Campos de cultivo em edifícios para alimentar as cidades | Vodafone Future

Os fundadores de Plantagon fizeram a pergunta em 2002: “Como seremos capazes de alimentar toda a população mundial e fazê-lo de forma sustentável sem esgotar os recursos existentes? Ter uma pequena horta é muito bom. Eu tenho uma no meu jardim. Mas se quiser produzir 15% dos alimentos que são consumidos nas cidades, temos de pensar de forma muito diferente", adverte Hans Hassle, um dos fundadores da Plantagon. A resposta tinha de ser, portanto, muito mais ambiciosa. E o que lhes ocorreu foi tão original quanto inovador: se não podemos cultivar em largura - porque requer enormes quantidades de solo - vamos fazê-lo em altura.
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Quando falamos sobre agricultura urbana, as primeiras imagens que aparecem são cenouras, alfaces e cebolas plantadas em lotes entre edifícios, pátios comunitários e telhados. Surgem também adjetivos como biológicos, saudáveis ou, tirando do inglês, “foodie”. Mas, se nos referimos à alimentação da população mundial, os jardins urbanos e as fotos para o Instagram de pouco valem. Embora as estimativas de crescimento da população no planeta variem muito, dependendo das fontes, no que coincidem é no aumento percentual da população urbana em relação ao meio rural, podendo chegar, de acordo com as Nações Unidas, até 66% do total. Este aumento representa desafios muito sérios no que respeita a habitação, transporte, fornecimento de energia, infraestruturas e, claro, produção de alimentos.
Os fundadores de Plantagon fizeram a pergunta em 2002: “Como seremos capazes de alimentar toda a população mundial e fazê-lo de forma sustentável sem esgotar os recursos existentes? Ter uma pequena horta é muito bom. Eu tenho uma no meu jardim. Mas se quiser produzir 15% dos alimentos que são consumidos nas cidades, temos de pensar de forma muito diferente", adverte Hans Hassle, um dos fundadores da Plantagon. A resposta tinha de ser, portanto, muito mais ambiciosa. E o que lhes ocorreu foi tão original quanto inovador: se não podemos cultivar em largura - porque requer enormes quantidades de solo - vamos fazê-lo em altura… A proposta, enquadrada no que foi apelidado de "agritectura" demorou alguns anos a tomar forma; tivemos de esperar até 2008 para a Plantagon se tornar uma empresa e mostrar os primeiros estudos de viabilidade de um edifício que poderia ser parte da solução para as crises alimentares do futuro. São edifícios de vários andares que funcionam ao mesmo tempo como edifícios de escritórios ou habitação e como estufas verticais. A gestão da agricultura, que ocupam metade da construção, é feita através de robôs que garantem que as plantas vão do chão até ao topo para completarem o seu ciclo biológico e serem colhidas.
Após vários projetos frustrados por diversos motivos, o primeiro edifício da Plantagon será construído na cidade sueca de Linköping. E, apesar das dificuldades encontradas até que a sua ideia se materializasse, os seus impulsionadores não desanimaram. Em vez disso, como assegura Hassle, os problemas até cresceram: "É verdade que está a ser difícil porque enfrentamos as infraestruturas das cidades. Mas acreditamos que, se ninguém tiver a coragem de tentar, não encontraremos a solução a tempo ".
Texto: José L. Álvarez Cedena

[@markplayer1725]

caraca, já pensaram na minha ideia rrsrsrsr. Incrível isso!

[@arcadedados9372]

Amei

[@josegallego8344]

Los. Veo trabajoso brasil

[@GleisaPitareli]

Mas a população não esta tendendo a diminuir por conta dos preservativos e que as pessoas já não querem ter tantos filhos e etc