Interessante que a reportagem cita passado sombrio da Alemanhã, de longe, como se a DW não fosse alemã, interessante seria falar como da nossa história, a história do povo alemão, e não apenas de passado sombrio da Alemanha. Esse fatos que ocorrem ao longo da história, para o bem ou para o mal fazem parte da história daquele povo, frutos de movimentações políticas, religiosas, sociais de uma época. Serão sempre o passado do povo alemão.
Deverão ser expostas, pois arte é arte, não ideologia, sob pena de termos que destruir Pirameds do Egito--Coliseu de Roma-, estátuas etc. Grécia e um pouco pelo mundo. Temos que ver isso como arte, independente da ideologia de cada um.
A arte desempenhou um papel muito importante no Terceiro Reich. Procuravam oferecer uma visão do mundo, da vida, do volk e do seu destino. Neste esquema, a arte e a arquitetura, a estética, são fundamentais e centrais. O regime não era apenas político e econômico, o projeto e o paradigma iam além destes fatores. Eles queriam ecoar o apelo de Nietzsche que disse “A arte é a tarefa mais elevada e a atividade metafísica adequada desta vida”. Podemos refletir sobre os méritos da arte do Terceiro Reich e se o objetivo foi alcançado (acho que não foi satisfatório), mas a intenção estava lá, no coração, no cerne do regime, um regime que tinha um artista como seu líder. Em comparação com outros governos da época, como os de Mussolini e Stalin (ambos não tinham grande interesse pessoal pela arte), o pintor austríaco investiu grande energia nessa direção. Algo apenas comparado na história com o mecenato da Atenas de Péricles e da Roma de Augusto e Adriano
@@carlosferreira6420 Em princípio sim, como ferramenta de propaganda e estratégia de cooptação, mas a diferença está no nível qualitativo e quantitativo do esforço nesse sentido. Mussolini por exemplo disse em 1923, por ocasião da abertura de uma exposição do movimento Novecento, “está longe de ser minha idéia encorajar algo parecido com uma arte estatal. A arte pertence ao domínio do indivíduo". Indicando um desinteresse pessoal ou relativismo quanto ao peso da arte no projeto do estado fascista italiano. E isso é confirmado pela historiografia em torno da figura dele, ele não tinha interesse profundo pelo assunto. Quando Adolf visitou a Itália em 1938 ele pediu expressamente para visitar a Galeria Uffizi em Florença, aonde está exposto O Nascimento de Vênus de Botticelli, os relatos é de que Mussolini ficava inquieto e impaciente enquanto o austríaco contemplava longamente os quadros da coleção. O mesmo aconteceu durante a visita na Galeria Borghese em Roma, o Duce não via a hora do tour pela coleção acabar. Mussolini basicamente delegou a função de formulação de uma orientação artística para a sua amante, a jornalista Margherita Sarfatti. Os paralelos entre Adolf e o imperador Adriano são perceptíveis, principalmente no campo da arquitetura. Durante o reinado de Adriano foram construídos o templo de Vênus e Roma(o maior da capital imperial), o Panteão, a Biblioteca e o templo de Zeus Olímpico em Atenas, a Biblioteca de Celso em Éfeso, sua vila imperial em Tivoli entre outros projetos. Outros exemplos foram o mecenato do Imperador Augusto de poetas como Virgílio e Horácio, seu embelezamento do fórum romano, da construção dos primeiros banhos termais da cidade, do monumento e altar Ara Pacis. Além é claro da Atenas de Péricles no quinto século antes de Cristo com a construção do Partenon, do trabalho de escultores como Fídias, Míron e Policleto e o teatro de Ésquilo, Sófocles e Eurípides
hitlerlerinhos falando com o görig: "deixei 30 marcos, em baixo do panzer, do lado da bandeira, quando vc pegar, me avisa, para eu saber que foi você que pegou"
Lembrei da obsessão de Leonardo Da Vinci por cavalos. A questão da imponência, poder e todo simbolismo por traz de tudo. Não gostavam de arte moderna, pois a extrema direita é obtusa de mais para isso.
@@valescafernandes966 Olha, eu entendo que deveria ter escrito "não viaja" em vez de "vá se tratar". É que passei a vida inteira vendo gente "bem pensante" principalmente da tua área fazendo esse tipo de relação esquisita que sinceramente tá enchendo o saco!! E foi isso que eu quiz dizer. Todo mundo gosta de cavalos inclusive crianças pequenas. E não é pelos mesmos motivos que Ritla e seus políticos que levavam gordas fatias em obras de reconstrução e do Militar Industrial Complex. Vc conhece a arte "muderna" de Weimar ? Vc já leu o Manifesto Antropofágico do modernismo dos boizinhos da Paulista? Desculpa linda mas é tudo a mesma coisa tanto um lado quanto o outro. Só guerra por grana. E supervalorização de ativos intangíveis como peças de "arte" pra ser contrabandeado de um lado para o outro. E quem perde tudo é o pobre.
@@tsz5868 área de estudos interdisciplinar que envolve o SIMBOLISMO,e encontramos no marketing e propaganda, sociologia, estudos de religião comparada, psicologia, antropologia, designer, ciências políticas, arteterapia, filosofia ,história, etc. A reportagem nos traz justamente os símbolos e o simbolismo dentro de um período histórico político específico. Outro fato é que não é tudo a mesma coisa, pois nesse tipo de estudos os símbolos/simbolismo não se esgotam, é um pensamento superficial sobre um tema amplo e complexo para se fazer tal afirmativa, até porque "TODO SUJEITO POLÍTICO É UM SUJEITO PSICOLÓGICO", portanto, essa afirmação sobre as crianças não tem respaldo, até porque crianças são condicionadas, não é inato em si, aí entra a cultura. Quanto a minha exposição que faço tem embasamento teórico científico na área da saúde mental (Psicologia Analítica, Social/Psiquiatria) talvez por isso não tenha compreendido. Ao estudar sobre história da arte, mitologias, antropologia, o trabalho do Jung, Nise da Silveira, entre outros não estaria falando tolices.
Você precisa ver uma reportagem desse canal, em versão em inglês, sobre destruição iconoclasta de arte, monumentos. Nele eles chegam a elogiar Lênin explicitamente. Hilário e previsível, não conseguem nem esconder a filiação ideológica
Interessante que a reportagem cita passado sombrio da Alemanhã, de longe, como se a DW não fosse alemã, interessante seria falar como da nossa história, a história do povo alemão, e não apenas de passado sombrio da Alemanha. Esse fatos que ocorrem ao longo da história, para o bem ou para o mal fazem parte da história daquele povo, frutos de movimentações políticas, religiosas, sociais de uma época. Serão sempre o passado do povo alemão.
Excelente conteúdo , melhor canal de notícias 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Muito bom! Parabéns pelo documentário.
Deverão ser expostas, pois arte é arte, não ideologia, sob pena de termos que destruir Pirameds do Egito--Coliseu de Roma-, estátuas etc. Grécia e um pouco pelo mundo. Temos que ver isso como arte, independente da ideologia de cada um.
Lindos os cavalos!!!
Fico imaginando quanta coisa q ninguém faz ideia aconteceu nessa época
Faltou falar que muitas cidades estavam destruídas, não só Berlim, excelente reportagem, bem completa.
Excelente reportagem
Caramba, que história!
Que matéria !! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Parece muito um episódio de "Crimes do Colarinho Branco" muito boa a história.
Sensacional matéria, parabéns
Nossa! que matéria fantástica.😮
Muito bom esse documentário. Vamos aguardar a versão de Hollywood.❤
Se é que vai vir.
Mais diversão pra turba
Muito interessante 👏🏼👏🏼👏🏼
Da hora 👏👏👏👏
Parabéns ótimo vídeo
Excelente!
Digno de filme.
Aprendi alemão por causa Dele.
Outro grande capítulo recente é > "O Leonardo Perdido 2021".
Até pq arte moderna não é arte.
Arte moderna é um esgoto
isso daria um bom filme
Vcs podiam fazer uma matéria sobre os fósseis contrabandeados do Brasil pela Alemanha
Muito legal essa historia dos cavalos nazistas.🥰🥰🥰🥰
O mundo está num caminho tão ruim ao extremismo que pode ser que esses cavalos voltem a serem expostos como virilidade absurda dos intolerantes 😢
Deixe de chororo...
Só deixar isso pra lá...
E só duas estátuas de cavalo mandadas em nome do bigudo quadrado.
Com estátua de Lênin e Stalin a turminha vermelha não tem nenhum problema, objeção...
A arte desempenhou um papel muito importante no Terceiro Reich. Procuravam oferecer uma visão do mundo, da vida, do volk e do seu destino. Neste esquema, a arte e a arquitetura, a estética, são fundamentais e centrais. O regime não era apenas político e econômico, o projeto e o paradigma iam além destes fatores. Eles queriam ecoar o apelo de Nietzsche que disse “A arte é a tarefa mais elevada e a atividade metafísica adequada desta vida”. Podemos refletir sobre os méritos da arte do Terceiro Reich e se o objetivo foi alcançado (acho que não foi satisfatório), mas a intenção estava lá, no coração, no cerne do regime, um regime que tinha um artista como seu líder. Em comparação com outros governos da época, como os de Mussolini e Stalin (ambos não tinham grande interesse pessoal pela arte), o pintor austríaco investiu grande energia nessa direção. Algo apenas comparado na história com o mecenato da Atenas de Péricles e da Roma de Augusto e Adriano
@@latitudeselongitudes1932 na verdade, qualquer ditadura usa a arte de um jeito ou outro.
@@carlosferreira6420
Em princípio sim, como ferramenta de propaganda e estratégia de cooptação, mas a diferença está no nível qualitativo e quantitativo do esforço nesse sentido. Mussolini por exemplo disse em 1923, por ocasião da abertura de uma exposição do movimento Novecento, “está longe de ser minha idéia encorajar algo parecido com uma arte estatal. A arte pertence ao domínio do indivíduo". Indicando um desinteresse pessoal ou relativismo quanto ao peso da arte no projeto do estado fascista italiano. E isso é confirmado pela historiografia em torno da figura dele, ele não tinha interesse profundo pelo assunto. Quando Adolf visitou a Itália em 1938 ele pediu expressamente para visitar a Galeria Uffizi em Florença, aonde está exposto O Nascimento de Vênus de Botticelli, os relatos é de que Mussolini ficava inquieto e impaciente enquanto o austríaco contemplava longamente os quadros da coleção. O mesmo aconteceu durante a visita na Galeria Borghese em Roma, o Duce não via a hora do tour pela coleção acabar. Mussolini basicamente delegou a função de formulação de uma orientação artística para a sua amante, a jornalista Margherita Sarfatti. Os paralelos entre Adolf e o imperador Adriano são perceptíveis, principalmente no campo da arquitetura. Durante o reinado de Adriano foram construídos o templo de Vênus e Roma(o maior da capital imperial), o Panteão, a Biblioteca e o templo de Zeus Olímpico em Atenas, a Biblioteca de Celso em Éfeso, sua vila imperial em Tivoli entre outros projetos. Outros exemplos foram o mecenato do Imperador Augusto de poetas como Virgílio e Horácio, seu embelezamento do fórum romano, da construção dos primeiros banhos termais da cidade, do monumento e altar Ara Pacis. Além é claro da Atenas de Péricles no quinto século antes de Cristo com a construção do Partenon, do trabalho de escultores como Fídias, Míron e Policleto e o teatro de Ésquilo, Sófocles e Eurípides
O estado roubou os cavalos do cara que deve ter pagado uma nota
hitlerlerinhos falando com o görig: "deixei 30 marcos, em baixo do panzer, do lado da bandeira, quando vc pegar, me avisa, para eu saber que foi você que pegou"
Divertido. Mas e as propinas e os contratos de construção
Muito bem 😃
👏👏👏👏👏
Arte é sagrada seja de Deus ou do Diabo ❤❤❤
❤
cadê um documentários das obras de arte roubadas da América e da África?
02:25 ----- Igual Bolsonaro alimentando as emas ou andando a cavalo.
Este é o símbolo dos Bere.
O dragão é o símbolo dos Paios.
Incrível
Lembrei da obsessão de Leonardo Da Vinci por cavalos. A questão da imponência, poder e todo simbolismo por traz de tudo. Não gostavam de arte moderna, pois a extrema direita é obtusa de mais para isso.
Até crianças de dois anos gostam deles... Vai se tratar 😅😅😅😅
@@tsz5868 o vídeo não trata sobre crianças e sim, adultos e como profissional de saúde mental a minha está em dia, obrigada por se preocupar!✌️😎
@@valescafernandes966 Olha, eu entendo que deveria ter escrito "não viaja" em vez de "vá se tratar". É que passei a vida inteira vendo gente "bem pensante" principalmente da tua área fazendo esse tipo de relação esquisita que sinceramente tá enchendo o saco!! E foi isso que eu quiz dizer. Todo mundo gosta de cavalos inclusive crianças pequenas. E não é pelos mesmos motivos que Ritla e seus políticos que levavam gordas fatias em obras de reconstrução e do Militar Industrial Complex. Vc conhece a arte "muderna" de Weimar ? Vc já leu o Manifesto Antropofágico do modernismo dos boizinhos da Paulista? Desculpa linda mas é tudo a mesma coisa tanto um lado quanto o outro. Só guerra por grana. E supervalorização de ativos intangíveis como peças de "arte" pra ser contrabandeado de um lado para o outro. E quem perde tudo é o pobre.
Coitado de da Vinci, "obtuso demais para isso" e apreciador de cavalos.
@@tsz5868 área de estudos interdisciplinar que envolve o SIMBOLISMO,e encontramos no marketing e propaganda, sociologia, estudos de religião comparada, psicologia, antropologia, designer, ciências políticas, arteterapia, filosofia ,história, etc. A reportagem nos traz justamente os símbolos e o simbolismo dentro de um período histórico político específico. Outro fato é que não é tudo a mesma coisa, pois nesse tipo de estudos os símbolos/simbolismo não se esgotam, é um pensamento superficial sobre um tema amplo e complexo para se fazer tal afirmativa, até porque "TODO SUJEITO POLÍTICO É UM SUJEITO PSICOLÓGICO", portanto, essa afirmação sobre as crianças não tem respaldo, até porque crianças são condicionadas, não é inato em si, aí entra a cultura. Quanto a minha exposição que faço tem embasamento teórico científico na área da saúde mental (Psicologia Analítica, Social/Psiquiatria) talvez por isso não tenha compreendido. Ao estudar sobre história da arte, mitologias, antropologia, o trabalho do Jung, Nise da Silveira, entre outros não estaria falando tolices.
Bom
Ótimo documentário !
Ganhei vinte minutos!!!
Engraçado que Israel hoje em dia esta agindo tal igual como terceiro reich 😂😂😂😂😢
Ridículo as insistentes propagandas, desestimula ir até o fim.
até ia curtir, mas por ser um vídeo de um canal esquerdista… não.
Você precisa ver uma reportagem desse canal, em versão em inglês, sobre destruição iconoclasta de arte, monumentos. Nele eles chegam a elogiar Lênin explicitamente. Hilário e previsível, não conseguem nem esconder a filiação ideológica