Meu irmão, se tu quer fazer um personagem duma raça/antecedente que mecanicamente não otimiza a sua classe, pague o preço. Esse é, do ponto de vista do cenário, um reforço da verossimilhança do jogo e do ponto de vista do personagem uma limitação que ele tem que superar pra chegar onde ele quer (assim como na vida real ou na ficção uma pessoa que não nasceu na melhor posição social ou com o melhor talento que quer seguir determinada área). Por que o meu halfling sábio que não só é diminuto como passou a vida trancado numa torre estudando poderia escolher ganhar +2 de Força pra virar um bárbaro e começar com a mesma força do meio-orc fazendeiro que cresceu fazendo trabalho braçal e tem 5 vezes o peso dele? Eu pretendo pensar numa forma de adotar uma "mistura" dos dois sistemas (5e 2014 e 5e 2024), ignorando totalmente o Tasha. Talvez adaptar umas espécies que dão ao mesmo tempo +2 de bônus e -2 de penalidade, ou então uma rolagem de dados ou compra de pontos que dê um atributo médio menor, pra utilizar, junto com isso o bônus dos novos antecendentes (sem com isso passar muito do ponto permitindo somar +4 no atributo inicial.. rs).
Fala, meu querido! Que bom te ver por aqui de novo, adoro teus comentários! Bora lá! Eu entendo de onde vem o teu ponto e a preocupação com a verossimilhança no jogo, e acho importante quando as escolhas dos personagens trazem consequências e desafios. Concordo que o halfling estudioso não teria a mesma força que um orc fazendeiro, o que faz sentido narrativamente. Essas dificuldades são elementos que os personagens podem ter que superar em suas aventuras, o que certamente enriquece tanto o jogo quanto a narrativa. No entanto, quando penso no equilíbrio do jogo, especialmente para quem está começando ou não conhece tão bem as regras, vejo muitas vantagens na abordagem mais flexível das edições recentes. Afinal, podemos ter um orc estudioso e um halfling fazendeiro, e seus atributos refletiriam essas escolhas de maneira diferente. Ou até mesmo o orc fazendeiro poderia estudar nas horas vagas, assim como o halfling poderia se dedicar a ser maromba. A medida que a história do personagem é construída, acho ter flexibilidade na distribuição dos atributos. Isso deixa que os jogadores façam combinações que achem mais interessantes, sem se preocupar tanto com "meta" ou otimizações, o que nivela o poder dos personagens e torna o jogo mais acessível para todos. Gosto muito quando as regras evoluem para dar mais liberdade criativa sem prejudicar a experiência de jogo. Apesar de que o mestre é sim o responsável por equilibrar as coisas, quando o sistema já da uma mãozinha é bem mais fácil. Acredito que um jogador que quer criar um bárbaro halfling ou um orc mago, deveria ter a liberdade para fazer isso sem ser penalizado mecanicamente. (claro que ele precisa ter uma justificativa na história dele pra isso, talvez o halfling era um selvagem que foi aprisionado numa torre forçado a estudar para que um mago melhor entendesse a sua espécie e na oportunidade que ele teve de fugir ele escapou e acabou se tornando um bárbaro como os de sua tribo.) O que realmente importa é a história que o personagem vai contar. E, mesmo assim, se alguém quiser otimizar ao máximo o personagem, ele pode fazer isso sem ficar muito mais poderoso que os outros na mesa. Em resumo, o ponto principal é equilibrar a liberdade criativa com limitações que façam sentido para o cenário. Não descartaria a ideia de usar regras mais antigas, como as do D&D 3.5, ou de equilibrar elementos do D&D 2014 com o D&D 2024. E, entrando na tua sugestão, e quero contribuir quem sabe uma boa ideia seria associar modificadores de atributos tanto à espécie quanto ao antecedente. Por exemplo, um orc poderia ganhar bônus em For e Con, enquanto o antecedente Sábio poderia dar bônus em Con, Int ou Sab, refletindo assim esses dois caminhos. Então ele tem que colocar um modificar de atributo nos atributos de espécie e o outro nos atributos de antecedente. Consegui me explicar? Hahahahahaha!
@@NoitedeJogoOficial Sim, a minha ideia é essa mesma, associar modificadores a ambos. O ponto é qual a melhor forma de fazer isso de maneira a não desequilibrar a mecânica o jogo (sem que por exemplo tenhamos o hipotético meio-orc camponês com +4 de Força já de partida). Em relação a "facilitar pros iniciantes", num jogo com várias mecânicas diferentes e tudo mais que existe de variedade no D&D, acho que o de menos é explicar algo tão intuitivo (olha, se teu personagem passou a vida basicamente estudando ganha +2 de Int, se é um elfo ganha +2 de Dex, etc). E acho isso bastante relevante pra verossimilhança do jogo mesmo. Pra mim essas mudanças do Tasha são mais ou menos como dizer "olha se seu Bárbaro quiser começar com Sneak Attack em vez de Fúria tá liberado, viu?". Nunca vou adotar.
Eu gostei da ideia de colocar pontos de atributos (habilidades) mais 1 talento inicial. Muitas vezes queria um talento porém queria também P.H.. Aí ficava dividido, mesmo sabendo que existe talentos que dão P.H.. 🤔
Meu irmão, se tu quer fazer um personagem duma raça/antecedente que mecanicamente não otimiza a sua classe, pague o preço. Esse é, do ponto de vista do cenário, um reforço da verossimilhança do jogo e do ponto de vista do personagem uma limitação que ele tem que superar pra chegar onde ele quer (assim como na vida real ou na ficção uma pessoa que não nasceu na melhor posição social ou com o melhor talento que quer seguir determinada área).
Por que o meu halfling sábio que não só é diminuto como passou a vida trancado numa torre estudando poderia escolher ganhar +2 de Força pra virar um bárbaro e começar com a mesma força do meio-orc fazendeiro que cresceu fazendo trabalho braçal e tem 5 vezes o peso dele?
Eu pretendo pensar numa forma de adotar uma "mistura" dos dois sistemas (5e 2014 e 5e 2024), ignorando totalmente o Tasha. Talvez adaptar umas espécies que dão ao mesmo tempo +2 de bônus e -2 de penalidade, ou então uma rolagem de dados ou compra de pontos que dê um atributo médio menor, pra utilizar, junto com isso o bônus dos novos antecendentes (sem com isso passar muito do ponto permitindo somar +4 no atributo inicial.. rs).
Fala, meu querido! Que bom te ver por aqui de novo, adoro teus comentários! Bora lá! Eu entendo de onde vem o teu ponto e a preocupação com a verossimilhança no jogo, e acho importante quando as escolhas dos personagens trazem consequências e desafios. Concordo que o halfling estudioso não teria a mesma força que um orc fazendeiro, o que faz sentido narrativamente. Essas dificuldades são elementos que os personagens podem ter que superar em suas aventuras, o que certamente enriquece tanto o jogo quanto a narrativa.
No entanto, quando penso no equilíbrio do jogo, especialmente para quem está começando ou não conhece tão bem as regras, vejo muitas vantagens na abordagem mais flexível das edições recentes. Afinal, podemos ter um orc estudioso e um halfling fazendeiro, e seus atributos refletiriam essas escolhas de maneira diferente. Ou até mesmo o orc fazendeiro poderia estudar nas horas vagas, assim como o halfling poderia se dedicar a ser maromba.
A medida que a história do personagem é construída, acho ter flexibilidade na distribuição dos atributos. Isso deixa que os jogadores façam combinações que achem mais interessantes, sem se preocupar tanto com "meta" ou otimizações, o que nivela o poder dos personagens e torna o jogo mais acessível para todos.
Gosto muito quando as regras evoluem para dar mais liberdade criativa sem prejudicar a experiência de jogo. Apesar de que o mestre é sim o responsável por equilibrar as coisas, quando o sistema já da uma mãozinha é bem mais fácil. Acredito que um jogador que quer criar um bárbaro halfling ou um orc mago, deveria ter a liberdade para fazer isso sem ser penalizado mecanicamente. (claro que ele precisa ter uma justificativa na história dele pra isso, talvez o halfling era um selvagem que foi aprisionado numa torre forçado a estudar para que um mago melhor entendesse a sua espécie e na oportunidade que ele teve de fugir ele escapou e acabou se tornando um bárbaro como os de sua tribo.)
O que realmente importa é a história que o personagem vai contar. E, mesmo assim, se alguém quiser otimizar ao máximo o personagem, ele pode fazer isso sem ficar muito mais poderoso que os outros na mesa.
Em resumo, o ponto principal é equilibrar a liberdade criativa com limitações que façam sentido para o cenário. Não descartaria a ideia de usar regras mais antigas, como as do D&D 3.5, ou de equilibrar elementos do D&D 2014 com o D&D 2024.
E, entrando na tua sugestão, e quero contribuir quem sabe uma boa ideia seria associar modificadores de atributos tanto à espécie quanto ao antecedente. Por exemplo, um orc poderia ganhar bônus em For e Con, enquanto o antecedente Sábio poderia dar bônus em Con, Int ou Sab, refletindo assim esses dois caminhos. Então ele tem que colocar um modificar de atributo nos atributos de espécie e o outro nos atributos de antecedente. Consegui me explicar? Hahahahahaha!
@@NoitedeJogoOficial Sim, a minha ideia é essa mesma, associar modificadores a ambos. O ponto é qual a melhor forma de fazer isso de maneira a não desequilibrar a mecânica o jogo (sem que por exemplo tenhamos o hipotético meio-orc camponês com +4 de Força já de partida).
Em relação a "facilitar pros iniciantes", num jogo com várias mecânicas diferentes e tudo mais que existe de variedade no D&D, acho que o de menos é explicar algo tão intuitivo (olha, se teu personagem passou a vida basicamente estudando ganha +2 de Int, se é um elfo ganha +2 de Dex, etc).
E acho isso bastante relevante pra verossimilhança do jogo mesmo. Pra mim essas mudanças do Tasha são mais ou menos como dizer "olha se seu Bárbaro quiser começar com Sneak Attack em vez de Fúria tá liberado, viu?". Nunca vou adotar.
Eu gostei da ideia de colocar pontos de atributos (habilidades) mais 1 talento inicial. Muitas vezes queria um talento porém queria também P.H.. Aí ficava dividido, mesmo sabendo que existe talentos que dão P.H.. 🤔
Eu prefiro as regras de Tasha mesmo pq era bem mais livre
Eu acho que a empresa de D&D está certa! Vou com certeza adicionar na minha mesa todas as regras. ❤