Discutir se o Assange é ou não jornalista, foge completamente ao que o wikileaks se propõe. Não é um jornal ou uma revista, são fatos crus disponíveis em documentos reais e disponíveis para qualquer jornalista investigar. Os crimes que surgem do material disponível no site é que deviam ser discutidos mais seriamente. Se o Assange é ou não jornalista é irrelevante. Foi muito corajoso em compartilhar informações sensiveis do governo americano, para que qualquer jornalista investigativo pudesse usar. Hoje, sabemos muito mais do que a democracia americana é capaz de realizar.
Irrelevante mesmo é essa conversa do Pedro Doria com os outros dois jornalistas. Aliás, pior do que irrelevante, é desinformação. Acabei de ouvir o podcast da Natuza Nery conversando com a jornalista Natália Viana, uma entre vários jornalistas que participaram da divulgação do conteúdo dos documentos vazados pela Chelsa Manning para o Julian Assage e Wikileaks. A Natália explica como este grupo de jornalistas não só analisou os documentos recebidos, como desenharam uma estratégia junto ao Assange e à equipe do Wikileaks para a divulgação do material em diversos veículos de notícias pelo mundo. O Wikileaks trabalha em colaboração com jornalistas, e portanto faz jornalismo, e jornalismo investigativo criterioso e responsável, como explicado pela jornalista Natália Viana.
Não há o que celebrar tão efusivamente. Assange denunciou crimes contra civis. Assange é um jornalista investigativo. A Vaza Jato foi um trabalho investigativo que se tornou possível depois de Assange. Julian Assange está na raiz de um fenômeno da História do Jornalismo ao promover a congregação de órgãos de imprensa para denunciar crimes. Até então isso não acontecia. O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros. Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.” Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange. www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
A história sobre este caso do Assange é bem mais complexa e mereceria uma análise bem mais profunda da feita por três jornalistas. Não bastasse não explicarem os crimes de que Assange foi acusado, entre eles a de um estranho caso de estupro que antes tinha sido absolvido, inserem o caso Snowden na conversa. Para quem não sabe, pode ter parecido que ambos os casos vazaram informações confidenciais dos EUA, mas não! Assange apenas publicou no seu site os dados que trabalhava. Tenho a opinião que o conteúdo vazado pelo WikiLeaks, comprometeu mais os EUA, pois revelou estratégia das guerras em que os EUA se envolveram. Não considero que os julgamentos do Assange foram desprovidos de neutralidade. Aprendi que poderosos compram até a justiça.
Espantoso o quão pouco o Pedro Dória, a Flávia Tavares e o outro jornalista estão informados para comentar este caso. No podcast da Natuza Nery, ela conversa com a jornalista Natalia Viana, uma entre vários jornalistas que participaram da divulgação do conteúdo dos documentos vazados pela Chelsa Manning para o Julian Assage e Wikileaks. A Natália explica como este grupo de jornalistas não só analisou os documentos recebidos, como desenharam uma estratégia junto ao Assange e à equipe do Wikileaks para a divulgação do material em diversos veículos de notícias pelo mundo.
Não há o que celebrar tão efusivamente. O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: que qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros. Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.” Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange. www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
Mas Pedro, da forma com que você fala, parece que tudo bem os Estados democráticos fazerem o que fazem. O que dá a entender é que para você essa é a realidade e não pode ser mudada. O que Assange fez foi dizer que não está tudo bem.
Não há o que celebrar tão efusivamente. Assange denunciou crimes contra civis. Assange é um jornalista investigativo. A Vaza Jato foi um trabalho investigativo que se tornou possível depois de Assange. Julian Assange está na raiz de um fenômeno da História do Jornalismo ao promover a congregação de órgãos de imprensa para denunciar crimes. Até então isso não acontecia. O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros. Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.” Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange. www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
Num contraponto aos dois jornalistas e um professor aqui que não consideram o Julian Assange um jornalista, vale a pena checar o que diz o Glenn Greenwald, quem os três sim consideram um jornalista. Spoiler: no final do vídeo, o Glenn ressalta os vários prêmios de jornalismo concedidos ao Julian Assange. th-cam.com/video/mk4cyAtplpQ/w-d-xo.htmlsi=FTSWfRtB_KdC3K37
Pedro diz: "Eu não acho que governos tem que ser 100% transparente". Pedro, você tem uma relação esquisitíssima com o que você chama de Democracia. O sujeito divulgou ao mundo um helicóptero atir4ndo e m4t4ndo pessoas inocentes.
Tbm n o vejo como um " bom jornalista", mas o reconheço como um cidadão incomodado c as arbitrariedades do Estado. Ele foi fundamental p essa nova era.
Poucas vezes eu discordo do Pedro. Ele seria morto se não divulgasse imediatamente. Por que o jornalista deve fazer filtro para proteger o Estado? Claro que não. Isso é autocensura. Por fim, um operador do direito com poucos anos de prática escolhe o resultado que quiser aplicar ao caso concreto.
Não há o que celebrar tão efusivamente. Assange denunciou crimes contra civis. Assange é um jornalista investigativo. A Vaza Jato foi um trabalho investigativo que se tornou possível depois de Assange. Julian Assange está na raiz de um fenômeno da História do Jornalismo ao promover a congregação de órgãos de imprensa para denunciar crimes. Até então isso não acontecia. O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros. Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.” Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange. www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
Que decepção 😮 . O Pedro necessita ouvir o podcast da Natuza Nery para refletir mais sobre esse assunto. E aproveita coloca a bandeirinha do USA ao lado do seu nome Pedro.
Qual a relevância de discutir se ele é ou não é jornalista? Se alguém nada e salva alguém no mar ou entra num incêndio e salva alguém . Tem importância se a pessoal é ou não é salva vidas ou bombeiro ou a ação em si é mais importante? O que importa e o que ele revelou e o interesse público implicado nisso. Exemplo disso: os países que violaram direitos humanos sofreram sanções? Os agentes que cometeram crimes foram punidos ?
Mas é claro que o Pedro Dória não ia considerar o Assange um jornalista e ia considerar um Glenn um. É só ver quem está em constante diálogo e proximidade com a extrema-direita.
Os jornalistas bancados pela a grande mídia brasileira, anteriormente conhecido com PIG, são patéticos demais. O Brasil precisa de um reset. Esse pessoal está a serviço da CIA ou pedindo para ser contratado.
Sou assinante do Meio e deixo este comentário no espírito de debate que o canal tem. Achei a discussão um pouco superficial, por ficar restrita à questão jurídica do episódio - e isso vindo de uma pessoa da área do direito. Podemos partir da premissa de que Assange cometeu um crime quando liberou todas aquelas informações, mas não podemos utilizar essa premissa para sustentar que a postura dos EUA é politicamente justificável somente com base na questão legal. Não é nada absurdo sustentar que o lawfare contra Assange foi feito, por parte dos EUA, em represália à exposição de atos criminosos de Estado: se Assange botou "fogo no parquinho", ele o fez inclusive para mostrar assassinatos cometidos pelos EUA fora de seu território. Gosto muito do canal, mas achei que faltou uma dose de cinismo na análise: os EUA o perseguem mais intensamente não porque cidadãos americanos foram postos em perigo pelos vazamentos - e realmente foram postos -, mas porque Assange mostrou como os EUA também têm a sua cota de atos terroristas pelo mundo, o que se choca diretamente com a imagem geralmente vendida daquele Estado.
Revelar crime não é crime. Foi contra o interesse norte-americano de matar civis, torturar e assassinar adversários.. Julian Assange entrou para a História pela porta da frente ao denunciar assassinatos políticos.
Revelar crime não é crime. Foi contra o interesse norte-americano de matar civis, torturar e assassinar adversários.. Julian Assange entrou para a História pela porta da frente ao denunciar assassinatos políticos.
Concordo c seu ponto de vista Pedro, principalmente na diferença entre os 2 casos mencionados, e de como os Estados iriam lidar c a situação, os EUA c processo lega e eventual prisão, Rússia c possibilidade de cápsulas de envenenamento e China processo legal e execução c pena de morte.
Tô ouvindo o dória e lembrando de quando vazaram as conversas de deltan e moro, e a imprensa main stream se ocupou mais com o mérito das fontes da vazajato do que em se assombrar com o crime de lesa pátria cometido por dois funcionários públicos que deveriam zelar pela impessoalidade e imparcialidade. Lamentável, o dória sempre errando.
Ir atrás e conseguir publicar o maior furo da história e mudar paradigmas, só jornalista medíocre não faria, só ressentidos por não ter coragem em executar tamanho projeto, não faria. Enfrentar os Eua é para poucos, passar pano para esse país é compreensível para quem o tem no seu imaginário como o ideal de país. Bateram continência para a bandeira americana nesse vídeo.
Como vcs não falam da Chelsea a americana quem vazou para o Assange? Ela foi punida. Sério Pedro que o que aconteceu nesse caso foi dentro das cortes, processos jurídicos certinhos? Como jornalista você não se aprofundou nesse caso para falar, sugiro investigar melhor a história, conversar com outros jornalistas que respiram esse caso desde o início, como o Demori e venha com mais propriedades para falar aqui.
Eu gosto do trabalho de vocês, mas essa visão de imprensa é extremamente elitista. Ela ignora que na prática grupos e setores da sociedade nunca receberiam as informações porque quem decide o que publicar ou não faz um juízo de conveniência que não é imparcial ou justo. O argumento sobre o Glen também não faz sentido: se ele não tem responsabilidade por publicar pois não foi quem tinha o dever de manter o sigilo, por que ele publicar a íntegra do banco de dados recebido? O banco de dados nada é mais que informação, informação da fonte. Um jornalista dizer "eu recebi isso e confia em mim, eu vi a fonte, mas você não vai ver" pode ter vantagens de segurança, mas é claramente ao custo da transparência, e exige uma confiança do público. Confiança essa que nem sempre é cabida.
Espionagem boa é a que atende aos interesses meus. Assange denunciou crimes de guerra. Não há o que celebrar tão efusivamente. O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: que qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros. Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.” Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange. www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
Não foi bem assim, o Assange sabia o que estava publicando e não trabalhou sozinho. Além disso, a proposta foi tornar público aquilo que já havia vazado. Ele não se propôs a criar uma revistinha de fofocas, mas de trazer essa parte da dark web para o público em geral, incluindo a imprensa. Mas ele é um herói de fato, surgido da necessidade, da ocasião e da disposição pessoal ao sacrifício.
Assange quis causar... Mas os que acreditam em unicórnios e moram em Nárnia acreditam que o Estado TEM que ser bonzinho, fofinho, decente e honesto... Qualquer estado que seja assim desaparece em dez anos...
Importante ressaltar que os processos contra o Assange foram uma fraude, especialmente a acusação de estupro. Não houve o devido processo legal e disso veio o acordo que de uma certa forma é uma confissão de culpa por parte dos estados ocidentais - ditos estados de direito.
A prisão de Galileu fez dele um herói para a posteridade, a de Assange terá o mesmo efeito. Mostrar o quanto às democracias podem ser hipócritas, agindo por meio de ações desumanas e cruéis. Não poder ser chamado de jornalista talvez seja uma honra, boa parte do jornalismo é vendido. São porta voz do interesse dos patrões, Assange se mostrou alguém mais digno.
@@sydwizard Não??? Então como a Google ganha dinheiro? Por que os paises espionam uns aos outros?? Por que se investem em cabos submarinos, satélites,? O que os chips /microprocessadores fazem???
Me assusta um sujeito experiente, com toda a bagagem que tem o Doria tem ser tao ingenuo. Assange passou por um julgamento justo? Voce acredita em julgamento justo NOS ESTADOS UNIDOS depois de tudo que voce ja viu? Ridiculo
Discutir se o Assange é ou não jornalista, foge completamente ao que o wikileaks se propõe. Não é um jornal ou uma revista, são fatos crus disponíveis em documentos reais e disponíveis para qualquer jornalista investigar. Os crimes que surgem do material disponível no site é que deviam ser discutidos mais seriamente. Se o Assange é ou não jornalista é irrelevante. Foi muito corajoso em compartilhar informações sensiveis do governo americano, para que qualquer jornalista investigativo pudesse usar. Hoje, sabemos muito mais do que a democracia americana é capaz de realizar.
Irrelevante mesmo é essa conversa do Pedro Doria com os outros dois jornalistas. Aliás, pior do que irrelevante, é desinformação. Acabei de ouvir o podcast da Natuza Nery conversando com a jornalista Natália Viana, uma entre vários jornalistas que participaram da divulgação do conteúdo dos documentos vazados pela Chelsa Manning para o Julian Assage e Wikileaks. A Natália explica como este grupo de jornalistas não só analisou os documentos recebidos, como desenharam uma estratégia junto ao Assange e à equipe do Wikileaks para a divulgação do material em diversos veículos de notícias pelo mundo. O Wikileaks trabalha em colaboração com jornalistas, e portanto faz jornalismo, e jornalismo investigativo criterioso e responsável, como explicado pela jornalista Natália Viana.
Não há o que celebrar tão efusivamente. Assange denunciou crimes contra civis. Assange é um jornalista investigativo. A Vaza Jato foi um trabalho investigativo que se tornou possível depois de Assange. Julian Assange está na raiz de um fenômeno da História do Jornalismo ao promover a congregação de órgãos de imprensa para denunciar crimes. Até então isso não acontecia.
O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros.
Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.”
Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange.
www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
No caso todos aquelas informações eram de interesse público, muita morte e muito horror. É jornalismo de verdade.
O problema da não divulgação de materais crus é ficar refém de um ou um grupo de jornalistas que tem seus interesses também (ou seus patrões).
Urgente se informar sobre o caso Assange. Não foi um caso que correu na justiça de forma normal, como colocado.
Pessoal acha que inventar uma acusação de estupro pra capturar assange é normal. Cinismo é pouco.
Não faz jornalismo não, quem faz são os que ficam lendo as informações dos outros que ralam e só comentam, os opineiros
Pode não ser jornalista mas a "coisa" que ele é, em vários momentos, acaba sendo mais
útil às nossas democracias do
que o um jornalista padrão.
Né? Imagina se o jornalismo fossem só esses comentaristas, que vivem do trabalho de campo de outros? Deusulivre
Cacete, que tapa na cara KKK vc tem toda razão!!
@@deniseldantastipo um dória??
Exatamente!@@franciscaandrade2501
Útil?? O Assange ajudou a desestabilização das democracias!
Inacreditável! Poucas vezes vi algo tão sem noção qnto esse vídeo.
Julian assange é um herói da democracia e da liberdade de imprensa
A história sobre este caso do Assange é bem mais complexa e mereceria uma análise bem mais profunda da feita por três jornalistas. Não bastasse não explicarem os crimes de que Assange foi acusado, entre eles a de um estranho caso de estupro que antes tinha sido absolvido, inserem o caso Snowden na conversa. Para quem não sabe, pode ter parecido que ambos os casos vazaram informações confidenciais dos EUA, mas não! Assange apenas publicou no seu site os dados que trabalhava. Tenho a opinião que o conteúdo vazado pelo WikiLeaks, comprometeu mais os EUA, pois revelou estratégia das guerras em que os EUA se envolveram. Não considero que os julgamentos do Assange foram desprovidos de neutralidade. Aprendi que poderosos compram até a justiça.
Pessoal, leiam o livro O processo
Espantoso o quão pouco o Pedro Dória, a Flávia Tavares e o outro jornalista estão informados para comentar este caso. No podcast da Natuza Nery, ela conversa com a jornalista Natalia Viana, uma entre vários jornalistas que participaram da divulgação do conteúdo dos documentos vazados pela Chelsa Manning para o Julian Assage e Wikileaks. A Natália explica como este grupo de jornalistas não só analisou os documentos recebidos, como desenharam uma estratégia junto ao Assange e à equipe do Wikileaks para a divulgação do material em diversos veículos de notícias pelo mundo.
Não há o que celebrar tão efusivamente. O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: que qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros.
Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.”
Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange.
www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
Mas Pedro, da forma com que você fala, parece que tudo bem os Estados democráticos fazerem o que fazem. O que dá a entender é que para você essa é a realidade e não pode ser mudada. O que Assange fez foi dizer que não está tudo bem.
O Pedro não é um jornalista. É um vassalo fiel dos magnatas, afinal, estes que comandam a democracia em última instância.
Não há o que celebrar tão efusivamente. Assange denunciou crimes contra civis. Assange é um jornalista investigativo. A Vaza Jato foi um trabalho investigativo que se tornou possível depois de Assange. Julian Assange está na raiz de um fenômeno da História do Jornalismo ao promover a congregação de órgãos de imprensa para denunciar crimes. Até então isso não acontecia.
O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros.
Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.”
Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange.
www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
Num contraponto aos dois jornalistas e um professor aqui que não consideram o Julian Assange um jornalista, vale a pena checar o que diz o Glenn Greenwald, quem os três sim consideram um jornalista. Spoiler: no final do vídeo, o Glenn ressalta os vários prêmios de jornalismo concedidos ao Julian Assange.
th-cam.com/video/mk4cyAtplpQ/w-d-xo.htmlsi=FTSWfRtB_KdC3K37
Pedro diz: "Eu não acho que governos tem que ser 100% transparente".
Pedro, você tem uma relação esquisitíssima com o que você chama de Democracia.
O sujeito divulgou ao mundo um helicóptero atir4ndo e m4t4ndo pessoas inocentes.
Nao me diga que Pedrao atacou assange pra mais uma vez defender a “democracia americana” que ele tanto estima? É realmente surpreendente. Ou nao…
Vc tem toda a razão!!! Transparência e assaSSin4t0 são coisas diferentes
@@SimbaloeOlivaé esse é o dória🤔
quem será que deve financiar o Meio?
Ele não disse que essas atrocidades não devem ser divulgadas
Vcs tem um problema sério com interpretação
Pedro, achei que vc errou feio na análise
Tbm n o vejo como um " bom jornalista", mas o reconheço como um cidadão incomodado c as arbitrariedades do Estado. Ele foi fundamental p essa nova era.
Não tô nem acreditando, afimaria
Poucas vezes eu discordo do Pedro. Ele seria morto se não divulgasse imediatamente. Por que o jornalista deve fazer filtro para proteger o Estado? Claro que não. Isso é autocensura. Por fim, um operador do direito com poucos anos de prática escolhe o resultado que quiser aplicar ao caso concreto.
Não há o que celebrar tão efusivamente. Assange denunciou crimes contra civis. Assange é um jornalista investigativo. A Vaza Jato foi um trabalho investigativo que se tornou possível depois de Assange. Julian Assange está na raiz de um fenômeno da História do Jornalismo ao promover a congregação de órgãos de imprensa para denunciar crimes. Até então isso não acontecia.
O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros.
Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.”
Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange.
www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
Que decepção 😮 . O Pedro necessita ouvir o podcast da Natuza Nery para refletir mais sobre esse assunto. E aproveita coloca a bandeirinha do USA ao lado do seu nome Pedro.
Vocês comentaristas, são vassalos dos seus superiores.
Desapontado com o viés desse vídeo. Surreal a "passada de pano".
Com certeza ele NÃO É um jornalista. Os jornalistas são muito corvardes para tal comparação. Julian Assange é um agente da justiça!
Qual a relevância de discutir se ele é ou não é jornalista? Se alguém nada e salva alguém no mar ou entra num incêndio e salva alguém . Tem importância se a pessoal é ou não é salva vidas ou bombeiro ou a ação em si é mais importante? O que importa e o que ele revelou e o interesse público implicado nisso. Exemplo disso: os países que violaram direitos humanos sofreram sanções? Os agentes que cometeram crimes foram punidos ?
A questão nunca foi se ele é ou não um jornalista, mas a relevância do seu trabalho. Relevância que esse vídeo está longe de ter.
Ah, Pedro! Quem determina o que é de interesse público?
Vindo de liberal a pergunta não surpreende. Estão loucos pra abraçar o fascismo em qualquer oportunidade.
Mas é claro que o Pedro Dória não ia considerar o Assange um jornalista e ia considerar um Glenn um. É só ver quem está em constante diálogo e proximidade com a extrema-direita.
🤦🏽 ai gsus, que simplificação
Os jornalistas bancados pela a grande mídia brasileira, anteriormente conhecido com PIG, são patéticos demais. O Brasil precisa de um reset. Esse pessoal está a serviço da CIA ou pedindo para ser contratado.
Sou assinante do Meio e deixo este comentário no espírito de debate que o canal tem. Achei a discussão um pouco superficial, por ficar restrita à questão jurídica do episódio - e isso vindo de uma pessoa da área do direito. Podemos partir da premissa de que Assange cometeu um crime quando liberou todas aquelas informações, mas não podemos utilizar essa premissa para sustentar que a postura dos EUA é politicamente justificável somente com base na questão legal. Não é nada absurdo sustentar que o lawfare contra Assange foi feito, por parte dos EUA, em represália à exposição de atos criminosos de Estado: se Assange botou "fogo no parquinho", ele o fez inclusive para mostrar assassinatos cometidos pelos EUA fora de seu território. Gosto muito do canal, mas achei que faltou uma dose de cinismo na análise: os EUA o perseguem mais intensamente não porque cidadãos americanos foram postos em perigo pelos vazamentos - e realmente foram postos -, mas porque Assange mostrou como os EUA também têm a sua cota de atos terroristas pelo mundo, o que se choca diretamente com a imagem geralmente vendida daquele Estado.
Revelar crime não é crime. Foi contra o interesse norte-americano de matar civis, torturar e assassinar adversários.. Julian Assange entrou para a História pela porta da frente ao denunciar assassinatos políticos.
Entendi e gostei.
Revelar crime não é crime. Foi contra o interesse norte-americano de matar civis, torturar e assassinar adversários.. Julian Assange entrou para a História pela porta da frente ao denunciar assassinatos políticos.
Concordo c seu ponto de vista Pedro, principalmente na diferença entre os 2 casos mencionados, e de como os Estados iriam lidar c a situação, os EUA c processo lega e eventual prisão, Rússia c possibilidade de cápsulas de envenenamento e China processo legal e execução c pena de morte.
Vc acha realmente que o Asssnge teve um julgamento justo?
Inventar estupro pra capturar assange é ok? Difícil é justificar os eua sem apelar pra china ou russia.
Pedro Doria segue ladeira abaixo! Que tipo! É de doer! Saiu do meu feed, por favor! O cara é do Avesso!
Nao tem nada de avesso. É o filhinho dos EUA bem comportado.
Tô ouvindo o dória e lembrando de quando vazaram as conversas de deltan e moro, e a imprensa main stream se ocupou mais com o mérito das fontes da vazajato do que em se assombrar com o crime de lesa pátria cometido por dois funcionários públicos que deveriam zelar pela impessoalidade e imparcialidade. Lamentável, o dória sempre errando.
Passada de pano legal.
Ir atrás e conseguir publicar o maior furo da história e mudar paradigmas, só jornalista medíocre não faria, só ressentidos por não ter coragem em executar tamanho projeto, não faria. Enfrentar os Eua é para poucos, passar pano para esse país é compreensível para quem o tem no seu imaginário como o ideal de país. Bateram continência para a bandeira americana nesse vídeo.
Como vcs não falam da Chelsea a americana quem vazou para o Assange? Ela foi punida. Sério Pedro que o que aconteceu nesse caso foi dentro das cortes, processos jurídicos certinhos? Como jornalista você não se aprofundou nesse caso para falar, sugiro investigar melhor a história, conversar com outros jornalistas que respiram esse caso desde o início, como o Demori e venha com mais propriedades para falar aqui.
Mermão, será que esse trampo que vcs fazem é jornalismo? Cadê a vergonha dessa galera?
Assange vai está nos livros de história.
Eu gosto do trabalho de vocês, mas essa visão de imprensa é extremamente elitista. Ela ignora que na prática grupos e setores da sociedade nunca receberiam as informações porque quem decide o que publicar ou não faz um juízo de conveniência que não é imparcial ou justo.
O argumento sobre o Glen também não faz sentido: se ele não tem responsabilidade por publicar pois não foi quem tinha o dever de manter o sigilo, por que ele publicar a íntegra do banco de dados recebido?
O banco de dados nada é mais que informação, informação da fonte. Um jornalista dizer "eu recebi isso e confia em mim, eu vi a fonte, mas você não vai ver" pode ter vantagens de segurança, mas é claramente ao custo da transparência, e exige uma confiança do público. Confiança essa que nem sempre é cabida.
Espionagem boa é a que atende aos interesses meus. Assange denunciou crimes de guerra. Não há o que celebrar tão efusivamente. O acordo de confissão de culpa zomba de argumentos e declarações efusivas de que o acordo é de alguma forma uma vitória para a liberdade de imprensa. Sugere o oposto: que qualquer pessoa que publique informações de segurança nacional dos EUA por um delator ou denunciante está em perigo. Embora o ponto nunca tenha sido testado em tribunal, editores não-americanos podem ser incapazes de se valer das proteções de liberdade de expressão da Primeira Emenda. O Espionage Act, pela primeira vez na história, recebeu um alcance global e tentacular, tornou-se uma arma contra editores fora dos Estados Unidos, abrindo caminho para processos futuros.
Em 2017, quando Julian Assange iniciava o seu quinto ano refugiado na embaixada do Equador em Londres, a CIA conspirou para raptar o fundador do WikiLeaks, estimulando um debate acalorado entre funcionários da administração Trump sobre a legalidade e a viabilidade de tal operação. Alguns altos funcionários da CIA e da administração Trump discutiram mesmo o assassinato de Assange, chegando ao ponto de solicitar “esboços” ou “opções” sobre como assassiná-lo. As discussões sobre o sequestro ou assassinato de Assange ocorreram “aos mais altos níveis” da administração Trump, disse um antigo alto funcionário da contra-espionagem. “Parecia não haver limites.”
Durante a administração Trump, mesmo críticos muito severos de Assange, que apoiaram sinceramente a sua acusação, consideraram os planos de de Pompeo imprudentes ao extremo e provavelmente ilegais. Eles também - criticamente - pensaram que isso poderia prejudicar a acusação de Assange.
www.counterpunch.org/2024/06/26/the-release-of-julian-assange-plea-deals-and-dark-legacies/
Não foi bem assim, o Assange sabia o que estava publicando e não trabalhou sozinho. Além disso, a proposta foi tornar público aquilo que já havia vazado. Ele não se propôs a criar uma revistinha de fofocas, mas de trazer essa parte da dark web para o público em geral, incluindo a imprensa. Mas ele é um herói de fato, surgido da necessidade, da ocasião e da disposição pessoal ao sacrifício.
Assange quis causar... Mas os que acreditam em unicórnios e moram em Nárnia acreditam que o Estado TEM que ser bonzinho, fofinho, decente e honesto... Qualquer estado que seja assim desaparece em dez anos...
Importante ressaltar que os processos contra o Assange foram uma fraude, especialmente a acusação de estupro. Não houve o devido processo legal e disso veio o acordo que de uma certa forma é uma confissão de culpa por parte dos estados ocidentais - ditos estados de direito.
A prisão de Galileu fez dele um herói para a posteridade, a de Assange terá o mesmo efeito. Mostrar o quanto às democracias podem ser hipócritas, agindo por meio de ações desumanas e cruéis. Não poder ser chamado de jornalista talvez seja uma honra, boa parte do jornalismo é vendido. São porta voz do interesse dos patrões, Assange se mostrou alguém mais digno.
Se tivesse vazado segredos militares russos, já estaria morto, como muitos jornalistas que perderam a vida.
É fato que ele tem informações da Rússia e da China e não divulga de propósito?
Vergonha esse vídeo
Assange é um contrabandista de informação! Chamar o Asaange de joenalista é má fé!
Informação NÃO É mercadoria! Que visão deturpada!
@@sydwizard Não??? Então como a Google ganha dinheiro? Por que os paises espionam uns aos outros?? Por que se investem em cabos submarinos, satélites,? O que os chips /microprocessadores fazem???
Pqp, que sem noção!
Kkkkkkkk olha que “análise” kkkkkk misericórdia. O cara passou um panaço para o imperialismo! Pqp
bom mesmo é a populaçao nao saber o que o governo faz kkkkkkkkkk porra Pedro, vai dormir ne
Me assusta um sujeito experiente, com toda a bagagem que tem o Doria tem ser tao ingenuo. Assange passou por um julgamento justo? Voce acredita em julgamento justo NOS ESTADOS UNIDOS depois de tudo que voce ja viu? Ridiculo