheci como um homem cis, mas após ir me distanciando de coisas "masculinas" e passar a consumir e estudar coisas relacionadas ao gênero feminino, comecei a questionar se sou uma mulher trans, não binario ou algum outro genero... É como se cada vez mais que eu me distancio do que é considerado o papel de um homem, mais eu me distancio do meu proprio corpo também
oi jonas, gostei muito do seu vídeo. em relação a primeira pauta trazida por você, de mulheres que transicionaram por "não quererem mais ser estupradas", eu conheço dois casos de pessoas que passaram por isso: a minha ex (que destransicionou, por isso me refiro a "ela") e um amigo trans. minha ex transicionou pela misoginia, por já ter passado por vários traumas enquanto mulher e enquanto lésbica, incluindo o estupro. quando eu me relacionei com ela, era nítido e incômodo a vontade que ela tinha de parecer e se comportar como um "macho", sendo, inclusive, abusiva comigo por essa razão. quando terminamos, ela acabou destransicionando cerca de um ano depois. o meu amigo trans enfrentou situações parecidas, justificou sua transição utilizando-se do argumento da misoginia, do sofrimento, do aprisionamento que era ser reduzido a um corpo de mulher. bom, só quis trazer essas experiências que acompanhei de perto para abrir o debate. pessoas são complexas, né? as vezes pode sim acontecer situações que fujam da curva. boa sorte com o canal, seu conteúdo é muito pertinente e tenho certeza que ajudará muitas pessoas trans.
Eu acompanho a Natahy há algum tempo, mas não sabia que vc tbm tinha um canal kkkk já estou maratonando os seus vídeos. Acho muito bom alguém abordar esses temas!
Muito bom, como sempre! Jonas, seria muito legal um vídeo seu sobre a influência da linguagem na produção do sentido, como estudioso de gênero e formado em letras. (Amei o vídeo sobre linguagem neutra)
jonas do céu, o tanto que você é didático, calmo, e super inteligênte. Lembro quando você só dava umas aparecidinhas tímidas no canal da nataly, pensei que jamais seria sua praia fazer vídeo porque você quase não falava. Agora segue sendo um dos meus canais favoritos
Jonas eu não entendo quase nada sobre esses assuntos, mas vejo tudo que você posta pq vc tem uma forma tão linda de falar e pesquisar, se entrega mesmo a temas que te interessa. Acho muito legal isso. Aprendo muito ! Obrigado pelo conteúdo
Jonas, eu amei o vídeo. Eu adoraria ver um vídeo sobre o radfem mais cumprido, explicando desde o conceito até as críticas feitas ao movimento com base em uma maior quantidade de textos. Parabéns pelo trabalho lindo !
E eu sou uma pessoa que "destransicionou". E posso afirmar que: ser homem trans é BEM mais traumático que ser mulher cis, ou no meu caso, uma pessoa que performa ser cis porque desenvolveu traumas enquanto eu me via como homem trans. Foi quando inclusive vivi o relacionamento mais abusivo de todos e fui esturprada e esganada. Sinto que a pessoa via como carta branca poder me tratar mais rudemente, me ver como alguém que ele poderia se relacionar sem ligar muito pra consentimento pois "se sou homem mesmo, sou louco por sexo". Que me agredir seria equivalente agredir um homem cis (sendo que gente, mesmo um casal de homem cis, não tem essa de agredir, nem mulher cis deve agredir homem cis que não seja legítima defesa) Aliás, o que não falta é homem trans que já escutou o famoso "se quer ser homem, apanhe como homem" Ser homem cis é mais fácil, ser homem trans, jamais. E mesmo que alguém diga que realmente transicionou por abusos, a pessoa provavelmente não quis narrar que também teve suas partes horríveis em transicionar para ficar coerento com o discurso. E isso esta ligado a outras questões inclusive. Essa fuga é feita de diversas formas, a mais comum é engordando muito propositalmente (já que a sociedade é gordofobica e na cabeça da pessoa engordar vai livra-la de estupros novamente) E bom, da experiência que eu tive, mesmo sendo uma pessoa um pouquinho passável mesmo sem T, olha, teve muito privilégio não, no máximo não recebi mais cantada de rua, mas de resto, preterimento, abandono afetivo, violência, foram o que marcaram essa época na minha vida e hoje performo uma feminilidade extrema que eu nunca performei antes (eu nunca fui também uma pessoa suuuuper masculina, mas definitivamente, não era também feminina)
Não tenho. Eu nunca pensei na verdade. E realmente existe uma carência de conteúdo sobre, eu fico super triste porque todo mundo que destransicionou acabou indo para um discurso Rad. E as vezes você quer destransicionar sem transformar o que você viveu em uma transfobia, e você acaba tendo que fazer isso sozinho, porque destransição pode ser algo doloroso e nesse mometo só tem Rad na sua cabeça metendo a teoria delas.
@@j.franco1514 tem muitos canais gringos sobre destransição que não são transfobicos e nem rad, é uma experiência pessoal valida pra caramba e importante de ser compartilhada! Acho massa pra quem tá afim de começar hormonização ser mais consciente e ter um processo de autoconhecimento profundo. Mas enfim, é zuado demaisssss quem destransiona e começa com um papo de "trans não existem!" "Fogo no queer!"
Adorei tua fala pelo minuto 5:40 pq mostra uma hipocrisia se o feminismo tem como base a igualdade e aceitar as escolhas de todas pq julgar a escolha e invadir o espaço do outrx? Muito obrigada pelo conteúdo, não sabia sobre esse julgamento do feminismo radical a transexualidade
Meu querido seus vídeos são de utilidade pública , vc tira várias dúvidas que tenho e me ajuda muito, afinal no meu trabalho de lido com muitas pessoas e preciso estar preparada de como lidar com muitas delas , obrigada.
Oi Jonas, fiquei muito feliz com seu vídeo, pois não tenho muita informação sobre, e me envolvi com uma pessoa que se dizia ser feminista radical mas não entrava no assunto pelo fato de no meu perfil dizer #nonbinary e eu nunca tinha sofrido a dor do preconceito até então, desde me deixar extremamente desconfortável comigo mesma até presenciar agressão verbal não só comigo como com uma outra pessoa trans que assim se apresentou ao nosso lado, até eu perceber do que se tratava, me manti ali por pensar poxa a pessoa sabe minha posição quanto a isso, eu sou trans não binário, mas não, eu caí em si, me lembro citação sobre coisas das quais como você disse, é o meu corpo, eu decido. Cirurgia, packer, parte intima, foi minha pior experiência. Eu realmente queria sumir devido aquela sensação. Não desejo pra ninguém nenhum tipo ou forma sei lá de preconceito. Não que feministas radicais fariam isso, e que tal faria aquilo. Acho que há pessoas e pessoas e eu tomo um cuidado muito maior hoje em dia na hora de me envolver com alguém, até mesmo em amizades, e procuro sempre informar as pessoas que me fazem certas perguntas sem ser na maldade porque escuto muito dizer da forma que dizem que somos agressivos, não acho, acho que a gente tem que se impor quando tentam nós afetar mesmo, eu me posicionei sobre o que aconteceu, falei o que era necessário, sem usar da grosseria mas pelo menos para que ela soubesse o quão traumático foi alguém tocar em mim e dizer "nossa é diferente" meu kkkkkk, seria cômico se não fosse tão triste essa situação. Queria compartilhar a bastante tempo isso e o melhor ouvir alguém falando sobre, chega pensei em fazer um vídeo falando sobre...
Jonas, você, um homem trans com mais de de 100 mil seguidores no instagram, rede onde você fala quase que exclusivamente sobre a pauta, além de ser representante em diversos eventos e palestras sobre o tema, se dá o benefício de "falar apenas por si" ao mesmo tempo em que pega um texto de uma autora que nem brasileira é, que nem escrito na língua portuguesa está, datado de 2011, em um blog que nem de longe é amplamente divulgado no e pelo feminismo radical e simplesmente avalia (alô pro tal "juizo de valor" que vc tanto implicou no vídeo) este texto, conhecido e citado por quase nenhuma feminista radical brasileira, como sendo ideal para representar o posicionamento de todo um movimento em relação aos homens trans. "Ah mas é porque é isto que chega até nós, a maioria das pessoas trans já ouviram isso" Bom, se as falas da autora são tão comuns no meio radical, então de onde veio sua dificuldade em encontrar "textos oficiais" de feminista radicais falando que homens trans ganham privilégio social ao transicionar*? Se as falas dessa autora representam tão bem o posicionamemto do feminismo radical, então por que você não trouxe um texto em português que compartilhasse da mesma argumentação? Não existem feministas radicais brasileiras? Por que você teve que ir lá não sei onde da internet buscar um texto que já tem uma década num estilo completamente ensaístico, onde uma autora escreve, em primeira pessoa, sobre expriências expressamente pessoais dela? Existem posts e textos no QG feminista que falam sobre homens trans, existe o projeto NoCorpoCerto que também fala sobre homens trans desde uma perpectiva material. E sobretudo existem obras bases que são consenso no feminismo radical, como O Segundo Sexo. É precisamente da leitura, discussão e estudo dessas obras que vêm o posicionamento das feministas radicais com relação aos homens trans, e não de um sentimento de ódio, de uma ideia irracional, acrítica e desumanizadora sobre determinado grupo. O vídeo no geral deixa muito mais lacunas do que explica qualquer coisa sobre o feminismo radical. Pude notar mais de uma construção argumentativa enganosa, mas de todas, a mais óbvia é a tática, que boto fé não ter sido intencional, da "ladeira escorregadia" que resume o vídeo: "se você é feminista radical, é provável que você seja transfóbica". (E não, você não disse isso literalmente, no entanto é este o efeito produzido quando, ao deixar se quer citar o lapso que existe entre ser feminista radical e ser transfóbica, você induz quem tá te ouvindo a pensar que há uma correlação direta e linear entre as duas coisas, quando não há. É possível ser feminista radical e ser transfóbica, assim como é possível NÃO ser feminista radical e ser transfóbica, assim como é possível ser feminista radical e NÃO ser transfóbica. Sei que sabes disso, mas não sei se todo mundo que te acompanha sabe disso, tendo em vista alguns comentários agressivos que li por aqui. O modo como constrói sua argumentação encaminha de forma muito sutil qualquer pessoa desatenta ou que nunca leu nada sobre feminismo radical a esta conclusão, mesmo que não seja sua intenção. *até ler este artigo, nunca tinha lido nem ouvido nenhuma feminista radical falar isso, até porque essa lógica é em si conflitante com a base da crítica feminista à transexualidade, que reside no argumento de que sexo é imutável e constitui a base da opressão de gênero. Ao mesmo tempo, o youtube está repleto de vídeos de mulheres que destransicionaram compartilhando a experiência delas e analisando como a decisão de transicionar teve relação, de forma inconsciente, com eventos traumáticos relacionados à misoginia e ao machismo. Reconhecer que essas expriências existem e falar sobre elas não significa tomar a exceção como regra. Significa apenas olhar pra essa exceção, enquanto exceção, e tentar entender de onde ela vem, o que ela implica, o que torna ela uma exceção dentro da regra. Como o movimento trans faz ao remeter aos interssexuais nas suas discussões sobre sexo. Ser exceção não é sinônimo de ser insignificante.
B, eu sei que eu acabo sendo uma referência e um formador de opinião sendo alguém com uma presença online considerável, mas em todos os videos eu faço questão de falar isso pois dentro da comunidade trans nós temos nossas divergências e abordagens distintas. Pessoas trans não pensam igual. Não temos uma ideia unificadora de todas as pessoas trans. Falar isso é abrir espaço para outras visões, de outras pessoas trans, que eu preciso fazer justamente por ser grande, e foi o que fiz o vídeo todo tentando não generalizar e ser pontual com o radfem também, afinal, sei que nem toda radfem é transfóbica. Nem sempre é bem sucedido, as pessoas têm suas interpretações e eu posso falhar na hora de comunicar, mas é minha postura e tentativa. . E não, eu pesquisei e não encontrei NENHUM texto em português escrito por uma feminista radical que estivesse falando sobre homens trans. Como citei no video, deixei aberto para que alguém me desse alguma sugestão, ninguém me deu nenhuma, considerando esse recorte dos homens trans. Inclusive pesquisei no QG Feminista, não encontrei nada, apenas textos direcionados a transexualidade no geral, que não era a proposta do vídeo abordar. Conheço o No Corpo Certo, considero a comunicação deles demasiadamente violenta e sensacionalista. . Embora seja UM artigo, essas são falas comuns. Se você nunca ouviu, então você talvez não esteja em contato com feministas radicais que falem diretamente sobre a transexualidade. Janice Raymond e Sheila Jeffreys são exemplos de autoras que falam as mesmas coisas e ainda são muito referenciadas nesse assunto. Sei que elas são relevantes ainda. E posso te garantir que qualquer pessoa trans já ouviu essas falas. Não tenho dúvidas que você não não tenha acesso a isso, mas o alvo de ataque somos nós. Eu sei que essas pessoas específicas não representam o movimento como um todo, mas talvez isso seja por falta de reflexões internas que vocês deveriam fazer para fazerem críticas mais pertinentes do que um simples ataque baseada em uma opinião e moral pessoal. . Seria ótimo se me recomendar algum texto em português que fale de homens trans (pois essa é a propósta do vídeo, textos sobre questões trans no geral eu tenho). E seria ótimo achar textos de feministas radicais refletindo sobre a própria transfobia, porque a despeito das abordagens e teorias, certas posturas são claramente transfóbicas. Todo mundo aponta isso há tempos, mas ninguém do movimento nunca se deu ao trabalho de fazer essa reflexão. Se houver, me apresente, pois eu sinceramente nunca achei. . A realidade atual é que pessoas trans existem e são social e mundialmente reconhecidas como tal, seja qual o entendimento que um determinado grupo tem delas e do que as fazem trans e elas precisam ser respeitadas enquanto tal.
@@JonasMaria Jonas Maria O ponto é que é complicado você utilizar duas lógicas cognitivamente contraditórias para tratar a si e ao outro grupo arbritariamente. Se você não responde pela sua comunidade inteira, e com razão, tampouco é toda feminista radical que responde por este texto que foi escrito de forma tão pessoal. Apesar de você pontuar no vídeo que não quer generalizar, o conjunto da obra já não mostra isso tão bem, a começar pelo título, que é a primeira coisa que fisga o telespectador. O fato de você não ter encontrado nada dá a entender que, invés de você colocar como hipótese "o radfem é transfóbico?" e ao ler o material radical verificar se essa hipótese se comprova ou não, você simplesmente tomou como ponto de partida a conclusão "o radfem É transóbico" e caçou a qualquer custa um texto que se encaixasse no seu argumento e que legitimasse sua "conclusão" já pré formatada. Se tivesse genuinamente disposto a se perguntar "o que o femimismo radical diz sobre homens trans" (que é o que este vídeo se propõe, é a informação que achamos que vamos ter quando clicamos no vídeo), o fato de ter como resposta que não há nenhum texto oficial com relação a homens trans especificamente te possibilitaria outros caminhos de reflexão e o vídeo seria em outro tom, sem contribuir para a estigmatização de um movimento de mulheres que já é sabotado e silenciado, principalmente por misóginos, estes sim sabidamente responsáveis pelas mais cruéis transfobias. Poderia, inclusive, ter perguntado para algum coletivo feminista conversar com você oficialmente. Não, eu não tenho nenhuma indicação de feministas radicais falando exatamente aquilo que você deseja ouvir. Mas existem muitos textos que falam sobre sexo e gênero criticamente, e é preciso entender que são desses estudos que surgem os posicionamento de feministas radicais sobre a transsexualidade, não de um aspecto moralizante e individual que feministas tem contra homens trans, como é o caso de fundamentalistas religiosos. Você quer falar sobre o "posicionamento final" do movimento, entre muitas aspas, sem enfrentar as construções teóricas que o sustentam, a conceituação que se faz de gênero, sexo e heterossexualidade compulsória. Isso é omitir a parte mais relevante, o cerne da questão, e assim acaba levando uma informação omissa para seus seguidores, que reproduzem de forma acrítica e despolitizada discursos de ódio como: "Essas mulheres são dignas representantes do patriarcado" "se radfems já são merda imagina terfs" "...é por causa delas que somos todas chamadas de feminazis" "essas feministas extremas extrapolam tanto" "radfem e seu costume cruel de de dita(do)r VIDAS alheias" "radfem realmente não é gente, plmdds", "o radfem é tipo um bolsonarismo ao avesso" "o radfem precisa ser combatido" "o rad tem que ser exterminado" "o radfem é um mal, assim como o machismo. E os dois feminismo são falocentricos" "essas femrad se defendendo tão parecendo macho escroto" No fim, Você não quis pegar "falas de gente aleatória na internet" mas acabou pegando um texto aleatório na internet pra encaixar nas falas transfóbicas que você já ouviu de gente aleatória. Se conheces as obras de Jeffreys e Raymond, faz muito mais sentido que as use para pensar o feminismo radical e homens trans. E, ainda sim, estará sucetível a críticas e contrapontos, pois como qualquer área de estudo e movimento político, existem discussões e disputas por hegemonia interna, sem que isso desmereça o movimento em si. É por isso que é mais inteligente pegar aquilo que o feminismo radical tem de mais incontornável, aquilo que já é consensuado, quando se pretende falar por todo um movimento, que é o que dá a entender em um vídeo cujo título é "o radfem e os homens trans". Quanto a questão de uma "autoreflexão" sobre a transfobia interna, sei que você não é ingênuo e sabe que a questão vai muito mais embaixo e perpassa inclusive embates éticos sobre o que caracteriza um ato de transfobia. O que é transfobia não é um consenso porque o feminismo radical e o movimento transativista possuem éticas completamente diferentes. É justamente por isso que não se trata de uma conversa fácil e tão simples quanto escrever um texto pautando uma reflexão interna. Estamos falando de uma disputa ético-política em torno de categorias como "mulher", "lésbica", "feminilidade", "sexo", dentre outras questões que envolvem todo um projeto societário. Acho muito contraproducente quando se pega o tema da transfobia, não se contextualiza nenhuma das discussões que interseccionam este debate, e se constrói uma narrativa como se a transfobia fosse uma simples falha moral de feministas radicais opressoras que odeiam pessoas que transionam e as atacam para assim manterem seus privilégios de mulheres "cis". Isso pode ser o que os homens que agridem e matam pessoas transexuais fazem, não feministas radicais, e colocar tudo no mesmo saco é injusto, falsa simetria e uma retórica que se baseia na culpa por associação de um grupo cuja socialização já é construída justamente em cima da culpa para fazer valer seu argumento. Enquanto não for reconhecido que existem éticas diferentes, essa conversa entre feministas radicais e o movimento trans nunca será travada de forma producente e respeitosa para ambos os lados. No tópico da sexualidade, mais especificamente o que rola entre lésbicas e mulheres trans, por exemplo, o que um grupo aponta como lesbofobia é o que vocês chamam de transfobia. Como ser um agente moral consciente diante dessa situação? É moralmente pior ser lesbofóbico ou ser transfóbico? Veja, o intuito não é que responda, mas apenas que reflitamos sobre quão mais embaixo é esse buraco.
@@brendafantedapaixao361 B, a questão é que você não aceita a proposta do meu vídeo e não aceita a dinâmica dessa plataforma. Eu poderia ter feito trilhões de coisas e ter tido trilhões de outras abordagem. Essa foi a minha escolha. Meu objetivo com esse vídeo era mostrar aos meus seguidores, sobretudo aos homens trans, o que certas autoras que se declaram radfem dizem a respeito de nós e explicar para quem é leigo o porquê essas alegações não fazem sentido. , É como você disse, partimos de lugares distintos e o que é transfobia pra mim não é pra ti. Mas eu não estou negociando a violência que minha comunidade sofre. . Eu fui pontual, fui educado, não generalizei, e deixei referências de autoras radfems para quem quisesse ler. . Qualquer interpretação que qualquer pessoa tenha a partir do que foi dito está fora do meu controle e não é do meu interesse. Não fiz esse vídeo preocupado se eu estaria ou não endossando a má fama que o radfem já tem. Eu não estou preocupado com o radfem. Estou preocupado com a minha comunidade e meus vídeos são feitos para ela.
Jonas Maria Aí está o problema, isso é reacionário. Você está FAZENDO o que você criticou no vídeo. Poderia começar a curtir comentários de radfem aqui para dar uma mínima visibilidade a contraposições do seu vídeo. Abra espaços reais, pegue as principais ideias, com bases concretas e de estudos profundos para poder disseminar algo tão importante. Fica claro que você não estava preocupado com tudo que você disse no comentário a cima, mas isso não é certo!
Pior que realmente muitas feministas já me atacaram na internet usando os argumentos do vídeo, se não é comum no meio pq usam tanto? Eu ainda não passei por transição justamente por ter medo de ser ainda mais atacado, sempre apoiei muito o feminismo, mas acho esses pensamentos muito injustos, somos todos minorias então pq essa briga entre trans e feministas, não entendo Pretendo sim ler mais sobre o feminismo, e tbm não acho que sejam todas assim obviamente. Ate pq eu já fui feminista. Mas o Jonas não mentiu no vídeo, infelizmente esses argumentos são utilizados e infelizmente já sofri muito com isso. E veja bem, não só eu, tenho uma amiga trans que já sofreu com pessoas que se diziam feministas e nos atacavam Veja bem, não tenho nada contra os movimentos feministas e acho de extrema importância. mas existe tbm muita transfobia no meio, e é importante apontar isso, seja na gringa ou no Brasil, até pq seria ingênuo pensar que opiniões da gringa não influenciam nós brasileiros
Oi, Jonas. Eu sou uma mulher cis, que no passado já flertou com algumas ideias do radfem (apesar de reconhecer que existe SIM transfobia e inúmeros problemas). Entretanto, eu era muito nova e nunca aprofundei no tema, me reconhecendo em outras vertentes do feminismo mais tarde. Dito isso, gostaria de humildemente sanar essa dúvida: quando as militantes dizem que a cirurgia transexualizadora é uma mutilação, não é mais pela questão de você pegar algo que funciona corretamente e modificar isso, a ponto de algumas mulheres/homens trans sequer conseguir sentir prazer? É sabido, por exemplo, que existem pessoas que perdem a sensibilidade nos mamilos e em suas genitais após cirurgias para se adequarem à algum gênero. Ao meu ver, é assim que a comunidade enxerga a tal mutilação. Enfim, espero que não entenda a pergunta como estúpida ou preconceituosa. Aliás, adoro o seu conteúdo. Obrigada pelo vídeo!
Eu sou um homem gay, não tenho tanta prioridade para dizer algo ou opinar á respeito... Porém á anos eu sou adepto do Fod@-se a opinião dos outros. Você é lindo, autêntico, seja quem quiser e como quiser, desde que seja uma boa pessoa. Cansei desses falsos moralistas, destes fiscais de c*. ♥
Jonas, eu te admiro muito e como dica acho que seria uma boa ler mais sobre a teoria, ir atrás mesmo das filósofas e sociólogas que estudaram sobre a teoria do feminismo radical. Pegar um simples texto sem nenhum embasamento real da teoria e usá-lo como a visão geral do movimento só aumenta o discurso de ódio. Achei meio irresponsável alguém que tem influência usar UM texto apenas, o qual não é a visão real e geral do movimento (pq infelizmente em todos os movimentos smp achamos pessoas que os usam para disfarçar o preconceito) e usá-lo como um mecanismo de crítica ao feminismo radical por inteiro.
Sem dúvidas, Letícia. Eu estudo feminismo e leio sobre o radfem também. Sei que há muito mais sobre o movimento do que foi apresentado, o que eu trouxe foi um recorte do que é transfóbico nele, tentei não generalizar e ser o mais pontual possível, mas embora seja UM texto, essas falas são comuns e estão presentes em teóricas que ainda são usadas como referências, como Janice Raymond e Sheila Jeffreys. Elas falam as mesmas coisas e não são qualquer pessoa. Há críticas pertinentes, que como mencionei no vídeo, nós mesmos da comunidade já estamos fazendo, mas o radfem precisa revisar certas coisas que dizem, pois são coisas muito violentas e transfóbicas, por vezes sem embasamento nenhum. Você me indica alguma feminista radical que fale sobre transexualidade, mas não tenha esses juízos de valores?
@@JonasMaria Realmente, Infelizmente a gente sempre encontra esses preconceitos em movimentos que são tão importantes hoje em dia e achei bem importante vc ter feito esse corte, só fiquei preocupada e com um certo receio com a questão da generalização das pautas e da visão geral do feminismo radical e ter usado apenas um texto para a crítica também, o que ajuda a distorcer a imagem do movimento. Talvez seria legal fazer um vídeo com alguém que é radfem e estuda sobre e tals , tipo um debate sabe? E daí, mostrar pautas que o movimento trás, como maternidade compulsória e a cultura da pedofilia, acho que seria legal☺️ De indicação para ti, acho que as feministas Gail Dines e Andrea Dworkin são interessantes. Um abraço💕💕
Amo o seu canal e principalmente suas referências bibliográficas. Vai ter vídeo sobre dicas de livros e de maquiagem? Sei que pode talvez não ser o seu foco, mas eu gosto bastante da make q vc faz
Jonas... tu é demais... é muita inteligência, sensatez, bom senso, respeito, reflexão crítica. Muita grata pelo seu conteúdo e suas contribuições. Aprendo muito com você. Obrigada, obrigada.
Também acho, e super entendi e concordei com o vídeo do jonas, sou rad e procuro me embasar ao máximo para não ser desrespeitosa em relação a comunidade trans, não agrega ao movimento chamar pessoas trans de forma incorreta e muito menos dizer sobre mutilação isso fere e descredibiliza o movimento, temos que enchergar as pessoas com mais humanidade com críticas construtivas e embasadas. Oque acho triste é esse movimento tão libertador ser percebido somente como transfobico, qando oque visamos mesmo é diversas lutas pertinentes.
Violentar pessoas trans usando a “ética” ou argumentos de que é mais fácil se tornar trans é um absurdo tão grande que não parece real. É uma violência tão grande vindo de pessoas que deveriam te entender de forma natural.
A questão de que só é violento quando a gente reconhece violência, eu discordo. Muita gente sofre violência psicológica e se quer imagina que aquilo é violência. Agora, invertendo a situação, onde a pessoa violentada, sofreu uma agressão, o agressor acredita que não é violência, sim, se a pessoa se sentiu violentada, violência é! No segundo caso, concordo.
To ligada q tem radfem fudida, mas isso também é exceção, vejo mais como um recorte de mulheres com útero e suas problemáticas, assim como existe o transfeminismo. Respeito demais as pessoas e como elas se identificam, é o minimo para todos. Por outro lado, são válidos os debates a cerca do tema a fim de aprimorar ou até mesmo mudar de ideia. Me incomoda ser olhada com julgamentos ao expressar que me identifico com pautas RAD em diversos espaços, justamente pq muitas pessoas reduzem para "movimento q exclui mulheres trans" (entendo a tua abordagem já q tem a ver com tua identidade, me refiro ao geral). Teu canal eh massa!
nossa, me sinto exatamente da mesma forma! me identifico com várias pautas do radfem mas até evito ficar falando muito sobre pra não ser confundida com terf. sei lá, acho que o próprio radfem precisa parar de dar palco pra terf, pq senão a gente não vai conseguir construir um debate saudável sobre isso nunca! entendo que a visão do senso comum sobre o radfem seja negativa, mas acho que isso precisa ser desconstruído. o radfem não é só terf.
Eu sou trans, e concordo com muitos argumentos das radfem que criticam a transexualidade em vários aspectos. Falei isso em uma banca de mestrado, e um dos professores (um homem branco gay) especialista na área de gênero e sexualidade, quase me reprovou, pois achava a teoria das Radfem um lixo e me criticou por concordar em algumas coisas com elas, sendo trans. Se na própria academia existe esse tipo de coisa, imagina aqui fora. Simplesmente não existe dialogo, só ataques.
@@isabelatome5160 radfem's oprimidas..HAHAHAH tô rindo mas a tentativa de silenciamento é frequente e no fim, todo mundo concorda que cada um *deveria* ser livre pra se expressas a sua maneira.
Vídeo maravilhoso Jonas! ❤️ No seu próximo vídeo sobre o radfem, acho importante comentar sobre as mulheres "lésbicas" que se relacionam com homens trans falando que eles são do sexo feminino; ao mesmo tempo que muitas se recusam a qualquer tipo de envolvimento com mulheres trans. Essa narrativa de ficar com homens trans sendo lésbica, para mim, é lesbofobico e transfobico também! Gostaria muito que você comentasse sobre pois, nunca vi nenhum homem trans falando sobre aqui no TH-cam.
Jonas, obrigada por esse vídeo. Estou buscando aprender mais sobre feminismo radical e venho concordando em muitos pontos, mas não tinha compreendido bem o que o radfem dizia a respeito de transsexualidade e simplesmente não posso ignorar essas informações que tu nos deu nesse vídeo. Obrigada por explodir minha cabeça
Já li muitos sobre esses textos e fui frequente em ver o canal "traduções de gênero", o que acabou ferrando completamente a minha cabeça, visto que eu cheguei a concordar com algumas coisas, mas ainda assim, eu não me sentia, eu não me sinto uma guria lésbica... eu vivo com esse nó na cabeça até hoje, mesmo depois de ter ido em psicólogos..
Oie, tive umx amigx que passou pela mesma situação hoje se denomina gender fluid dá uma olhada em conteúdos sobre talvez possa lhe ajudar a desatar esse nó
Muito bom o vídeo, Jonas. Eu já tinha ouvido falas transfóbicas feministas radicais (principalmente), mas eu não sabia que era algo tão pior dessa maneira... Continue fazendo vídeos assim! Muito explicativo.
Uma coisa que tenho dificuldade pra entender no fem rad (e já procurei artigos pra tentar compreender melhor, mas ainda não consegui): claro que o gênero é problemático e a partir disso se estruturou um sistema opressor e violento, mas parece que a argumentação é toda feita em cima do biológico enquanto ciência (o sexo é natural e o gênero não existe); isso, no entanto, desconsidera as ciências sociais e que gênero, quer você queira abolir ou não, é uma construção social - ele existe na sociedade e as pessoas vivem e sofrem influência disso na prática... Não dá só pra teorizar isso, sabe? Eu entendo que o ideal é a abolição do gênero nessa vertente, mas essa não é a realidade/prática; você ignorar o social, como tá construído (quer você concorde com essas construções ou não) e como as pessoas existem em sociedade, é o que eu não consigo entender... O gênero abolido não é a realidade e sim uma sociedade construída em cima do gênero; claro que isso pode ser um ideal, mas eu não vejo como defender isso e não reconhecer a existência do que é real... Ciência social é uma ciência como qualquer outra, com métodos e rigor. É real a minha maior dúvida...
Olha, é real muito difícil observamos uma sociedade sem a imposição do gênero pois tudo foi criado por um gênero dominante, nós não temos palavras (literalmente) para poder descrever coisas que queremos ver no futuro (como poder não violento e feminino). Sobre o sexo, ele nunca será mudado, radfem entendem que a partir do momento que observaram o seu sexo, você é oprimida, como mulher. O sexo é muito importante e necessário, principalmente para pautas como o parto humanizado. Não é possível a abolição do sexo, em lugar nem um. Sexo não é escolha nem construção social, mas o gênero (que é designado conforme o sexo) é algo imposto e opressor. Ex: Nós acreditamos que frases como “eu prefiro me depilar” ou “eu prefiro trabalhar em casa” como construções sociais. A sociedade disse a você que você é mais higiênica depilada, que você tem mais obrigações com o filho, que você gosta de ser sempre gentil. Na realidade *BOA PARTE* dos nossos gostos foram construções sociais e as libfem dizem que isso é liberdade feminina, mas é legitimizar o papel que o opressor te deu. Se você acredita nisso, pense: Será que quando as pessoas trans dizem “eu me sinto melhor “sendo” mulher ou homem” é o que ela realmente é? ou é a sociedade que diz que pessoas que gostam de maquiagem, vestidos, cabelos longos são mulheres e o oposto são homens? o sexo não é opressor, é o seu corpo, você nasceu com ele e é biológico isso. Mas existem 2 caixas e a comunidade queer diz que, você escolher entre essas duas caixas é ter liberdade. NÃO É
Eu concordo com você em alguns aspectos, mas me refiro justamente ao gênero enquanto construção social e não ao sexo (biológico). A ciência social também é ciência; a sociedade e suas construções são objetos de estudo e análise porque existem. Dessa forma, acho difícil conseguir viver o período atual desconsiderando gênero - as pessoas sofrem com isso no cotidiano: pessoas trans, mulheres com machismo, homens com masculinidade tóxica, pessoas fora da heteronormatividade, etc. Não sei se deu pra entender o que quero dizer...
Ótimo vídeo. Dentro do TH-cam tem algumas falas como essa, sem querer me deparei com algumas a uns anos e fiquei surpresa e confusa sobre, sempre soa errado alguém que passa por opressão incentivar de alguma forma a opressão sob outras pessoas. Jonas, você faz vídeos também avaliando filmes e recentimente assisti uma série que possui um personagem importante que é trans (mas demoramos para descobrir) e o modo com que ele é colocado me incomodou. Eu sou cis, hetero e etc, então creio que apesar de fazer críticas no meu instagram sobre series, sobre esse ponto não me vejo com lugar de fala para meter o bedelho e também não sei dizer se é realmente problemático. Se você quiser assistir se chama "A louva-a-Deus", caso seja do seu interesse a trama (Não adiantaria assistir só pelo personagem trans já que não é o foco) é interessante e curto e seria bacana saber a sua opinião. Anyway, parabéns pelo conteúdo e desculpe soar confusa é que tenho vergonha de comentar.
Dica pros meninos acompanharem o vídeo com menos gatilho: acionem as legendas, e deixem o vídeo no mudo durante a leitura dos trechos, e reativem o som quando o Jonas voltar a comentar. Ouvir violências pode ser muito mais doloroso que lê-las, e comigo funciona.
na verdade, ler ou ouvir a violência dá na mesma, a reação será igual. Oq a pessoa tem q fazer é respirar fundo e se preparar pra merda q vai ler/ouvir se a pessoa se preparar pro discurso de ódio de uma aberração transfóbica, os efeitos serão bem menores se ela for pega desprevenida e se msm assim a pessoa n conseguir aguentar o discurso de ódio, sempre há a opção dela pular o vídeo. Vai ser bom pra saúde mental dela e ela n vai perder nada fazendo isso
Quanto especificamente à questão de transexualidade relacionada à questão de raça: Leonardo Peçanha volta e meia escreve alguma coisa sobre isso. Um post de anos atrás me marcou até hoje: nele, ele dissertava como transicionar o tirou de um lugar de alvo fácil para ataques (mulher negra) para um lugar de ser visto constantemente como uma ameaça (homem negro). Os homens cis brancos pararam de assediá-lo de maneira explícita e passaram a encará-lo com desconfiança, e as mulheres cis brancas ficam apavoradas e fogem dele. Não é, nem de longe, um local confortável para se estar, ele continua sempre temendo ser alvo de violência, embora por razões distintas, pelo simples fato de ter mudado de lugar dentro de uma estrutura racista, pra outro lugar dentro dessa mesma estrutura.
Oi Jonas, poderias trazer mais pontos em que observações tanto feitas pela comunidade trans, quanto por feministas radicais convergem? Gosto muito de você, beijos :)
já é um dos meus canais preferidos, jonas 🌻
Eis que dois youtubers maravilhosos se encontram ❤
@@mayaravieira1679 sim 💗💗💗
Ai de mim! Depois desse comentário zerei minha carreira de youtuber já.
Ai minha gente. Gravem juntos.
Louie abençoa, tudo floresce
Muito bom o vídeo e os pontos colocados e a forma como você respondeu cada trecho. Você é super necessário!
Quando li "The transsexual empire" eu fiquei num misto de: dar risada, pq tava achando surreal, chorar, ou ficar com raiva. Sigo em conflito sempre que lembro.
É sabido.
o livro todo soa como uma teoria da conspiraçao de tao tosca q eh a metodologia" dele
Pra dizer que homens trans estão transicionando para obter privilégios tem que ter um conhecimento nulo sobre a transfobia não sou trans porém um menino trans que conheci anos atrás saiu da minha escola pois não aguentava o preconceito, fiquei muito mal por descobrir que esse era o motivo mas fiquei ainda pior quando descobri que isso é extremamente comum.
Tadinho 😢😳
Fui " convidada" a sair da escola. Ou eu usava a calça masculina ou eu n entrava. Ent eu tive q sair. A diretoria n deixava eu usar o banheiro feminino porém eu usava escondida, as alunas, as tias da limpeza todas sabiam e ngm falava nada. Mas se eu n usasse a calça masculina e n adotasse posturas masculinas eu n entraria na escola ent eu saí
@@albaalien6530 q merda, esse mundo é muito podre
@@albaalien6530 é de cortar o coração depois tem gente falando por ai que as trans estão na rua porque querem...
eu sou trans e já larguei a escola duas vezes por conta do preconceito, uma por um ano e a outra deixei de ir faltando um mês pra acabar... é foda.
a doida fez todo um textão sendo transfóbica usando como argumento que um homem trans que ela conhece falou isso??? socorro
E eu nn duvido nd o trans q ela falou ser apenas fruto da imaginação dela
sim, ela disse que viu em um documentário um homem trans dizendo isso e nem sequer citou o nome do documentário
fonte: vozes da cabeça dela
Ss zero respeito
@@ninguemdesouza180 não acho que não exista casos disso. Há muito tempo atrás eu li sobre um caso famoso onde esse tipo de situação acontecia.
Mas como Jonas disse, é a exceção da exceção. É exatamente por isso que a transição é um processo com acompanhamento psicológico. Não faz nenhum sentido a fala da autora do texto, especialmente na atualidade, onde existem tantos estudos sobre o assunto
"Antes de você ser homem, você é trans" - impactante.
Ilógico
Idiotizante, você quis dizer.
Desculpe, mas não existe isso de "ser homem".
@@Furacaoparanaense ser homem é uma construção social de pessoas que gostam de futebol,ocupam privilégios e não podem usar cor rosa, por exemplo.
Obs: isso é o que a sociedade cria, não eu
@@ms-gb6if há 3 mil anos não havia nada disso. O que era ser homem há 3 mil anos atrás? Ou não haviam homens na terra?
Nossa, vi o título e vim correndo ver, pq já sei que vai ser polêmico
@@itorvideiralopes5292 louca é bondade sua, devem ter um disturbio mental.
@@itorvideiralopes5292 feminista radical é a msm merda q antifeminista
louca ainda é pouco pra definir essas lunáticas
Vídeo necessário, bebê! ”você me violenta e ainda busca uma justificativa ética pra isso“ sim, cara! Pqp!
Obrigado por assistir, amigo! Ansioso pelo seu!
Thi 💜
"você me violenta e ainda busca uma justificativa ética pra isso"
curiosamente, é o msm pensamento da direita
violentar minorias com base numa justificativa de preservação da moral, dos bons costume e da família. O clássico "eu espanco meu filho gay pq eu n quero q ele sofra bullying na escola por ser gay"
tão sensíveis :(
Oi, Jonas. Primeiro: admiro muito você. Segundo: recomendo que traga uma feminista radical para falar com você sobre esse tema. Há pessoas que se utilizam do radfem para serem transfóbicas, é sabido. Mas também há muitas controvérsias nessa discussão que tenta pôr o radfem como transfóbico.
Sim, achei curioso ele dizer que ele não representa todo o pensamento do movimento trans, mas não fala isso em relação as mulheres que ele ta lendo, que claramente não representam tb o movimento radfem
Ana Cláudia Gomes sim. Sem contar que disse “não somos nós que estamos manchando o movimento, vcs que estão” e “isso é o que chega até nós”. Pois é: o que chega até mim é a perpetuação de gênero, reforço dos estereótipos do próprio, agressividade contra as mulheres, ameaças, distorção de leis que agora são baseadas em *gêneros* e não mais em sexo, a única e última coisa que garantia direitos das mulheres na condição de mulher. Na posição de fragilidade que é histórica, é sabido!
@@anaclaudiagomes9818 ele fala sobre "TERF" que são justamente essas que fazem parte do radfem e que não aceitam pessoas trans.
@@giovannavalentine6575 exato!! Enquanto isso trans e mulheres continuam morrendo
Chama a @femisina pra representar o rad fem, ela é incrível. Eu ia adorar ver isso, é um debate que me interessa demais
Gente, só você mesmo pra trazer essa pauta de forma tão respeitosa. Pra mim, as terfs só estão projetando nas pessoas trans suas próprias questões pessoais mal-resolvidas, sem ter conhecimento de causa algum acerca da nossa condição, seja no campo neurológico, histórico, psicológico ou social. Nem dou bola, sinto até pena.
Natalia, minha deusa! sinto a mesma coisa kkkk
Homem trans não é mulher
E mulheres trans nao sao homens.❤@@lucascodlucena6894
Sou mulher cis, bissexual e sempre busco aprender mais sobre outros grupos que não tenho lugar de fala.
Tenho aprendido muito com seus vídeos, obrigada pelas discussões necessárias. 😍👏
"Ser trans é perder a cidadania", que frase meus amigos ❤
Teve um momento da minha vida que eu consumia essas ideias absurdas aí. E eu posso dizer que elas acham que homens trans são tipo "lésbicas perdidas". O que é tão horrível. Elas ignoram completamente os homens trans que não são héteros e tratam os héteros como se elas soubessem mais que eles.
Sou grata de ter começado a ouvir pessoas trans em vez dessas gurias transfóbicas. Beijos Jonas!
né! e ainda falam que não existem homens trans homossexuais, pois dos meus 3 amigos trans 2 são homossexuais... olha é cada coisa..
@Lua não, seria atração pelo mesmo GÊNERO(lembrando que pessoas Lésbicas ou gays tbm podem ser não binárias e sente atração por não binários tbm)
@Lua aaaa entendi obg
Que vídeo importante, Jonas. Tenho aprendido muito com você, obrigado.
Sou estudante do feminismo radical e adoro seu canal, com esse vídeo não foi diferente! De fato, existem muitas pessoas que se dizem radfem mas são apenas transfóbicas e sinto que hoje a imagem da vertente ainda seja vista como se o radfem fosse bem representado por essas pessoas ;/ Sobre seu vídeo, acredito que a melhor forma de dizer é que o radfem questiona o sistema de gênero, até porque, como você mesmo comentou sobre a leitura, nada que foi tido pela escritora que escolheu é comprovado e ela mesma está falando por ela. Além disso, o radfem discute muitas outras pautas como heterossexualidade/maternidade compulsória, pedofilia, pornografia, prostituição... vale muito a pena conhecer. Muito obrigada pelo seu canal! Também sou estudante de Letras e seu vídeo sobre linguagem neutra foi transformador para me fazer pensar sobre a professora que quero ser. Abraços e muito sucesso!
Que orgulho das suas palavras ex cunhadinha! O mundo tem jeito.
lindaaa!!
Simmmmm
Super concordo! Acho as pautas super interessantes mas a transfobia das feministas radicais me deixou desconfortável com o movimento
@@juliaasophie422 tá generalizando a postura de algumas poucas para um movimento inteiro
Esses dias mesmo presenciei uma discussão no twitter justamente por conta do RADFEM. Sabia que o posicionamento delas em relação a comunidade trans era agressiva e errada, mas não tinha um conhecimento tãooo grande assim no assunto. Por coincidência você postou esse vídeo dias depois! Fico feliz desse vídeo ter me dado mais conhecimento e agora se tiver alguma discussão já vou saber quais argumentos colocar hahah brincadeiras à parte, muito obrigada pelo vídeo e por decorrer sobre o assunto de forma tão profissional e, ao mesmo tempo, de forma fácil de entender!
Fico feliz em saber que o vídeo lhe fo útil, Letícia! Há muito mais do que eu citei, mas quis trazer críticas que não são críticas, só transfobia mesmo! KKKKKK
esperei a semana inteira jonas!!! 🤍
O problema de avisar o vídeo antes é gerar a expectativa! KKKKKKK
A cada dia que passa eu agradeço por ter pessoas como você Jonas, que levam um conteúdo extremamente informativo e que ajuda a desmistificar uma série de paradigmas na cabeça de quem está aberto a conhecer mais sobre esses universos tão expressivos e diversos que são o gênero e a sexualidade.
Eu sou homem, cis, branco, homossexual. Graças ao acesso ao conhecimento eu pude ter tanto o respeito e aceitação tanto por mim, quanto nas diferenças que estão ao meu redor e hoje eu entendo profundamente o quanto isso é importante.
Discussão de gênero e sexualidade infelizmente não se aprende no ensino básico e o ensino superior, onde tem maiores chances de adquirir senso crítico e desenvolver maior conhecimento sobre a diversidade que nos cerca, ainda infelizmente está cada vez mais restrito para pessoas menos abastadas, sem contar que todas essas discussões são mais limitadas aos cursos de humanas.
Por isso é muito importante que aquele internauta que não tenha tido todo esse privilégio, possa conhecer um pouco da sua realidade, acolhê-la e entender que todos nós temos o direito e a liberdade de ser quem somos.
que vídeo incrível, Jonas! sinto falta de direcionamentos assim no meio trans, a maioria só quer falar de barba, hormônio e cirurgia... esquecendo totalmente da importância de abordar conteúdos como transmasculinidades, diversidade de vivências trans e etc. os influencer's trans precisam abordar coisas FORA hormônio e mudanças físicas, pois não somos só isso e MUITOS nem querem isso.
Nos últimos meses eu tinha começado a ter um pensamento muito alinhado com a perspectiva RadFem sobre a transexualidade, e esse canal tem me puxado de volta pra realidade oferecendo luz pro lado que normalmente as pessoas que pensam assim ignoram ou esquecem: [o contato com / a vivência de] pessoas trans. Obrigada por sempre trazer vídeos super lúdicos e interessantes, Jonas! Poderias fazer indicações de textos e autores nessa área pra gente nos próximos vídeos?
Chocadx que o Jonas tem um canal Hahaha Acabei de descobrir pelo vídeo de Suposições de casal seu e da Nataly! Não sou Trans, mas sou gay gray-assexual, e adoro me envolver no assunto da militância não só LGBTQIA+ mas também de igualdade social e econômica. Posso estar falando besteira, mas não vejo muitos canais grandes de Trans Homens aqui no TH-cam. Pode ser por não ser do meu meio, mas o fato de você ser namorado de uma das minhas TH-camr preferidas é mais do que um gatilho pra eu começar a me politizar sobre o assunto! E acredito que possa ser para outras pessoas também. Então muito obrigadx! Quando vi seu anúncio da (re)abertura do seu canal eu vim sem muitas esperanças, esperando que já podia ter deixado ele de lado, mas fico feliz por estar alimentando-o e trazendo essas informações tão profundas e pessoais do assunto! Sucesso Jonas!
Jonas, sempre quis fazer essa pergunta: por que você organiza os livros com os títulos escondidos? Hahahaha sempre fico curiosa pra saber quais livros têm na estante!! Grande beijo! Ps. Sempre seguindo seu conteúdo e adorando! Aprendo muito contigo! Muito obrigada!
Primeiro que o radfem não condena a pessoa trans, ele critica a teoria que supõe que o gênero é uma performance, uma espécie de essência. Supor isso é negar que o gênero é uma camisa de força imposta pelo patriarcado. Nesse caso, uma construção social que definiu os papéis do que é ser feminino e ser masculino. Se a luta das mulheres é contra os estereótipos de gênero a transexualidade só reforça esses estereótipos supondo que eles são naturais e não culturais/sociais. Esse é o ponto central da critica do radfem que ele não abordou. O comentário dele se reduziu a seleção de fragmentos reduzindo a argumentação a relatos supostamente duvidosos. Achei que você poderia entrar nessa questão principal apresentando um contra-argumento.
radpet falando merda detectado
@@garudadrakon4728 é assim que você responde um comentário crítico? Argumento ad-hominem. Saiba que eu não estou aqui para atacar, nem ofender ninguém, o que eu espero, no mínimo, é uma resposta à crítica radfem, e que também é um questionamento que eu faço ( antes de conhecer a literatura radfem)sem essas adjetivações que não agrega em nada. Você perde uma oportunidade de aprimorar o debate lançando luz a novos questionamentos e questões que surgem. O Jonas, em outro vídeo, destacou alguns pontos que achei interessante. É isso que eu procuro e não um comentário como o seu.
@@adrianomoreiradossantos1513 era de cisperar...
Up
Jonas, tua paciência e didática são surpreendentes e admiráveis!
Eita! Não sabia que tu é trans. Fiquei feliz de saber, a gente precisa de mais representatividade em todas as mídias. Continua esse trabalho foda que tu tá fazendo, seus vídeos são muito bons!
UAUUUU voce arrasou demais nesse video! Serio Jonas, voce argumenta e mostra ponto com uma clareza que me faz sentir minha voz ser ouvida mesmo nunca tendo encontrado as palavras pra descrever situações similares!
Jonas, seu canal é TÃO necessário!
Oi Jonas! Concordo com vc, essas falas são transfobicas, sem dúvida. Mas lá vem o porém kkk. Eu tenho estudado o abolicionismo de gênero e te acompanho no insta e sei que vc tbm tem noção do estrago por traz desses papéis. Mas queria entender, de verdade, é: se a construção social de gênero é simplesmente o que nos coloca dentro dessa prisão, e eu digo todos nós, mulher cis, trans tem e mas e até os homens, pq vcs da comunidade trans tbm não são a favor da abolição? É basicamente a maldição do gênero que toda nossa liberdade, então pq não se rebelar contra essa estrutura tbm? O que eu vejo é pessoas trans não tendo a menor ideia do que seja a estrutura de gênero, repetindo repostas marcadas sobre o assunto, que é basicamente lidando com o gênero como se você uma escolha que vem de vc e não uma impossição externa. Espero que vc responda, estou fazendo esse questionamento para entender mesmo, vcs tem todo o meio apoio contra a trasfobia.
Obrigada
já me questionei sobre isso também
Eu acho que a abolição total do gênero é uma coisa tão, mas tão utópica. Não digo que o binarismo não seja algo opressor, porque é, mas existe muita gente que se sente bem vivendo nele, ou seja, confortável com o gênero designado ao nascimento, como eu, que sou cis. É claro que existe a possibilidade de que, no futuro, essas delimitações sejam tão tênues a ponto de serem quase invisíveis, mas enquanto o binarismo existir, a transsexualidade VAI continuar existindo também. E não tem nenhum problema nisso.
Natália Scalvenzi vc diz que o binarismo é opressor mas se sente bem vivendo nele, gostaria de saber o que te faz se sentir assim?
@@L7540 eu acho q ela quis dizer q se sente bem sendo mulher, mas nao gosta das consequências disso e que, enquanto o rotulo de homem e mulher existir, trans binarios vao existir, mas isso n significa q genero deveria mudar algo nas nossas vidas
Não sabia que existia o conceito violência ética, vou pesquisar mais mas talvez até possa ser aplicado no plano do racismo e colonialismo (área que eu estudava). Além disso, amei o vídeo
Seu vídeo é extremamente NECESSÁRIO
Que canal, velho. Jonas Maria e Thiago Peniche tem os melhores canais sobre homens Trans. O seu conteúdo, Jonas, é diferenciado de todos os outros canais que já acompanhei. Muito gostoso e educativos seus vídeos!
Abrindo uma discussão aqui: Por que as pessoas só falam das radfems? Eu sinto que quando a gente fala de transfobia ficam focando no movimento e ignorando a outra parcela de pessoas machistas e cis que também são transfóbicas. Entendo o objetivo do vídeo de Jonas de ser específico na conversa, mas sei lá, parece que focam mais no feminismo radical que realmente a transfobia em geral... Estou aberta a opiniões e explicações, galera, porque realmente não compreendo pq focar TANTO assim no radfem e não em toda a transfobia...
AB, ninguém só fala do radfem não. Eu estou desde 2014 na internet e essa é a primeira vez que faço vídeo sobre o assunto. Nós da comunidade constantemente apontamos a transfobia em todos os lugares que vemos. Sua percepção disso se dá pela falta de contato conosco. Basta pegar o canal de qualquer pessoa trans maiorizinha ai que verá que sequer há vídeos sobre isso, são bem poucos, mas por outro lado, há muitos sobre transfobia em diversos âmbitos.
@@JonasMaria Eu acompanho desde 2015/2016 por aí e parece que agora as pessoas estão mais focadas nelas do quê no resto, sabe? Mas eu vou dar uma pesquisada melhor e ampliar mais meu contato com a comunidade. Obrigada por explicar, gosto bastante do seu canal.
Acho q se vc tiver falando de um subgrupo que representa algum tipo de cultura própria, realmemte falam mt de radfem. Mas se for analizar no geral é bem pouco.
E o texto foi transfóbico p caramba :/ infantiliza as pessoas e realmente n as vê como humanas de fato
É muito difícil achar videos q falam da transfobia dentro do feminismo radical, são bem poucos se comparados com o resto, dá uma googleada e me diz. Pq to sempre procurando e só acho os mesmos ahsushsh
só falam? Cara, vc ta em outro mundo, pelo visto
ansiosa pros proximos videos, 7 minutos é pouco demais jonas aaaaaa
Ai Jonas, só você pra falar com tanta sensatez e paciência sobre isso... Tem também o tal de "save women sports", li só um artigo (e a muito custo) super preconceituoso (cheio de "mulheres de verdade" se referindo a cis), e todos os trechos reproduzidos das mulheres dentro desse movimento dão a entender uma grande vantagem das trans participando dos esportes na categoria feminina, inclusive dão a entender que algumas transicionaram só para ter destaque no esporte por serem ordinárias na categoria masculina. Eu não conhecia a vertente nem o termo, mas parece ser totalmente radfem transfobico.
Hoje eu estou no processo de transicionar para uma mulher. O que mais moveu isso foi que minha ex namorada toda hora não me permitia ser quem eu sou e não dizia que eu poderia fazer parte do femininismo, já que eu cresci como um homem e por isso, sempre serei machista, mesmo como mulher, eu continuaria sendo machista. Ainda bem que hoje em dia, eu descobri o transfeminismo
Gostei muito do vídeo e gosto dos acessos dos links também 💙 possibilita a gente ter nossa visão 💙💫
e o jonas faz TUDO! 💙
eu tava esperando uma puta critica a teoria radical (sobre homens trans) mas só vi uns comentarios rasos sobre o texto em questao. to na espera do proximo video!
Eu não sou uma pessoa trans, mas, como tudo que eu desconheço, tento sempre procurar informações para tentar entender e formular um pensamento critico sobre determinado assunto. A transexualidade ainda é algo que eu constantemente me pego pensando na estrutura em que vivemos, isso não é relacionado a um juízo, oque uma pessoa faz ou deixa de fazer que não prejudique ninguém é (ou deveria ser) um direito dela. Mas eu penso ser importante pensar em todas as situações em um contexto social, por exemplo, sua fala no vídeo diz que você que deve julgar se aquilo é benéfico ou não para sua vida ou seu corpo, isso não deveria caber a um julgamento social, contudo em casos de violência doméstica e estupro ocorrem a negação e a convicção da vitima de aquilo que ocorreu com ela não fora aquilo, ou que isso não é estupro, e ela acredita nisso e essa vitima muitas vezes usa esse argumento em seu favor, então porque campanhas pedem para você denunciar caso suspeite de algo? Claro que isso é uma outra situação, mas até alguns anos atrás essa discussão não saia do âmbito pessoal,desculpem divagar mas foi só para tentar construir uma base para falar do como o social interfere nas nossas decisões todo tempo. Eu me pergunto as vezes se não existissem os papéis de gênero, ainda existiria a transexualidade? E se não existisse, esse fenômeno não estaria relacionado diretamente em como a sociedade se mostra? Para não gostarmos de algo em nós mesmo, deve necessariamente existir um "outro" para fins de comparação e desejo... Enfim, eu gostaria muito de debater esses pensamentos com alguém que já tenha se questionado coisas similares e se disponha a me ajudar hahaha. Só queria deixar claro que isso são pensamentos sociais, ainda defendo o direito de cada pessoa decidir oque é melhor para si mesma e ser respeitada!
Eu penso muito nisso. Durante um tempo eu me reconheci como um homem cis, mas após ir me distanciando de coisas "masculinas" e passar a consumir e estudar coisas relacionadas ao gênero feminino, comecei a questionar se sou uma mulher trans, não binario ou algum outro genero...
É como se cada vez mais que eu me distancio do que é considerado o papel de um homem, mais eu me distancio do meu proprio corpo também
oi jonas, gostei muito do seu vídeo. em relação a primeira pauta trazida por você, de mulheres que transicionaram por "não quererem mais ser estupradas", eu conheço dois casos de pessoas que passaram por isso: a minha ex (que destransicionou, por isso me refiro a "ela") e um amigo trans. minha ex transicionou pela misoginia, por já ter passado por vários traumas enquanto mulher e enquanto lésbica, incluindo o estupro. quando eu me relacionei com ela, era nítido e incômodo a vontade que ela tinha de parecer e se comportar como um "macho", sendo, inclusive, abusiva comigo por essa razão. quando terminamos, ela acabou destransicionando cerca de um ano depois. o meu amigo trans enfrentou situações parecidas, justificou sua transição utilizando-se do argumento da misoginia, do sofrimento, do aprisionamento que era ser reduzido a um corpo de mulher.
bom, só quis trazer essas experiências que acompanhei de perto para abrir o debate. pessoas são complexas, né? as vezes pode sim acontecer situações que fujam da curva.
boa sorte com o canal, seu conteúdo é muito pertinente e tenho certeza que ajudará muitas pessoas trans.
Gente achei uma loucura desculpa ninguém deve dizer algo que não é
Seu jeito de compartilhar opiniões e estudos é muito muito elegante e conciso, sou fã, obrigada por falar na internet
Eu acompanho a Natahy há algum tempo, mas não sabia que vc tbm tinha um canal kkkk já estou maratonando os seus vídeos. Acho muito bom alguém abordar esses temas!
Cara, pisquei e o vídeo acabou, podia ver o jonas falando por 1h facinho, obrigada pelos conteúdos
Muito bom, como sempre! Jonas, seria muito legal um vídeo seu sobre a influência da linguagem na produção do sentido, como estudioso de gênero e formado em letras. (Amei o vídeo sobre linguagem neutra)
jonas do céu, o tanto que você é didático, calmo, e super inteligênte.
Lembro quando você só dava umas aparecidinhas tímidas no canal da nataly, pensei que jamais seria sua praia fazer vídeo porque você quase não falava. Agora segue sendo um dos meus canais favoritos
Jonas eu não entendo quase nada sobre esses assuntos, mas vejo tudo que você posta pq vc tem uma forma tão linda de falar e pesquisar, se entrega mesmo a temas que te interessa. Acho muito legal isso. Aprendo muito ! Obrigado pelo conteúdo
Jonas, eu amei o vídeo. Eu adoraria ver um vídeo sobre o radfem mais cumprido, explicando desde o conceito até as críticas feitas ao movimento com base em uma maior quantidade de textos. Parabéns pelo trabalho lindo !
sempre cirúrgico. ansiosa pelo próximo!
E eu sou uma pessoa que "destransicionou".
E posso afirmar que: ser homem trans é BEM mais traumático que ser mulher cis, ou no meu caso, uma pessoa que performa ser cis porque desenvolveu traumas enquanto eu me via como homem trans. Foi quando inclusive vivi o relacionamento mais abusivo de todos e fui esturprada e esganada. Sinto que a pessoa via como carta branca poder me tratar mais rudemente, me ver como alguém que ele poderia se relacionar sem ligar muito pra consentimento pois "se sou homem mesmo, sou louco por sexo". Que me agredir seria equivalente agredir um homem cis (sendo que gente, mesmo um casal de homem cis, não tem essa de agredir, nem mulher cis deve agredir homem cis que não seja legítima defesa)
Aliás, o que não falta é homem trans que já escutou o famoso "se quer ser homem, apanhe como homem"
Ser homem cis é mais fácil, ser homem trans, jamais. E mesmo que alguém diga que realmente transicionou por abusos, a pessoa provavelmente não quis narrar que também teve suas partes horríveis em transicionar para ficar coerento com o discurso. E isso esta ligado a outras questões inclusive. Essa fuga é feita de diversas formas, a mais comum é engordando muito propositalmente (já que a sociedade é gordofobica e na cabeça da pessoa engordar vai livra-la de estupros novamente)
E bom, da experiência que eu tive, mesmo sendo uma pessoa um pouquinho passável mesmo sem T, olha, teve muito privilégio não, no máximo não recebi mais cantada de rua, mas de resto, preterimento, abandono afetivo, violência, foram o que marcaram essa época na minha vida e hoje performo uma feminilidade extrema que eu nunca performei antes (eu nunca fui também uma pessoa suuuuper masculina, mas definitivamente, não era também feminina)
seria demais escutar mais sobre seu relato, vc já publicou algum text/vídeo sobre?
Não tenho. Eu nunca pensei na verdade.
E realmente existe uma carência de conteúdo sobre, eu fico super triste porque todo mundo que destransicionou acabou indo para um discurso Rad. E as vezes você quer destransicionar sem transformar o que você viveu em uma transfobia, e você acaba tendo que fazer isso sozinho, porque destransição pode ser algo doloroso e nesse mometo só tem Rad na sua cabeça metendo a teoria delas.
@@j.franco1514 tem muitos canais gringos sobre destransição que não são transfobicos e nem rad, é uma experiência pessoal valida pra caramba e importante de ser compartilhada! Acho massa pra quem tá afim de começar hormonização ser mais consciente e ter um processo de autoconhecimento profundo. Mas enfim, é zuado demaisssss quem destransiona e começa com um papo de "trans não existem!" "Fogo no queer!"
Sinto muito por tudo isso! Força ♡
@@robzombie8959 sinceramente viu... Não sei se ja deu pra ver a taxa e a natureza dos feminicídios no Brasil
Ser homem cis tem privilégio p carai sim
Adorei tua fala pelo minuto 5:40 pq mostra uma hipocrisia se o feminismo tem como base a igualdade e aceitar as escolhas de todas pq julgar a escolha e invadir o espaço do outrx? Muito obrigada pelo conteúdo, não sabia sobre esse julgamento do feminismo radical a transexualidade
Meu querido seus vídeos são de utilidade pública , vc tira várias dúvidas que tenho e me ajuda muito, afinal no meu trabalho de lido com muitas pessoas e preciso estar preparada de como lidar com muitas delas , obrigada.
Eu aprendo tanto com vc Jonas, sou totalmente apaixonada
Oi Jonas, fiquei muito feliz com seu vídeo, pois não tenho muita informação sobre, e me envolvi com uma pessoa que se dizia ser feminista radical mas não entrava no assunto pelo fato de no meu perfil dizer #nonbinary e eu nunca tinha sofrido a dor do preconceito até então, desde me deixar extremamente desconfortável comigo mesma até presenciar agressão verbal não só comigo como com uma outra pessoa trans que assim se apresentou ao nosso lado, até eu perceber do que se tratava, me manti ali por pensar poxa a pessoa sabe minha posição quanto a isso, eu sou trans não binário, mas não, eu caí em si, me lembro citação sobre coisas das quais como você disse, é o meu corpo, eu decido. Cirurgia, packer, parte intima, foi minha pior experiência. Eu realmente queria sumir devido aquela sensação. Não desejo pra ninguém nenhum tipo ou forma sei lá de preconceito. Não que feministas radicais fariam isso, e que tal faria aquilo. Acho que há pessoas e pessoas e eu tomo um cuidado muito maior hoje em dia na hora de me envolver com alguém, até mesmo em amizades, e procuro sempre informar as pessoas que me fazem certas perguntas sem ser na maldade porque escuto muito dizer da forma que dizem que somos agressivos, não acho, acho que a gente tem que se impor quando tentam nós afetar mesmo, eu me posicionei sobre o que aconteceu, falei o que era necessário, sem usar da grosseria mas pelo menos para que ela soubesse o quão traumático foi alguém tocar em mim e dizer "nossa é diferente" meu kkkkkk, seria cômico se não fosse tão triste essa situação. Queria compartilhar a bastante tempo isso e o melhor ouvir alguém falando sobre, chega pensei em fazer um vídeo falando sobre...
Jonas, você, um homem trans com mais de de 100 mil seguidores no instagram, rede onde você fala quase que exclusivamente sobre a pauta, além de ser representante em diversos eventos e palestras sobre o tema, se dá o benefício de "falar apenas por si" ao mesmo tempo em que pega um texto de uma autora que nem brasileira é, que nem escrito na língua portuguesa está, datado de 2011, em um blog que nem de longe é amplamente divulgado no e pelo feminismo radical e simplesmente avalia (alô pro tal "juizo de valor" que vc tanto implicou no vídeo) este texto, conhecido e citado por quase nenhuma feminista radical brasileira, como sendo ideal para representar o posicionamento de todo um movimento em relação aos homens trans.
"Ah mas é porque é isto que chega até nós, a maioria das pessoas trans já ouviram isso"
Bom, se as falas da autora são tão comuns no meio radical, então de onde veio sua dificuldade em encontrar "textos oficiais" de feminista radicais falando que homens trans ganham privilégio social ao transicionar*? Se as falas dessa autora representam tão bem o posicionamemto do feminismo radical, então por que você não trouxe um texto em português que compartilhasse da mesma argumentação? Não existem feministas radicais brasileiras? Por que você teve que ir lá não sei onde da internet buscar um texto que já tem uma década num estilo completamente ensaístico, onde uma autora escreve, em primeira pessoa, sobre expriências expressamente pessoais dela?
Existem posts e textos no QG feminista que falam sobre homens trans, existe o projeto NoCorpoCerto que também fala sobre homens trans desde uma perpectiva material. E sobretudo existem obras bases que são consenso no feminismo radical, como O Segundo Sexo. É precisamente da leitura, discussão e estudo dessas obras que vêm o posicionamento das feministas radicais com relação aos homens trans, e não de um sentimento de ódio, de uma ideia irracional, acrítica e desumanizadora sobre determinado grupo.
O vídeo no geral deixa muito mais lacunas do que explica qualquer coisa sobre o feminismo radical. Pude notar mais de uma construção argumentativa enganosa, mas de todas, a mais óbvia é a tática, que boto fé não ter sido intencional, da "ladeira escorregadia" que resume o vídeo: "se você é feminista radical, é provável que você seja transfóbica". (E não, você não disse isso literalmente, no entanto é este o efeito produzido quando, ao deixar se quer citar o lapso que existe entre ser feminista radical e ser transfóbica, você induz quem tá te ouvindo a pensar que há uma correlação direta e linear entre as duas coisas, quando não há. É possível ser feminista radical e ser transfóbica, assim como é possível NÃO ser feminista radical e ser transfóbica, assim como é possível ser feminista radical e NÃO ser transfóbica. Sei que sabes disso, mas não sei se todo mundo que te acompanha sabe disso, tendo em vista alguns comentários agressivos que li por aqui. O modo como constrói sua argumentação encaminha de forma muito sutil qualquer pessoa desatenta ou que nunca leu nada sobre feminismo radical a esta conclusão, mesmo que não seja sua intenção.
*até ler este artigo, nunca tinha lido nem ouvido nenhuma feminista radical falar isso, até porque essa lógica é em si conflitante com a base da crítica feminista à transexualidade, que reside no argumento de que sexo é imutável e constitui a base da opressão de gênero. Ao mesmo tempo, o youtube está repleto de vídeos de mulheres que destransicionaram compartilhando a experiência delas e analisando como a decisão de transicionar teve relação, de forma inconsciente, com eventos traumáticos relacionados à misoginia e ao machismo. Reconhecer que essas expriências existem e falar sobre elas não significa tomar a exceção como regra. Significa apenas olhar pra essa exceção, enquanto exceção, e tentar entender de onde ela vem, o que ela implica, o que torna ela uma exceção dentro da regra. Como o movimento trans faz ao remeter aos interssexuais nas suas discussões sobre sexo. Ser exceção não é sinônimo de ser insignificante.
B, eu sei que eu acabo sendo uma referência e um formador de opinião sendo alguém com uma presença online considerável, mas em todos os videos eu faço questão de falar isso pois dentro da comunidade trans nós temos nossas divergências e abordagens distintas. Pessoas trans não pensam igual. Não temos uma ideia unificadora de todas as pessoas trans. Falar isso é abrir espaço para outras visões, de outras pessoas trans, que eu preciso fazer justamente por ser grande, e foi o que fiz o vídeo todo tentando não generalizar e ser pontual com o radfem também, afinal, sei que nem toda radfem é transfóbica. Nem sempre é bem sucedido, as pessoas têm suas interpretações e eu posso falhar na hora de comunicar, mas é minha postura e tentativa.
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E não, eu pesquisei e não encontrei NENHUM texto em português escrito por uma feminista radical que estivesse falando sobre homens trans. Como citei no video, deixei aberto para que alguém me desse alguma sugestão, ninguém me deu nenhuma, considerando esse recorte dos homens trans. Inclusive pesquisei no QG Feminista, não encontrei nada, apenas textos direcionados a transexualidade no geral, que não era a proposta do vídeo abordar.
Conheço o No Corpo Certo, considero a comunicação deles demasiadamente violenta e sensacionalista.
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Embora seja UM artigo, essas são falas comuns. Se você nunca ouviu, então você talvez não esteja em contato com feministas radicais que falem diretamente sobre a transexualidade. Janice Raymond e Sheila Jeffreys são exemplos de autoras que falam as mesmas coisas e ainda são muito referenciadas nesse assunto. Sei que elas são relevantes ainda. E posso te garantir que qualquer pessoa trans já ouviu essas falas. Não tenho dúvidas que você não não tenha acesso a isso, mas o alvo de ataque somos nós. Eu sei que essas pessoas específicas não representam o movimento como um todo, mas talvez isso seja por falta de reflexões internas que vocês deveriam fazer para fazerem críticas mais pertinentes do que um simples ataque baseada em uma opinião e moral pessoal.
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Seria ótimo se me recomendar algum texto em português que fale de homens trans (pois essa é a propósta do vídeo, textos sobre questões trans no geral eu tenho). E seria ótimo achar textos de feministas radicais refletindo sobre a própria transfobia, porque a despeito das abordagens e teorias, certas posturas são claramente transfóbicas. Todo mundo aponta isso há tempos, mas ninguém do movimento nunca se deu ao trabalho de fazer essa reflexão. Se houver, me apresente, pois eu sinceramente nunca achei.
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A realidade atual é que pessoas trans existem e são social e mundialmente reconhecidas como tal, seja qual o entendimento que um determinado grupo tem delas e do que as fazem trans e elas precisam ser respeitadas enquanto tal.
@@JonasMaria Jonas Maria O ponto é que é complicado você utilizar duas lógicas cognitivamente contraditórias para tratar a si e ao outro grupo arbritariamente. Se você não responde pela sua comunidade inteira, e com razão, tampouco é toda feminista radical que responde por este texto que foi escrito de forma tão pessoal. Apesar de você pontuar no vídeo que não quer generalizar, o conjunto da obra já não mostra isso tão bem, a começar pelo título, que é a primeira coisa que fisga o telespectador.
O fato de você não ter encontrado nada dá a entender que, invés de você colocar como hipótese "o radfem é transfóbico?" e ao ler o material radical verificar se essa hipótese se comprova ou não, você simplesmente tomou como ponto de partida a conclusão "o radfem É transóbico" e caçou a qualquer custa um texto que se encaixasse no seu argumento e que legitimasse sua "conclusão" já pré formatada.
Se tivesse genuinamente disposto a se perguntar "o que o femimismo radical diz sobre homens trans" (que é o que este vídeo se propõe, é a informação que achamos que vamos ter quando clicamos no vídeo), o fato de ter como resposta que não há nenhum texto oficial com relação a homens trans especificamente te possibilitaria outros caminhos de reflexão e o vídeo seria em outro tom, sem contribuir para a estigmatização de um movimento de mulheres que já é sabotado e silenciado, principalmente por misóginos, estes sim sabidamente responsáveis pelas mais cruéis transfobias. Poderia, inclusive, ter perguntado para algum coletivo feminista conversar com você oficialmente.
Não, eu não tenho nenhuma indicação de feministas radicais falando exatamente aquilo que você deseja ouvir. Mas existem muitos textos que falam sobre sexo e gênero criticamente, e é preciso entender que são desses estudos que surgem os posicionamento de feministas radicais sobre a transsexualidade, não de um aspecto moralizante e individual que feministas tem contra homens trans, como é o caso de fundamentalistas religiosos. Você quer falar sobre o "posicionamento final" do movimento, entre muitas aspas, sem enfrentar as construções teóricas que o sustentam, a conceituação que se faz de gênero, sexo e heterossexualidade compulsória. Isso é omitir a parte mais relevante, o cerne da questão, e assim acaba levando uma informação omissa para seus seguidores, que reproduzem de forma acrítica e despolitizada discursos de ódio como:
"Essas mulheres são dignas representantes do patriarcado"
"se radfems já são merda imagina terfs"
"...é por causa delas que somos todas chamadas de feminazis"
"essas feministas extremas extrapolam tanto"
"radfem e seu costume cruel de de dita(do)r VIDAS alheias"
"radfem realmente não é gente, plmdds",
"o radfem é tipo um bolsonarismo ao avesso"
"o radfem precisa ser combatido"
"o rad tem que ser exterminado"
"o radfem é um mal, assim como o machismo. E os dois feminismo são falocentricos"
"essas femrad se defendendo tão parecendo macho escroto"
No fim, Você não quis pegar "falas de gente aleatória na internet" mas acabou pegando um texto aleatório na internet pra encaixar nas falas transfóbicas que você já ouviu de gente aleatória.
Se conheces as obras de Jeffreys e Raymond, faz muito mais sentido que as use para pensar o feminismo radical e homens trans. E, ainda sim, estará sucetível a críticas e contrapontos, pois como qualquer área de estudo e movimento político, existem discussões e disputas por hegemonia interna, sem que isso desmereça o movimento em si. É por isso que é mais inteligente pegar aquilo que o feminismo radical tem de mais incontornável, aquilo que já é consensuado, quando se pretende falar por todo um movimento, que é o que dá a entender em um vídeo cujo título é "o radfem e os homens trans".
Quanto a questão de uma "autoreflexão" sobre a transfobia interna, sei que você não é ingênuo e sabe que a questão vai muito mais embaixo e perpassa inclusive embates éticos sobre o que caracteriza um ato de transfobia. O que é transfobia não é um consenso porque o feminismo radical e o movimento transativista possuem éticas completamente diferentes. É justamente por isso que não se trata de uma conversa fácil e tão simples quanto escrever um texto pautando uma reflexão interna. Estamos falando de uma disputa ético-política em torno de categorias como "mulher", "lésbica", "feminilidade", "sexo", dentre outras questões que envolvem todo um projeto societário. Acho muito contraproducente quando se pega o tema da transfobia, não se contextualiza nenhuma das discussões que interseccionam este debate, e se constrói uma narrativa como se a transfobia fosse uma simples falha moral de feministas radicais opressoras que odeiam pessoas que transionam e as atacam para assim manterem seus privilégios de mulheres "cis". Isso pode ser o que os homens que agridem e matam pessoas transexuais fazem, não feministas radicais, e colocar tudo no mesmo saco é injusto, falsa simetria e uma retórica que se baseia na culpa por associação de um grupo cuja socialização já é construída justamente em cima da culpa para fazer valer seu argumento. Enquanto não for reconhecido que existem éticas diferentes, essa conversa entre feministas radicais e o movimento trans nunca será travada de forma producente e respeitosa para ambos os lados. No tópico da sexualidade, mais especificamente o que rola entre lésbicas e mulheres trans, por exemplo, o que um grupo aponta como lesbofobia é o que vocês chamam de transfobia. Como ser um agente moral consciente diante dessa situação? É moralmente pior ser lesbofóbico ou ser transfóbico? Veja, o intuito não é que responda, mas apenas que reflitamos sobre quão mais embaixo é esse buraco.
@@brendafantedapaixao361 B, a questão é que você não aceita a proposta do meu vídeo e não aceita a dinâmica dessa plataforma. Eu poderia ter feito trilhões de coisas e ter tido trilhões de outras abordagem. Essa foi a minha escolha. Meu objetivo com esse vídeo era mostrar aos meus seguidores, sobretudo aos homens trans, o que certas autoras que se declaram radfem dizem a respeito de nós e explicar para quem é leigo o porquê essas alegações não fazem sentido.
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É como você disse, partimos de lugares distintos e o que é transfobia pra mim não é pra ti. Mas eu não estou negociando a violência que minha comunidade sofre.
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Eu fui pontual, fui educado, não generalizei, e deixei referências de autoras radfems para quem quisesse ler.
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Qualquer interpretação que qualquer pessoa tenha a partir do que foi dito está fora do meu controle e não é do meu interesse. Não fiz esse vídeo preocupado se eu estaria ou não endossando a má fama que o radfem já tem. Eu não estou preocupado com o radfem. Estou preocupado com a minha comunidade e meus vídeos são feitos para ela.
Jonas Maria Aí está o problema, isso é reacionário. Você está FAZENDO o que você criticou no vídeo. Poderia começar a curtir comentários de radfem aqui para dar uma mínima visibilidade a contraposições do seu vídeo. Abra espaços reais, pegue as principais ideias, com bases concretas e de estudos profundos para poder disseminar algo tão importante. Fica claro que você não estava preocupado com tudo que você disse no comentário a cima, mas isso não é certo!
Pior que realmente muitas feministas já me atacaram na internet usando os argumentos do vídeo, se não é comum no meio pq usam tanto? Eu ainda não passei por transição justamente por ter medo de ser ainda mais atacado, sempre apoiei muito o feminismo, mas acho esses pensamentos muito injustos, somos todos minorias então pq essa briga entre trans e feministas, não entendo
Pretendo sim ler mais sobre o feminismo, e tbm não acho que sejam todas assim obviamente. Ate pq eu já fui feminista.
Mas o Jonas não mentiu no vídeo, infelizmente esses argumentos são utilizados e infelizmente já sofri muito com isso. E veja bem, não só eu, tenho uma amiga trans que já sofreu com pessoas que se diziam feministas e nos atacavam
Veja bem, não tenho nada contra os movimentos feministas e acho de extrema importância. mas existe tbm muita transfobia no meio, e é importante apontar isso, seja na gringa ou no Brasil, até pq seria ingênuo pensar que opiniões da gringa não influenciam nós brasileiros
que vídeo incrível!! seu trabalho é muito foda :)
Obrigado, Breno! Fico feliz em saber que gostou!
Posta mais!! to amando os vídeos
Vc é muito necessário. Sou trans negro e me sinto muito contemplado pela sua fala
Jonas, sua didática é xota!!!!!
Aprendo muito (mulher cis, Ht) e sempre indico pra outras pessoas cis!!!
Obrigada!
Eu perco TUDO, mas eu sou feeeeliz! Com meu caráter, minha transição , quem quiser cola cmg e que não quiser, sai da frente haha
Jonas, faz um vídeo sobre escritoras que falam sobre transexualidade e os livros que tu lia antes da transição e leu livros de mulheres feministas.
Oi, Jonas. Eu sou uma mulher cis, que no passado já flertou com algumas ideias do radfem (apesar de reconhecer que existe SIM transfobia e inúmeros problemas). Entretanto, eu era muito nova e nunca aprofundei no tema, me reconhecendo em outras vertentes do feminismo mais tarde. Dito isso, gostaria de humildemente sanar essa dúvida: quando as militantes dizem que a cirurgia transexualizadora é uma mutilação, não é mais pela questão de você pegar algo que funciona corretamente e modificar isso, a ponto de algumas mulheres/homens trans sequer conseguir sentir prazer? É sabido, por exemplo, que existem pessoas que perdem a sensibilidade nos mamilos e em suas genitais após cirurgias para se adequarem à algum gênero. Ao meu ver, é assim que a comunidade enxerga a tal mutilação. Enfim, espero que não entenda a pergunta como estúpida ou preconceituosa. Aliás, adoro o seu conteúdo. Obrigada pelo vídeo!
Meu sexo biologico e feminino mas nao tenho sensibilidade nos mamilos e no clitores alem da maior parte do corpo ! Sera q sou um homem ?
Muito bom! Obrigada por tanta clareza e sinceridade. 🖤
Eu sou um homem gay, não tenho tanta prioridade para dizer algo ou opinar á respeito... Porém á anos eu sou adepto do Fod@-se a opinião dos outros.
Você é lindo, autêntico, seja quem quiser e como quiser, desde que seja uma boa pessoa.
Cansei desses falsos moralistas, destes fiscais de c*. ♥
Vídeo curto pro que você tá falando! Faz uma série sobre essas questões, ou um vídeo maior.
Jonas, eu te admiro muito e como dica acho que seria uma boa ler mais sobre a teoria, ir atrás mesmo das filósofas e sociólogas que estudaram sobre a teoria do feminismo radical. Pegar um simples texto sem nenhum embasamento real da teoria e usá-lo como a visão geral do movimento só aumenta o discurso de ódio. Achei meio irresponsável alguém que tem influência usar UM texto apenas, o qual não é a visão real e geral do movimento (pq infelizmente em todos os movimentos smp achamos pessoas que os usam para disfarçar o preconceito) e usá-lo como um mecanismo de crítica ao feminismo radical por inteiro.
Sem dúvidas, Letícia. Eu estudo feminismo e leio sobre o radfem também. Sei que há muito mais sobre o movimento do que foi apresentado, o que eu trouxe foi um recorte do que é transfóbico nele, tentei não generalizar e ser o mais pontual possível, mas embora seja UM texto, essas falas são comuns e estão presentes em teóricas que ainda são usadas como referências, como Janice Raymond e Sheila Jeffreys. Elas falam as mesmas coisas e não são qualquer pessoa. Há críticas pertinentes, que como mencionei no vídeo, nós mesmos da comunidade já estamos fazendo, mas o radfem precisa revisar certas coisas que dizem, pois são coisas muito violentas e transfóbicas, por vezes sem embasamento nenhum. Você me indica alguma feminista radical que fale sobre transexualidade, mas não tenha esses juízos de valores?
@@JonasMaria Realmente, Infelizmente a gente sempre encontra esses preconceitos em movimentos que são tão importantes hoje em dia e achei bem importante vc ter feito esse corte, só fiquei preocupada e com um certo receio com a questão da generalização das pautas e da visão geral do feminismo radical e ter usado apenas um texto para a crítica também, o que ajuda a distorcer a imagem do movimento. Talvez seria legal fazer um vídeo com alguém que é radfem e estuda sobre e tals , tipo um debate sabe? E daí, mostrar pautas que o movimento trás, como maternidade compulsória e a cultura da pedofilia, acho que seria legal☺️ De indicação para ti, acho que as feministas Gail Dines e Andrea Dworkin são interessantes. Um abraço💕💕
Amo o seu canal e principalmente suas referências bibliográficas. Vai ter vídeo sobre dicas de livros e de maquiagem? Sei que pode talvez não ser o seu foco, mas eu gosto bastante da make q vc faz
A maquiagem o Jonas é linda demais, se loko
Jonas... tu é demais... é muita inteligência, sensatez, bom senso, respeito, reflexão crítica. Muita grata pelo seu conteúdo e suas contribuições. Aprendo muito com você. Obrigada, obrigada.
Eu não acredito que esse texto citado reflita a crítica feminista radical ao gênero, então... Não é um vídeo sobre o Radfem e os homens trans.
Também acho, e super entendi e concordei com o vídeo do jonas, sou rad e procuro me embasar ao máximo para não ser desrespeitosa em relação a comunidade trans, não agrega ao movimento chamar pessoas trans de forma incorreta e muito menos dizer sobre mutilação isso fere e descredibiliza o movimento, temos que enchergar as pessoas com mais humanidade com críticas construtivas e embasadas. Oque acho triste é esse movimento tão libertador ser percebido somente como transfobico, qando oque visamos mesmo é diversas lutas pertinentes.
Uai, mas só pq *você* não concordou ta errado?? Eu ein
reflete, quase todo movimento segue esse mesmo argumento
Perfeito, Angela. O feminismo radical é tão mais profundo ...
O feminismo nunca questionou a transexualidadde senão as leis trans que perjudican á luta feminista.
Violentar pessoas trans usando a “ética” ou argumentos de que é mais fácil se tornar trans é um absurdo tão grande que não parece real. É uma violência tão grande vindo de pessoas que deveriam te entender de forma natural.
A questão de que só é violento quando a gente reconhece violência, eu discordo. Muita gente sofre violência psicológica e se quer imagina que aquilo é violência. Agora, invertendo a situação, onde a pessoa violentada, sofreu uma agressão, o agressor acredita que não é violência, sim, se a pessoa se sentiu violentada, violência é! No segundo caso, concordo.
Maravilhoso teu vídeo! A forma como você apresenta um tema tão delicado de forma embasada e paciente, é incrível. Parabéns, ganhou um seguidor!
Bom pra que eu possa compreender mais. Obrigada!
Jonas .. gosto de assistir seu canal pq admiro sua inteligencia, sensibilidade, coerência e educação . Parabéns a vc e siga firme.. Abços .
To ligada q tem radfem fudida, mas isso também é exceção, vejo mais como um recorte de mulheres com útero e suas problemáticas, assim como existe o transfeminismo. Respeito demais as pessoas e como elas se identificam, é o minimo para todos. Por outro lado, são válidos os debates a cerca do tema a fim de aprimorar ou até mesmo mudar de ideia. Me incomoda ser olhada com julgamentos ao expressar que me identifico com pautas RAD em diversos espaços, justamente pq muitas pessoas reduzem para "movimento q exclui mulheres trans" (entendo a tua abordagem já q tem a ver com tua identidade, me refiro ao geral). Teu canal eh massa!
nossa, me sinto exatamente da mesma forma! me identifico com várias pautas do radfem mas até evito ficar falando muito sobre pra não ser confundida com terf. sei lá, acho que o próprio radfem precisa parar de dar palco pra terf, pq senão a gente não vai conseguir construir um debate saudável sobre isso nunca! entendo que a visão do senso comum sobre o radfem seja negativa, mas acho que isso precisa ser desconstruído. o radfem não é só terf.
Eu sou trans, e concordo com muitos argumentos das radfem que criticam a transexualidade em vários aspectos. Falei isso em uma banca de mestrado, e um dos professores (um homem branco gay) especialista na área de gênero e sexualidade, quase me reprovou, pois achava a teoria das Radfem um lixo e me criticou por concordar em algumas coisas com elas, sendo trans. Se na própria academia existe esse tipo de coisa, imagina aqui fora. Simplesmente não existe dialogo, só ataques.
@@edu22218 tem q ter muita coragem pra defender isso na academia ainda mais pras gay branca, parabéns!
@@isabelatome5160 radfem's oprimidas..HAHAHAH tô rindo mas a tentativa de silenciamento é frequente e no fim, todo mundo concorda que cada um *deveria* ser livre pra se expressas a sua maneira.
@@edu22218 tão legitimo qnt um gay q defende a teoria de q o movimento LGBT é pedófilo
Eu não queria que esse vídeo acabasse!
Vídeo maravilhoso Jonas! ❤️ No seu próximo vídeo sobre o radfem, acho importante comentar sobre as mulheres "lésbicas" que se relacionam com homens trans falando que eles são do sexo feminino; ao mesmo tempo que muitas se recusam a qualquer tipo de envolvimento com mulheres trans. Essa narrativa de ficar com homens trans sendo lésbica, para mim, é lesbofobico e transfobico também! Gostaria muito que você comentasse sobre pois, nunca vi nenhum homem trans falando sobre aqui no TH-cam.
É complexo
Jonas! Que necessário! Ótimo vídeo.
Que bom que gostou, Joyce!!!
tava louca pra ver vídeo seu falando disso!
sucesso, Jonas!
Jonas, obrigada por esse vídeo. Estou buscando aprender mais sobre feminismo radical e venho concordando em muitos pontos, mas não tinha compreendido bem o que o radfem dizia a respeito de transsexualidade e simplesmente não posso ignorar essas informações que tu nos deu nesse vídeo. Obrigada por explodir minha cabeça
Muito bom Jonas, no aguardo do próximo vídeo.
Já li muitos sobre esses textos e fui frequente em ver o canal "traduções de gênero", o que acabou ferrando completamente a minha cabeça, visto que eu cheguei a concordar com algumas coisas, mas ainda assim, eu não me sentia, eu não me sinto uma guria lésbica... eu vivo com esse nó na cabeça até hoje, mesmo depois de ter ido em psicólogos..
welcome to my life rs
Oie, tive umx amigx que passou pela mesma situação hoje se denomina gender fluid dá uma olhada em conteúdos sobre talvez possa lhe ajudar a desatar esse nó
@Debora Dev é dificil kkk
Parabéns pelo vídeo, migo! Muito didático 🏳️🌈♥️✊🏾🚚
Jonas, faz um vídeo falando sobre as pessoas que argumentam contra a hormonização
Fiquei estigado pra ver mais posicionamento teu em relação ao feminismo.
O problema não é o feminismo. O priblema é usar feminismo como desculpa para ser transfóbica
Feminismo radical Veja bem ele tá falando apenas dessa vertente nesse vídeo
@Etevaldo Skylab que tipo de cuidado? Demonizar transexuais e negar os gêneros é um cuidado? E quais dados são esses?
Nossa, vídeo completamente didático! Obrigado. Parabéns! ❤️
🍷🍷🍷🗿🗿🗿⏳⏳⏳
Muito bom o vídeo, Jonas. Eu já tinha ouvido falas transfóbicas feministas radicais (principalmente), mas eu não sabia que era algo tão pior dessa maneira... Continue fazendo vídeos assim! Muito explicativo.
Acho incrível como você é sensato e passa um conteúdo de forma clara. Parabéns! Estou adorando o canal!
Uma coisa que tenho dificuldade pra entender no fem rad (e já procurei artigos pra tentar compreender melhor, mas ainda não consegui): claro que o gênero é problemático e a partir disso se estruturou um sistema opressor e violento, mas parece que a argumentação é toda feita em cima do biológico enquanto ciência (o sexo é natural e o gênero não existe); isso, no entanto, desconsidera as ciências sociais e que gênero, quer você queira abolir ou não, é uma construção social - ele existe na sociedade e as pessoas vivem e sofrem influência disso na prática... Não dá só pra teorizar isso, sabe? Eu entendo que o ideal é a abolição do gênero nessa vertente, mas essa não é a realidade/prática; você ignorar o social, como tá construído (quer você concorde com essas construções ou não) e como as pessoas existem em sociedade, é o que eu não consigo entender... O gênero abolido não é a realidade e sim uma sociedade construída em cima do gênero; claro que isso pode ser um ideal, mas eu não vejo como defender isso e não reconhecer a existência do que é real... Ciência social é uma ciência como qualquer outra, com métodos e rigor. É real a minha maior dúvida...
Olha, é real muito difícil observamos uma sociedade sem a imposição do gênero pois tudo foi criado por um gênero dominante, nós não temos palavras (literalmente) para poder descrever coisas que queremos ver no futuro (como poder não violento e feminino). Sobre o sexo, ele nunca será mudado, radfem entendem que a partir do momento que observaram o seu sexo, você é oprimida, como mulher. O sexo é muito importante e necessário, principalmente para pautas como o parto humanizado. Não é possível a abolição do sexo, em lugar nem um. Sexo não é escolha nem construção social, mas o gênero (que é designado conforme o sexo) é algo imposto e opressor. Ex: Nós acreditamos que frases como “eu prefiro me depilar” ou “eu prefiro trabalhar em casa” como construções sociais. A sociedade disse a você que você é mais higiênica depilada, que você tem mais obrigações com o filho, que você gosta de ser sempre gentil. Na realidade *BOA PARTE* dos nossos gostos foram construções sociais e as libfem dizem que isso é liberdade feminina, mas é legitimizar o papel que o opressor te deu.
Se você acredita nisso, pense: Será que quando as pessoas trans dizem “eu me sinto melhor “sendo” mulher ou homem” é o que ela realmente é? ou é a sociedade que diz que pessoas que gostam de maquiagem, vestidos, cabelos longos são mulheres e o oposto são homens? o sexo não é opressor, é o seu corpo, você nasceu com ele e é biológico isso. Mas existem 2 caixas e a comunidade queer diz que, você escolher entre essas duas caixas é ter liberdade. NÃO É
Antes utópico do que imaterial
Eu concordo com você em alguns aspectos, mas me refiro justamente ao gênero enquanto construção social e não ao sexo (biológico). A ciência social também é ciência; a sociedade e suas construções são objetos de estudo e análise porque existem. Dessa forma, acho difícil conseguir viver o período atual desconsiderando gênero - as pessoas sofrem com isso no cotidiano: pessoas trans, mulheres com machismo, homens com masculinidade tóxica, pessoas fora da heteronormatividade, etc. Não sei se deu pra entender o que quero dizer...
obrigada pelo vídeo estou aprendendo muito como feminista, quero ser uma feminista que critica sim o gênero e tudo mais, mas nao quero ser transfóbica
nos videos dele eu fico...prestando atencao no que ele diz e fico passada com a beleza dele...pqp que homem meus amigos 😍😍😍
Ótimo vídeo. Dentro do TH-cam tem algumas falas como essa, sem querer me deparei com algumas a uns anos e fiquei surpresa e confusa sobre, sempre soa errado alguém que passa por opressão incentivar de alguma forma a opressão sob outras pessoas.
Jonas, você faz vídeos também avaliando filmes e recentimente assisti uma série que possui um personagem importante que é trans (mas demoramos para descobrir) e o modo com que ele é colocado me incomodou. Eu sou cis, hetero e etc, então creio que apesar de fazer críticas no meu instagram sobre series, sobre esse ponto não me vejo com lugar de fala para meter o bedelho e também não sei dizer se é realmente problemático. Se você quiser assistir se chama "A louva-a-Deus", caso seja do seu interesse a trama (Não adiantaria assistir só pelo personagem trans já que não é o foco) é interessante e curto e seria bacana saber a sua opinião.
Anyway, parabéns pelo conteúdo e desculpe soar confusa é que tenho vergonha de comentar.
não me conformo com o fato de o Jonas não ter no mínimo 1 milhão de inscritos
Eu ameeeeei! Uma amiga minha me indicou e fiquei simplesmente maravilhada. Obrigada Jonas, já me inscrevi!
Não assisti o video ainda mas quero comentar que a make ta maravilhosa *.*
você é necessário. obrigada ❤️
Dica pros meninos acompanharem o vídeo com menos gatilho: acionem as legendas, e deixem o vídeo no mudo durante a leitura dos trechos, e reativem o som quando o Jonas voltar a comentar. Ouvir violências pode ser muito mais doloroso que lê-las, e comigo funciona.
na verdade, ler ou ouvir a violência dá na mesma, a reação será igual. Oq a pessoa tem q fazer é respirar fundo e se preparar pra merda q vai ler/ouvir
se a pessoa se preparar pro discurso de ódio de uma aberração transfóbica, os efeitos serão bem menores se ela for pega desprevenida
e se msm assim a pessoa n conseguir aguentar o discurso de ódio, sempre há a opção dela pular o vídeo. Vai ser bom pra saúde mental dela e ela n vai perder nada fazendo isso
Incrível, Xonas! Tás o pipoco aqui! ❤️
Quanto especificamente à questão de transexualidade relacionada à questão de raça: Leonardo Peçanha volta e meia escreve alguma coisa sobre isso. Um post de anos atrás me marcou até hoje: nele, ele dissertava como transicionar o tirou de um lugar de alvo fácil para ataques (mulher negra) para um lugar de ser visto constantemente como uma ameaça (homem negro). Os homens cis brancos pararam de assediá-lo de maneira explícita e passaram a encará-lo com desconfiança, e as mulheres cis brancas ficam apavoradas e fogem dele. Não é, nem de longe, um local confortável para se estar, ele continua sempre temendo ser alvo de violência, embora por razões distintas, pelo simples fato de ter mudado de lugar dentro de uma estrutura racista, pra outro lugar dentro dessa mesma estrutura.
Oi Jonas, poderias trazer mais pontos em que observações tanto feitas pela comunidade trans, quanto por feministas radicais convergem?
Gosto muito de você, beijos :)