Esta senhora fala com muita clareza e paixão da nossa língua. Nossa e não só de alguns! Este acordo foi feito e aprovado á revelia da maior parte dos portugueses. Maria do Carmo Vieira realça a "cultura" do facilitismo e infantilização, que é um facto nos dias que correm!
Todos os países de expressão portuguesa, envolvidos no AO90, terão obrigatoriamente de EXTINGUIR o dito cujo, porque não passa de uma FRAUDE, que está a ser desmascarada com documentos fidedignos. E a procissão ainda vai no adro. Aqui: olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/documentosprovasmentirasfraudes-do-204404
"O pior cego é aquele que não quer ver." Quantos cegos não andam por aí e por aqui também que nada percebem da língua e, ainda assim, acham que a evolução da mesma ocorre com base em decretos. Que pensamento absurdo achar que isso é andar para a frente! Por esse ponto de vista, tudo aquilo que é aprovado igualmente por decreto pode ser considerado evolução. Que país tão evoluído que temos nós, então, com as decisões tomadas por estes políticos que fingem servir os interesses do povo! Façam um favor a vocês mesmos e aos outros! Informem-se antes de escrever alarvidades!
É interessante notar que o acordo não unificou a a ortografia coisíssima nenhuma. Tomemos por exemplo a questão das consoantes mudas. Muitas das consoantes que são mudas em Portugal não o são aqui no Brasil. Por exemplo, nós cá pronunciamos os pês em recepção, percepção, septuagenário, interceptado, concepção, entre outras. Também pronunciamos o cê em octagenário, perspectiva, expectativa, expectadores, respectivas, detectar, detecção, convicção, ... Pronunciamos o cê em contactar (o verbo e suas conjugações: “eu contacto, tu contactas, ele contacta”), mas não o pronunciamos no substantivo (“tenho meus contatos”). Pronunciamo-lo também em factual, mas nunca em fato. Falamos que algo está intacto, mas o sentido é o tato. Ocorre que antes do Acordo, a regra ortográfica brasileira sempre foi a de acrescentar a consoante quando ela é pronunciada, e omiti-la quando é muda. Isso não mudou com o acordo, que inclusive admite dupla grafia nos casos de dupla pronúncia (exemplo óptica e ótica). No Brasil, no entanto, tais casos de dupla pronúncia (uma com e outra sem a consoante) são raríssimos. Por exemplo, todos pronunciamos exceção e excepcional, excepcionalmente etc. Não há quem diga excepção, nem excecional. Por isso, nunca foi problema para nós essa primazia do Português falado como regra para escrever as palavras com ou sem os cês e pês. O que percebo é que em Portugal essa regra de omitir a consoante quando ela não é pronunciada só causou confusão. De repente vocês, que sempre escreveram acto, facto, excepção, etc. tiraram as consoantes de tudo. Vocês passaram a escrever receção, rececionista... e nós no Brasil continuamos a escrever recepção, recepcionista. Em suma, o acordo avacalhou a vida de vocês e não unificou absolutamente nada.
E fez ainda pior , em Portugal , escrever " conceção " e " espetador " , em vez de " concepção " e " espectador " , faz com que se deixe de pronunciar o " e " aberto !... Passa-se a fechar o " e " , o que altera o sentido da palavra !!... Fica " espetador " do verbo " espetar " !!... É um absurdo !!... Porque , mesmo que a consoante seja muda , ela tem uma função , que é fazer com que a vogal antes seja pronunciada aberta !!...
Por mim remende como quiser e não tenho a pretensão de ser um pseudo-intelectual. A minha velha gramática continua disponível caso queira. Lembro - lhe que está escrita no português anterior ao "seu" acordo.
é logo de imediato notável a ignorância daquela gente, quando pronunciam a palavra "sintaxe" (sin-tá-qse) como 'sin-tá-ce' LOL como os advogados americanos dizem "i rest my case."
Lamento informar mas sintaxe deve ler-se com o som /S/ ..... como referiu no seu segundo exemplo.... "sin-ta-ce". E não com o /ks/. www.flip.pt/Duvidas-Linguisticas/Duvida-Linguistica/DID/1152
Se a ortografia é só uma norma e a pronúncia é livre, vamos voltar para a primeira ortografia da língua portuguesa que já houve. Essa deve ser a mais correta de todas.
Eu acho que devíamos eliminar todos os acordos para podermos voltar a escrever como se escrevia antes de 1911..... Sería por exemplo....... architectura, caravella, diccionario, diphthongo, estylo, grammatica, lyrio, parochia, kilometro, orthographia, pharmacia, phleugma, prompto, psychologia, psalmo, rheumatismo, sanccionar, theatro...
A ortografia não pode ser decretada?? Mas o que é a nossa ortografia senão um decreto de como se deve escrever? Cambada de velhos estes, que se recusam a andar para a frente. Dez anos se passaram já sobre o acordo e e continuamos a debater este não-assunto por causa destes velhos jarretas que se recusam a seguir em frente e aceitar a LEI!
Oiça com atenção a entrevista. Aqueles a que o senhor chama de "velhos jarretas" têm uma visão e um conhecimento da língua portuguesa que o Ricardo porventura nunca terá!
@@hernanip5724 tenha cuidado. Tente perceber bem o assunto e depois substitua as ofensas por argumentos. Outra dica: Leia mais sobre netiqueta... Procure na Internet
@@Shivaelf muito bem... eu até acho que devíamos eliminar todos os acordos para podermos voltar a escrever como se escrevia antes de 1911..... Sería por exemplo....... architectura, caravella, diccionario, diphthongo, estylo, grammatica, lyrio, parochia, kilometro, orthographia, pharmacia, phleugma, prompto, psychologia, psalmo, rheumatismo, sanccionar, theatro... Seria divertido.
Esta senhora fala com muita clareza e paixão da nossa língua. Nossa e não só de alguns!
Este acordo foi feito e aprovado á revelia da maior parte dos portugueses. Maria do Carmo Vieira realça a "cultura" do facilitismo e infantilização, que é um facto nos dias que correm!
Cuidado, compre uma gramática do 1ºciclo. Veja bem o que escreveu "aprovado á revelia".
:D
O mais grave é que o senhor nem se dá ao trabalho de corrigir.
:D
E muito compungido pergunto ao senhor doutor: É grave?
@@hernanip5724 nada grave meu senhor.
"Há um remédio para qualquer tipo de erro: reconhecê-lo." (Franz Grillparzer)
@@JorgeF2021 Adorei a citação. Dá - lhe um ar sério, de pseudo-intelectual.
O Bolsonaro não vai cancelar o AO, apenas foi sugestão de um assessor....
Todos os países de expressão portuguesa, envolvidos no AO90, terão obrigatoriamente de EXTINGUIR o dito cujo, porque não passa de uma FRAUDE, que está a ser desmascarada com documentos fidedignos. E a procissão ainda vai no adro. Aqui:
olugardalinguaportuguesa.blogs.sapo.pt/documentosprovasmentirasfraudes-do-204404
A Maria do Carmo está certa. Os promotores desse AO criaram um problema onde não havia.
Antes do mais, Malaca Casteleiro, Carlos Reis e companhia limitada têm de ser julgados em tribunal popular!
"O pior cego é aquele que não quer ver."
Quantos cegos não andam por aí e por aqui também que nada percebem da língua e, ainda assim, acham que a evolução da mesma ocorre com base em decretos. Que pensamento absurdo achar que isso é andar para a frente! Por esse ponto de vista, tudo aquilo que é aprovado igualmente por decreto pode ser considerado evolução. Que país tão evoluído que temos nós, então, com as decisões tomadas por estes políticos que fingem servir os interesses do povo!
Façam um favor a vocês mesmos e aos outros! Informem-se antes de escrever alarvidades!
É interessante notar que o acordo não unificou a a ortografia coisíssima nenhuma. Tomemos por exemplo a questão das consoantes mudas. Muitas das consoantes que são mudas em Portugal não o são aqui no Brasil. Por exemplo, nós cá pronunciamos os pês em recepção, percepção, septuagenário, interceptado, concepção, entre outras. Também pronunciamos o cê em octagenário, perspectiva, expectativa, expectadores, respectivas, detectar, detecção, convicção, ... Pronunciamos o cê em contactar (o verbo e suas conjugações: “eu contacto, tu contactas, ele contacta”), mas não o pronunciamos no substantivo (“tenho meus contatos”). Pronunciamo-lo também em factual, mas nunca em fato. Falamos que algo está intacto, mas o sentido é o tato. Ocorre que antes do Acordo, a regra ortográfica brasileira sempre foi a de acrescentar a consoante quando ela é pronunciada, e omiti-la quando é muda. Isso não mudou com o acordo, que inclusive admite dupla grafia nos casos de dupla pronúncia (exemplo óptica e ótica). No Brasil, no entanto, tais casos de dupla pronúncia (uma com e outra sem a consoante) são raríssimos. Por exemplo, todos pronunciamos exceção e excepcional, excepcionalmente etc. Não há quem diga excepção, nem excecional. Por isso, nunca foi problema para nós essa primazia do Português falado como regra para escrever as palavras com ou sem os cês e pês. O que percebo é que em Portugal essa regra de omitir a consoante quando ela não é pronunciada só causou confusão. De repente vocês, que sempre escreveram acto, facto, excepção, etc. tiraram as consoantes de tudo. Vocês passaram a escrever receção, rececionista... e nós no Brasil continuamos a escrever recepção, recepcionista. Em suma, o acordo avacalhou a vida de vocês e não unificou absolutamente nada.
E fez ainda pior , em Portugal , escrever " conceção " e " espetador " , em vez de " concepção " e " espectador " , faz com que se deixe de pronunciar o " e " aberto !...
Passa-se a fechar o " e " , o que altera o sentido da palavra !!... Fica " espetador " do verbo " espetar " !!... É um absurdo !!... Porque , mesmo que a consoante seja muda , ela tem uma função , que é fazer com que a vogal antes seja pronunciada aberta !!...
Portugal é um país de ovelhas que tudo aceita. Um país morto onde até a língua se vende.
Por mim remende como quiser e não tenho a pretensão de ser um pseudo-intelectual. A minha velha gramática continua disponível caso queira. Lembro - lhe que está escrita no português anterior ao "seu" acordo.
😂😂😂Lindo !!! 👌👌👌Só mesmo neste país 😂😂😂
A sério? Acha que aprendo consigo? Parabéns! Superou as minhas espectativas. Pode crer que me diverte.
Expectativas...
Os apoiantes do AO que vão para Africa e peçam cidadania Egitiana (do Egito)
Disparate. Angola e Moçambique estiveram muito bem em não ratificar esse aborto.
Mais um contra o acordo ortográfico.
é logo de imediato notável a ignorância daquela gente, quando pronunciam a palavra "sintaxe" (sin-tá-qse) como 'sin-tá-ce' LOL como os advogados americanos dizem "i rest my case."
Lamento informar mas sintaxe deve ler-se com o som /S/ ..... como referiu no seu segundo exemplo.... "sin-ta-ce". E não com o /ks/.
www.flip.pt/Duvidas-Linguisticas/Duvida-Linguistica/DID/1152
É sintaxe com som de c mesmo.
Já devia ter acabado!!!!😮
Eu não o uso
Se a ortografia é só uma norma e a pronúncia é livre, vamos voltar para a primeira ortografia da língua portuguesa que já houve. Essa deve ser a mais correta de todas.
Eu acho que devíamos eliminar todos os acordos para podermos voltar a escrever como se escrevia antes de 1911.....
Sería por exemplo....... architectura, caravella, diccionario, diphthongo, estylo, grammatica, lyrio, parochia, kilometro, orthographia, pharmacia, phleugma, prompto, psychologia, psalmo, rheumatismo, sanccionar, theatro...
Concordo. Se ortografia é só uma norma e a pronúncia é livre, voltemos a ortografia de 1500 então.
Lá vêm os extremistas radicais ... É mesmo isso que se está a dizer !...
@@greenicecube25 Tinha de vir o disparate !...
Voces so querem desconversar. Es um burro desonesto.
A ortografia não pode ser decretada?? Mas o que é a nossa ortografia senão um decreto de como se deve escrever? Cambada de velhos estes, que se recusam a andar para a frente. Dez anos se passaram já sobre o acordo e e continuamos a debater este não-assunto por causa destes velhos jarretas que se recusam a seguir em frente e aceitar a LEI!
O pior é que é verdade... É triste....
Oiça com atenção a entrevista. Aqueles a que o senhor chama de "velhos jarretas" têm uma visão e um conhecimento da língua portuguesa que o Ricardo porventura nunca terá!
@@hernanip5724 tenha cuidado. Tente perceber bem o assunto e depois substitua as ofensas por argumentos.
Outra dica:
Leia mais sobre netiqueta... Procure na Internet
Jota, teria muito gosto em emprestar-lhe a minha velha gramática da primária. Veja bem o que escreveu, "Tente percebeu bem o assunto..."
E ainda lhe dou oportunidade para corrigir-me a pontuação!
Para se ser intelectual, é necessário ser-se contra o acordo?
Nao, basta ter dois dedos de testa!!!
Na minha opinião deveríamos reverter este acordo para o acordo de 1911. Essa sim, seria a decisão mais intelectual da história da humanidade.
@@Shivaelf, por que o de 1911?
@@lucascabrellibr porque é mais intelectual
@@Shivaelf muito bem... eu até acho que devíamos eliminar todos os acordos para podermos voltar a escrever como se escrevia antes de 1911.....
Sería por exemplo....... architectura, caravella, diccionario, diphthongo, estylo, grammatica, lyrio, parochia, kilometro, orthographia, pharmacia, phleugma, prompto, psychologia, psalmo, rheumatismo, sanccionar, theatro...
Seria divertido.