Jovem Pan entrevista 2024 guerra da Síria crise dos refugiados

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  • เผยแพร่เมื่อ 19 ต.ค. 2024
  • Assunto: Guerra
    Desde criança ouço falar das guerras mundiais e de todo o sofrimento que a humanidade passou e ainda passa. Lembro que, desde sempre, na Síria, recebemos refugiados palestinos por causa da invasão do estado israelense em seu território. Lembro que em 2003 recebemos refugiados do Iraque 🇮🇶, em decorrência da invasão dos EUA , inimigos declarados do governo iraquiano na época. Lembro também do acolhimento a refugiados libaneses em 2006, por causa da invasão de Israel no sul do Líbano. Então, em 2010 aconteceu a famosa Primavera Árabe. E a violência tomou ainda mais conta dos países árabes, desde a Tunísia até a Líbia, o Egito e Yemen.
    No início de 2011, mais exatamente no mês de março, eu estava servindo militarmente na Guarda Republicana em Damasco, capital da Síria. No meu país, por lei, todo jovem deve, obrigatoriamente, cumprir o serviço militar por até 2 anos.
    E, infelizmente, naquele momento explodiu uma guerra civil. A partir daí, o que se vê é um sofrimento sem fim de todo o povo sírio.. Até hoje, neste exato momento, a população segue em sofrimento, pois a guerra ainda não acabou.
    A Síria está dividida e, pra piorar, vive uma crise econômica muito grande. O país continua como epicentro do maior contingente de pessoas em deslocamento forçado do mundo. Mais de 13 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir da Síria e/ou estão deslocadas dentro do próprio país. A Turquia continua a abrigar a maior população de refugiados do mundo, incluindo mais de 3,7 milhões de sírios, enquanto o Líbano e a Jordânia estão entre os países com o maior número de refugiados per capita globalmente.
    Enquanto isso, as necessidades humanitárias dentro da Síria estão aumentando. Mais de 6,9 milhões de pessoas ainda estão deslocadas dentro do país e 14,6 milhões de pessoas precisam de ajuda humanitária e outras formas de assistência. Cerca de 5,9 milhões de pessoas precisam de ajuda para garantir acomodações seguras, e muitas ainda enfrentam desafios para acessar serviços básicos como educação e saúde.
    Isto é um desenho/recorte da realidade que me tornou também refugiado.
    O que você pensa sobre isso?
    *Com dados oficiais divulgados pelo ACNUR.

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