Casa de Farinha: Antônio Pêu e Anílde realiza farinhada sítio baixa da palha, no Buritizinho Mauriti
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- เผยแพร่เมื่อ 2 ม.ค. 2025
- A casa de farinha é um local onde a mandioca, uma planta cultivada desde os tempos pré-coloniais, é transformada em farinha e outros subprodutos como a goma e a tapioca. Este processo começa com o plantio das manivas e segue com a colheita da raiz, que é então levada para a casa de farinha. Lá, a mandioca é descascada, colocada na água para amolecer e fermentar, e depois processada através de uma série de etapas até se tornar a farinha conhecida e amada por todo o país.
O casal Anílde e Antonio Pêu, proprietários de uma casa, compartilha com a reportagem o funcionamento da farinhada, um evento que é tanto uma celebração quanto um trabalho árduo. Dona Pedrina, por sua vez, desempenha um papel crucial neste processo, lavando a massa que será posteriormente prensada para extrair a goma ou transformada em farinha. Cada membro pessoa tem um papel a desempenhar, refletindo a natureza colaborativa e integrada da produção de farinha.
As casas de farinha são, portanto, muito mais do que locais de trabalho; são espaços de encontro e partilha, onde se transmitem conhecimentos, se fortalecem as relações sociais, e se exercita uma cultura que ultrapassa gerações. Elas representam uma relação afetiva e social que aproxima toda a comunidade, mantendo viva a linguagem de origem indígena e os cantos executados durante o trabalho, que ressaltam ainda mais os aspectos históricos e socioculturais da região.
A história e a cultura das casas de farinha são um lembrete da importância de preservar e valorizar as tradições que definem e enriquecem a identidade brasileira. Elas são um símbolo da resistência e da tradição, um lugar onde o passado e o presente se encontram para criar um futuro sustentável e cheio de sabor.