Essa ideia da "Arma de Tchekov" me lembrou muito uma citação do Assis Brasil no livro "Escrever ficção." Nela, ele diz que "se um personagem será diagnosticado com câncer na página 100, na página 20 ele já deve estar tossindo." A ideia, de fato, é mostrar como uma narrativa deve ser bem amarrada. Valeu pelo vídeo, Vilto! Ótimo como sempre! =^)
Olá Vilto. Tenho uma dúvida, adoraria um vídeo seu explicando: Como selecionar aquilo a ser descrito, seja uma situação, objeto, sentimento, características de um personagem ou cenário? Como saber com o quê ou quando devo investir numa descrição longa e detalhada e quando não precisa descrever, quando, às vezes, uma palavra simples basta para o leitor conseguir imaginar e sentir? Resumindo em outras palavras: Como saber quando uma descrição rasa é suficiente? Obrigado! Curto muito seus vídeos, aprendo demais!!
Oi Vilto! Tenho uma pergunta! Pesquisei em vários lugares mas não achei nada muito explicativo sobre isso: como escrever personagens crianças, mais especificamente bebês? Esses tipos de personagem precisam de um arco de personagem completo, falhas, motivações e tudo mais, ou dá para fazer de um jeito mais simplificado?
Oi, Sabrina. Então, não me parece fazer sentido um personagem bebê ter todas estas características, a não ser que o livro assuma um tom mais fantasioso. Daí sim, pode ter todos estes detalhes. Ao menos, na forma como eu vejo.
Putz eu comecei a aderir isso sem conhecer o nome que era dado ao conceito. Vi que é tirar sarro com a cara do leitor ficar colocando coisas irrelevantes para a história depois que li um obra em que o autor gastou 2 página para descrever de como a espada do rei fora forjada e, no final das contas, nem a espada e nem o método de forja foram usados pra nada 😒
🔸 Vilto, os óculos é para dar uma imagem de intelectual. 🔸 Não concordo com o Tchekhov, uma arma apresentada num capítulo não deve necessariamente ser disparada no capítulo seguinte. 🔸 Não concordo, acho atractiva a ideia de um diálogo de dez páginas com um personagem que não volta a aparecer, é uma boa ideia para um livro, porque é que nos acontece na vida real, por vezes falamos com pessoas durante meia-hora e nunca mais voltamos a ver essa pessoa. 🔸 Não concordo, passar muito tempo a tentar abrir um baú pode ser uma metáfora para a tentativa de decifrar o enigma da vida, que é o que o Homem busca desde que se conhece por tal.
Vou dá um "pitaco" Jorge: creio que isso, depende do que o autor se propõe com o texto. Se escrever o que se refere no comentário. num texto, é porque tem algum sentido, ainda que seja "mostrar" que assim acontece na vida comum...
Oi, @dhalsinhc! Tolkien realmente tinha um estilo muito detalhista, que pode não agradar a todos. Mas essa riqueza de detalhes é o que faz suas histórias tão imersivas para muitos leitores. É interessante ver como diferentes estilos de escrita ressoam de maneiras distintas com cada pessoa. Obrigado por compartilhar seu ponto de vista!
Essa ideia da "Arma de Tchekov" me lembrou muito uma citação do Assis Brasil no livro "Escrever ficção." Nela, ele diz que "se um personagem será diagnosticado com câncer na página 100, na página 20 ele já deve estar tossindo." A ideia, de fato, é mostrar como uma narrativa deve ser bem amarrada. Valeu pelo vídeo, Vilto! Ótimo como sempre! =^)
Ótimo exemplo. Eu não lembrava disso. Preciso reler.
@@viltoreis não sou muito fã de reler livros, mas esse eu quero reler daqui alguns anos também, hehehe.
Olá Vilto. Tenho uma dúvida, adoraria um vídeo seu explicando: Como selecionar aquilo a ser descrito, seja uma situação, objeto, sentimento, características de um personagem ou cenário? Como saber com o quê ou quando devo investir numa descrição longa e detalhada e quando não precisa descrever, quando, às vezes, uma palavra simples basta para o leitor conseguir imaginar e sentir? Resumindo em outras palavras: Como saber quando uma descrição rasa é suficiente? Obrigado! Curto muito seus vídeos, aprendo demais!!
Esta pergunta é muito boa, Leonam. Mas já falei sobre algo parecido no link abaixo. Se puder, dê uma olhada:
- Artigo: viltoreis.com/modos-narrativos/
Impossivel te ouvir você é não sentir seu rico conhecimento de criação!!!!
Muito obrigado, cara. Sigo me dedicando para tentar apresentar o melhor aqui no canal. Valeu!
Parabéns!!! Simples, objetivo e claro.
Espero ter ajudado!
Oi Vilto! Tenho uma pergunta! Pesquisei em vários lugares mas não achei nada muito explicativo sobre isso: como escrever personagens crianças, mais especificamente bebês? Esses tipos de personagem precisam de um arco de personagem completo, falhas, motivações e tudo mais, ou dá para fazer de um jeito mais simplificado?
Oi, Sabrina. Então, não me parece fazer sentido um personagem bebê ter todas estas características, a não ser que o livro assuma um tom mais fantasioso. Daí sim, pode ter todos estes detalhes. Ao menos, na forma como eu vejo.
Parabéns pelo teu vídeo.
Obrigado, Ronaldo!
Obrigado pelo vídeo!
Eu que agradeço por assistir :)
Valeu !...
Disponha!
O mesmo princípio é aplicavel aos contos, penso eu.A funcionaidade do detalhe
Acredito eu que a todo tipo de narrativa, mas sem dúvidas, no conto, destaca-se mais.
Obrigado por comentar, André.
😁
:)
Putz eu comecei a aderir isso sem conhecer o nome que era dado ao conceito.
Vi que é tirar sarro com a cara do leitor ficar colocando coisas irrelevantes para a história depois que li um obra em que o autor gastou 2 página para descrever de como a espada do rei fora forjada e, no final das contas, nem a espada e nem o método de forja foram usados pra nada 😒
Que bacana, cara. Muito bom ter essa percepção.
👍🏽
:)
3:22 Tom bombadill na sociedade do anél.
Hahaha. Né?
A espada que o frodo achou na árvore um pouco antes também, foi umas 2 páginas descrevendo pra nada
Os simpsons faz essa falsa trama em todos os episódios
🔸 Vilto, os óculos é para dar uma imagem de intelectual.
🔸 Não concordo com o Tchekhov, uma arma apresentada num capítulo não deve necessariamente ser disparada no capítulo seguinte.
🔸 Não concordo, acho atractiva a ideia de um diálogo de dez páginas com um personagem que não volta a aparecer, é uma boa ideia para um livro, porque é que nos acontece na vida real, por vezes falamos com pessoas durante meia-hora e nunca mais voltamos a ver essa pessoa.
🔸 Não concordo, passar muito tempo a tentar abrir um baú pode ser uma metáfora para a tentativa de decifrar o enigma da vida, que é o que o Homem busca desde que se conhece por tal.
Vou dá um "pitaco" Jorge: creio que isso, depende do que o autor se propõe com o texto. Se escrever o que se refere no comentário. num texto, é porque tem algum sentido, ainda que seja "mostrar" que assim acontece na vida comum...
@@arnaldotonichagas4320 Ok. Abraço.
Concordo com o Arnaldo.
E obrigado pelo comentário sobre os óculos :)
@@viltoreis 👓
Quem fez muito isso foi o Tolkien que descreve uma série de detalhes inúteis
Oi, @dhalsinhc! Tolkien realmente tinha um estilo muito detalhista, que pode não agradar a todos. Mas essa riqueza de detalhes é o que faz suas histórias tão imersivas para muitos leitores. É interessante ver como diferentes estilos de escrita ressoam de maneiras distintas com cada pessoa. Obrigado por compartilhar seu ponto de vista!