Minha teoria é que a maior parte da sociedade perpetua estereótipos de gênero. As mulheres e homens cis reforçam esses estereótipos tanto quanto pessoas trans. A questão é que a crítica só é direcionada para o meio trans porque acham que estamos “encenando” algo, ao invés de simplesmente sendo nós mesmos, como todo mundo.
Eu acredito que seja porque as pessoas trans não compactuam com o pensamento de que a sua genitália mande no seu gênero, até onde eu sei e me corrija se eu estiver errada por favor, e quando resolvem transicionar de um gênero para o outro, acabam reforçando os estereótipos dos gêneros criados. Se torna meio controverso, porque se eu não acredito que a genitália mande no meu gênero, porque quando eu passo a me identificar com gênero oposto, eu reforço a idéia inicial dele? Obs: eu sempre gosto de ouvir sobre questões de gênero, pq sou bem leiga e busco de fato entender melhor as pessoas que passam por isso, pois é algo fora da minha realidade, então me desculpa se usei algo que ofenda ou falei algo errado.
Até 10 mim atrás eu achava que trans reforça estereótipos de gênero. Obrigada por me dar um tapa na cara! Eu tenho privilégio de estudar, fazer Universidade e nunca li a fundo o movimento trans, criticava isso. Continue fazendo vídeos a sociedade precisa!!!
amo tanto seus vídeos que me trazem paz. desde que me assumi trans e me entendi não binário, tem sido muito louca essa jornada, pq tem épocas que eu gosto de misturar isso tudo. há quem não entenda e ache q eu só tô surtando da cabeça. mas a real é o que você disse: somos muito plurais. não tem padrão no que é ser trans. tem quem seja como eu que queira tirar os seios e mudar de nome, sem th. tem quem queira fazer todas as cirurgias. tem quem não quer nada. e acho que é esse caminho de ter sensibilidade com os diversos recortes e tb lutar pela própria existência. cis acha q a gente reproduz mas quem mais diz se nossos corpos parecem trans ou não são eles. eles que apontam e erram seu pronome, eles que ficam procurando sinais de qual genitália X pessoa tem... se tem alguém que reforça, esse alguém não sou eu.
Antes de assistir ao seu vídeo eu ficava me perguntando em relação a essa afirmação porque acreditava que além de reforçar, limitava o estilo daquela pessoa. Após assistir pude refletir e entender um pouco mais sobre. Gosto de ver os seus vídeos pois primeiro você explica e no finzinho faz uma síntese retomando o conteúdo. Parabéns e obrigado por compartilhar conosco 😊
Eu sempre tive esse pensamento: "Ora, se "ser homem" não implica eu gostar de futebol, de mulher, da cor azul e ter trejeitos mais rústicos e grosseiros" porque homens trans usam desses mesmo esteriótipos -já ultrapassados- para afirmarem que se identifcam com a masculinidade. Obrigado por me esclarecer esse tópico . :)
Exato. Eu também questionava isso. Via algumas mulheres trans com estereótipos mais femininos que algumas mulheres cis, mais preocupadas em fazer a mulher perfeita para a sociedade, a construção física e plástica perfeita até atingir o mais feminino possível, coisa que nem mulheres cis eram dotadas e ficava meio de cara com isso. A explanação do Jonas foi ótima.
Acho que todas as pessoas reproduzem estereótipos porque estamos imersos nisso, nessa sociedade que cria esses estereótipos de gênero. Eu, como mulher cis, já me vi reproduzindo porque cresci imersa nisso. Nosso papel é justamente repensar esses estereótipos e papéis, pensar de onde vieram, como podemos combatê-los. Aliás, muito boa sua crítica sobre a questão do acesso à informação. Muito bom seu canal, Jo!
cara vc é mt doido, cê dá uma perspectiva completamente nova e tão positiva e inspiradora sobre o que é ser trans. eu já mandei vídeo teu até pra minha gestora do estágio, e pude aplicar muitas das coisas que você diz na minha vida como mulher negra. o papel das narrativas únicas, o perigo de reduzir a transsexualidade a uma vida de aprisionamento num corpo que não é seu, a importância de não se submeter a um discurso de resignação que imobiliza e potencialmente mata uma comunidade... eu aprendo tanto! cê vai brilhar mt, cê é 10 e seu discurso ainda vai salvar vidas eu juro pra você. muito sucesso🍀
Mana, o Jonas bebeu de muitas fontes anttopológicas e faz um trabalho foda de compartilhar conhecimento sim. Só toma cuidado pq no Brasil a ignorância é tão forte que quando a informação chega até a gnt, o habitual é acharmos "louco" positiva ou negativamente, mas tratandl de grupos sociais marginalizados como a sigla T, há uma história história de resistência de mts anos, mt sangue derramado pela democratização da existência T, inviabilizado com essas ideia de "somos novidade" tlgd, foca parecwndo tbm que somos poucos... Assista a Rosa Luz, Letivia Lanz aqui no youtube, pesquisa Amara Moira, Maria Clara Araújo, Dep. Malunguinho, Jup do bairro do bairro, Linn da Quebrada, castiel Vitorino pra vc refletir ainda mais sobre gênero e as resistências trans.
SIM, cara, é muito isso que você falou. Tipo, como pessoa trans-binária, eu me vejo muito levado a me prender a um esteriótipo, principalmente, de vestimenta, para que meu gênero não seja "confundido". Sou um garoto trans e essa situação de me encaixar no esteriótipo masculino apareceu pra mim como uma saída eficaz para que as pessoas me levassem a sério, "logo de cara". Até mesmo por parte da minha psicóloga (o que é um fato bem triste). Encaixar-me, então, no esteriótipo masculino ajudou, em parte, a eu ser aceito pelas pessoas e até sofrer menos transfobia, pelo menos dentro do meu meio social (porque sei que essa não é a realidade de todes). É como se esses esteriótipos validassem a nossa existência perante uma sociedade totalmente binária. Já ouvi casos de pessoas trans, por ex., falando que foram humilhades por, além de serem trans, não se comportarem, se vestirem, falassem como o esteriótipo binário social prega. Infelizmente, esses esteriótipos, para algumas pessoas (ou, pelo menos, para mim), foram uma saída para que fossem, mesmo que em pouco medida, aceitas pela sociedade. (desculpe-me por qualquer coisa que eu tenha escrito e que, talvez, tenha te magoado de alguma forma ❤️).
@@JonasMaria dá pra ver que dá trabalho e leva tempo produzir conteúdo de qualidade. Você mostra claramente - com muito didatismo - que não somos seres biológicos, apenas. Somos seres sociais e, portanto, modelados na nossa cultura, o que implica marcadores de raça, religião, classe, gênero, geração. Obrigada por trazer para o debate essa questão de pensar as pessoas nas relações sociais, e não como algo em si, "fechado", "abstrato", "universalizado", "desencarnado". Espero muito que você conduza essas reflexões em um mestrado, doutorado...
Jonas, confesso que enquanto trans e não normativo, o seu canal é um dos que mais me faz sentir à vontade para lidar com minhas próprias questões. Você tem uma maneira muito didática de falar. Parece que estamos conversando. Além disso, seu conteúdo é muito precioso e necessário em nossos tempos. Esse comentário é mais para compartilhar o quanto me sinto acolhido aqui. Grato por disponibilizar seu tempo para nos ajudar a pensar. Um abraço.
Tive uma professora de ciências sociais na universidade que estudava “interpretação de gênero” e, longe de invalidar tudo que você disse no vídeo, ela dizia que a transexualidade era mais um dos efeitos dos papeis de gênero que nossa sociedade nos impõe. Durante os estudos dela em outros países, ela dizia que conheceu sociedades em que os papeis de gênero não eram tão estruturais como em nossa cultura ocidental, assim o conceito do que era “feminino” e “masculino” era muito fluido, homens podiam usar maquiagem e vestido, mulheres chefiavam famílias e poderiam ter “aparência masculina”, isso desde sempre por lá. Isso implica que a maneira como você se portava em sociedade dependia de como você se sentia confortável e não do seu gênero, masculino e feminino era apenas uma questão do sexo dado ao seu nascimento, mais nada. Claro que essa é uma realidade de comunidades bem remotas e com grande igualdade entre os gêneros, mas o que ela tirou desse estudo foi a porcentagem da presença de pessoas transexuais entre essas sociedades e o mundo ocidental. Em algumas taxas, a porcentagem de pessoas trans nessas comunidades era quase zero, muito diferente da nossa realidade aqui no Brasil, isso porque a fluidez dos gêneros nessa sociedade faziam as pessoas se sentirem confortáveis com o seu sexo biológico uma vez que poderiam se apresentar como queriam perante a sociedade. Para ela, a transexualidade no mundo ocidental se tornou o conceito “inconforto” com o papel de gênero que lhe foi designado, mas se esse papel não existisse, você seria apenas você. Escrevi isso tudo apenas para contribuir com mais um ponto de vista nessa discussão, já que achei interessante esse contraponto apresentado por você e sobre o que tive contato na universidade!
acho q nesse caso n vale para as pessoas trans com disforia que nasceram assim pq é mt mais ligado ao cerebro e etc,mas se for para pessoas q passaram a ter disforia com o corpo após se enxergarem com outro gênero,tipo a garota dinamarquesa,eu vejo mt mais como estereótipos sim...
Nossa!!! Que debate incrível...Parabéns, Jonas, pelas escolhas das pautas. Nossa sociedade urge dessas discussões, sobretudo, nas escolas. É lastimável que estejamos em um momento de tamanha treva, onde encontremos essas questões sendo levantadas apenas na internet. Poderia ter um incentivo educacional, políticas públicas, para levar pessoas trans as escolas e falarem sobre suas experiências e saberes que são únicos. Isso é democracia e defesa do lugar de fala!
Com esta pauta me traz de volta o pensamento sobre o respeito à identidade. Cada indivíduo é único, não deveríamos tentar encaixar ninguém em lugar nenhum. A pessoa quer usar ou não maquiagem, ter o cabelo longo ou curto, usar vestido ou calça, roupa colorida ou preta, acessórios, lentes de contato para variar a cor dos olhos, coturno ou sapatilha? Deixa ela. Deixa ela ser quem ela quiser. É a unicidade do ser que o faz belo. E eu sou completamente apaixonada pela singularidade das pessoas. Obrigada pelos conteúdos
Sempre tive dúvida sobre isso, via as pessoas falando, mas tava esperando alguma pessoa trans como vc explicar sobre. Queria entender o ponto de vista de vcs, obrigado por explicar, é sempre bom conhecer e escutar mais perspectivas pra tentar ser mais coerente, principalmente fazendo parte dessa nossa comunidade 🏳️🌈
Nossa Jonas! Como eu queria ter tido acesso a esse teu vídeo quando eu tava tendo meu primeiro contato com o feminismo (anos atrás). Acredito que não teria perdido tempo me inserindo em movimentos por vezes excludentes. A forma que tu explica as teorias e as tuas vivências são incríveis. Muito obrigada por isso tudo!!
Dado interassante (e infeliz): "Um estudo realizado pela University of California’s Annenberg School for Communication and Journalism com os 700 filmes de maior bilheteria exibidos entre 2007 e 2014 evidencia essa lacuna. Dos 4.610 personagens que tinham pelo menos uma fala nos 100 filmes de maior bilheteria em 2014, nenhum deles era transgênero. Vale destacar ainda que somente 19 deles não eram heterossexuais, sendo quatro lésbicas, dez gays e cinco bissexuais."
Eu como mulher cis só tenho a dizer... obrigada por existir, Jonas. Você me ensina muito. Você é um cara inteligente, intelectual e tem muito a oferecer para o mundo. Sou estudante de Psicologia do 3° semestre e procuro estudar todas as causas sociais (até mesmo aquelas da qual não faço parte, como exemplo, transsexualidade, pois sou cis). Eu jamais seria uma boa profissional se não compreendesse e não respeitasse a verdade cada um. Você amplia minha visão de uma maneira extraordinária. Muito obrigada
Jonas, obrigada por ter criado o canal. Você sabe bem o quão importante isso é para as pessoas que nunca se sentem representadas e eu precisava vir aqui reforçar isso. Eu sempre sorrio durante seus vídeos, mesmo quando estou para baixo, e isso não tem como ser pago. Muito obrigada. Espero que você continue e sempre crescendo em todos os aspectos.
AAAA QUE ENCANTO! Sobre o terceiro ponto, que fala a respeito do gênero ser uma coisa imutável e inflexível, me lembrei da comparação entre o que é ser homem atualmente e o que era ser homem na França do século XVI para o cistema - sim, com C de cisgênero -, onde o maior exemplo de masculinidade daquela época era o homem que usava meia-calça, maquiagem e peruca, sendo que, na atual sociedade, essas coisas são ditas como """femininas"""
reflexão interessantíssima e muito necessária. queria dizer, também, que admiro a forma como você se comunica, simples e bastante assertiva. você é demais, Jonas!!!
Meu adorável Jonas Maria, simplesmente vc é ótimo! Tô vindo de um outro canal (transdiário) da qual participas, desde então, fiquei completamente encantada por vc (com todo respeito é claro). Bjo00s!!!!
Sou FTM e sempre gostei de androginia, me considero homem e quero usar maquiagem e vestidos assim como ternos e usar barba depois da minha transição. Já discuti sobre feminilidade e masculinidade e quase fui cancelado pois acharam que eu estava contra os caras trans machão qd eu só tava falando que não há problema em uma moça trans ser masculina, um homem trans ser feminino e whatever. É complexo, pq quando a gente quer passar, acabamos forçando estereótipo. Eu ainda não passo e tenho que deixar de usar certas coisas para me enxergarem como homem. Até em espaços LGBT tenho medo de pensarem que não sou trans o suficiente. Já falei coisas erradas antes consideradas misóginas, olha só... Temos que aprender todos os dias e desfazer pensamentos errados sempre qd possível. Concordo com suas pautas. Precisamos de mais voz. E realmente os estereótipos são impostos a nós. O exemplo sobre negritude faz sentido, sou pardo e a questão da maquiagem é ridícula, rs. Opressão tem em todo lugar mesmo infelizmente
Jonas seus vídeos são incriveis e muito necessários. Eu tava com várias dúvidas quanto alguns posicionamentos do radfem em relação as pessoas trans, não são informações tão faceis de se encontrar e vc abordou vários desses pontos nesse e em outros vídeos de uma forma super didática. Obrigada!
Espero que um dia possamos prosear sobre esses recortes que não são tão dados. Parabéns e por favor não pare de produzir estás no caminho super certo. Que orgulho de acompanhar você desde lá do Tumblr. Abraço Parça. Ps: hoje sem ser anônimo.
Bem didático, gostei da forma como abordou o tema, só toma cuidado para que o vídeo fique acessível para todos, cuidando fonte, tamanho de letras e a cor tbm, podem haver centenas de pessoas com os mais diversos problemas, de visão ou leitura, quanto mais pessoas forem atingidas com conhecimento mais longe chegaremos na desconstrução de preconceitos sobre o assunto.Abraço e continue produzindo, o trabalho do casal ta lindo.
Jonas, confesso que ainda deixava essa questão em aberto na minha mente quando pensava sobre transsexualidade e também sobre feminismo radical. Sabia que devia esperar por um vídeo seu. Obrigada por esclarecer
Sou estudante de psicologia e me interesso muito por sexualidade e gênero, o tanto que eu já ouvi esse discurso dos professores... Obrigada Jonas, você é incrível.
você e a Nátaly são duas das pessoas mais claras e didáticas que já assisti no youtube, fico impressionada toda vez, muito bom ter conteúdo assim por aqui
VELHOOOO QUE VÍDEO INCRÍVEL! Há meses eu venho consolidando essas ideias, mas ouvir esse discurso melhor embasado (e com toda sua experiência) me trouxe uma tranquilidade. Obrigado demais e parabéns pelo ótimo trabalho :)
Jonas gostaria de te agradecer imensamente por seus vídeos, sou uma mulher cis e por muito tempo tive dificuldade para legitima o discurso trans, seus vídeos me ensinam muito e as leituras que você indica me ajuda a continuar estudando e entendendo mais sobre o assunto. Obrigada por me ajudar nesse processo de me tornar uma pessoa melhor.
Tenho conhecido Judith, Berenice... expresso aqui minha grande admiração pela sua colocação e disinvoltura com o assunto. Conteúdo perfeitamente mastigado e colocado na mesa para que possamos ingerir e crescer em pensamento e mente! Estou no meu processo de entendimento como Trans no binarie e você tem servido de GRANDE inspiração e clareza. Mais uma vez OBRIGADO
Sem palavras de dizer o quão importante vc é. Explicou de forma mt simples e compreensível, me ajudou demais a entender MT coisa que eu ainda não tinha conseguido processar ❤️❤️❤️
Jonas, eu só tenho a agradecer por sua existencia, pela sua luz e pela sua forma didatica de falar com a gente. OBrigada por estar aqui, ajudando a gente a entender um pouco mais sobre a sua vivencia e a de milhares de pessoas, vc, nataly e robson são seres especias. Seus videos são otimos. Obrigada msm.
Sem contar que muitas transfemininas """reforçam"""" estereótipos de gênero muitas vezes para não sofrer agressão e transfobia, tentando chegar na tão falada passabilidade. É um método de auto proteção também.
pois é, e quando pessoas trans não reforçam os esteriótipos também são julgadas, como o jonas falou, como se a pessoa tivesse perdida, como se não fosse um "trans bem sucedido" etc, no fim apenas querem achar uma forma de julgar e serem contra mesmo
João, você chegou a ver a discussão do Paulo Vaz com a Leandrinha no Instagram. Trouxe pautas que eu (homem cis) nunca parei pra analisar e adoraria que você abordasse, pois amo sua sistemática e didática :)
Muito obrigada por esse vídeo! Sempre tive dúvidas sobre o assunto e graças ao vídeo pude entender melhor sobre. Obrigada por explicar tão bem e de maneira fácil de entender!
Jonas, obrigada pela clareza das idéias. Ser Trans é um aprendizado continuo e sempre nos falta representatividade e referências no mundo. Sabe que o mais difícil é conversar com o parceiro sobre os estereótipos. O comum é a referência de "bonecas perfeitas e lindas", muitas vezes as perguntas são: 1- vc tem silicones no corpo? 2- tem muitos pêlos? 3 - sua voz é feminina? 4- vc se porta como mulher? 5 - vc é da noite? 6 - (o clássico) vc faz programa? 6 - ah, mas vc não tem cara de Trans (oi!?) . Resumindo, o assunto entre nós , comunidade Trans está ampliando, e vejo luz quando escuto vc falar, lésbicas, gays, não binários, bissexuais. E além da mistura de nossas falas e descobertas, precisamos falar sobre quem se interessa e tem afinidade com pessoas Trans, pois são esses estereótipos que muitas vezes vetam a possibilidade de uma aproximação real e não superficial. Percebo que os homens estão limitados e têm dificuldades em ultrapassar as barreiras sociais e compreender o nosso ponto de partida. Infelizmente o machismo dificulta a visão horizontal e plural. Obrigada por seu conteúdo, estou sempre assistindo e buscando descontruir meus próprios pensamentos e hábitos e procuro levar essa conversa aos meus colegas e familiares. um grande bj .
Oi Jonas, tudo bem? Acabei de descobrir teu canal, este é o primeiro vídeo que assisto. Ainda não cheguei à metade do vídeo mas já quero deixar registrado que gostei muito dos teus apontamentos. Verei outros vídeos, com certeza. Abraços!
Cara, obrigada por este vídeo. Sou uma dramaturga trans e escrevi um texto tentando bater nestas questões em 2017. Hoje eu fico o tempo todo me questionando se consegui ou se reforcei os estereótipos. Eu tento muito me desconstruir, pq tentar manter este papel é muito doloroso. Quero ser livre para descobrir meus espaços. Desculpa o textão. Você é incrível.
Eu já estava cansada de ver as pessoas compartilhando esse discurso e saber que não concordo mas não conseguir entender e explicar exatamente o porque (apesar de pesquisar e quase não achar esse outro lado). Seus vídeos são incríveis vê super necessários, obrigadaaa.
Nossa to adorando teus vídeos, não acompanho teu conteúdo no insta pq não uso muito instagram, então to adorando que tu tá fazendo conteúdo pro youtube
olá Jonas, tenho um questionamento, primeiramente peço desculpa por qualquer fala ignorante que eu venha falar, assisto seu canal pra aprender sobre o assunto. Sem mais delongas, sobre a temática do vídeo, qual seria a finalidade de transicionar se não por se encaixar ao outro gênero e nos seus esteriótipos? pq transicionar se tudo são construções sociais? Por fim, pq querer se encaixar no outro gênero se eu acredito que posso ficar no meu só que não seguindo os padrões sociais? Acho um assunto um tanto delicado. ps: não fique zangado comigo, vale repisar que ainda estou em um caminho de aprendizado sobre essa temática.
A pessoa não transiciona para mudar de gênero, ela transiciona porque JÁ É desse gênero e precisa que os outros entendam isso. Além disso, ser trans é biológico, não social, tanto que pessoas trans tomam hormônios e fazem cirurgias para sentirem conforto psicológico. Se você entender que o homem trans é um homem como qualquer outro e que a mulher trans é uma mulher como qualquer outra, porém em corpos trocados, fica mais fácil de entender.
@@PraticamenteInofensiva Entendi, mas a questão que fica é, o que é ser homem? o que é ser mulher? entende onde quero chegar? por isso que minha mente buga.
@@eusoulivretos8571 Entendo sim, flor. Essa questão é filosófica e possui respostas diferentes para campos de conhecimentos diferentes: existe a definição da neurociência, da sociologia, da psicologia e por aí vai. Em termos científicos, as neuroimagens, que são como "raios-x" da atividade cerebral, tem apontado que existem diferenças no cérebro masculino e feminino e que as pessoas trans possuem estruturas cerebrais mais próximos do gênero que elas se identificam do que do resto da anatomia corporal. Portanto, o mais provável é que a resposta esteja no cérebro, mas mesmo assim acredito que sempre será uma pergunta com infinitas respostas.
Eu sou cis e nesse caminho de parar de ser transfóbico e tal, esse questionamento do que é gênero é absolutamente normal. É que agora vc está saindo da ideia conservadora de que genitália é tudo o que gênero é. Eu sugiro vc ver uns vídeos da ContraPoints. Ela é americana, mas a maioria dos vídeos são legendados pra português. Ela explora todos os lados dessa discussão: cérebros, psicologia, construção social, criação, apresentação, tudo o que vc pode imaginar. Nesse processo, tenha cuidado pra não cair no buraco de transfobia com não-binários ou com quem não transiciona medicamente. Todas as pessoas trans são válidas. Beijos.
eu tb tenho a msma duvida, confesso q nunca parei pra ler algo mais especializado no assunto mas tenho muita curiosidade de entender o q pra pessoa trans é se sentir mulher ou se sentir homem... minha cabeça buga com isso tb pq quando eu paro pra pensar no assunto, definir genero como "mulher" ou "homem" culturalmente n faz muito sentido, e n digo q seja necessariamente errado. É uma percepção pessoal de algo q eu n consigo msmo entender pq eu como individuo n sei o q é ser "mulher", só digo q sou uma por conta do q sempre disseram q eu sou, pelas consequencias sociais de ser definida como mulher q foi baseada unicamente na minha anatomia ( e q tb n faz sentido se vc parar pra pensar q n existem só duas possíveis)... gostaria de entender melhor a visão de qm discute isso, de uma forma mais aprofundada. Estudos...
esse é um assunto muito nebuloso na minha cabeça, juro! mas exatamente por nao entender, sigo assistindo seus videos e me educando cada dia mais. e nao é por que nao entendo que vou invalidar a existencia de ninguem, mto pelo contrario. obrigada pelo seu conteudo!!
Gostei bastante do vídeo mas ainda não compreendo alguns pontos. Algo que ainda não entendo é a definição de gênero ser uma construção social. Se for dessa forma, como a pessoa trans se reconhece como sendo de outro gênero? Por influência externa da família e sociedade? Entendo que talvez apenas o estereótipo de gênero seja uma construção social mas dessa forma a definição binária de gênero estaria relacionada ao que? Apenas ao corpo, características físicas femininas e masculinas? Se alguém puder me esclarecer essas questões ficaria muito grata.
também me pergunto sobre as mesmas questões! vídeo bom e didático, mas deixa em aberto sobre qual a definição da transexualidade/transgeneridade(? não sei se existe esse termo) em si, se não for por uma base relacionada ao gênero e comportamento
Bom, eu irei falar oq penso embora eu nunca tenha publicado algo do tipo. Pelo que venho estudado e pelas minhas próprias vivências concluo que obviamente todos os gêneros são construções sociais pq estão voltados para papéis de gênero, para posições e reproduções de certas ações, mas muito do que tenho notado é que independentemente dos estereótipos, das imposições, etc... ser trans ou cis...anyway é muito uma questão de se sentir dessa forma. Não é sobre odiar o corpo, odiar roupas ditas direcionadas para o gênero que lhe foi designado, não é sobre disforia com determinada coisa, é sobre sentir. Existem pessoas, que independente da roupa ou do corpo que têm se vê de outra forma e é a partir daí que se conclui que ser trans não é questão de reprodução de estereótipos. Óbvio que muito se reproduz pq a gente vive numa sociedade que nos obriga a reproduzí-los se quisermos ser reconhecidos, entende? Numa sociedade que nos obriga a seguí-los para sermos repeitados por """"enganarmos"""" alguém, mas ser vai muito além do que nos pregam, do que nos impõem, etc.
te acompanho há um tempo pelo Instagram desde suas leituras e seus textos lindos! esse seu canal é um sonho e uma oportunidade de acesso pra tanta gente! obrigada, Jonas.
esse vídeo me ajudou DEMAIS nuns bagulhos que eu tava encucando... tava cheia de dúvidas e insegura sobre minhas opiniões, obrigada por me ajudar ❤️ sucesso pra você!!
Jonas agradeço ppr repassar parte do seu conhecimento, sei que para montar um vídeo de 10 minutos com argumento bem fundamentados foram meses de estudo. E não que eu tome tudo como certo ou verdadeiro, mas como mais um tijolo para aprender a argumentar.
Seus vídeos são TÃO importantes e informativos!!!! Fico muito grata por você se colocar nessa posição tão didática pois obviamente você (e todos os trans, assim como todas as minorias) não tem a obrigação de se colocar nessa posição quando a sociedade se mostra tão agressiva e violenta com pessoas trans. Mas saiba que seus vídeos provocam em mim grandes reflexões sobre a minha posição de mulher cis, que, mesmo com oportunidade de conhecer e pesquisar temáticas trans muitas vezes não as compreendo pois diversas vezes elas são escritas de maneira que só quem vive entende. Suas explicações são muito boas e acessíveis, com vídeos super curtos você trata de temas super complexos de forma tão real, com exemplos totalmente recorrentes. Enfim, só quis agradecer pelo trabalho tão lindo que você faz, espero que outras pessoas como eu possam chegar até seu conteúdo (já vou fazer minha parte e compartilhar com meus amigos) ❤️
Obrigado por esse vídeo. Eu sou homem cis bi e sempre me senti inseguro por não conseguir ser 100% masculino, do tipo que minha sexualidade é facilmente questionada.
eu me sinto tão carregada de conhecimento depois de ver um vídeo do Jonas, fico completamente ansiosa pelos próximos e pensando o que mais posso aprender sobre esses assuntos tão pouco abordados por aí
Se o psicólogo não te levar a sério CORRE! Porque não existe Psicologia que não seja social. A Psicologia é atravessada por tudo que permeia a sociedade. Adorei o vídeo, Jonas 💙
Perfeito, 0 defeitos. Um produtor de conteúdo trans q faz um conteúdo com discussões profundas. Cansei do básico, agr só aceito nível Jonas Maria KKKK.
Você é o Jack Sparrow se ele fosse um millennial
Nada contra, gosto até KKKKKKKK
Aaaa sim. Tbm fico reparando como lembra.
Só que muito mais bonito e inspirador
😍🦱
Gostei muito do comentário 😅😅😅 eu tive que 😅😅😅
Minha teoria é que a maior parte da sociedade perpetua estereótipos de gênero. As mulheres e homens cis reforçam esses estereótipos tanto quanto pessoas trans.
A questão é que a crítica só é direcionada para o meio trans porque acham que estamos “encenando” algo, ao invés de simplesmente sendo nós mesmos, como todo mundo.
Você por aqui??? Não sabia que também assistia ele
@@Liam-kk3dh siim, gosto muito dele! um dos meu youtubers trans favoritos.
A crítica vai pq querem mostrar algo desconstruído e só fortalecem o que já existe. É uma coisa tão óbvia
@@lumf6848 Quem disse que queremos mostrar algo desconstruído? Isso está só na sua cabecinha. Nós só queremos ter uma vida normal, fofa.
Eu acredito que seja porque as pessoas trans não compactuam com o pensamento de que a sua genitália mande no seu gênero, até onde eu sei e me corrija se eu estiver errada por favor, e quando resolvem transicionar de um gênero para o outro, acabam reforçando os estereótipos dos gêneros criados. Se torna meio controverso, porque se eu não acredito que a genitália mande no meu gênero, porque quando eu passo a me identificar com gênero oposto, eu reforço a idéia inicial dele?
Obs: eu sempre gosto de ouvir sobre questões de gênero, pq sou bem leiga e busco de fato entender melhor as pessoas que passam por isso, pois é algo fora da minha realidade, então me desculpa se usei algo que ofenda ou falei algo errado.
Até 10 mim atrás eu achava que trans reforça estereótipos de gênero. Obrigada por me dar um tapa na cara!
Eu tenho privilégio de estudar, fazer Universidade e nunca li a fundo o movimento trans, criticava isso.
Continue fazendo vídeos a sociedade precisa!!!
Eu tbm, Carol. Muito obrigada Jonas! To viciada no teu canal.
@DIVERSIDADE LIBERDADE KKKKKKKKKKĶKKKKKKKKKKĶKKKKKKKKKKKKKKĶKKKKKKKĶKKKKKKKKKKKK
@DIVERSIDADE LIBERDADE compartilha essas maluquice? Eu n to louca. Enfia essas baboseiras no lugar onde vc imagina.
@DIVERSIDADE LIBERDADE argumentar com gente doida? Não obrigada.
@DIVERSIDADE LIBERDADE eu n vou assistir vídeos onde falam coisas errôneas sobre transexualidade.
amo tanto seus vídeos que me trazem paz. desde que me assumi trans e me entendi não binário, tem sido muito louca essa jornada, pq tem épocas que eu gosto de misturar isso tudo. há quem não entenda e ache q eu só tô surtando da cabeça. mas a real é o que você disse: somos muito plurais. não tem padrão no que é ser trans. tem quem seja como eu que queira tirar os seios e mudar de nome, sem th. tem quem queira fazer todas as cirurgias. tem quem não quer nada. e acho que é esse caminho de ter sensibilidade com os diversos recortes e tb lutar pela própria existência. cis acha q a gente reproduz mas quem mais diz se nossos corpos parecem trans ou não são eles. eles que apontam e erram seu pronome, eles que ficam procurando sinais de qual genitália X pessoa tem... se tem alguém que reforça, esse alguém não sou eu.
Antes de assistir ao seu vídeo eu ficava me perguntando em relação a essa afirmação porque acreditava que além de reforçar, limitava o estilo daquela pessoa. Após assistir pude refletir e entender um pouco mais sobre. Gosto de ver os seus vídeos pois primeiro você explica e no finzinho faz uma síntese retomando o conteúdo. Parabéns e obrigado por compartilhar conosco 😊
uma coisa que eu não gostei nesse vídeo:
ele acaba
@DIVERSIDADE LIBERDADE A vergonha meu pai
obrigado por existir
Eu quem te agradeço por apoiar, Alana!
Eu sempre tive esse pensamento: "Ora, se "ser homem" não implica eu gostar de futebol, de mulher, da cor azul e ter trejeitos mais rústicos e grosseiros" porque homens trans usam desses mesmo esteriótipos -já ultrapassados- para afirmarem que se identifcam com a masculinidade. Obrigado por me esclarecer esse tópico . :)
Eu tinha esse exato questionamento, esse vídeo me abriu os olhos pra alguns pontos que eu não estava levando em consideração.
Exato. Eu também questionava isso. Via algumas mulheres trans com estereótipos mais femininos que algumas mulheres cis, mais preocupadas em fazer a mulher perfeita para a sociedade, a construção física e plástica perfeita até atingir o mais feminino possível, coisa que nem mulheres cis eram dotadas e ficava meio de cara com isso. A explanação do Jonas foi ótima.
@DIVERSIDADE LIBERDADE ta ai uma pergunta mto dificil, eu só sei q com certeza NÃO se baseia em genitália, mas nn sei responder kkkk
@DIVERSIDADE LIBERDADE Copiou e colou quantas vezes, mona? KKKKKKKKKKK
@@Vitoriasouza-lo7xk como vc tem ctz?
Acho que todas as pessoas reproduzem estereótipos porque estamos imersos nisso, nessa sociedade que cria esses estereótipos de gênero. Eu, como mulher cis, já me vi reproduzindo porque cresci imersa nisso. Nosso papel é justamente repensar esses estereótipos e papéis, pensar de onde vieram, como podemos combatê-los. Aliás, muito boa sua crítica sobre a questão do acesso à informação. Muito bom seu canal, Jo!
cara vc é mt doido, cê dá uma perspectiva completamente nova e tão positiva e inspiradora sobre o que é ser trans. eu já mandei vídeo teu até pra minha gestora do estágio, e pude aplicar muitas das coisas que você diz na minha vida como mulher negra. o papel das narrativas únicas, o perigo de reduzir a transsexualidade a uma vida de aprisionamento num corpo que não é seu, a importância de não se submeter a um discurso de resignação que imobiliza e potencialmente mata uma comunidade... eu aprendo tanto! cê vai brilhar mt, cê é 10 e seu discurso ainda vai salvar vidas eu juro pra você. muito sucesso🍀
Amanda Buscacio você é maravilhosa 😍
Mana, o Jonas bebeu de muitas fontes anttopológicas e faz um trabalho foda de compartilhar conhecimento sim. Só toma cuidado pq no Brasil a ignorância é tão forte que quando a informação chega até a gnt, o habitual é acharmos "louco" positiva ou negativamente, mas tratandl de grupos sociais marginalizados como a sigla T, há uma história história de resistência de mts anos, mt sangue derramado pela democratização da existência T, inviabilizado com essas ideia de "somos novidade" tlgd, foca parecwndo tbm que somos poucos... Assista a Rosa Luz, Letivia Lanz aqui no youtube, pesquisa Amara Moira, Maria Clara Araújo, Dep. Malunguinho, Jup do bairro do bairro, Linn da Quebrada, castiel Vitorino pra vc refletir ainda mais sobre gênero e as resistências trans.
SIM, cara, é muito isso que você falou.
Tipo, como pessoa trans-binária, eu me vejo muito levado a me prender a um esteriótipo, principalmente, de vestimenta, para que meu gênero não seja "confundido". Sou um garoto trans e essa situação de me encaixar no esteriótipo masculino apareceu pra mim como uma saída eficaz para que as pessoas me levassem a sério, "logo de cara". Até mesmo por parte da minha psicóloga (o que é um fato bem triste).
Encaixar-me, então, no esteriótipo masculino ajudou, em parte, a eu ser aceito pelas pessoas e até sofrer menos transfobia, pelo menos dentro do meu meio social (porque sei que essa não é a realidade de todes).
É como se esses esteriótipos validassem a nossa existência perante uma sociedade totalmente binária. Já ouvi casos de pessoas trans, por ex., falando que foram humilhades por, além de serem trans, não se comportarem, se vestirem, falassem como o esteriótipo binário social prega.
Infelizmente, esses esteriótipos, para algumas pessoas (ou, pelo menos, para mim), foram uma saída para que fossem, mesmo que em pouco medida, aceitas pela sociedade.
(desculpe-me por qualquer coisa que eu tenha escrito e que, talvez, tenha te magoado de alguma forma ❤️).
1x por semana eh pouco, a frequência que eu quero nesse canal ainda nem existe
E no começo que era pra ser a cada 15 dias? KKKKKKKKK
De acordo.
@@JonasMaria dá pra ver que dá trabalho e leva tempo produzir conteúdo de qualidade. Você mostra claramente - com muito didatismo - que não somos seres biológicos, apenas. Somos seres sociais e, portanto, modelados na nossa cultura, o que implica marcadores de raça, religião, classe, gênero, geração. Obrigada por trazer para o debate essa questão de pensar as pessoas nas relações sociais, e não como algo em si, "fechado", "abstrato", "universalizado", "desencarnado". Espero muito que você conduza essas reflexões em um mestrado, doutorado...
Jonas, confesso que enquanto trans e não normativo, o seu canal é um dos que mais me faz sentir à vontade para lidar com minhas próprias questões. Você tem uma maneira muito didática de falar. Parece que estamos conversando. Além disso, seu conteúdo é muito precioso e necessário em nossos tempos. Esse comentário é mais para compartilhar o quanto me sinto acolhido aqui. Grato por disponibilizar seu tempo para nos ajudar a pensar. Um abraço.
Tive uma professora de ciências sociais na universidade que estudava “interpretação de gênero” e, longe de invalidar tudo que você disse no vídeo, ela dizia que a transexualidade era mais um dos efeitos dos papeis de gênero que nossa sociedade nos impõe. Durante os estudos dela em outros países, ela dizia que conheceu sociedades em que os papeis de gênero não eram tão estruturais como em nossa cultura ocidental, assim o conceito do que era “feminino” e “masculino” era muito fluido, homens podiam usar maquiagem e vestido, mulheres chefiavam famílias e poderiam ter “aparência masculina”, isso desde sempre por lá. Isso implica que a maneira como você se portava em sociedade dependia de como você se sentia confortável e não do seu gênero, masculino e feminino era apenas uma questão do sexo dado ao seu nascimento, mais nada. Claro que essa é uma realidade de comunidades bem remotas e com grande igualdade entre os gêneros, mas o que ela tirou desse estudo foi a porcentagem da presença de pessoas transexuais entre essas sociedades e o mundo ocidental. Em algumas taxas, a porcentagem de pessoas trans nessas comunidades era quase zero, muito diferente da nossa realidade aqui no Brasil, isso porque a fluidez dos gêneros nessa sociedade faziam as pessoas se sentirem confortáveis com o seu sexo biológico uma vez que poderiam se apresentar como queriam perante a sociedade. Para ela, a transexualidade no mundo ocidental se tornou o conceito “inconforto” com o papel de gênero que lhe foi designado, mas se esse papel não existisse, você seria apenas você. Escrevi isso tudo apenas para contribuir com mais um ponto de vista nessa discussão, já que achei interessante esse contraponto apresentado por você e sobre o que tive contato na universidade!
é exatamente o que eu penso..
Sua professora é trans?
Cara, é exatamente o que eu penso...
Mas as pessoas trans com disforia?
acho q nesse caso n vale para as pessoas trans com disforia que nasceram assim pq é mt mais ligado ao cerebro e etc,mas se for para pessoas q passaram a ter disforia com o corpo após se enxergarem com outro gênero,tipo a garota dinamarquesa,eu vejo mt mais como estereótipos sim...
Nossa!!! Que debate incrível...Parabéns, Jonas, pelas escolhas das pautas. Nossa sociedade urge dessas discussões, sobretudo, nas escolas. É lastimável que estejamos em um momento de tamanha treva, onde encontremos essas questões sendo levantadas apenas na internet. Poderia ter um incentivo educacional, políticas públicas, para levar pessoas trans as escolas e falarem sobre suas experiências e saberes que são únicos. Isso é democracia e defesa do lugar de fala!
Com esta pauta me traz de volta o pensamento sobre o respeito à identidade.
Cada indivíduo é único, não deveríamos tentar encaixar ninguém em lugar nenhum.
A pessoa quer usar ou não maquiagem, ter o cabelo longo ou curto, usar vestido ou calça, roupa colorida ou preta, acessórios, lentes de contato para variar a cor dos olhos, coturno ou sapatilha? Deixa ela. Deixa ela ser quem ela quiser. É a unicidade do ser que o faz belo. E eu sou completamente apaixonada pela singularidade das pessoas.
Obrigada pelos conteúdos
Sempre tive dúvida sobre isso, via as pessoas falando, mas tava esperando alguma pessoa trans como vc explicar sobre. Queria entender o ponto de vista de vcs, obrigado por explicar, é sempre bom conhecer e escutar mais perspectivas pra tentar ser mais coerente, principalmente fazendo parte dessa nossa comunidade 🏳️🌈
Eu sou trans e nunca quis ter cabelo longo até pq meu cabelo é afro, sempre raspei e além disso ele é black.
E pela foto parece que é mara!!!😍
Alba Alien que linda!!
E lindo!
Sou homem trans com cabelo na cintura, tamos juntos. =)
"É usar a lógica do sistema contra ele próprio" eu simplesmente amei essa frase.
Nossa Jonas! Como eu queria ter tido acesso a esse teu vídeo quando eu tava tendo meu primeiro contato com o feminismo (anos atrás). Acredito que não teria perdido tempo me inserindo em movimentos por vezes excludentes. A forma que tu explica as teorias e as tuas vivências são incríveis. Muito obrigada por isso tudo!!
Dado interassante (e infeliz): "Um estudo realizado pela University of California’s Annenberg School for Communication and Journalism com os 700 filmes de maior bilheteria exibidos entre 2007 e 2014 evidencia essa lacuna. Dos 4.610 personagens que tinham pelo menos uma fala nos 100 filmes de maior bilheteria em 2014, nenhum deles era transgênero. Vale destacar ainda que somente 19 deles não eram heterossexuais, sendo quatro lésbicas, dez gays e cinco bissexuais."
Eu como mulher cis só tenho a dizer... obrigada por existir, Jonas. Você me ensina muito. Você é um cara inteligente, intelectual e tem muito a oferecer para o mundo. Sou estudante de Psicologia do 3° semestre e procuro estudar todas as causas sociais (até mesmo aquelas da qual não faço parte, como exemplo, transsexualidade, pois sou cis). Eu jamais seria uma boa profissional se não compreendesse e não respeitasse a verdade cada um. Você amplia minha visão de uma maneira extraordinária.
Muito obrigada
Jonas, obrigada por ter criado o canal. Você sabe bem o quão importante isso é para as pessoas que nunca se sentem representadas e eu precisava vir aqui reforçar isso. Eu sempre sorrio durante seus vídeos, mesmo quando estou para baixo, e isso não tem como ser pago. Muito obrigada. Espero que você continue e sempre crescendo em todos os aspectos.
AAAA QUE ENCANTO! Sobre o terceiro ponto, que fala a respeito do gênero ser uma coisa imutável e inflexível, me lembrei da comparação entre o que é ser homem atualmente e o que era ser homem na França do século XVI para o cistema - sim, com C de cisgênero -, onde o maior exemplo de masculinidade daquela época era o homem que usava meia-calça, maquiagem e peruca, sendo que, na atual sociedade, essas coisas são ditas como """femininas"""
reflexão interessantíssima e muito necessária. queria dizer, também, que admiro a forma como você se comunica, simples e bastante assertiva. você é demais, Jonas!!!
Meu adorável Jonas Maria, simplesmente vc é ótimo! Tô vindo de um outro canal
(transdiário) da qual participas, desde então, fiquei completamente encantada por vc (com todo respeito é claro). Bjo00s!!!!
O sorrisão dele no final é tudo que eu precisava. E mais uma vez você me fez ver mais pontos desse cistema, Melhor prof SIM!
Sou FTM e sempre gostei de androginia, me considero homem e quero usar maquiagem e vestidos assim como ternos e usar barba depois da minha transição. Já discuti sobre feminilidade e masculinidade e quase fui cancelado pois acharam que eu estava contra os caras trans machão qd eu só tava falando que não há problema em uma moça trans ser masculina, um homem trans ser feminino e whatever.
É complexo, pq quando a gente quer passar, acabamos forçando estereótipo. Eu ainda não passo e tenho que deixar de usar certas coisas para me enxergarem como homem. Até em espaços LGBT tenho medo de pensarem que não sou trans o suficiente.
Já falei coisas erradas antes consideradas misóginas, olha só...
Temos que aprender todos os dias e desfazer pensamentos errados sempre qd possível.
Concordo com suas pautas. Precisamos de mais voz. E realmente os estereótipos são impostos a nós.
O exemplo sobre negritude faz sentido, sou pardo e a questão da maquiagem é ridícula, rs.
Opressão tem em todo lugar mesmo infelizmente
É tão bom vir aqui com dúvidas e sair com tudo esclarecido com argumentos tão bem formados
Gosto muito de como vcs debatem no degenerados o como os psicólogos se baseiam muito em estereótipos para dar uma validação para pessoas trans
Jonas seus vídeos são incriveis e muito necessários. Eu tava com várias dúvidas quanto alguns posicionamentos do radfem em relação as pessoas trans, não são informações tão faceis de se encontrar e vc abordou vários desses pontos nesse e em outros vídeos de uma forma super didática. Obrigada!
Esse exemplo das diferentes relações com a maquiagem das mulheres brancas e negras é muito bom!
Acabei de conhecer esse canal e estou maratonando. Obrigada pelos vídeos Jonas, é sempre bom aprender 🤗🤗
Muito bom o vídeo, tu explica de uma forma bem didática. Continue com esse trabalho incrível!
Espero que um dia possamos prosear sobre esses recortes que não são tão dados. Parabéns e por favor não pare de produzir estás no caminho super certo. Que orgulho de acompanhar você desde lá do Tumblr. Abraço Parça. Ps: hoje sem ser anônimo.
Bem didático, gostei da forma como abordou o tema, só toma cuidado para que o vídeo fique acessível para todos, cuidando fonte, tamanho de letras e a cor tbm, podem haver centenas de pessoas com os mais diversos problemas, de visão ou leitura, quanto mais pessoas forem atingidas com conhecimento mais longe chegaremos na desconstrução de preconceitos sobre o assunto.Abraço e continue produzindo, o trabalho do casal ta lindo.
Nossa que vídeo incrível! Meu deus vou mandar pra todo mundo pra minha família me entender melhor!!
Jonas, confesso que ainda deixava essa questão em aberto na minha mente quando pensava sobre transsexualidade e também sobre feminismo radical. Sabia que devia esperar por um vídeo seu. Obrigada por esclarecer
Sou estudante de psicologia e me interesso muito por sexualidade e gênero, o tanto que eu já ouvi esse discurso dos professores...
Obrigada Jonas, você é incrível.
você e a Nátaly são duas das pessoas mais claras e didáticas que já assisti no youtube, fico impressionada toda vez, muito bom ter conteúdo assim por aqui
Adorei esse vídeo! Me fez refletir bastante, foram 3 tapas na cara hahaha amei
VELHOOOO QUE VÍDEO INCRÍVEL! Há meses eu venho consolidando essas ideias, mas ouvir esse discurso melhor embasado (e com toda sua experiência) me trouxe uma tranquilidade. Obrigado demais e parabéns pelo ótimo trabalho :)
Vc fala muito bem. Trás um discurso complexo ( devido a falta de visibilidade sobre ) de forma extremamente acessível... 👏👏👏
Jonas gostaria de te agradecer imensamente por seus vídeos, sou uma mulher cis e por muito tempo tive dificuldade para legitima o discurso trans, seus vídeos me ensinam muito e as leituras que você indica me ajuda a continuar estudando e entendendo mais sobre o assunto. Obrigada por me ajudar nesse processo de me tornar uma pessoa melhor.
ai jonas sinceramente, além de ter um conteúdo incrível você compartilha as fontes.
ícone demaisss
Tenho conhecido Judith, Berenice... expresso aqui minha grande admiração pela sua colocação e disinvoltura com o assunto. Conteúdo perfeitamente mastigado e colocado na mesa para que possamos ingerir e crescer em pensamento e mente!
Estou no meu processo de entendimento como Trans no binarie e você tem servido de GRANDE inspiração e clareza. Mais uma vez OBRIGADO
Sem palavras de dizer o quão importante vc é.
Explicou de forma mt simples e compreensível, me ajudou demais a entender MT coisa que eu ainda não tinha conseguido processar
❤️❤️❤️
AMO que você sempre deixa as referências na descrição.. Obrigadaaa!!!
Jonas, eu só tenho a agradecer por sua existencia, pela sua luz e pela sua forma didatica de falar com a gente. OBrigada por estar aqui, ajudando a gente a entender um pouco mais sobre a sua vivencia e a de milhares de pessoas, vc, nataly e robson são seres especias. Seus videos são otimos. Obrigada msm.
Sem contar que muitas transfemininas """reforçam"""" estereótipos de gênero muitas vezes para não sofrer agressão e transfobia, tentando chegar na tão falada passabilidade. É um método de auto proteção também.
pois é, e quando pessoas trans não reforçam os esteriótipos também são julgadas, como o jonas falou, como se a pessoa tivesse perdida, como se não fosse um "trans bem sucedido" etc, no fim apenas querem achar uma forma de julgar e serem contra mesmo
@DIVERSIDADE LIBERDADE O que uma pessoa ser trans ou não faz diferença na sua vida, ridícula
Como não te acompanhava antes? Obrigada! Você é incrível e faz um trabalho mt necessário aqui 💖
Que vídeo esclarecedor! Eu refletia muito sobre isso sozinha... Foi incrível ouvir sobre.
Tua calma pra explicar as coisas me acalma! Obrigada por tudo s2
João, você chegou a ver a discussão do Paulo Vaz com a Leandrinha no Instagram. Trouxe pautas que eu (homem cis) nunca parei pra analisar e adoraria que você abordasse, pois amo sua sistemática e didática :)
Seu canal tá babado!! Amando seus conteúdos. Espero que outras pessoas acessem seu conteúdo tb! Muito bom 🧡
Gosto muito da forma como você aborda os temas. É de uma forma mais simples, mas não deixa de ser direta! Obrigada Jonas💜✨
Muito obrigada por esse vídeo! Sempre tive dúvidas sobre o assunto e graças ao vídeo pude entender melhor sobre. Obrigada por explicar tão bem e de maneira fácil de entender!
e jonas faz TUDO ✨✨✨ obg anjo por existir
Jonas, obrigada pela clareza das idéias. Ser Trans é um aprendizado continuo e sempre nos falta representatividade e referências no mundo. Sabe que o mais difícil é conversar com o parceiro sobre os estereótipos. O comum é a referência de "bonecas perfeitas e lindas", muitas vezes as perguntas são: 1- vc tem silicones no corpo? 2- tem muitos pêlos? 3 - sua voz é feminina? 4- vc se porta como mulher? 5 - vc é da noite? 6 - (o clássico) vc faz programa? 6 - ah, mas vc não tem cara de Trans (oi!?) . Resumindo, o assunto entre nós , comunidade Trans está ampliando, e vejo luz quando escuto vc falar, lésbicas, gays, não binários, bissexuais. E além da mistura de nossas falas e descobertas, precisamos falar sobre quem se interessa e tem afinidade com pessoas Trans, pois são esses estereótipos que muitas vezes vetam a possibilidade de uma aproximação real e não superficial. Percebo que os homens estão limitados e têm dificuldades em ultrapassar as barreiras sociais e compreender o nosso ponto de partida. Infelizmente o machismo dificulta a visão horizontal e plural. Obrigada por seu conteúdo, estou sempre assistindo e buscando descontruir meus próprios pensamentos e hábitos e procuro levar essa conversa aos meus colegas e familiares. um grande bj .
Amei! Ponto fundamentais pra causa! Vira e mexe aparece esse argumento... Fundamental desconstruir!
Oi Jonas, tudo bem? Acabei de descobrir teu canal, este é o primeiro vídeo que assisto. Ainda não cheguei à metade do vídeo mas já quero deixar registrado que gostei muito dos teus apontamentos. Verei outros vídeos, com certeza. Abraços!
Caralho, Jonas, todo vídeo eu saio bem servida de conhecimento e novas visões. Obrigada, reizinho
Cara, obrigada por este vídeo. Sou uma dramaturga trans e escrevi um texto tentando bater nestas questões em 2017. Hoje eu fico o tempo todo me questionando se consegui ou se reforcei os estereótipos. Eu tento muito me desconstruir, pq tentar manter este papel é muito doloroso. Quero ser livre para descobrir meus espaços. Desculpa o textão. Você é incrível.
Adoro seus vídeos. Esse aqui tem que ser patrimônio público. Você super elucida o assunto com muita clareza.
Eu já estava cansada de ver as pessoas compartilhando esse discurso e saber que não concordo mas não conseguir entender e explicar exatamente o porque (apesar de pesquisar e quase não achar esse outro lado). Seus vídeos são incríveis vê super necessários, obrigadaaa.
Vei... kkkkk vc rebateu com classe todos os absurdos transfóbicos. Amei o vídeo! Queria ter assistido antes.
Nossa to adorando teus vídeos, não acompanho teu conteúdo no insta pq não uso muito instagram, então to adorando que tu tá fazendo conteúdo pro youtube
olá Jonas, tenho um questionamento, primeiramente peço desculpa por qualquer fala ignorante que eu venha falar, assisto seu canal pra aprender sobre o assunto. Sem mais delongas, sobre a temática do vídeo, qual seria a finalidade de transicionar se não por se encaixar ao outro gênero e nos seus esteriótipos? pq transicionar se tudo são construções sociais? Por fim, pq querer se encaixar no outro gênero se eu acredito que posso ficar no meu só que não seguindo os padrões sociais? Acho um assunto um tanto delicado. ps: não fique zangado comigo, vale repisar que ainda estou em um caminho de aprendizado sobre essa temática.
A pessoa não transiciona para mudar de gênero, ela transiciona porque JÁ É desse gênero e precisa que os outros entendam isso. Além disso, ser trans é biológico, não social, tanto que pessoas trans tomam hormônios e fazem cirurgias para sentirem conforto psicológico.
Se você entender que o homem trans é um homem como qualquer outro e que a mulher trans é uma mulher como qualquer outra, porém em corpos trocados, fica mais fácil de entender.
@@PraticamenteInofensiva Entendi, mas a questão que fica é, o que é ser homem? o que é ser mulher? entende onde quero chegar? por isso que minha mente buga.
@@eusoulivretos8571 Entendo sim, flor. Essa questão é filosófica e possui respostas diferentes para campos de conhecimentos diferentes: existe a definição da neurociência, da sociologia, da psicologia e por aí vai. Em termos científicos, as neuroimagens, que são como "raios-x" da atividade cerebral, tem apontado que existem diferenças no cérebro masculino e feminino e que as pessoas trans possuem estruturas cerebrais mais próximos do gênero que elas se identificam do que do resto da anatomia corporal. Portanto, o mais provável é que a resposta esteja no cérebro, mas mesmo assim acredito que sempre será uma pergunta com infinitas respostas.
Eu sou cis e nesse caminho de parar de ser transfóbico e tal, esse questionamento do que é gênero é absolutamente normal. É que agora vc está saindo da ideia conservadora de que genitália é tudo o que gênero é.
Eu sugiro vc ver uns vídeos da ContraPoints. Ela é americana, mas a maioria dos vídeos são legendados pra português. Ela explora todos os lados dessa discussão: cérebros, psicologia, construção social, criação, apresentação, tudo o que vc pode imaginar.
Nesse processo, tenha cuidado pra não cair no buraco de transfobia com não-binários ou com quem não transiciona medicamente. Todas as pessoas trans são válidas. Beijos.
eu tb tenho a msma duvida, confesso q nunca parei pra ler algo mais especializado no assunto mas tenho muita curiosidade de entender o q pra pessoa trans é se sentir mulher ou se sentir homem... minha cabeça buga com isso tb pq quando eu paro pra pensar no assunto, definir genero como "mulher" ou "homem" culturalmente n faz muito sentido, e n digo q seja necessariamente errado. É uma percepção pessoal de algo q eu n consigo msmo entender pq eu como individuo n sei o q é ser "mulher", só digo q sou uma por conta do q sempre disseram q eu sou, pelas consequencias sociais de ser definida como mulher q foi baseada unicamente na minha anatomia ( e q tb n faz sentido se vc parar pra pensar q n existem só duas possíveis)... gostaria de entender melhor a visão de qm discute isso, de uma forma mais aprofundada. Estudos...
esse é um assunto muito nebuloso na minha cabeça, juro! mas exatamente por nao entender, sigo assistindo seus videos e me educando cada dia mais. e nao é por que nao entendo que vou invalidar a existencia de ninguem, mto pelo contrario. obrigada pelo seu conteudo!!
Maratonando. Você é genial, Jonas.
aaa eu queria tanto ouvir algo sobre esse assunto! sempre tive dúvidas... obrigada pelo vídeo💗
Gostei bastante do vídeo mas ainda não compreendo alguns pontos.
Algo que ainda não entendo é a definição de gênero ser uma construção social. Se for dessa forma, como a pessoa trans se reconhece como sendo de outro gênero? Por influência externa da família e sociedade?
Entendo que talvez apenas o estereótipo de gênero seja uma construção social mas dessa forma a definição binária de gênero estaria relacionada ao que? Apenas ao corpo, características físicas femininas e masculinas?
Se alguém puder me esclarecer essas questões ficaria muito grata.
gênero em geral é uma construção social, independente do sexo da pessoa, seja ela cis ou trans
também me pergunto sobre as mesmas questões! vídeo bom e didático, mas deixa em aberto sobre qual a definição da transexualidade/transgeneridade(? não sei se existe esse termo) em si, se não for por uma base relacionada ao gênero e comportamento
@Gustavo Lima Silva Se não se comprovar a teoria do "cérebro trocado", podemos dizer que sim.
Bom, eu irei falar oq penso embora eu nunca tenha publicado algo do tipo. Pelo que venho estudado e pelas minhas próprias vivências concluo que obviamente todos os gêneros são construções sociais pq estão voltados para papéis de gênero, para posições e reproduções de certas ações, mas muito do que tenho notado é que independentemente dos estereótipos, das imposições, etc... ser trans ou cis...anyway é muito uma questão de se sentir dessa forma. Não é sobre odiar o corpo, odiar roupas ditas direcionadas para o gênero que lhe foi designado, não é sobre disforia com determinada coisa, é sobre sentir. Existem pessoas, que independente da roupa ou do corpo que têm se vê de outra forma e é a partir daí que se conclui que ser trans não é questão de reprodução de estereótipos. Óbvio que muito se reproduz pq a gente vive numa sociedade que nos obriga a reproduzí-los se quisermos ser reconhecidos, entende? Numa sociedade que nos obriga a seguí-los para sermos repeitados por """"enganarmos"""" alguém, mas ser vai muito além do que nos pregam, do que nos impõem, etc.
te acompanho há um tempo pelo Instagram desde suas leituras e seus textos lindos! esse seu canal é um sonho e uma oportunidade de acesso pra tanta gente! obrigada, Jonas.
Você fala em uma calma que me faz acreditar que o mundo vai ser bom
Mto legal! 👍🏻 sou cis e hétero e vi seu vídeo para poder ajudar um amigo trans. Aprendi mto mais do mundo trans com seu vídeo.
Nossa, esse vídeo explodiu minha mente, o Jonas saca mt
Jonas, faz um video falando das literaturas que tu estuda referente os temas que tu aborda nos teus videos
esse vídeo me ajudou DEMAIS nuns bagulhos que eu tava encucando... tava cheia de dúvidas e insegura sobre minhas opiniões, obrigada por me ajudar ❤️ sucesso pra você!!
Jonas agradeço ppr repassar parte do seu conhecimento, sei que para montar um vídeo de 10 minutos com argumento bem fundamentados foram meses de estudo. E não que eu tome tudo como certo ou verdadeiro, mas como mais um tijolo para aprender a argumentar.
Muito bom assistir alguém que realmente tem leitura no assunto e consegue dar a dimensão da complexidade de um debate em 10 minutos. Sou fã demais!
Parabéns pelo seu conteúdo está muito didático e abrangente.
Sensacional, Jonas! Que bom que vc veio para o YT!
Seus vídeos são TÃO importantes e informativos!!!! Fico muito grata por você se colocar nessa posição tão didática pois obviamente você (e todos os trans, assim como todas as minorias) não tem a obrigação de se colocar nessa posição quando a sociedade se mostra tão agressiva e violenta com pessoas trans. Mas saiba que seus vídeos provocam em mim grandes reflexões sobre a minha posição de mulher cis, que, mesmo com oportunidade de conhecer e pesquisar temáticas trans muitas vezes não as compreendo pois diversas vezes elas são escritas de maneira que só quem vive entende. Suas explicações são muito boas e acessíveis, com vídeos super curtos você trata de temas super complexos de forma tão real, com exemplos totalmente recorrentes. Enfim, só quis agradecer pelo trabalho tão lindo que você faz, espero que outras pessoas como eu possam chegar até seu conteúdo (já vou fazer minha parte e compartilhar com meus amigos) ❤️
Seu vídeo com certeza me fez abrir mais minha mente
Caraca obrigada por isso, mesmo. Eu tinha essa dúvida e voce esclareceu demais pra mim
Obrigado por esse vídeo. Eu sou homem cis bi e sempre me senti inseguro por não conseguir ser 100% masculino, do tipo que minha sexualidade é facilmente questionada.
Amei o vídeo 👏😍
Obrigado, Jonas! 🙏🥰
Muito bom, até uns tempos atrás pensava isso. Você me fez refletir bastante
Sua missão é muito importante!
Você é uma das pessoas mais necessárias do youtube. Parabens e obrigado pela informação.
Obrigada pelo video! Estou aprendendo muito com voce!
Obrigado por este canal💛
eu me sinto tão carregada de conhecimento depois de ver um vídeo do Jonas, fico completamente ansiosa pelos próximos e pensando o que mais posso aprender sobre esses assuntos tão pouco abordados por aí
Seus vídeos são incríveis. Muito obrigado pela aula.
tô amando esses seus vídeos regulares na quarentena, sempre agregam MUITO abordando assuntos de maneira nova e didática
Se o psicólogo não te levar a sério CORRE! Porque não existe Psicologia que não seja social. A Psicologia é atravessada por tudo que permeia a sociedade.
Adorei o vídeo, Jonas 💙
Perfeito, 0 defeitos. Um produtor de conteúdo trans q faz um conteúdo com discussões profundas. Cansei do básico, agr só aceito nível Jonas Maria KKKK.
Mto boa essa discussão, Jonas! Curti mto!
Agradecida por esse vídeo, foi muito esclarecedor
acho super interessante o modo como tu arruma os livros, bem diferente