Engraçado é que vi toda responsabilidade do vídeo colocada sobre a mãe, mas nas duas obras: filme e livro, Eva quis procurar ajuda profissional para o filho, mas toda vez que ela tenta falar com o marido - e pai e também responsável pelo Kevin - ele afirma e reafirma que o problema não é com a criança, é com ela. A princípio é disso que se trata a obra como um todo: da solidão dessa mulher impotente diante de uma situação em que ela é constantemente colocada como louca, fria, implicante e, no fim, a única responsável pela saúde mental do filho e pelas ações dele.
Tudo culpa da mãe, é assim q a sociedade faz,não há apoio qdo uma mãe ou pai percebe isso,a pessoas na família q diz q quem precisa de tratamento e o responsável,q a criança é somente calma ou ativa demais ,não há ajuda dentro de casa.revoltante!!!
é ruim falar isso, mas pelo estudo a mãe Eva passou energia negativa rejeitando o menino no ventre dela, e depois que ele nasceu parece que ela não conseguiu acolher, mostrar que amava ele, dificil isso pra uma criança. Você nasce é os primeiras pessoas da sua vida são os pais, e o filho tem um vinculo maior com a mãe, porque ela deu a vida e depois amamentação e pelo jeito essa mãe não conseguiu e ele nasceu sentindo isso, e levou pra vida e não conseguiram contornar a situação. É um exemplo que os pais são a base nossa, se somos amados vamos amar, se não termos o amor deles vamos ter dificuldade.
@@renatacristina5149não é tão simples assim. A falta de vínculo entre mãe e bebê é mais comum do que se imagina. Muitas mulheres omitem por conta dos julgamentos. No caso do Kevin (apesar de fictício) com certeza ele tem transtornos mentais. A aceitação ou rejeição da mãe não muda esse fato.
@@vidafvramos939há casos e casos. Mas em sua maioria o problema são os pais mesmo. Mas hoje em dia tá muito puxado mesmo. Trabalhar o dia todo, chegar cansada em casa e ainda encarar outra jornada 😢
Quando você cita o pai “ingênuo” e a todo tempo diz as o que a mãe deveria ter percebido. O pai também poderia perceber, o pai também precisava conversar com Kevin.
Acho que ele citou a mãe pq durante o filme vemos que, quem cuidava mais do Kevin, era ela. O pai aparecia só nos "momentos bons", pod exemplo: pra sair, pra brincar, jogar videogame. A mãe estava mais presente, de certa forma, e percebia desde cedo que tinha algo errado com o filho.
Esse filme é assustador. Ezra Miller e Tilda Swinton estão espetaculares! Sempre pensei nesse filme mais ou menos no mesmo sentido de "A filha perdida" com Eva mostrando que nem toda mulher está disponível para ser mãe. Excelente análise!
Com certeza! Eva tinha esse bloqueio materno, de certa forma, e o Kevin sabia como usar isso contra ela. Muito obrigado pelos comentários / observações sempre pertinentes, pontuais e inteligentes, Jussara!
Sabe que eu vejo muito isso acontecer! Da mulher ter filhos e parecer não ter vocação para maternidade. Muitas vezes passa desapercebido porque na nossa cultura é aceitável de certa forma a avó criar, tias criarem, irmãs criarem... Então a pessoa é mãe sem ser, é mãe simplesmente porque pariu porque não cria os filhos e exerce a maternidade de fato. Escuto muito que por causa do trabalho ou afazeres não se consegue criar os filhos mas ao mesmo tempo vejo muitas mulheres que trabalham muito e dão um jeito de criar os próprios filhos sem precisar terceirizar a criação para parentes. Vai ver no fim simplesmente não sentem afinidade com a maternidade e aquilo se torna um peso pra carregar, ou pelo menos essa é a impressão que tenho em alguns casos.
Cuidado com a responsabilização da mãe, é bem delicado isso, em nenhum momento escutamos a atitude que o pai "devia ter tido", como se a responsabilidade fosse apenas da mulher/mãe.
É verdade, Paula! Eu revisei o texto por diversas vezes para evitar justamente essa mensagem e peço desculpas por não ter deixado isso mais claro. Meu objetivo com o vídeo não foi julgar a Eva, mas sim mostrar, de maneira técnica, o que poderia ser feito caso uma criança apresentasse sintomas semelhantes ao de Kevin. No filme, o pai tem zero noção desses traços por isso coloquei o que a Eva poderia ter feito... mas mesmo assim, não deveria ter especificado, já que ela também era manipulada pelo menino. Obrigado pelo comentário.
@@MinutosdeSanidade vale ressaltar que psicopatas nascem assim, pareceu tendencioso o roteiro pq acaba culpando a mãe pelo comportamento do Kevin por ela não está preparada para ser mãe, mas ela tentou sim se aproximar dele, mas mesmo que ela desse todo amor para o Kevin ele poderia ter feito tudo isso, pois até mesmo o pai que demonstrava todo amor por ele, acabou sendo morto também. Parecia que ele estava se vingando da mãe por rejeita-lo no ventre, mas acho que no caso dele a psicopatia foi tão grave que ele acabaria se tornando um assassino.
Verdade.Geralmente se culpa a mãe, porque ela pariu,cuidou e participa da educacao mais ativamente.É uma carga psicológica e de responsabidade enorme.O fardo da educação do filhos têm que ser compartilhada.O pai muitas vezes faz o gosto pra se livrar desse encargo e a mãe tem que resolver o lado mais complexo.Ele sugava o emocional dela já fragilizado pela culpa da traição, gravidez indesejada e um filho crescendo problemático. Nessas horas um médico psiquiatra ou psicólogo é de grande ajuda, mas muitas vezes não se tem dinheiro para pagar(ainda mais nesses países de 1 mundo que não tem nada de graça)ou tem plano ou se vira.
Mas isso não tem nada a ver com preconceito, e sim o fato de que o ponto do filme é justamente a relação entre mãe e filho tanto que a verdadeira protagonista não é o Kevin e sim a mãe dele, e acho que isso ficou bem óbvio no decorrer do filme e na análise do mesmo.
Ela tentou várias vezes falar com o marido sobre ele mas ele nunca acreditava nela,e outra ela não era mãe solo então para ajudar o garoto ela com o marido teriam que conversar e entrar num acordo para levar o filho ao especialista.
Todas as mães que passam pela exaustão durante a maternidade precisam! Normal. A maternidade causa uma mudança extrema, principalmente, na vida da mulher.
Esse filme é um dos meus favoritos e anos depois de ver, li o livro. Eva deveria ter conversado sobre o Kevin sim, mas também acredito que tudo teria sido evitado se Eva tivesse conversado... sobre Eva. No livro, que é contado por cartas da própria Eva, você percebe que a ideia ali não é apenas Kevin e sim todo o contexto que o precediu, ela nunca quis tê-lo. Nem mesmo depois que ele nasceu. Ela não estava pronta pra lidar com a responsabilidade afetiva que se é ter um filho e ainda por cima ela nunca soube bem lidar com si própria. Fora todo o peso da maternidade compulsória, peso social e toda carga pesada que ela carregou durante a vida. Resumindo, se ali todo mundo deveria ter conversado sobre todo mundo, nada teria acontecido.
Nada adiantaria ele nunca amou ninguém. Conheço vários casos de crianças rejeitadas e nem por isso teve esse comportamento. É um ser humano ruim psicopata.Matou até o pai a quem ele enganou muoto bem e a irmã ele tinha ciúmes e inveja. Um ser abominável.
Eu não sei quem agiu pior: o pai ou a mãe. A mãe sabia que o filho não era normal, mas nunca falou sobre isso com ninguém. O pai era tão ausente que nem sabia nada sobre a personalidade do filho. O Kevin era manipulador? Sim. Mas é preocupante que dois adultos sejam tão facilmente manipulados por uma criança. É interessante que o filme mostra claramente que Eva nunca quis ser mãe. Embora o pai não receba tanto aprofundamento, eu acho seguro afirmar que o mesmo se aplica a ele: ele não queria ser pai. Ele queria ter filhos, ter uma família tradicional e tal, mas não queria realmente exercer a função de pai. Era uma família bem disfuncional.
Fica o alerta: não fechem os olhos caso vejam que a criança tem algo. Meu sobrinho tem problemas ( não vou falar o que ) faz tratamento e mesmo assim já tentou ma.tar o cunhado. A mãe disse que é pq ele sente ciúmes da irmã. Nem vou lá na casa deles quando ele está sozinho.
Meu filho de 16 anos, faz 2 anos que esta com uma personalidade parecida com a de Kevin, ele esta sendo acompanhado por pisiquiatra e pisicólogo, e fazendo uso de medicamentos, mas eu sei que só Jesus Cristo tem poder para cura-lo e fazer ele voltar a ser quem ele era, e eu tenho certeza absoluta que o meu Salvador e Redentor vai fazer isso por mim.
Kevin era é tao bom manipulador que também manipula a maioria dos leitores aqui , ele consegue fazer com que até vocês culpem a Eva , ou o pai , ou em muitos momentos ambos .
As mães país sempre sabem percebem que aquela pessoa não é normal mas não querem acreditar, já vi uma mãe falar para mim, você não acha que tem algo estranho nele? A pobre morreu sem perceber que o filho era um narcisista perverso.
Muitos pais percebem que seus filhos são diferentes, mas negam. Conheço uma família que está passando por isso. O garoto está indo ao extremo e os pais justificam, aceitam as explicações mentirosas dele. Triste porque já até vi ele rindo da família e de tudo o que contou a eles.
Obrigada Ricardo, eu assisti o filme e fiquei apavorada em ser mãe de um psicopata e não poder fazer nada pra resolver. Muito bom saber que existe algo a ser feito
Será que o fato de a saúde nos EUA não ser acessível a todos também não influencia no aumento desses ataques que ocorrem? Toda vez que ocorrem esses ataques, se discute muito sobre a liberação de armas, mas não vejo discussões sobre o acesso a saúde mental que poderia ter evitado vários desses casos.
Ótimo comentário. Aqui no Brasil temos os Caps no SUS, que não são suficientes mas já são alguma coisa. Mas a cultura armamentista pode realmente fazer a diferença nesse caso pois armas de fogo são extremamente letais, e não temos aqui uma loja de armas a cada esquina como acontece por lá.
*Acabou de acontecer o crime do menino que matou a mãe, o irmão e atirou no pai. Aqui em Patos na Paraíba. O menino tem 13 anos. Certeza que ele tem algum transtorno psiquiátrico. Um crime assim não vem do nada* 22 de março de 2022
O pai está paraplégico e num áudio fala normalmente até dizer que seguirá cuidando dele e que é um menino bom (aí se emociona). E não quer que o menino seja responsabilizado. Detalhe: ele matou o irmão mais novo quando o pai já estava com um tiro deitado no chão. O irmão menor se abraçou por cima do pai e recebeu um tiro pelas costas fatal, morreu abraçado ao pai. Diga aí se esse menino que matou não é psicopata.
Provavelmente sim. Mas tecnicamente não pode ser diagnosticado como tal, já que o transtorno da personalidadeantissocial só pode ser diagnosticado após os 18 anos. Mas como eu disse no vídeo, em casos extremos a chance de remissão dos sintomas é bem pequena...
@@MinutosdeSanidade sim eu sei que ainda não pode ser diagnosticado como tal. Também vazou o áudio do menino narrando friamente para os policiais como cometeu tudo. A Paraíba toda ouviu. Nele o menino narra que recebia agressões físicas da mãe (surras de cinto) e pressão para tirar boas notas. O pai atribuiu ao jogo Roblox e a desenhos do Naturo. Enfim o pai nunca vai admitir que ele possa ter algum transtorno. Os vizinhos descreveram como uma "família perfeita", mal sabem esses que a maioria é disfuncional .
Sobrou pro roblox e o naruto.... hahaha Enfim... pode ter sido uma crise psicótica também.. Mas se ele planejou, executou e confessou com frieza, é bem provável que seja um psicopata mesmo.
@@MinutosdeSanidade Né isso? Roblox e Naturo não fazem isso. O pai ao chegar em casa flagrou ele com a arma na mão, e o caçula chorando. Pediu pra ele largar a arma e levou um tiro e depois matou o menor. Ou seja, tudo planejado. Psicopata com força.
Os pais sempre sendo " inocentados " diante dos problemas com os filhos, enquanto as mães têm que lidar com todo os pontos e se assegurar q o filho está recebendo o melhor!?
Duas dúvidas: 1) O que o Kevin quis dizer no final, qdo a mãe pergunta o motivo e ele nitidamente surpreso diz: "Eu achava que vc sabia, mas agora não tenho certeza". 2) Um psicóloga que já foi num programa de TV e em Podcast disse que a psicopatia não tem cura e a pessoa nasce assim, mas vc diz que fatores externos podem causar. Pode explicar isso melhor?
70% das vezes ambiente que determina grau de perversidade, ele ser tivesse nascido ambiente bom ainda seria psicopata mas seria de grau leve é funciona que provamente ele não fazeria aquilo, claro que ele poderia mas chance diminuir, as maiorias dos psicopatas criminosos nasceu ambiente ruim.
Fala Thiago! 1) Na crítica original do Roger Ebert, ele diz ter conversado com a Tilda Swinton sobre essa cena e ela relatou que no roteiro original ele respondia algo como: "Você não mata a sua plateia". Mas optaram por deixar o diálogo menos expositivo, mas em essência é isso que ele quer dizer. 2) É, não existe cura para a psicopatia (ou o transtorno da personalidade antissocial). Psicoterapia pode ajudar, ainda mais considerando que a maioria dos psicopatas não são assassinos. Os que se tornam assassinos, geralmente, possuíram uma infância traumática. O próprio Kevin é um exemplo ficcional do que seria a exceção. Mas como eu falei do vídeo, nem ele poderia ser tecnicamente diagnosticado, já que possuía o transtorno da conduta, por conta da idade. Muitos adolescentes com transtorno de conduta conseguem se curar. Um filme que deixa isso bem evidente é o Efeito Borboleta. O irmão do aor romântico do protagonista claramente tinha o transtorno da conduta quando criança (ele explode um cachorro e não aparenta sentir culpa). Depois disso, em uma das realidades ele é preso e quando sai da prisão de tenta matar o protagonista (o suficiente para o diagnóstico de transtorno da personalidade antissocial). Todavia, em outra realidade ele se torna um missionário da igreja e parece uma pessoa completamente diferente.
Tem uma cena do filme que me intrigou, depois que a Eva passou por sua segunda gravidez, ela se familiarizou com esse papel e acostumou com a maternidade, embora não tenha demonstrado afeto por Kevin, ele tambem a rejeitava. Mas desde que ela teve a menina, no primeiro dia que Kevin a viu, ele ficou enciumado com a genuina forma afetiva que Eva lidou com sua irmã mais nova, o que ele não recebeu de forma genuina. Eva quis ter sua filha, isso mostra porque há uma diferença na relação entre mãe e filha para a de mãe e filho. Um tempo depois que nasceu sua irmã menor, Kevin adoeceu e sua mãe demonstrou preocupação, zelo e empatia. Kevin não rejeitou, pelo contrário, ele quis a companhia da mãe. Fascinante ter notado isso. Eu acho que se Eva tivesse usado mais dessa ferramenta, tinha alguma esperança ainda.
Ótima análise Ricardo. Gostaria de pedir a análise do filme Anjo Malvado, que me impressionou bastante e qual seria o diagnóstico daquela criança. Seria o mesmo de Kevin???
Eu indiquei esse filme ao meu sobrinho que vai se forma professor e sua esposa que já é professora, caso os pai não percebam eles como educadores pode alertar os pais
Sinto muito perguntar mas vc iria gostar de ouvir que seu filho é psicopata? De qualquer forma os professores não podem fazer nem alusão a isso por causa de diretrizes da educação. Que os pais parem de terceirar a educação dos seu filhos para a escola e cuidem mais dos seus filhos.
@@FrancimeireAlvesDaSilva Sim. Tem pais alienados que não enxergam um palmo na frete do nariz. Eu gostaria de alguem me alertando de coisas que meu filho faz que eu acho normal e não e.
Eu acho que o nome do filme Precisamos falar sobre Kevin já dá a dica que é nescessário que é importante falar ,procurar ajuda profissional. Tudo que a mãe não fez... Por isso ela aceita as agressões os maltrato dos moradores da cidade ela limpa a fachada da casa como punição a ela mesma por tem deixado o filho ir tão longe
A sensação que eu tive é de não querer um homem bosta como o pai de Kevin. Totalmente ausente. Já vi vários vídeos sobre esse filme e apenas em um a pessoa falou sobre a ausência do pai na relação dessa família. Eva foi mãe sozinha!
Apesar do transtorno de personalidade antisocial (psicopatia) só poder ser diagnosticado após os 16 anos e no Brasil após os 18. Eu acredito que poderia ser diagnosticado já na infância, eu considero ele um psicopata, não precisa nem esperar ele completar a idade "certa".
Para mim poderia ser diagnosticado desde que nasceu se conseguisse e tivesse as provas , pra ser psicopata não tem idade. Eu não sabia que Transtorno de personalidade antisocial era (psicopatia)
Ela tentou falar diversas vezes, mas o pai sempre achava que o problema era “ ela” . Ela inclusive procurou ajuda médica que disse que o menino não tinha sinais de autismo porque estava demorando para falar . Ela procurou ajuda porque percebeu que algo não estava bem mas não foi ouvida por ninguém!
Esse filme poderia ser "vamos falar sobre a mãe do Kevin" ou, "vamos falar sobre o pai do Kevin" a ausência tanto de um, e o distanciamento de outro, n permitiu a um enchergar é ao outro admitir o problema do mesmo.. hj existem muitos Kevin, alguns matam e outros tiram a vida
Como julgar claramente o que está acontecendo, estando tão próxima e, ao mesmo tempo, tão distante da verdade? A construção de *Precisamos falar sobre o Kevin* é genial, e o grande mérito de como o filme se apresenta está nas mãos da diretora e roteirista Lynne Ramsay, que se baseou na obra literária homônima de Lionel Shriver. Se ele construiu seu livro em formato de romance epistolar, ela preferiu misturar presente e passado de tal forma que mal conseguimos identificar o que vem antes e depois. Construir esse quebra-cabeça, no entanto, é um dos maiores méritos da obra. Uma mulher emocionalmente dependente e insegura que não planejou ser mãe e passou por uma depressão pós parto, um pai permissivo e um filho sem noções de limite. Um cenário que já previa o que estava por vir. Uma abordagem sobre a psicopatia infantil, focando na dor de uma mãe buscando entender a natureza de seu filho e o que leva um psicopata fazer o que faz? Um filme forte e impactante, recomendo que assistam com um olhar atento, pois existem muitos pontos sutis, que apenas os mais observadores e sensíveis aos aspectos emocionais do ser humano conseguem captar. São pequenas nuances que nos ajudam a entender a problemática de Kevin e de sua família. Impossível não destacar as atuações brilhantes de Tilda e do Ezra, mas todos os intérpretes de Kevin foram muito convincentes em seu papel! Fiquei com muita raiva do Kevin e do pai dele, da Eva só senti pena, o que ela poderia fazer?, ngm acreditaria nela, nem o marido acreditava, talvez só se ela filmasse ou gravasse as coisas que o Kevin falava e fazia quando estavam a sós, Kevin já perturbava assim desde bebê, mesmo que Eva não quisesse ter, em nenhum momento ela não se esforçou como mãe, e o menino queria uma atenção absurda, tanto que se tornou doentio, com ciúmes da própria irmã, se ela batesse ele provavelmente faria chantagem, como fez com o braço quebrado, e ngm acreditaria, fazendo com que ela se passasse por louca, o pai passava a mão na cabeça. Existem filmes que deixam o espectador incomodado, como se acabasse de levar um soco na cara. "Precisamos Falar Sobre o Kevin" é desses longas. Sua montagem não linear e entrecortada por flashbacks poderia ser pretensiosa e um tiro no pé. Mas não é, pelo contrário, funciona incrivelmente bem. A fotografia e a montagem ajudam a compor o clima de estranheza e incômodo, pois ajuda a perceber ainda mais o processo de degradação física e psicológica que Eva (Tilda Swinton, espetacular) passou por causa do comportamento de seu filho Kevin. O longa tenta evitar apontar culpados pelo que ocorre no seu final, preferindo adotar uma postura de observador. As situações são apresentadas e quem está assistindo decide se a culpa é dos pais, do meio ou da cabeça perturbada de Kevin. Nada é fácil de digerir aqui, especialmente o trágico e revoltante epilogo, que eleva esse filme ao patamar que eu falei no inicio dessa minha opinião: incômodo. Filme necessário e obrigatório para todos que querem fugir do lugar comum cinematográfico. Que atuação fantástica da Tilda Swinton e do Erza Miller, e não menos importante o Jasper Newell como Kevin criança, muita raiva desse moleque tbm Filmaço!! Precisamos falar sobre o Kevin é um filme para poucos e elevados públicos. Aplaudido pela crítica (está com média de 80% de aprovação), foi exibido na mostra oficial do Festival de Cannes e recebeu indicações ao BAFTA, ao Australian Film Institute, ao Broadcast Film Critics, ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild, além de ter sido premiado no National Board of Review (Melhor Atriz), Críticos de São Francisco (Melhor Atriz), London Film Festival (Melhor Filme), London Critics Circle Film Awards (Melhor Filme Inglês) e European Film Awards (Melhor Atriz).
Erva teve uma possível depressão na gravidez e durante o decorrer da criança de Kevin e da filha resultou em uma frustração de vida, que apesar disso não deixou de lado a maternidade porém a suportou. Apesar do pai ser um homem claramente afetivo com os filhos, ele não tinha convivência e assim não sabia os comportamentos do filho. A verdade era que no fundo Erva se culpava de que todas as situações que o Kevin fazia era justamente por que ele sentia essa ausência materna, então ela aceitava e se culpava fazendo com que ignorasse a todo momento uma possível psicopatia.
Assisti o filme ontem e fiquei impactada . Acho que ela poderia ter feito muitas coisas mas preferiu fingir que " estava tudo bem " por causa do marido. Acho que ela também tinha algum transtorno . Outra coisa a cor vermelha é muito pressente em todo filme remetendo ao sangue no final.
Mas nos primeiros anos de vida mostra que ela levou ele a um medico que disse que ele era uma criança saudavel, mesmo não tendo desenvolvido a fala ou reagir a estimulos como jogar bola ou a irritabilidade. um medico disse que estava tudo bem e o pai foi bem ausente e se negou a ver ou entender que algo estava acontecendo
Fui vítima de uma criança psicopata meu irmão. Ele me feriu gravemente com um facão com apenas 4 anos de idade eu tinha cinco. Hoje é medicado. É também esquizofrenio.
Eu tinha distmia (uma depressão leve) desde a infância. Hoje em dia faço tratamento do transtorno afetivo bipolar tipo II Tive depressão pós parto na segunda gestação que foi planejada. Estava muito feliz com a chegada dele. Mas quando nasceu parecia que o encanto havia se quebrado Meu filho chorava muito e quase não dormia. Busquei tratamento. Ele não tinha problema algum. Meu filho sofreu muito sem meu colo 😢 Com meu 1° e 3° filhos o vínculo foi instantâneo.
Caramba, a mãe falava sobre o Kevin sim com o pai, mas ele nunca ouvia ela, pra ele o Kevin era perfeito, pois ele usava uma máscara com todo mundo, só com a mãe ele mostrava quem ele era de verdade. No livro, tem muito mais detalhes, o pai no filme era super bonzinho mas no livro, não era bem assim. Desde quando ele estava na barriga, a mãe já sentia que aquele bebê era estranho, toda vez que ela falava algo sobre o Kevin, o pai vinha com quatro pedras na mão, ele era um filho perfeito para o pai, ele montou uma personalidade só pra isso, e obviamente é muito fácil de amar e acreditar em uma criança perfeita. Mesmo que a mãe quisesse levar ele para um psicólogo, o pai nunca ia deixar, pois ele era manipulado pelo Kevin, e pra ele, o filho era perfeito. A única coisa que ela poderia fazer, era pegar a filha mais nova e fugir, porque pro pai, aquele filho era perfeito.
Eva tinha peso na consciência por viajar muito e deixar o marido sozinho e ela o amava muito, por isso ela não era incisiva sobre o Kevin com ele. Kevin tinha um único alvo para sua psicopatia: a mãe. Todas as atitudes dele eram para ferir a mãe, com o pai ele era normal, por isso o Franklin achava que Eva é quem tinha problema com o filho.
Esse é um filme que tive que ver 2 vezes pelo menos pra digerir e amar de fato como amo hoje. Sem dúvida um filme perturbador e me atrevo a dizer que quem protagoniza esta história não é o Kevin mas sim sua própria mãe.
No filme dá pra perceber um pouco, mas quando você lê o livro percebe que o pai do Kevin é totalmente conivente e displicente com todas as atitudes dele. Chega a ser revoltante o tanto que a Eva tentou "falar sobre o Kevin".
eu, qto mãe, fiquei irritada c tanto "descaso" da mulher.. vc perceber desde cedo q o filho é "diferente" e n fazer nada, n procurar uma orientação, qq coisa... foi omissa sim. Ter medo do filho só o torna pior. E deu no q deu. Confesso q o final do filme me deixou muito chocada, mas era de se esperar q daria em algo muito ruim. Enfim...
Laura Faleiro tem toda razão. Por várias vezes ela tentou mostrar ao pai que havia algo errado mas o pai a ignorava . Kevin percebeu e usou a omissão do pai contra todos.
Excelente, como sempre! Tive uma percepção primária um pouco diferente com relação ao que o diretor quis mostrar. Pra mim, o filme é muito mais sobre a mãe, que sobre o Kevin. Desde a gestação há um cena que deixa claro que ela nunca o queria ter tido. Sei que há uma linha que defende que o feto sente o que a mãe passa e isso pode influenciar no desenvolvimento psicológico da pessoa (assim como na psicologia há N vertentes diferentes). Tendo isso em vista, o filme todo é uma abordagem desse desenvolvimento baseado nos sentimentos não maternos da mãe. Perceba-se que Kevin possui estas atitudes mesmo quando bebê, ao sempre irritar a mãe com choros infindáveis e por aí vai, o que no filme é tratado como algo proposital mesmo nesta fase, o que traz um grande mindfuck. Quanto aos comentários sobre o pai, o filme não trata disso, ele é ausente à essas demonstrações, manipulado como disse no vídeo, não tem certo ou errado na atitude dele, há apenas o que o diretor quis demonstrar com sua estória. E isso não é defender um e culpar outro, mas sim a abordagem cinematográfica da questão. Assim, Kevin é fruto trágico do desprezo à maternidade, mesmo com a luta da mãe para "tentar" amar o filho, o que de fato não acontece, apenas uma tentativa fracassada de "se fazer o que é o padrão socialmente aceito". Isso, no meu ver, fica claro ao final do filme, nem depois de tudo ter ocorrido, a mãe conseguiu entender que o atentado foi reflexo de ela nunca querer ter tido o Kevin, sendo incapaz de amá-lo, desde sua gestação. Filme pesado que traz muitas interpretações e nuâncias. Parabéns pelo conteúdo, novamente! Sempre indico aos meus amigos cinéfilos e ligados à psicologia, seja por profissão ou hobby como no meu caso.
Interessante que o roteiro tendenciou que ele se tornou psicopata pela rejeição da mãe ainda no ventre, e muitos que assistem o filme acha isso, porém se ele estivesse só querendo se vingar da mãe já que não desenvolveu amor por ela, ele não teria matado o pai que demonstrava amor por ele e o tratava com carinho, pq ele já era um psicopata, nesse filme criaram um roteiro confuso, ele ter sido rejeitado pela mãe e ter nascido psicopata, mesmo que ela não tivesse rejeitado ele na gravidez ele poderia ainda ter causado toda essa tragédia. O que ensina no filme é que aos primeiros sinais de um comportamento anti-social da criança deve se procurar um especialista apesar que ela ainda não sabia o que ele tinha, e ter um marido que não enxergava a situação, então ficou difícil para a mãe segurar a barra sozinha!
Eu preciso defender Eva, pq mesmo q ela não quisesse ser mãe, ela foi... e se esforçou para cumprir seu papel, mas uma mãe tbem é humana... e o amor, uma construção. Como amar alguém que está o tempo todo tentando te destruir? O cristianismo diz para oferecer a outra face, e assim ela faz por várias vezes... em vão. Mesmo pq ela foi mãe 2x e a relação com a filha era outra...
Eu entendi que a culpa não é da mãe pq ela é a mãe, mas pq ela percebia e ao mesmo tempo era manipulada. O pai nunca percebeu nada e era manipulado, tanto que nem mesmo quando a fillha vai parar no hospital ele não acredita que o kevin podeira ter feito aquilo. A mãe era mais consciente e não que as mães são irresponsáveis.
Ela deveria ter filmado as atitudes que ele tinha com ela que era totalmente diferente que ele tinha com o pai. Ele era vilão só p ela..e fingia ser bom para outros.
Comprei o livro ontem! Confesso que evito esses temas aqui no canal pq não me sinto bem em assistir e quero sempre trazer uma mensagem positiva nas análises..
Transtornos da personalidade possuem fatores biológicos e ambientais. Tecnicamente, o transtorno da personalidade antissocial não pode ser diagnostico antes dos 18 anos. Antes disso, o diagnóstico correto é transtorno de conduta. Existem alguns casos em que jovens diagnosticados com transtorno de conduta não desenvolvem para o transtorno da antissocial. Aliás, essa é a base teórica do nosso sistema judiciário/carcerário. Na teoria, os jovens que vão para a fundação casa deveriam ser educados a fim de não cometerem crimes no futuro. Pelo que já tive de experiência, isso não ocorre da maneira mais adequada...
Que tal o filme "Uma Fresta no Teto" os outros canais não conseguem analisa-lo do Kevin eu vejo qu você mostrou as manipulações de Kevin. De maneira geral como somos passivos em certas situações que deveriamos tomar uma atitude como no filme qu mencionei.
Não adiantava o pai de Kevin falar com o mesmo. Ele simplesmente nasceu psicopata( antes dele conseguir fazer assassinatos( ele teria de ser morto), só assim pararia um psicopata( a pergunta é: Como mata-lo se quem está analisando não teria coração de assassino?prisão pra esse tipo de gente , só perpétua e assim mesmo ele teria que cometer ainda o primeiro assassinato?Bom! sei que eu entendo que psicopatas não tem condições de viver em sociedade
Eu tentei ver este filme duas vezes porém, fico irritada com a passividade da mãe, mesmo antes do menino crescer e apresentar desvios de conduta. Porém, de fato, é difícil julgar onde tudo começa...
No livro: Eva tentar falar sobre o comportamento do filho com o marido várias vezes, mas este não está disposto e muitas vezes insinua que ela deveria procurar um psicanalista, pois ela que estava precisando dessa forma percebemos que o problema mais grave, foi a dificuldade de Franklin perceber quem era de verdade seu próprio filho e conversar sobre, para que atitudes pudessem vir a ser tomadas.
Eu entendi os aspectos levantados por vc, mas tive a sensação durante o filme que a mãe tinha sua parcela de culpa naquilo que o filho tinha se tornado.
No filme kevin diz q um gato só aprende qdo esfrega o nariz nas fezes e ele só parou de defecar nas fraudas qdo a mãe quebrou o braço dele, então será q só o amor seria suficiente já q psicopatia é caracterizado pela ausência de empatia e sentimento?
Na moral...duvido que qualquer terapia teria mudado aquele menino. Ele era incorrigível. E era assim desde muito pequeno. Como disse House: "genes importam". Mas ela deveria ter tentado.
O filme é bem claro que Kevin não tinha nenhum distúrbio de aprendizagem pelo contrário, sempre mto inteligente. Antes de falar que Eva não fez nada perceba a época do filme, nem mesmo médicos entendiam bem os transtornos, logo na infância ela leva ao médico que diz que o menino e mole e apenas isso. A mãe sentia insegura de suas certezas e com o pai a chamando de “louca” fica difícil pedir ajuda. O caso e , ele e psicopata e nada iria parar a maldade dele! Psicopatas não se curam!
É que quando analizamos assim, sobrepassamos alguns outros problemas que tem ai. O primeiro é a maternidade compulsiva. Eva no momento que teve o kevin, nao queria ser mãe. E então ela carrega um culpa de achar que o filho trata ela assim por nao ter amado ele. O segundo é que na visao dela, os demais nao tem problemas com o Kevin, entao ela fica em um estado pensando se ela nao esta loca, ou implicando, e duvidadando se o que ta acontecendo é verdade ou nao. Ele tinha como alvo torturar a mae, nao sei se em realidade seria assim mas na ficcao, o kevin seguramente ia manipular as pessoas da escola e inclusive terapeutas para torturar ainda mais a mae, e fazer ela de louca.
O povo militando, pelamor, todos sabem que a ligação mãe/ filho é muito mais significativa, não que o pai não seja, mas a relação com mãe traz uma carga emocional muito mais delicada.
ele deixou só ela viva justamente para ela poder viver com a culpa e com a solidão depois do que ele fez. Viver com a perda do marido, da filha e do sucesso profissional era um castigo pior que a morte, entendeu?
Ainda bem que tenho 2 filhos bons nada haver com o Kevin, mais assistindo esse filme, criei uma consciência certa que( se eu tivesse condições de continuar tendo filhos,( nunca mais teria filhos mais na minha vida( ainda bem que agora sou ligada)
O mesmo dilema de pessoas que protegem os familiares fazendo mal a inocentes isso também é errado em nome de amores tortos e dependência não se fsz justiça aos inocentes defendendo familiares diabólicos e ruins.
Sempre responsabilizam a mãe, absurdo! No filme a sociedade o fez e na realidade aqui mais alguém fazendo, um profissional ainda. Eva procurou ajuda profissional lá no início, nem investigação de nada o médico fez, nem transferido para outro profissional foi... Ela falava com o marido mas o pai, como a massa esmagadora, achava que era exagero essa exaustão dela, que era algo simples de se resolver, só precisava ser acolhido - falou o pai que saía diariamente para trabalhar fora e não conhecia a realidade da maternidade (isso eu me referindo aos problemas básicos da maternidade). Eles não acreditaram nela, provavelmente se ela tivesse botado a boca na rádio da cidade também não acreditariam. Talvez se ela filmasse, ok! Mas Kevin ludibriava a todos, menos ela.
Não vou criticar a mãe. O que aconteceu com Eva é a realidade de muitas mães 😢. Sem ajuda, sem apoio para poder dividir a vida pessoal e a materna. A sociedade direciona olhares de responsabilidade sempre para a mãe, mas poucos sabem o quanto mudamos por um filho. Kevin sabia como desestabilizar sua mãe também e isso repetidas vezes é uma surpresa para o cérebro, não é sabido como nossa mente vai trabalhar para que tal situação seja menos pertubadora. Que triste! Quantas criancas tem seu tratamento negligênciado pelos responsáveis. Crescem, fazem vitimas e são carcerados da sociedade.😮
Concordo plenamente com a omissão da mãe, ela era a maior vítima dele, a maioria das mães não aceitam o sintomas, ignorar e o pior erro, prova que o final do filme foi trágico.
Mas talvez na época em que o filme é representado, essas buscas por ajuda, que hoje conhecemos, não fossem comuns. Logo, que há pouco tempo atrás, a simples ideia de procurar um psicólogo era algo condenável e rotulado como “loucura”. Então, imagina a mãe do Kevin, que nem podia imaginar que tais transtornos de personalidade ou psicopatia pudessem existir. Acho que ela foi seguindo a maré do Kevin pra evitar “bater de frente” com o temperamento do filho
Ah, sei lá, nos anos 90 a psicologia já era muito popular. Meu objetivo com o vídeo não foi julgar (apesar de parecer que foi). O vídeo tem o teor educativo e o que pode ser feito caso algum pai ou alguma mãe note o mesmo tipo de comportamento em seu filho.
Simplório em dizer q a psicotapia só pode ser analisado/perceptível aos 18 anos... Já ouviu ou leu sobre os 2 assassinos de 10 anos q mataram uma outra criança de 2 anos lá na Inglaterra?! Aos menos estes foram pra cadeia!
😊😊 Psicologos em sua maioria recorre a psicanálise para justificar o comportamento do indivíduo como por exemplo Kevin,acho que essa teoria é totalmente equivocada.
É logico que a psicopatia existe, assim como outros transtornos de conduta. No entanto, nem tudo é psicopatia ou transtorno de conduta... Tem muita gente que age na maldade mesmo, que é ruim desde o nascimento e assim vai continuar sendo até a hora da morte. O ser humano carrega o mal em si. Não nos esqueçamos disso!
Acho engraçado como quase todos os vídeos culpabilizam a mãe, mesmo tendo várias cenas que o marido diminui a importância do caso, renega a preocupação da mãe e é totalmente passivo a relação do filho... Um pai inútil, mas a culpa é da mãe...
Engraçado é que vi toda responsabilidade do vídeo colocada sobre a mãe, mas nas duas obras: filme e livro, Eva quis procurar ajuda profissional para o filho, mas toda vez que ela tenta falar com o marido - e pai e também responsável pelo Kevin - ele afirma e reafirma que o problema não é com a criança, é com ela. A princípio é disso que se trata a obra como um todo: da solidão dessa mulher impotente diante de uma situação em que ela é constantemente colocada como louca, fria, implicante e, no fim, a única responsável pela saúde mental do filho e pelas ações dele.
Tudo culpa da mãe, é assim q a sociedade faz,não há apoio qdo uma mãe ou pai percebe isso,a pessoas na família q diz q quem precisa de tratamento e o responsável,q a criança é somente calma ou ativa demais ,não há ajuda dentro de casa.revoltante!!!
é ruim falar isso, mas pelo estudo a mãe Eva passou energia negativa rejeitando o menino no ventre dela, e depois que ele nasceu parece que ela não conseguiu acolher, mostrar que amava ele, dificil isso pra uma criança. Você nasce é os primeiras pessoas da sua vida são os pais, e o filho tem um vinculo maior com a mãe, porque ela deu a vida e depois amamentação e pelo jeito essa mãe não conseguiu e ele nasceu sentindo isso, e levou pra vida e não conseguiram contornar a situação. É um exemplo que os pais são a base nossa, se somos amados vamos amar, se não termos o amor deles vamos ter dificuldade.
@@renatacristina5149não é tão simples assim. A falta de vínculo entre mãe e bebê é mais comum do que se imagina. Muitas mulheres omitem por conta dos julgamentos. No caso do Kevin (apesar de fictício) com certeza ele tem transtornos mentais. A aceitação ou rejeição da mãe não muda esse fato.
@@vidafvramos939há casos e casos. Mas em sua maioria o problema são os pais mesmo. Mas hoje em dia tá muito puxado mesmo. Trabalhar o dia todo, chegar cansada em casa e ainda encarar outra jornada 😢
Nossa, que comentário, que resumo!! Muito necessário. ❤
Quando você cita o pai “ingênuo” e a todo tempo diz as o que a mãe deveria ter percebido. O pai também poderia perceber, o pai também precisava conversar com Kevin.
Com certeza, Laura! Citei a mãe pq ela era mais consciente, de certa forma, mas também era manipulada. Peço desculpas pelo deslize.
@@MinutosdeSanidadeVocê não citou em nenhum momento o pai,que hipocrisia!
Acho que ele citou a mãe pq durante o filme vemos que, quem cuidava mais do Kevin, era ela. O pai aparecia só nos "momentos bons", pod exemplo: pra sair, pra brincar, jogar videogame. A mãe estava mais presente, de certa forma, e percebia desde cedo que tinha algo errado com o filho.
@@Marihana_Vieira Nada haver cara se o pai estava presente ele também deveria ter se atentado aos sinais do filho e os alertas da mãe.
@@user-vt9mw7ze3cMundoSombrio amiga, o filme é mais diretamente sobre o relacionamento de Eve e Kevin.
Esse filme é assustador. Ezra Miller e Tilda Swinton estão espetaculares! Sempre pensei nesse filme mais ou menos no mesmo sentido de "A filha perdida" com Eva mostrando que nem toda mulher está disponível para ser mãe. Excelente análise!
Com certeza! Eva tinha esse bloqueio materno, de certa forma, e o Kevin sabia como usar isso contra ela. Muito obrigado pelos comentários / observações sempre pertinentes, pontuais e inteligentes, Jussara!
Que filme EXTREMO!?
Sabe que eu vejo muito isso acontecer! Da mulher ter filhos e parecer não ter vocação para maternidade. Muitas vezes passa desapercebido porque na nossa cultura é aceitável de certa forma a avó criar, tias criarem, irmãs criarem... Então a pessoa é mãe sem ser, é mãe simplesmente porque pariu porque não cria os filhos e exerce a maternidade de fato. Escuto muito que por causa do trabalho ou afazeres não se consegue criar os filhos mas ao mesmo tempo vejo muitas mulheres que trabalham muito e dão um jeito de criar os próprios filhos sem precisar terceirizar a criação para parentes. Vai ver no fim simplesmente não sentem afinidade com a maternidade e aquilo se torna um peso pra carregar, ou pelo menos essa é a impressão que tenho em alguns casos.
Ezra virou o personagem na vida real 💀
@@andreamachado1545 No livro fala que ela não queria ter filhos.
Cuidado com a responsabilização da mãe, é bem delicado isso, em nenhum momento escutamos a atitude que o pai "devia ter tido", como se a responsabilidade fosse apenas da mulher/mãe.
É verdade, Paula! Eu revisei o texto por diversas vezes para evitar justamente essa mensagem e peço desculpas por não ter deixado isso mais claro. Meu objetivo com o vídeo não foi julgar a Eva, mas sim mostrar, de maneira técnica, o que poderia ser feito caso uma criança apresentasse sintomas semelhantes ao de Kevin. No filme, o pai tem zero noção desses traços por isso coloquei o que a Eva poderia ter feito... mas mesmo assim, não deveria ter especificado, já que ela também era manipulada pelo menino. Obrigado pelo comentário.
@@MinutosdeSanidade vale ressaltar que psicopatas nascem assim, pareceu tendencioso o roteiro pq acaba culpando a mãe pelo comportamento do Kevin por ela não está preparada para ser mãe, mas ela tentou sim se aproximar dele, mas mesmo que ela desse todo amor para o Kevin ele poderia ter feito tudo isso, pois até mesmo o pai que demonstrava todo amor por ele, acabou sendo morto também. Parecia que ele estava se vingando da mãe por rejeita-lo no ventre, mas acho que no caso dele a psicopatia foi tão grave que ele acabaria se tornando um assassino.
Verdade.Geralmente se culpa a mãe, porque ela pariu,cuidou e participa da educacao mais ativamente.É uma carga psicológica e de responsabidade enorme.O fardo da educação do filhos têm que ser compartilhada.O pai muitas vezes faz o gosto pra se livrar desse encargo e a mãe tem que resolver o lado mais complexo.Ele sugava o emocional dela já fragilizado pela culpa da traição, gravidez indesejada e um filho crescendo problemático. Nessas horas um médico psiquiatra ou psicólogo é de grande ajuda, mas muitas vezes não se tem dinheiro para pagar(ainda mais nesses países de 1 mundo que não tem nada de graça)ou tem plano ou se vira.
Mas isso não tem nada a ver com preconceito, e sim o fato de que o ponto do filme é justamente a relação entre mãe e filho tanto que a verdadeira protagonista não é o Kevin e sim a mãe dele, e acho que isso ficou bem óbvio no decorrer do filme e na análise do mesmo.
@@marcioroberto9820Vc tem razão, mas tem muita ret4rd4dinha que não consegue conectar coisas básicas.
Ela tentou várias vezes falar com o marido sobre ele mas ele nunca acreditava nela,e outra ela não era mãe solo então para ajudar o garoto ela com o marido teriam que conversar e entrar num acordo para levar o filho ao especialista.
Exatamente
Pra mim, a própria Eva precisava de ajuda psicológica também
Com certeza. Tanto antes do acidente quanto depois...
Concordo!
Sim ela também parecia ter um transtorno
Todas as mães que passam pela exaustão durante a maternidade precisam! Normal. A maternidade causa uma mudança extrema, principalmente, na vida da mulher.
Com toda certeza, muitas cenas longas são dolorosas mostrando a dor na mente 😢
Esse filme é um dos meus favoritos e anos depois de ver, li o livro.
Eva deveria ter conversado sobre o Kevin sim, mas também acredito que tudo teria sido evitado se Eva tivesse conversado... sobre Eva. No livro, que é contado por cartas da própria Eva, você percebe que a ideia ali não é apenas Kevin e sim todo o contexto que o precediu, ela nunca quis tê-lo. Nem mesmo depois que ele nasceu. Ela não estava pronta pra lidar com a responsabilidade afetiva que se é ter um filho e ainda por cima ela nunca soube bem lidar com si própria.
Fora todo o peso da maternidade compulsória, peso social e toda carga pesada que ela carregou durante a vida.
Resumindo, se ali todo mundo deveria ter conversado sobre todo mundo, nada teria acontecido.
Excelente comentário, concordo plenamente..
vc vai amar ANJO MALVADO, acredito q será seu novo psicopata favorito, faz o Kevin parecer um menino mimado.
@@MinutosdeSanidade Vc fala coko se fosse possivel controlar um psicopata, ela não podia fazer absolutamente nada, era inevitável o q aconteceu.
Concordo,você mostrou um ponto de vista sensato sobre a personagem sem culpa-lá.👏👏👍
Nada adiantaria ele nunca amou ninguém. Conheço vários casos de crianças rejeitadas e nem por isso teve esse comportamento. É um ser humano ruim psicopata.Matou até o pai a quem ele enganou muoto bem e a irmã ele tinha ciúmes e inveja. Um ser abominável.
Tenho TDA e dislexia minha mãe trabalha muito e n pode pagar tratamento estou atrasada 2 anos na escola e é horrível
Eu não sei quem agiu pior: o pai ou a mãe. A mãe sabia que o filho não era normal, mas nunca falou sobre isso com ninguém. O pai era tão ausente que nem sabia nada sobre a personalidade do filho. O Kevin era manipulador? Sim. Mas é preocupante que dois adultos sejam tão facilmente manipulados por uma criança.
É interessante que o filme mostra claramente que Eva nunca quis ser mãe. Embora o pai não receba tanto aprofundamento, eu acho seguro afirmar que o mesmo se aplica a ele: ele não queria ser pai. Ele queria ter filhos, ter uma família tradicional e tal, mas não queria realmente exercer a função de pai. Era uma família bem disfuncional.
E uma família assim só piora o transtorno do filho
Fica o alerta: não fechem os olhos caso vejam que a criança tem algo. Meu sobrinho tem problemas ( não vou falar o que ) faz tratamento e mesmo assim já tentou ma.tar o cunhado. A mãe disse que é pq ele sente ciúmes da irmã. Nem vou lá na casa deles quando ele está sozinho.
@@Bear1991-t1jas pessoas banalizam o absurdo. Imagina se todo irmão ciumento quiser matar o outro
Meu filho de 16 anos, faz 2 anos que esta com uma personalidade parecida com a de Kevin, ele esta sendo acompanhado por pisiquiatra e pisicólogo, e fazendo uso de medicamentos, mas eu sei que só Jesus Cristo tem poder para cura-lo e fazer ele voltar a ser quem ele era, e eu tenho certeza absoluta que o meu Salvador e Redentor vai fazer isso por mim.
Sim ,porém tem que ter muito pulso firme Tb
Como estão as coisas agora?
Psicopatia não tem cura, tem que se adaptar a ele
Kevin era é tao bom manipulador que também manipula a maioria dos leitores aqui , ele consegue fazer com que até vocês culpem a Eva , ou o pai , ou em muitos momentos ambos .
Um comentário sensato
🎯
É difícil para uma mãe aceitar que o filho é estranho, e outra muitas não tem conhecimento de piscologia.
Ele não era estranho, e era um psicopata!
@anne9912 pois é
As mães país sempre sabem percebem que aquela pessoa não é normal mas não querem acreditar, já vi uma mãe falar para mim, você não acha que tem algo estranho nele? A pobre morreu sem perceber que o filho era um narcisista perverso.
Exatamente
Muitos pais percebem que seus filhos são diferentes, mas negam. Conheço uma família que está passando por isso. O garoto está indo ao extremo e os pais justificam, aceitam as explicações mentirosas dele. Triste porque já até vi ele rindo da família e de tudo o que contou a eles.
Vi isso acontecer na minha família. Transtorno afetivo bipolar tipo I
Obrigada Ricardo, eu assisti o filme e fiquei apavorada em ser mãe de um psicopata e não poder fazer nada pra resolver. Muito bom saber que existe algo a ser feito
Esse canal é simplesmente maravilhoso! Gosto muito de todas as análises e aprofundamentos que traz . Parabéns e não desista 💜
Muito obrigado, Carolyne, fico feliz que tenha curtido! 😃
Será que o fato de a saúde nos EUA não ser acessível a todos também não influencia no aumento desses ataques que ocorrem? Toda vez que ocorrem esses ataques, se discute muito sobre a liberação de armas, mas não vejo discussões sobre o acesso a saúde mental que poderia ter evitado vários desses casos.
Ótimo comentário. Aqui no Brasil temos os Caps no SUS, que não são suficientes mas já são alguma coisa. Mas a cultura armamentista pode realmente fazer a diferença nesse caso pois armas de fogo são extremamente letais, e não temos aqui uma loja de armas a cada esquina como acontece por lá.
*Acabou de acontecer o crime do menino que matou a mãe, o irmão e atirou no pai. Aqui em Patos na Paraíba. O menino tem 13 anos. Certeza que ele tem algum transtorno psiquiátrico. Um crime assim não vem do nada* 22 de março de 2022
O pai está paraplégico e num áudio fala normalmente até dizer que seguirá cuidando dele e que é um menino bom (aí se emociona). E não quer que o menino seja responsabilizado. Detalhe: ele matou o irmão mais novo quando o pai já estava com um tiro deitado no chão. O irmão menor se abraçou por cima do pai e recebeu um tiro pelas costas fatal, morreu abraçado ao pai. Diga aí se esse menino que matou não é psicopata.
Provavelmente sim. Mas tecnicamente não pode ser diagnosticado como tal, já que o transtorno da personalidadeantissocial só pode ser diagnosticado após os 18 anos. Mas como eu disse no vídeo, em casos extremos a chance de remissão dos sintomas é bem pequena...
@@MinutosdeSanidade sim eu sei que ainda não pode ser diagnosticado como tal. Também vazou o áudio do menino narrando friamente para os policiais como cometeu tudo. A Paraíba toda ouviu. Nele o menino narra que recebia agressões físicas da mãe (surras de cinto) e pressão para tirar boas notas. O pai atribuiu ao jogo Roblox e a desenhos do Naturo. Enfim o pai nunca vai admitir que ele possa ter algum transtorno. Os vizinhos descreveram como uma "família perfeita", mal sabem esses que a maioria é disfuncional .
Sobrou pro roblox e o naruto.... hahaha Enfim... pode ter sido uma crise psicótica também.. Mas se ele planejou, executou e confessou com frieza, é bem provável que seja um psicopata mesmo.
@@MinutosdeSanidade Né isso? Roblox e Naturo não fazem isso. O pai ao chegar em casa flagrou ele com a arma na mão, e o caçula chorando. Pediu pra ele largar a arma e levou um tiro e depois matou o menor. Ou seja, tudo planejado. Psicopata com força.
Os pais sempre sendo " inocentados " diante dos problemas com os filhos, enquanto as mães têm que lidar com todo os pontos e se assegurar q o filho está recebendo o melhor!?
Duas dúvidas:
1) O que o Kevin quis dizer no final, qdo a mãe pergunta o motivo e ele nitidamente surpreso diz: "Eu achava que vc sabia, mas agora não tenho certeza".
2) Um psicóloga que já foi num programa de TV e em Podcast disse que a psicopatia não tem cura e a pessoa nasce assim, mas vc diz que fatores externos podem causar.
Pode explicar isso melhor?
Fatores externos podem aflorar atitudes criminosas e violentas
70% das vezes ambiente que determina grau de perversidade, ele ser tivesse nascido ambiente bom ainda seria psicopata mas seria de grau leve é funciona que provamente ele não fazeria aquilo, claro que ele poderia mas chance diminuir, as maiorias dos psicopatas criminosos nasceu ambiente ruim.
@@Oskyalker2.0 Sim.
Os fatores externos podem piorar o indivíduo psicopata ainda.
Fala Thiago!
1) Na crítica original do Roger Ebert, ele diz ter conversado com a Tilda Swinton sobre essa cena e ela relatou que no roteiro original ele respondia algo como: "Você não mata a sua plateia". Mas optaram por deixar o diálogo menos expositivo, mas em essência é isso que ele quer dizer.
2) É, não existe cura para a psicopatia (ou o transtorno da personalidade antissocial). Psicoterapia pode ajudar, ainda mais considerando que a maioria dos psicopatas não são assassinos. Os que se tornam assassinos, geralmente, possuíram uma infância traumática. O próprio Kevin é um exemplo ficcional do que seria a exceção. Mas como eu falei do vídeo, nem ele poderia ser tecnicamente diagnosticado, já que possuía o transtorno da conduta, por conta da idade. Muitos adolescentes com transtorno de conduta conseguem se curar. Um filme que deixa isso bem evidente é o Efeito Borboleta. O irmão do aor romântico do protagonista claramente tinha o transtorno da conduta quando criança (ele explode um cachorro e não aparenta sentir culpa). Depois disso, em uma das realidades ele é preso e quando sai da prisão de tenta matar o protagonista (o suficiente para o diagnóstico de transtorno da personalidade antissocial). Todavia, em outra realidade ele se torna um missionário da igreja e parece uma pessoa completamente diferente.
Ricardo, parabéns pelo excelente vídeo 👏 esse assunto é muito importante 🙏
Fico feliz que tenha gostado, Patricia!
Tem uma cena do filme que me intrigou, depois que a Eva passou por sua segunda gravidez, ela se familiarizou com esse papel e acostumou com a maternidade, embora não tenha demonstrado afeto por Kevin, ele tambem a rejeitava. Mas desde que ela teve a menina, no primeiro dia que Kevin a viu, ele ficou enciumado com a genuina forma afetiva que Eva lidou com sua irmã mais nova, o que ele não recebeu de forma genuina. Eva quis ter sua filha, isso mostra porque há uma diferença na relação entre mãe e filha para a de mãe e filho. Um tempo depois que nasceu sua irmã menor, Kevin adoeceu e sua mãe demonstrou preocupação, zelo e empatia. Kevin não rejeitou, pelo contrário, ele quis a companhia da mãe. Fascinante ter notado isso. Eu acho que se Eva tivesse usado mais dessa ferramenta, tinha alguma esperança ainda.
Ele era psicopata. Acho que você não sabe o que significa isso?
Esse filme tem uma crítica social em relação a maternidade compulsória
Exatamente
Ótima análise Ricardo. Gostaria de pedir a análise do filme Anjo Malvado, que me impressionou bastante e qual seria o diagnóstico daquela criança. Seria o mesmo de Kevin???
Eu indiquei esse filme ao meu sobrinho que vai se forma professor e sua esposa que já é professora, caso os pai não percebam eles como educadores pode alertar os pais
Sinto muito perguntar mas vc iria gostar de ouvir que seu filho é psicopata?
De qualquer forma os professores não podem fazer nem alusão a isso por causa de diretrizes da educação. Que os pais parem de terceirar a educação dos seu filhos para a escola e cuidem mais dos seus filhos.
@@FrancimeireAlvesDaSilva Sim. Tem pais alienados que não enxergam um palmo na frete do nariz. Eu gostaria de alguem me alertando de coisas que meu filho faz que eu acho normal e não e.
Eu acho que o nome do filme Precisamos falar sobre Kevin já dá a dica que é nescessário que é importante falar ,procurar ajuda profissional. Tudo que a mãe não fez... Por isso ela aceita as agressões os maltrato dos moradores da cidade ela limpa a fachada da casa como punição a ela mesma por tem deixado o filho ir tão longe
Parabéns pela análise, muito educativa e pedagógica.
Muito obrigado!
Muito boa a explicação. Só teria que tomar cuidado com os spoilers.
Kevin trouxe traços do transtorno desde bebê. Transtorno de personalidade não tem cura. Não tinha nada que a mãe ou o pai pudesse fazer.
A sensação que eu tive é de não querer um homem bosta como o pai de Kevin. Totalmente ausente. Já vi vários vídeos sobre esse filme e apenas em um a pessoa falou sobre a ausência do pai na relação dessa família. Eva foi mãe sozinha!
Apesar do transtorno de personalidade antisocial (psicopatia) só poder ser diagnosticado após os 16 anos e no Brasil após os 18. Eu acredito que poderia ser diagnosticado já na infância, eu considero ele um psicopata, não precisa nem esperar ele completar a idade "certa".
Para mim poderia ser diagnosticado desde que nasceu se conseguisse e tivesse as provas , pra ser psicopata não tem idade.
Eu não sabia que Transtorno de personalidade antisocial era (psicopatia)
Ótimá análise! A propósito, façam como eu, antes leiam o livro, ele traz maiores detalhes.
O pai tbm é tão responsável qnto a mãe. Pq somente a mãe devia ver a disfunção de caráter dele e ter buscado ajuda?
Brilhante vídeo! Parabéns!
Ela tentou falar diversas vezes, mas o pai sempre achava que o problema era “ ela” . Ela inclusive procurou ajuda médica que disse que o menino não tinha sinais de autismo porque estava demorando para falar . Ela procurou ajuda porque percebeu que algo não estava bem mas não foi ouvida por ninguém!
Esse filme poderia ser "vamos falar sobre a mãe do Kevin" ou, "vamos falar sobre o pai do Kevin" a ausência tanto de um, e o distanciamento de outro, n permitiu a um enchergar é ao outro admitir o problema do mesmo.. hj existem muitos Kevin, alguns matam e outros tiram a vida
Como julgar claramente o que está acontecendo, estando tão próxima e, ao mesmo tempo, tão distante da verdade?
A construção de *Precisamos falar sobre o Kevin* é genial, e o grande mérito de como o filme se apresenta está nas mãos da diretora e roteirista Lynne Ramsay, que se baseou na obra literária homônima de Lionel Shriver. Se ele construiu seu livro em formato de romance epistolar, ela preferiu misturar presente e passado de tal forma que mal conseguimos identificar o que vem antes e depois. Construir esse quebra-cabeça, no entanto, é um dos maiores méritos da obra.
Uma mulher emocionalmente dependente e insegura que não planejou ser mãe e passou por uma depressão pós parto, um pai permissivo e um filho sem noções de limite. Um cenário que já previa o que estava por vir.
Uma abordagem sobre a psicopatia infantil, focando na dor de uma mãe buscando entender a natureza de seu filho e o que leva um psicopata fazer o que faz?
Um filme forte e impactante, recomendo que assistam com um olhar atento, pois
existem muitos pontos sutis, que apenas os mais observadores e sensíveis aos aspectos emocionais do ser humano conseguem captar. São pequenas nuances que nos ajudam a entender a problemática de Kevin e de sua família.
Impossível não destacar as atuações brilhantes de Tilda e do Ezra, mas todos os intérpretes de Kevin foram muito convincentes em seu papel!
Fiquei com muita raiva do Kevin e do pai dele, da Eva só senti pena, o que ela poderia fazer?, ngm acreditaria nela, nem o marido acreditava, talvez só se ela filmasse ou gravasse as coisas que o Kevin falava e fazia quando estavam a sós, Kevin já perturbava assim desde bebê, mesmo que Eva não quisesse ter, em nenhum momento ela não se esforçou como mãe, e o menino queria uma atenção absurda, tanto que se tornou doentio, com ciúmes da própria irmã, se ela batesse ele provavelmente faria chantagem, como fez com o braço quebrado, e ngm acreditaria, fazendo com que ela se passasse por louca, o pai passava a mão na cabeça.
Existem filmes que deixam o espectador incomodado, como se acabasse de levar um soco na cara. "Precisamos Falar Sobre o Kevin" é desses longas.
Sua montagem não linear e entrecortada por flashbacks poderia ser pretensiosa e um tiro no pé. Mas não é, pelo contrário, funciona incrivelmente bem.
A fotografia e a montagem ajudam a compor o clima de estranheza e incômodo, pois ajuda a perceber ainda mais o processo de degradação física e psicológica que Eva (Tilda Swinton, espetacular) passou por causa do comportamento de seu filho Kevin.
O longa tenta evitar apontar culpados pelo que ocorre no seu final, preferindo adotar uma postura de observador. As situações são apresentadas e quem está assistindo decide se a culpa é dos pais, do meio ou da cabeça perturbada de Kevin. Nada é fácil de digerir aqui, especialmente o trágico e revoltante epilogo, que eleva esse filme ao patamar que eu falei no inicio dessa minha opinião: incômodo.
Filme necessário e obrigatório para todos que querem fugir do lugar comum cinematográfico. Que atuação fantástica da Tilda Swinton e do Erza Miller, e não menos importante o Jasper Newell como Kevin criança, muita raiva desse moleque tbm
Filmaço!!
Precisamos falar sobre o Kevin é um filme para poucos e elevados públicos. Aplaudido pela crítica (está com média de 80% de aprovação), foi exibido na mostra oficial do Festival de Cannes e recebeu indicações ao BAFTA, ao Australian Film Institute, ao Broadcast Film Critics, ao Globo de Ouro e ao Screen Actors Guild, além de ter sido premiado no National Board of Review (Melhor Atriz), Críticos de São Francisco (Melhor Atriz), London Film Festival (Melhor Filme), London Critics Circle Film Awards (Melhor Filme Inglês) e European Film Awards (Melhor Atriz).
Erva teve uma possível depressão na gravidez e durante o decorrer da criança de Kevin e da filha resultou em uma frustração de vida, que apesar disso não deixou de lado a maternidade porém a suportou. Apesar do pai ser um homem claramente afetivo com os filhos, ele não tinha convivência e assim não sabia os comportamentos do filho. A verdade era que no fundo Erva se culpava de que todas as situações que o Kevin fazia era justamente por que ele sentia essa ausência materna, então ela aceitava e se culpava fazendo com que ignorasse a todo momento uma possível psicopatia.
Ela levou ele no médico que disse que o filho dela não tinha nada, era normal e mesmo ouvindo os relatos da mãe, não indicou um outro profissional
Assisti o filme ontem e fiquei impactada . Acho que ela poderia ter feito muitas coisas mas preferiu fingir que " estava tudo bem " por causa do marido. Acho que ela também tinha algum transtorno . Outra coisa a cor vermelha é muito pressente em todo filme remetendo ao sangue no final.
Mas nos primeiros anos de vida mostra que ela levou ele a um medico que disse que ele era uma criança saudavel, mesmo não tendo desenvolvido a fala ou reagir a estimulos como jogar bola ou a irritabilidade. um medico disse que estava tudo bem e o pai foi bem ausente e se negou a ver ou entender que algo estava acontecendo
Excelente análise!! 👏👏
Fui vítima de uma criança psicopata meu irmão. Ele me feriu gravemente com um facão com apenas 4 anos de idade eu tinha cinco. Hoje é medicado. É também esquizofrenio.
Sempre foi a esquizofrenia.
Psicopatia não tem tratamento
Perai: um louco não se faz sozinho. A Eva e o pai poderiam ter mudado esse diagnostico.
Faz uma análise do filme "a onda", por favor
Boa!
Eu tinha distmia (uma depressão leve) desde a infância. Hoje em dia faço tratamento do transtorno afetivo bipolar tipo II
Tive depressão pós parto na segunda gestação que foi planejada. Estava muito feliz com a chegada dele.
Mas quando nasceu parecia que o encanto havia se quebrado
Meu filho chorava muito e quase não dormia. Busquei tratamento. Ele não tinha problema algum. Meu filho sofreu muito sem meu colo 😢
Com meu 1° e 3° filhos o vínculo foi instantâneo.
Caramba, a mãe falava sobre o Kevin sim com o pai, mas ele nunca ouvia ela, pra ele o Kevin era perfeito, pois ele usava uma máscara com todo mundo, só com a mãe ele mostrava quem ele era de verdade. No livro, tem muito mais detalhes, o pai no filme era super bonzinho mas no livro, não era bem assim. Desde quando ele estava na barriga, a mãe já sentia que aquele bebê era estranho, toda vez que ela falava algo sobre o Kevin, o pai vinha com quatro pedras na mão, ele era um filho perfeito para o pai, ele montou uma personalidade só pra isso, e obviamente é muito fácil de amar e acreditar em uma criança perfeita. Mesmo que a mãe quisesse levar ele para um psicólogo, o pai nunca ia deixar, pois ele era manipulado pelo Kevin, e pra ele, o filho era perfeito. A única coisa que ela poderia fazer, era pegar a filha mais nova e fugir, porque pro pai, aquele filho era perfeito.
Falou tudo!
Eva tinha peso na consciência por viajar muito e deixar o marido sozinho e ela o amava muito, por isso ela não era incisiva sobre o Kevin com ele. Kevin tinha um único alvo para sua psicopatia: a mãe. Todas as atitudes dele eram para ferir a mãe, com o pai ele era normal, por isso o Franklin achava que Eva é quem tinha problema com o filho.
Eva tinha peso na consciência porque não queria a gravidez dele!
Faltou ajuda profissional desde quando o bebê não parava de chorar no colo da mãe...mas o filme é excelente!!!
O livro diz que ele não sofria bullying. Todos na escola sentiam medo dele.
Verdade gostosa
Tava esperando por esse vídeo! haha
:)
Esse é um filme que tive que ver 2 vezes pelo menos pra digerir e amar de fato como amo hoje. Sem dúvida um filme perturbador e me atrevo a dizer que quem protagoniza esta história não é o Kevin mas sim sua própria mãe.
No filme dá pra perceber um pouco, mas quando você lê o livro percebe que o pai do Kevin é totalmente conivente e displicente com todas as atitudes dele. Chega a ser revoltante o tanto que a Eva tentou "falar sobre o Kevin".
Exatamente
eu, qto mãe, fiquei irritada c tanto "descaso" da mulher.. vc perceber desde cedo q o filho é "diferente" e n fazer nada, n procurar uma orientação, qq coisa... foi omissa sim. Ter medo do filho só o torna pior. E deu no q deu. Confesso q o final do filme me deixou muito chocada, mas era de se esperar q daria em algo muito ruim. Enfim...
Laura Faleiro tem toda razão. Por várias vezes ela tentou mostrar ao pai que havia algo errado mas o pai a ignorava . Kevin percebeu e usou a omissão do pai contra todos.
Excelente, como sempre! Tive uma percepção primária um pouco diferente com relação ao que o diretor quis mostrar. Pra mim, o filme é muito mais sobre a mãe, que sobre o Kevin. Desde a gestação há um cena que deixa claro que ela nunca o queria ter tido. Sei que há uma linha que defende que o feto sente o que a mãe passa e isso pode influenciar no desenvolvimento psicológico da pessoa (assim como na psicologia há N vertentes diferentes). Tendo isso em vista, o filme todo é uma abordagem desse desenvolvimento baseado nos sentimentos não maternos da mãe. Perceba-se que Kevin possui estas atitudes mesmo quando bebê, ao sempre irritar a mãe com choros infindáveis e por aí vai, o que no filme é tratado como algo proposital mesmo nesta fase, o que traz um grande mindfuck.
Quanto aos comentários sobre o pai, o filme não trata disso, ele é ausente à essas demonstrações, manipulado como disse no vídeo, não tem certo ou errado na atitude dele, há apenas o que o diretor quis demonstrar com sua estória. E isso não é defender um e culpar outro, mas sim a abordagem cinematográfica da questão.
Assim, Kevin é fruto trágico do desprezo à maternidade, mesmo com a luta da mãe para "tentar" amar o filho, o que de fato não acontece, apenas uma tentativa fracassada de "se fazer o que é o padrão socialmente aceito". Isso, no meu ver, fica claro ao final do filme, nem depois de tudo ter ocorrido, a mãe conseguiu entender que o atentado foi reflexo de ela nunca querer ter tido o Kevin, sendo incapaz de amá-lo, desde sua gestação.
Filme pesado que traz muitas interpretações e nuâncias.
Parabéns pelo conteúdo, novamente! Sempre indico aos meus amigos cinéfilos e ligados à psicologia, seja por profissão ou hobby como no meu caso.
Muito obrigado pelo seu comentário / análise, Jeff, parabéns, ficou sensacional! E agradeço a indicação, isso ajuda muito o canal! Valeu!
Interessante que o roteiro tendenciou que ele se tornou psicopata pela rejeição da mãe ainda no ventre, e muitos que assistem o filme acha isso, porém se ele estivesse só querendo se vingar da mãe já que não desenvolveu amor por ela, ele não teria matado o pai que demonstrava amor por ele e o tratava com carinho, pq ele já era um psicopata, nesse filme criaram um roteiro confuso, ele ter sido rejeitado pela mãe e ter nascido psicopata, mesmo que ela não tivesse rejeitado ele na gravidez ele poderia ainda ter causado toda essa tragédia.
O que ensina no filme é que aos primeiros sinais de um comportamento anti-social da criança deve se procurar um especialista apesar que ela ainda não sabia o que ele tinha, e ter um marido que não enxergava a situação, então ficou difícil para a mãe segurar a barra sozinha!
Eu preciso defender Eva, pq mesmo q ela não quisesse ser mãe, ela foi... e se esforçou para cumprir seu papel, mas uma mãe tbem é humana... e o amor, uma construção. Como amar alguém que está o tempo todo tentando te destruir? O cristianismo diz para oferecer a outra face, e assim ela faz por várias vezes... em vão. Mesmo pq ela foi mãe 2x e a relação com a filha era outra...
@@daydsilver1144mas o pai não era uma pessoa presente na vida de Kevin
Eu entendi que a culpa não é da mãe pq ela é a mãe, mas pq ela percebia e ao mesmo tempo era manipulada. O pai nunca percebeu nada e era manipulado, tanto que nem mesmo quando a fillha vai parar no hospital ele não acredita que o kevin podeira ter feito aquilo. A mãe era mais consciente e não que as mães são irresponsáveis.
Esse filme é perturbador mas é muito bom! Amei a análise do Kevin!
Muito obrigado, Thais!
Ganhou mais um inscrito!
Obrigado pela inscrição, Fabio!
Olá, por favor, poderia me passr o link do vídeo em que vc explica , com base no DSM5, os grupso e trantornos de personalidade?
Nunca parei de assistir desde a primeira vez que vi.
Análise maravilhosa!!
Muito obrigado mesmo!
Ela deveria ter filmado as atitudes que ele tinha com ela que era totalmente diferente que ele tinha com o pai. Ele era vilão só p ela..e fingia ser bom para outros.
Acho que os pais deveriam levar o filho desde criança para um tratamento psicológico, aceitavam tudo passivamente
Quando eu vi o filme fiquei com medo e tenho medo até hoje kk mas acho que vou rever e o livro é simplesmente incrível
Comprei o livro ontem! Confesso que evito esses temas aqui no canal pq não me sinto bem em assistir e quero sempre trazer uma mensagem positiva nas análises..
Filme Maravilhoso... Análise à altura
Muito obrigado!
A mãe sendo responsabilizada " quase que exclusivamente" pelos filhos, só mostra a carga surreal sobre as mulheres.
Cadê esse pai???
Mimimi
Imagine ter um filho assim!
Assisti ao filme e fiquei imaginando o quanto mães de deliquentes sofrem.
Não deve ser fácil... penso 10, 30, 100 vezes se quero mesmo ter um filho...
Lembrando que nem todo psicopata ou sociopata é criminoso ou serial killer, muitos atuam em grandes profissões.
@@FyyuHju-py4pjVerdade, mas todo mundo acha que qualquer criminoso automaticamente é “psicopata”.
O comportamento de um psicopata pode ter remissão na adolescência ou infância? Não é algo que é inato a personalidade?
Transtornos da personalidade possuem fatores biológicos e ambientais. Tecnicamente, o transtorno da personalidade antissocial não pode ser diagnostico antes dos 18 anos. Antes disso, o diagnóstico correto é transtorno de conduta. Existem alguns casos em que jovens diagnosticados com transtorno de conduta não desenvolvem para o transtorno da antissocial. Aliás, essa é a base teórica do nosso sistema judiciário/carcerário. Na teoria, os jovens que vão para a fundação casa deveriam ser educados a fim de não cometerem crimes no futuro. Pelo que já tive de experiência, isso não ocorre da maneira mais adequada...
Que tal o filme "Uma Fresta no Teto" os outros canais não conseguem analisa-lo do Kevin eu vejo qu você mostrou as manipulações de Kevin.
De maneira geral como somos passivos em certas situações que deveriamos tomar uma atitude como no filme qu mencionei.
Não adiantava o pai de Kevin falar com o mesmo. Ele simplesmente nasceu psicopata( antes dele conseguir fazer assassinatos( ele teria de ser morto), só assim pararia um psicopata( a pergunta é: Como mata-lo se quem está analisando não teria coração de assassino?prisão pra esse tipo de gente , só perpétua e assim mesmo ele teria que cometer ainda o primeiro assassinato?Bom! sei que eu entendo que psicopatas não tem condições de viver em sociedade
Vídeo muito bom
Eu tentei ver este filme duas vezes porém, fico irritada com a passividade da mãe, mesmo antes do menino crescer e apresentar desvios de conduta. Porém, de fato, é difícil julgar onde tudo começa...
Essa fala que o pai era ingênuo, fica bem estranho hem, e à mulher cabe toda a responsabilizada de salvar o mundo.... 🤔
No livro: Eva tentar falar sobre o comportamento do filho com o marido várias vezes, mas este não está disposto e muitas vezes insinua que ela deveria procurar um psicanalista, pois ela que estava precisando dessa forma percebemos que o problema mais grave, foi a dificuldade de Franklin perceber quem era de verdade seu próprio filho e conversar sobre, para que atitudes pudessem vir a ser tomadas.
Olá Ricardo, voltei para dizer que assisti o filme , e confesso que fiquei intrigada com com frieza do Kevin.
Intrigante mesmo... e assustador! D:
Eu entendi os aspectos levantados por vc, mas tive a sensação durante o filme que a mãe tinha sua parcela de culpa naquilo que o filho tinha se tornado.
No filme kevin diz q um gato só aprende qdo esfrega o nariz nas fezes e ele só parou de defecar nas fraudas qdo a mãe quebrou o braço dele, então será q só o amor seria suficiente já q psicopatia é caracterizado pela ausência de empatia e sentimento?
O pai só passava a mão na cabeça dele,ela já tinha percebido que ele tinha algo errado desde bb,é um psicopata de nascença....
Na moral...duvido que qualquer terapia teria mudado aquele menino. Ele era incorrigível. E era assim desde muito pequeno. Como disse House: "genes importam". Mas ela deveria ter tentado.
O filme é bem claro que Kevin não tinha nenhum distúrbio de aprendizagem pelo contrário, sempre mto inteligente. Antes de falar que Eva não fez nada perceba a época do filme, nem mesmo médicos entendiam bem os transtornos, logo na infância ela leva ao médico que diz que o menino e mole e apenas isso. A mãe sentia insegura de suas certezas e com o pai a chamando de “louca” fica difícil pedir ajuda. O caso e , ele e psicopata e nada iria parar a maldade dele! Psicopatas não se curam!
Acho que todos(ou quase todos) podem escolher...
É que quando analizamos assim, sobrepassamos alguns outros problemas que tem ai. O primeiro é a maternidade compulsiva. Eva no momento que teve o kevin, nao queria ser mãe. E então ela carrega um culpa de achar que o filho trata ela assim por nao ter amado ele. O segundo é que na visao dela, os demais nao tem problemas com o Kevin, entao ela fica em um estado pensando se ela nao esta loca, ou implicando, e duvidadando se o que ta acontecendo é verdade ou nao. Ele tinha como alvo torturar a mae, nao sei se em realidade seria assim mas na ficcao, o kevin seguramente ia manipular as pessoas da escola e inclusive terapeutas para torturar ainda mais a mae, e fazer ela de louca.
Faz um vídeo sobre taxi driver 👍
;)
O povo militando, pelamor, todos sabem que a ligação mãe/ filho é muito mais significativa, não que o pai não seja, mas a relação com mãe traz uma carga emocional muito mais delicada.
Tod e desvio de conduta é a mesma coisa?
Não! Mas é possível ter TOD e transtorno de conduta ao mesmo tempo, e tb tem casos em q o TOD evolui para transtorno de conduta
Muito bommmm
Agradeço o comentário e o carinho, Sara!
ja que ele odiava tanto a mãe pq deixou só ela viva?
Acho que porque o ódio que ele tinha era alimentado pela tristeza que pudesse causar nela.
ele deixou só ela viva justamente para ela poder viver com a culpa e com a solidão depois do que ele fez. Viver com a perda do marido, da filha e do sucesso profissional era um castigo pior que a morte, entendeu?
@@teaml449 tendeu mano
Ainda bem que tenho 2 filhos bons nada haver com o Kevin, mais assistindo esse filme, criei uma consciência certa que( se eu tivesse condições de continuar tendo filhos,( nunca mais teria filhos mais na minha vida( ainda bem que agora sou ligada)
O mesmo dilema de pessoas que protegem os familiares fazendo mal a inocentes isso também é errado em nome de amores tortos e dependência não se fsz justiça aos inocentes defendendo familiares diabólicos e ruins.
Sempre responsabilizam a mãe, absurdo! No filme a sociedade o fez e na realidade aqui mais alguém fazendo, um profissional ainda.
Eva procurou ajuda profissional lá no início, nem investigação de nada o médico fez, nem transferido para outro profissional foi... Ela falava com o marido mas o pai, como a massa esmagadora, achava que era exagero essa exaustão dela, que era algo simples de se resolver, só precisava ser acolhido - falou o pai que saía diariamente para trabalhar fora e não conhecia a realidade da maternidade (isso eu me referindo aos problemas básicos da maternidade). Eles não acreditaram nela, provavelmente se ela tivesse botado a boca na rádio da cidade também não acreditariam. Talvez se ela filmasse, ok! Mas Kevin ludibriava a todos, menos ela.
Não vou criticar a mãe. O que aconteceu com Eva é a realidade de muitas mães 😢. Sem ajuda, sem apoio para poder dividir a vida pessoal e a materna. A sociedade direciona olhares de responsabilidade sempre para a mãe, mas poucos sabem o quanto mudamos por um filho. Kevin sabia como desestabilizar sua mãe também e isso repetidas vezes é uma surpresa para o cérebro, não é sabido como nossa mente vai trabalhar para que tal situação seja menos pertubadora.
Que triste!
Quantas criancas tem seu tratamento negligênciado pelos responsáveis. Crescem, fazem vitimas e são carcerados da sociedade.😮
O pai foi totalmente ausente no filme , totalmente!
Concordo plenamente com a omissão da mãe, ela era a maior vítima dele, a maioria das mães não aceitam o sintomas, ignorar e o pior erro, prova que o final do filme foi trágico.
Mas talvez na época em que o filme é representado, essas buscas por ajuda, que hoje conhecemos, não fossem comuns. Logo, que há pouco tempo atrás, a simples ideia de procurar um psicólogo era algo condenável e rotulado como “loucura”. Então, imagina a mãe do Kevin, que nem podia imaginar que tais transtornos de personalidade ou psicopatia pudessem existir. Acho que ela foi seguindo a maré do Kevin pra evitar “bater de frente” com o temperamento do filho
Ah, sei lá, nos anos 90 a psicologia já era muito popular. Meu objetivo com o vídeo não foi julgar (apesar de parecer que foi). O vídeo tem o teor educativo e o que pode ser feito caso algum pai ou alguma mãe note o mesmo tipo de comportamento em seu filho.
Simplório em dizer q a psicotapia só pode ser analisado/perceptível aos 18 anos...
Já ouviu ou leu sobre os 2 assassinos de 10 anos q mataram uma outra criança de 2 anos lá na Inglaterra?! Aos menos estes foram pra cadeia!
A mãe tentou, mas o pai era um ignorante que nunca queria ouvir, e vivia bajulando o moleque e ainda traia a mãe.
O amor é uma ruína se ela tivesse a imparcialidade de um ser justo não teria tolerado ele sem diagnóstico.
😊😊 Psicologos em sua maioria recorre a psicanálise para justificar o comportamento do indivíduo como por exemplo Kevin,acho que essa teoria é totalmente equivocada.
É logico que a psicopatia existe, assim como outros transtornos de conduta. No entanto, nem tudo é psicopatia ou transtorno de conduta... Tem muita gente que age na maldade mesmo, que é ruim desde o nascimento e assim vai continuar sendo até a hora da morte. O ser humano carrega o mal em si. Não nos esqueçamos disso!
Acho engraçado como quase todos os vídeos culpabilizam a mãe, mesmo tendo várias cenas que o marido diminui a importância do caso, renega a preocupação da mãe e é totalmente passivo a relação do filho... Um pai inútil, mas a culpa é da mãe...
Que o pai é o grande culpado de tudo