Adaptação, gestão e planejamento com ovinos na pequena escala Ep.2

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  • เผยแพร่เมื่อ 22 ส.ค. 2024
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    Esse é o segundo episódio da lista de reprodução do empreendimento móvel com os ovinos. Nele eu comento sobre noções de eficiência energética nos sistemas tradicionais antigos que tinham os animais e as árvores integrados. Também falo um pouco do pastejo ultra-denso com ovinos na pequena escala e da necessidade de mantermos as tarefas repetitivas dentro de poucas horas por dia para que tenhamos tempo para registrar o que estamos fazendo e planejar o que precisa ser feito para melhorarmos.
    Estudos antropológicos e arqueológicos dos autores David Graeber e David Wengrow nos contam que algumas civilizações, mesmo depois de ter dominado a agricultura com grãos, resolveram retornar a uma mistura de pastoreio com caça e coleta. Uma decisão como essa, me parece se basear exatamente na eficiência energética. Precisamos ser capazes de desenhar e manejar sistemas de produção alimentar energetica e ecologicamente superavitários se quisermos atuar com impacto positivo.
    Durante as gravações desse episódio perdi uma das fêmeas mais novas. Já são duas perdas que acredito estão ligadas com o choque de adaptação e ao manejo convencional baseado em fármacos e suplementação. Esse manejo, enfraquece os animais (e a genética deles) ao invés de deixá-los mais fortes e resistentes para cumprir sua missão de trazer viabilidade a pasto enquanto melhoram a ecologia da propriedade.

ความคิดเห็น • 20

  • @JP-bf8js
    @JP-bf8js 2 หลายเดือนก่อน +2

    Esse é um santuário de sanidade mental com consciência ecológica! Obrigado por compartilhar Eurico!

  • @JP-bf8js
    @JP-bf8js 2 หลายเดือนก่อน +1

    Que alegria ver um ambiente sendo tão bem cuidado!😁👏👏👏

  • @PabloBernardoCosta
    @PabloBernardoCosta 22 ชั่วโมงที่ผ่านมา

    Achei interessante o seu relato sobre a dificuldade, o cuidado extra e o gasto de recursos (medicamentos) que você está tendo com os ovinos mais jovens, que talvez não tenham sido vermifugados.
    Vejo um paralelo com o criador focado em genética que você visitou, onde ele relata que, por experiência própria, não valia a pena colocar jovens matrizes para o cruzamento, pois, apesar de se ganhar em tempo, acabava-se perdendo em cuidados extras. Essas matrizes precisavam de mais alimentos e vitaminas, além de apresentarem dificuldades durante o parto.
    Mesmo que o seu foco seja o pastoril, ambas as atividades estão demonstrando dificuldades na manutenção de matrizes mais jovens. Acho sensacional o seu pensamento de querer animais rústicos para a criação a pasto. Entretanto, valeria a pena adquirir animais mais velhos, que já estão mais adaptados, e aí sim, você conseguiria fazer a sua seleção genética para, na geração 2 ou 3, alcançar os animais que você busca.
    É um pouco do que vocês conversaram no vídeo em questão: começar com a régua mais baixa e, conforme você melhora a sua criação, vai aumentando a régua.
    Enfim, essa é apenas uma opinião de quem está acompanhando o seu trabalho de fora. Acho excelente a sua ideia de estudar e aprender na prática antes de começar um rebanho comercial; isso, sem dúvida, fará toda a diferença no seu trabalho. Parabéns e obrigado por compartilhar os seus pensamentos, erros e acertos.

    • @euricovianna3419
      @euricovianna3419  12 ชั่วโมงที่ผ่านมา

      Todos os seus pontos são válidos, mas para o protocolo de desenvolvimento que eu escolhi eu preciso testar quais ovelhas conseguem parir e cuidar dos cordeiros no primeiro ano. É a partir dessas que podemos escolher as mais adaptadas. Uma mais velha que produziu com suplementação não vai me dara mais nova que produz naturalmente a pasto, entende? Nesso processo de seleção, até que consiga animais que pelo menos não morram a pasto, terei que investir mais. Se tivesse achado alguem com manejo natural bem rústico para já comprar selecionadas, teria sido mais econômico. Outro ponto das cabanhas com animais PO, é que o registro eleva o preço dos animais o que por sua vez faz com que o produtor aceite mais gastos; primeiro porque a margem é maior, segundo, porque não vivem da produção, vivem da genética. No meu ver precisamos chegar na genética pela lógica da produção, mas grande parte da ovinocultura está de ponta cabeça (dizem que o animal mimado com ração e suplementos vai melhorar o rebanho rústico, não faz sentido... precisamos de genética, não de estética).

  • @vitomarino1433
    @vitomarino1433 2 หลายเดือนก่อน

    Muito bonito trabalho e dedicação. O lugar está lindo e cheio de vida. Precisa tirar os pregos das tábuas amontoadas onde os caprinos estavam pastando, para não pisarem e se ferirem.

    • @euricovianna3419
      @euricovianna3419  2 หลายเดือนก่อน

      Obrigado! O sítio não é meu, posso ajudar, mas não tenho como resolver algumas coisas.

  • @ptomazsjr
    @ptomazsjr 26 วันที่ผ่านมา

    Aprisco pode ser um lugar onde os animais só passam a noite, em alguns lugares tem a função de proteger os animais de predadores noturnos ou cachorros.

  • @ViniRich
    @ViniRich 2 หลายเดือนก่อน +1

    Parabéns pelo capricho! Sou aqui do Rio grande do sul e crio ovelhas a uns 2 anos também, vou passar algumas coisas do que já aprendi e espero que de certo modo ajude, como vc parece ser um cara que já estudou bastante sobre o assunto e esta buscando aprender mais (assim como eu) vale pensar nisso:
    -Para uma redução no uso de medicamentos e criação a pasto talvez seja complicado com raças comerciais puras como é o caso do texel, eu já tive ovelhas de lã e tive muitos problemas de verminose, anemia, perda de animais... Acho que aqui no sul temos muito umidade o que favorece a verminose, ainda mais com piquetes sombreados como os primeiros de mombaça, mesmo com os manejos de pasto e piquetes pode ser um problema. Hoje eu tenho a raça santa ines cruzando com dorper, para tentar melhorar o peso dos cordeiros, após trocar para as matrizes santa ines tive uma grande redução nos problemas de sanidade e reduzi muito o uso de medicamentos, claro que a conversão alimentar delas é muito inferior...
    -Sei que muita gente cria a pasto em grande escala e é viável comercialmente, digamos os animais mais largados a campo com manejo 1 a 2x por ano, mas pelo que pesquisei a mortalidade nesses casos é muito alta, o que eu não acho certo.
    -Na parição elas aumentam muito o consumo de pasto e também a suscetibilidade a doenças pela exigência da produção de leite, neste período seria interessante suplementar a alimentação com algo mais proteico, mix de grãos, farelos, resíduos, etc... Fornecer esses alimentos mais secos também ajudaria nos casos de diarreia que comentou no vídeo...
    Acho que um dos problemas das ovelhas no geral é o gasto que temos para produção e a desvalorização do produto final, como vc comentou os fármacos são caros, sementes de inverno estão caras também, se fornecer muito a cocho então nem se fala...
    -Ainda sobre a verminose, um rapaz me indicou vermisal, que é colocado junto com o sal mineral, nada mais é que um mineralizante com mais ferro e outras coisas na formulação, segundo ele ajuda bastante, mas ainda não testei.
    O que eu fiz a pouco tempo e indico testar também, foi a minha própria silagem de capiaçu reduz bastante o custo, ajuda nos períodos de inverno e talvez o rendimento/custo beneficio sejam até melhores do que fazer o plantio de inverno pensando nos valores das sementes...
    E de novo parabens pelo trabalho, acho super válido a produção e o manejo mais tradicional a pasto e com a seleção de animais, até porque é o que estou buscando fazer com a minha criação também, plantar mais alimento e criar de maneira sustentável, é o caminho, aguardando os próximos vídeos!

    • @euricovianna3419
      @euricovianna3419  2 หลายเดือนก่อน

      Obrigado Vini!
      Eu busquei raças deslanadas adaptadas a umidade e clima do RS e SC e não encontrei. Gostaria de trabalhar com a MeatMaster Sheep, que foi desenvolvida com resistência aos parasitas (internos e externos) e para produzir exclusivamente a pasto e sal mineral. Mas precisaria importar animais ou a genética e não foi possível por uma série de questões. Durante as minhas pesquisas também ouvi muito que os Dorper e Santa Ignês não tem uma carne tão boa quanto a das ovelhas lanadas. Não tenho conhecimento e experiência para confirmar ou negar essa premissa.
      Sobre suplementação, não vou dar grãos. Via de regra rações com grão vem do agro, são transgênicos e alimentam uma indústria que não concordo. O mesmo vale para cilagem, não quero ter mão de obra extra (aumenta custo), quero animais capazes de manterem boa condição corporal a pasto e sal. Se suplemento nos momentos cruciais, como vou saber quais estão se adaptando a pasto? O preciso é um giro suficiente de aniamais para selecionar os que conseguem manter condição, engravidar todo ano e amamentar seus filhotes sem adoecer dentro do meu crivo de seleção (pasto, sal mineral e rotação). Essa seleção é um trabalho de alguns anos. Isso não significa que não vou medicar ou suplementar algum animal mais fraco ou doente, mas significa que a genética desse animal não pode ser passada para frente (esse tipo de animal que exige esse tipo de cuidado trazendo recursos externos diminiu a lucratividade).
      Abraços!

    • @ViniRich
      @ViniRich 2 หลายเดือนก่อน

      @@euricovianna3419Sim com certeza ir descartando animais "problemáticos" e não adaptados ao sistema, sobre os deslanados santa Inês encontra bastante aqui no sul, o problema é encontrar animais bons kkkk eu hoje consegui montar um lote resistente a verminose, meu campo é muito parasitado! Tenho minhas 10 matrizes, delas 5 com boa carcaça, 3 com somente uma teta que serão descartadas em breve trocadas pelas crias melhores do plantel. Meio que precisamos escolher qual problema aceitamos ao escolher o animal... Acho que nas deslanadas você teria que ter um galpão para guardar a noite, pelo menos no inverno, claro que isso acarreta em custos como vc falou e também em mudanças no manejo, sobre o trato com grãos talvez seria interessante você mesmo produzir sem o uso de agrotóxicos ou sementes tratadas, seria uma boa maneira de elevar a nutrição e garantir a qualidade.

    • @ViniRich
      @ViniRich 2 หลายเดือนก่อน

      @@euricovianna3419 @euricovianna3419 até é fácil de encontrar o problema é achar animais bons kkkk eu por exemplo tenho 10 matrizes todas bem resistentes a verminose, porém só 5 com boa carcaça e 3 com somente uma teta, meio que se escolhe qual defeito ficar kkkk, com o meu cruzamento com dorper pretendo ir descartando as piores e repondo com as melhores crias como vc falou. Acho que para as deslanadas você também teria que ter um galpão para guardar em dias mais frios e chuvosos, mas como vc disse aumenta o custo! Sobre a carne das Sta Ines das experiências que tive achei ela boa porém é mais magra.
      Talvez uma opção seria plantar a suplementação alimentar como milho, trigo, aveia e colher os grãos, deste modo garante a qualidade, usando sementes não tratadas e produzindo sem agrotóxicos. Nas cercas você usa os vergalhões, e nos cantos são palanques ou vergalhões? Eles firmam bem para esticar o fio? Aguardando para ver o resultado dos pastos de inverno!

  • @victormendesmusic
    @victormendesmusic 2 หลายเดือนก่อน

    Excelente conteúdo. BBB tá bom demais. No manejo diversificado, como acontece a diminuição da carga parasitária? e como isso acontece na natureza?

    • @euricovianna3419
      @euricovianna3419  2 หลายเดือนก่อน

      A verminose mais comum e perigosa para os ovinos é o Haemonchus contortus, que causa a hemoncose. A abordagem preventiva tem que ser sistêmica. 1- indo na raiz, déficit de cobre no solo/plantas/animais (o sulfato de cobre pode ser usando como vermífugo e prevetivamente na suplementação; 2 - fazendo um manejo de rotação de pastagens (um movimento migratório artificial dentro da propriedade) dentro do qual os animais não voltem para a mesma área enquanto o parasita estiver ativo (isso pode requerir de 3 a 6 meses de descanso, o que dificulta bastante para propriedades menores). Na natureza os animais não foram piorados com um desenvolvimento genético para ganho de peso com suplementos fármacos ou grãos, estão sempre em movimento migratório e a seleção genética elimina os mais suscetíveis.

  • @douglasleonardo8032
    @douglasleonardo8032 2 หลายเดือนก่อน

    Muito obrigado por compartilhar

  • @Odilon_aeon
    @Odilon_aeon 2 หลายเดือนก่อน

    Olá Eurico. Uma sugetsão para melhorar a geração em dias de baixa incidencia e ter mais mais paineis para transformar mais corrente.
    Você já viu o trabalho do bodeiro ovelheiro aqui no nordeste? Ele também está estudando essa interação agrofloresta e rumiantes. Se ainda não conhece , dá uma psquisada nas redes.

    • @euricovianna3419
      @euricovianna3419  2 หลายเดือนก่อน +1

      O José Eduardo tem um trabalho muito bonito. Sobre um segundo painel, agora não preciso, a cerca não gasta energia elétrica então quando está fraco ligo na tomada. Quando montar um sistema na minha propriedade, com certeza vou montar em sequência. Obrigado!

  • @VicenteMartinsvm
    @VicenteMartinsvm 2 หลายเดือนก่อน

    Muito bom o conteúdo, parabéns!
    Dúvida: em períodos sem chuva o capim rebrota normalmente?

    • @euricovianna3419
      @euricovianna3419  2 หลายเดือนก่อน +1

      Alguns capins tem metabolismo para as estações quentes e outros para o inverno. Quando chove muito é preciso rotacionar mais rápido para não causar áreas onde o solo fica exposto. Em geral as chuvas ajudam (quando não é demais e por dias a fio sem parar).

  • @claudiomares6486
    @claudiomares6486 2 หลายเดือนก่อน

    Eurico, os animais então não precisam se abrigar da chuva, sol forte, frio, etc?

    • @euricovianna3419
      @euricovianna3419  2 หลายเดือนก่อน +1

      Pensa quantos mil anos de evolução na natureza. Como faziam? Tanto debaixo de sol, quanto chuva, o recurso eram as árvores (quanto presentes no ecossistema). É muito importante não humanizar os animais. Precisamos operar o mais próximo possível dos princípios naturais para ter viabilidade enquanto recuperamos as áreas degradadas até aqui (com os manejos errados). Agora, um bom centro de manejo para pesar, avaliar, medir, medicar, etc. é essencial!