@@AriadneTube Te entendi. Assisto PH e ao mesmo tempo lendo outra matéria, ele enrola muito por mais de 10 minutos onde poderia sintetizar por menos de 7 a 10 minutos.
Nessa temporada de filmes de Natal, eu notei que há uns 4/5 filmes na Netflix com o mesmo roteiro, só que se passando em países diferentes. A base da história é: mulher solteira na casa dos 30 anos cujo o último relacionamento terminou de forma traumática é oprimida pela família (em especial pela mãe) por sempre ir sozinha ao jantar de Natal e, pressionada para não ser julgada mais um ano, finge que tem um novo namorado para apresentar à familia na noite de Natal. O negócio é tão absurdo que umas 3 séries tem a mesma cena, onde num jantar pré-natal, ela é posta na mesa das crianças, entre os gêmeos de 1 ano do irmão que estão se lambuzando com a comida e começa, mais uma vez, a ser alfinetada pela mãe por não estar num relacionamento e, num momento de pânico, inventa que está namorando e que vai levar o novo namorado à festa de Natal.
Quando não é isso, ela sempre tem que viajar a trabalho por estar prester a perder o emprego e conhece algum gostosão que ou é simplesmente rico ou é da realeza! KKKKKKK
Antigamente eu dizia que quase todos os roteiros da Netfilx era: mulheres fortes vitimas de homens maus. As pessoas pagarem por isso, tendo tantas alternativas grátis mostra o poder da propaganda e da alienação (dar dinheiro para os mais ricos do mundo em vez de empoderar sua comunidade).
Coragem de vocês de ver filmes "natalinos". Gente, as capas são todas clichês, um vestido de verde e o outro de vermelho com o "de Natal" ou algo assim no título! Eu não tenho nem paciência de olhar pro título. Já identifico e descarto.
@@avelarjr783 Eu só vejo esses filmes pelo canal do Seijinho que se sacrifica assistindo e nos contando de forma cômica o quão péssimos esses filmes são. 😂
Mas isso faz todo sentido do mundo PH. Se você não quer pensar, você não descobre o que gosta e o que desgosta, você só consome! Se você só consome, você cria uma necessidade, criando essa necessidade você torna as pessoas mais reféns do seu conteúdo. A Netflix é o reflexo do que é o consumo, do que é o Capital... Só querem que você consuma e não seja crítico.
Os enredos sofisticados são justamente algo que desenvolve o senso crítico e o raciocínio. A Netflix tá moldando o seu consumidor pra seguir sendo seu consumidor. Assim como McDonald’s e tantas outras...
@@canalRetro269 pegaram aquele lado fandom das pessoas, mas sem coloca-las em uma "parede"(gostando ou não) de que precisam conhecer tudo da obra, hoje não precisam, só de dizer que maratonou tudo, já se faz parte de uma comunidade/grupo social.
Gostaria de contribuir com uma coisa, isso está acontecendo tbm no mercado literário. Livros escritos para quem pula páginas, histórias iguais e viciantes que nos mantém na zona de conforto.
Que virada: Antes as pessoas assistiam duas sessões do mesmo filme, com atenção, pra pegar detalhes que não viram da primeira vez, hoje, é tão pobre em detalhes que a pessoa pode assistir fazendo outra coisa.
seria engraçado se no final o ph falasse "novamente, não estou criticando nem fazendo juízo, não acho que preciso falar algo explícito para você entender, senão, estaria me igualando a netflix", ótimo vídeo ph!
Eu tenho uma lembrança de em 2007 está jogando o castlevania curse of darkness do PS2 numa locadora, e escutando num mp3, o album Unia da banda sonata Arctica. desde o momento que eu pude ter um mp3/mp4 Eu sempre tive o costume de ouvir música enquanto jogava, mas eu percebi que no momento eu que tive um PC e uma tela ultrawide a minha atenção ela foi se dividindo cada vez mais, hj em dia eu me pego tendo que me forçar a ligar um jogo e não ligar outra coisa junta pra não dividir a atenção com duas coisas ao mesmo tempo. Imagina você jogar um RPG onde tem que ler muito e ao mesmo tempo ouvir um podcast de história. A netflix pode ter sido uma ajudar a deixar todo mundo assim, mas a grande culpa certeza que são das redes sociais como instagram tiktok e twitter, que vc tem esses estimulos muito rapidamente ativados.
A sensação que dá é que estamos perdendo a capacidade de raciocinar, tudo que vem pra gente consumir precisa ser muito bem explicadinho, informando que a grama é verde, e que a água é molhada. Ironia, sacarsmo e metáfora tem o mesmo peso de um idioma desconhecido.
@@ZAPRandom Dá sim, tem jogos com trilhas sonoras ruins que ficam bem melhores se vc ouve música junto. E tinha uma época em que eu jogava 2 jogos multiplayer online ao mesmo tempo. Os companheiros de equipe te odeiam mas vc fica com um treino forte nos jogos pela demanda ser o dobro.
Ótima análise, camarada. Me parece que as séries estão virando o que as novelas tem como características: falas em voz alta sobre o que está pensando, o que vai fazer e o que acha que acontecerá.
Recomendei The Last of Us e Casa do Dragão pra minha mãe ela me falou o seguinte: adorei, mas achei ruim que eu não conseguia bordar enquanto assistia, tinha que ficar olhando o tempo todo senão me perdia todinha. Kkkkk, claramente ela quer um 'la casa de papel' pra assistir enquanto borda 😂
Por isso tá cada vez mais difícil encontrar filmes e séries realmente bons, que entrega uma história, como exemplo Cem Anos de Solidão, segue linda demais. 🥰
Estamos criando uma geração de pessoas com transtornos de ansiedade e depressão, e de viciados em dopamina. Estamos acabando com a atenção plena. E a Netflix só quer tirar vantagens disso tudo.
Tenho 28 anos. Na minha adolescência a internet não era tão fácil de ter e eu lia mais livros. A partir de 2014 comecei a ter acesso a séries e fiquei viciada. O ponto é: eu mesma percebi e até comentei com conhecidos o quanto de intelectualidade que perdi. E hoje minha memória e até vocabulário esta afetado. Meta de 2025 é ler mais livros. Graças a série Silo já li 2 já. 💙
Custei a acreditar nisso, mas essa última temporada de Round 6 escancarou isso para mim, o Gi-hun fala "os malditos que comandam esses jogos" pelo menos umas 5 vezes por episódio
Sim, eu não tava no hype de assistir a segunda temporada, só tava acompanhando meu esposo que queria assistir e fiquei no celular quase metade do tempo e mesmo assim entendi tudo kkkkk
Gostei do vídeo, dando continuidade a discussão que para mim tem o sentido da qualidade em oposição ao que é popular, ou seja, o que mais atrai o público geral. Essa discussão é antiga, só mudando os meios. Lembro dos questionamentos feitos ao Silvio Santos, em uma época que não existia streaming, sobre a baixa qualidade de sua programação, ao que ele dizia, "dou o que o povo quer", se o povo quer torta na cara então a programação será torta na cara. Uma adaptação ao público buscando audiência, visando anunciantes e lucro, coisa que a Netflix parece fazer atualmente, se adaptando ao público. A questão é que isso não é tão simples e inocente como parece, pois esse comportamento também forma público, impedindo ou dificultando outras formas de consumo da programação e das obras. Lembro que a Globo oferecia no passado concertos de música clássica, mas era no domingo depois do filme que era exibido após o Fantástico, ou seja, na madrugada para segunda-feira. Qual trabalhador poderia assistir? Ficava pensando, a maioria da audiência dizia que não gostava de música clássica, mas como você vai gostar de algo que tem um contato mínimo ou inexistente? Sempre pensei que a baixa qualidade ou a repetição enfadonha nas obras é a mesma questão vista de ângulos diferentes, e isso também é mais barato para produzir, gerando mais lucro, então "dar o que o povo quer" também é algo que alimenta um sistema, ajudando a formar público que nunca vai gostar de algo diferente.
Quando eu mostrei Arcane para o meu pai, reparei que ele ficava toda hora olhando o celular ou fazendo outras coisas, depois dizia que não estava entendendo muito bem. Realmente existe uma demanda por séries que entreguem tudo mastigado, já que muitas pessoas não querem ou não podem dar atenção exclusiva ao que estão assistindo. Não faz tanta diferença para mim, que não vou assistir a essas novelas da Netflix mesmo, mas é uma pena para os roteiristas e outros profissionais da produção que ficam limitados por esses requisitos.
Impressionante como os melhores filmes e séries que vc destacou não causaram engajamento. Eu amo Ataque dos Cães, O Irlandês... Acho que a exceção aí seria Bebê Rena.
incrível como os EUA venderam o mercado como inovador, e hoje vemos roupas iguais, cinema iguais, falamos iguais e não sobrou espaço pro diferente e ousado.
Incrivel como o PH consegue extrair tanta coisa importante de algo q parece tão corriqueiro e explicar de uma maneira clara mas ao mesmo tempo tão poético.
Antes não tínhamos o poder de escolha... Hoje temos o poder, porém somos levados a ver o que é mais "popular", que muitas vezes é direcionado pelo serviço de streaming.
Como Jorge Furtado disse em entrevista sobre a Regra do Exército Americano de como fazer palestra: 1. Diga o que vai dizer 2. Diga 3. Por fim, diga o que você disse
Impressionante, me lembro quando assisti a última temporada de Game of Thrones com meus amigos na época. Um dos episódios finais estava meio devagar, e dois dos meus colegas estavam com o celular na mão enquanto assistia. Tiravam fotos e postavam nas redes sociais ... Mas não prestavam atenção no que assistiam.
Se prestarmos atenção, as novelas são assim. Minha mãe assiste todas as novelas, mas, ao mesmo tempo, ela faz todas as tarefas domésticas da casa dela. E mesmo assim, entende tudo o que tá passando.
Observação incrível! Alguém aí já parou pra pensar que a musica está do mesmo jeito ou até pior, ninguém mais ouve musica para uma reflexão, e sim por um mero consumo, fora uma parcela grande de pessoas que não conseguem ouvir nem 1 minuto da música! Isso tudo é muito triste 😢
Fazia tempo que critivava a netflix por series ruins pro meu gosto , hoje você explica com detalhes o que nunca conseguir explicar a ninguém, obrigado PH , esse ano devo parabenizar a netflix por ripley , bebe rena, senna , cem anos de solidão só vejo netflix se alguém como você indicar alguma coisa
Confesso que faço isso a quase uma década "assisto" séries enquanto arrumo a casa, pra mim sempre foi muito difícil sentar no sofá "só" para assistir algo, quando considero um filme especial vou ao cinema.
Sensacional este vídeo PH, o mesmo acontece na música, começar músicas pelo refrão, não é algo novo, os Beatles, já faziam, porém hoje como o nível de desinterece e desmotivação para prestar atenção em algo e tão grande que para algo fazer sucesso é quase obrigatório ser assim... Tempos complicados para quem gosta de arte
Talvez esses filmes e séries que fogem do esquema Netflix, mesmo os exclusivos, foram pensados para outras plataformas, Ripley mesmo que eu adoro e vc cita, ela acaba sendo a série anti Netflix pq a produção dela era para outro canal ou streaming, agora n me lembro, quase foi cancelada, mas aí apresentaram ela, acho que já pronta, p a Netflix e aí ela comprou. Talvez seja um desses supostos casos que o executivo aprovou sem nem se quer ter lido ou visto o material.
Eu ainda não cheguei nesse nível, se não der pra ver o que estou assistindo não vejo. Mas realmente conheço muita gente que diz que "assisti" enquanto faz n coisas.
Excelente vídeo PH, encaminharei alguns amigos que que teimam comigo que a qualidade das séries da Netflix são as melhoras. Mesmo eu achando que é só 1 de 5 que se destaca na plataforma.
Gosto da função de bloquear a tela pra ouvir no fone e assistir na tela maior do pc, já que ele não tem bluetooth, aí é só dar play ao mesmo tempo pra sincronizar
Concordo plenamente. Series e filmes vão mudar muito nos próximos anos pois já ninguém vê nada com atenção. Nem sei como ainda há episódios de 1h ou 50 minutos pois muita gente não aguenta tanto tempo já.
Mais um vídeo pontual e assertivo, PH, como sempre o faz. E novamente venho aqui trazer o equivalente da mesma coisa que acontece no mundo dos jogos, grandes empresas cada vez mais fazem jogos sem conteúdo, apenas jogos genéricos com temas ou títulos que atraem os jogadores para gerar engajamento, gerar mídia e interesse pelo jogo, mas são jogos sem uma trilha sonora trabalhada especificamente pro jogo, um roteiro pobre e genérico, personagens sem alma, que não geram uma identificação com o público, são jogos sem otimização, sem cuidado, sem acabamento, feitos da forma mais rápida possível, com os acionistas pressionando o estúdio, e o estúdio por sua vez pressionando os desenvolvedores para terminar o jogo mais rápido, fazendo assim vários jogos, mas nenhum com conteúdo relevante. Ubisoft, EA, Activision/Blizzard, as empresas que eram visto como as referências em estúdios bem sucedidos acabaram se tornando "vilãs" na visão de vários jogadores, mas incrivelmente, mesmo o jogo sendo repetitivo, sem alma, sem conteúdo, sem otimização e carinho, eles vendem muito bem, pois o conforto de ter algo fácil de simples de consumido, algo que está sempre na mídia e que todos ao seu redor estão falando sobre gera uma necessidade de também consumir, são jogos que você pode jogar ouvindo um podcast, um vídeo, fazendo outras coisas enquanto joga porque não vai perder nada de relevante, a imersão no jogo já é nula. Enfim, ótimo vídeo, PH, sempre impecável!
Também não posso dizer se isso é bom ou ruim pois utilizo de séries fáceis para assistir/ouvir enquanto faço outras coisas… Já outras eu assisto em horários separados apenas para elas. Mas o interessante, PH, é que ouvi esse vídeo pelo fone enquanto dirigia, para mim certos conteúdos no TH-cam possui valor pelas ideias passadas em áudio, inclusive o seu
falou tudo PH continua com vídeos sobre esse tema muito bom !!! por essas e outras que a Netflix não é mais meu stream favorito , eles acham que quantidade é a mesma coisa que qualidade
Belo artigo, certeiro. Mais uma vez, a contextualização e exemplos refletem e ilustram bem a questão. É assustador e surpreendente, tanto a questão quanto os desdobramentos. Fale mais sobre o tema.
Belo vídeo. Gostaria de fazer três observações: 1- E mesmo assim,, temos infinitos vídeos de utubers com o famoso título "Final explicado". Num primeiro momento eu penso: PQP! Como as pessoas emburreceram tanto, a ponto de ter vídeo explicando final de filme de boneco, por exemplo! E não é só com xóvem, não! 2- Daí tb observo, q se por um lado, o nível do público "mediano" diminuiu bastante, não é justo simplesmente adjetivar as pessoas. Pq em parte, elas não tem culpa. É enfiado goela abaixo esse tipo de conteúdo/estilo em 95% das redes, sites, e TV! A pessoa "se rende", é levada a se tornar desse jeito, pq não há opções. É como ouvir o estilo musical neoSertanojoAgro ou neocretismogospel nos últimos anos, como uma nuvem de gafanhotos. Muito longe do que esses mesmos estilos ofereciam de qualidade em décadas anteriores. 3- E isso é projeto. Seja na politík, seitas, redes sociais, e na arte. Puro ultraliberalismo. É só consumir, e do jeito que querem. Sem reflexão alguma. E se há alguma, precisa ser do modo americano de ser: fragmentado socialmente, superficial, e raso. Extremamente raso.
Ontem tava vendo nas redes sociais uma mulher falando que estudou cinemas em universidade americana e ela contou que era normal os professores falarem que as obras deveriam possuir muitas repetições de informações na narrativa.
Por que é que eles só não colocam um "modo segunda tela" com audiodescrição? Não seria melhor meio termo entre agradar aos que não querem prestar atenção e àqueles que querem estar presentes na história?
Boa PH! Recentemente cancelei a Netflix, entre as opções que eu tinha era a que eu menos engajava, além de ser a mais a cara delas. Continuo com Max e Primevideo, além da Disney pelos esportes.
PH encaminhei este vídeo para alguns amigos. Pois, está característica da Netflix já foi assunto de conversas entre nós. Há algum tempo, esta "casualidade" da plataforma nos trm incomodado. Particularmente, vejo com pesar este modelo de "reels" que está sendo imposto ao usuário e a maioria ainda não percebeu. Muito obrigado por trazer este material para corroborar com nossas opiniões. 👏🏿👏🏿
É interessante, isso. Eu não assino mais Netflix e tenho pouca paciência pra séries e filmes dos streamings. Normalmente, eu começava a assisti-los e tinha que arranjar alguma coisa pra fazer ao mesmo tempo, porque me dava a sensação de estar perdendo tempo, sendo que eu assistia à coisa pra me permitir um tempo de descanso, em que eu não precisaria fazer nada. Hoje em dia, só vejo filmes velhos e um ou outro filme feito pra cinema.
Ou seja, o PH acabou de explicar o porquê eu fico tão entediado vendo boa parte dos filmes e séries mais recentes. Agora quando alguém me perguntar o motivo pelo qual não acompanho essas produções vou mandar o link de vídeo pra eles "escutarem". Até porque "ver" eles não vão ver mesmo. 😆
Seria ótimo ter uma segunda parte onde o PH analisa os filmes e séries nacionais da Netflix. Porque quando se trata do mercado nacional, o buraco é ainda mais embaixo. Fiquei pensando em como linkar isso com as recentes denúncias de roteiristas brasileiros a respeito das péssimas e abusivas condições de trabalho aqui no nosso Brasilzão.
Eu acho q fica ruim quando todo produto é assim. Mas como a maioria das pessoas só querem relaxar e não ta pensando em coisa complicada na hora de assistir algo, esse formato se torna bom pra essas pessoas.
Resumindo : o público emburreceu em progressão geométrica, e os serviços online se adaptam para atender a demanda desses idiotas. Gente que não tem capacidade de se concentrar por 30 minutos em uma coisa só, que tem a mente disperça, que assiste as coisas por "falta do que fazer" e não por interesse real. É pra essa "turma" que os produtos são feitos. E quem gosta de cinema de fato fica a mercê da maioria de idiotas e das empresas que, obviamente, preferem vender para uma maioria.Seja lá do que forem.
Sabe o que é pior? Esse esquema de audiêcia já está chegando às escolas públicas, o material de aula fornecido pelo estado tem (em média) 25 slides e digo que a repetição de uma mesma informação segue essa ideia.
Essas series é filme originais do Streaming estão virando áudio livro. Se tivesse a função de ouvir com a tela do celular desligado entenderiamos sem problemas. Estão usando os mesmos conceitos de novelas transmitidas por rádio igual há décadas atrás.
Essa estrutura narrativa repetitiva, expositiva e redundante é parecida com as estruturas das novelas, que também são assistidas de modo casual e em segundo plano, enquanto se faziam tarefas domésticas. Mesmo se perdendo algum capítulo, todos os capitulos parecem ter algum recordatório/explanação do que aconteceu ou está acontecendo, facilitando acompanhar a trama.
Acho q na novela e series d tv aberta tinha isso uma leve reiteracao dos temas tanto q quando vc vai assistir um mega corte de 3h d apenas alguma trama de um personagem especifico d uma novela vc vê claramente como tem historias q sao apressadas outras q sao adiantadas outras q sao contraditorias e etc
Não é à toa que a preferência pelo consumo de coisa dublada aumentou tanto. É muito mais fácil prestar atenção em diversas coisas ao mesmo tempo quando não é necessário olhar para a tela.
Agora entendi o que tanto me incomoda na Netflix, ficou clarissimoo!! Por isso que eu não consigo assistir mais Netflix, só assisto quando é indicado pra alguma premiação ou explode muito, mesmo assim vejo a opinião de críticos primeiro pra ver se vale a pena. Fora isso, se procuro algo pra assistir, sempre procuro outros streammings mas não consigo buscar na Netflix, alguma coisa me incomodava nas produções deles e agora entendi
Eu amo séries pra deixar lá passando enquanto faço outras coisas, a melhor pra isso, até hoje, foi Gilmore Glirs, uma série dos anos 90. Tbm tenho as séries que assisto prestando atenção, como Cem anos de solidão, com um frequência menor, mas pra outra finalidade. Acho que é bem por isso, por estar acostumada com a tv ligada o dia todo.
não discordo que possivelmente o uso mais recorrente do controle de velocidade seja o falado no video, mas ainda é um recurso importante de ter e temos desde os vhs, pois as vezes queremos encontrar uma cena especifica e vale acelerar, como tb deixar devagar pra checar algum detalhe.
Uma série que estou demorando pra assistir, mas saboreando cada segundo, é a Maravilhosa Ms. Maisel: nela você pisca e perde piada. Ela é rápida e cheia de detalhes, e eu assisto comendo. Outro dia começamos um capítulo no meu home-office, e tive que parar, porque não conseguia ver. Fica até a sugestão de análise, mas está bem fora do hype. Talvez o hype volte depois de Superman, já que ela será Louise Laine.
Isso é a mesma coisa de assitir um desenho infantil onde o narrador tem que estar o tempo todo explicando o que irá acontecer. Não sou cinéfilo e muito menos consumidor de streamings mas sentia este efeito quando ficava devagando nos catálogos, uma hora você acaba caindo nesses filmes algoritmos.
Recentemente eu li algo extremamente interessante e reflexivo que esbarra nesse tema. Não vivemos mais a era dos teóricos, pensadores e afins por exatamente a economia estar estritamente ligada a algorítimos, estatísticas e etc. Ou seja, você não toma mais a decisão baseado em conhecimento teórico/filosófico, mas sim através de dados que refletem o resultado que você está esperando (geralmente lucro/mais tempo de tela e etc). E isso se esbarra por toda a cadeia que se forma a partir dessa premissa, eis que no lugar de contratar uma pessoa X, a empresa vai decidir por contratar mais programadores, estatísticos e etc.
É exatamente isso, sempre comento sobre essa "rasidão" que as produções da Netflix tendem a ter nos últimos tempos... e acho que as pessoas nem se dão conta. Ano passado deixei de assinar a Netflix pela questão custo-benefício: Um catálogo enorme de filmes esquecíveis, mensalidade alta, perdia um tempão pra encontrar algo minimamente decente; "80%" do catálogo é só pra fazer volume, te fazer perder tempo e passar raiva. Migrei para a Max e a Disney, me atendem muito melhor até este momento. 😇
Brilhante, eu dei deslike em Raund 6 parte 2 justamente pelo expositivo absurdo e especialmente atuações absurdamente esteriotipadas, extremamente mesmo, agora tudo fez sentido
Muito bom o conteudo abordado no vídeo, não bloqueie a tela nenhuma vez pra fazer outra coisa enquanto ouvia o áudio do seu vídeo rsrs😂. Mas falando sério creio que a Netflix apenas se adaptou a nova geração para continuar no topo e para ter retorno de seus investimentos. Assistir mudou muito na última década .
nos primórdios havia o cinema mudo agora a netflix tá querendo inventar o cinema cego kkkkkkkjkjkjkjkjkjkj é mole?
Genial kkkkk
😂
Genial
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
é por isso que tem tanto vídeo explicando o final ou determinada obra porque geral não consegue reter atenção e interpretar o que assiste.
E eu que sigo prestando muita atenção, por vezes, me pego me distraindo justamente porque me sinto entediada. Eita q tempos estranhos 😂
Quando a gente presta atenção a vera, fica chato né? Pelo excesso das repetições
Pois é, fica muito entendiante assistir como única tela um conteúdo que foi pensado para ser segunda tela.
@@AriadneTube Te entendi. Assisto PH e ao mesmo tempo lendo outra matéria, ele enrola muito por mais de 10 minutos onde poderia sintetizar por menos de 7 a 10 minutos.
SIm, esse video me esclareceu pq muitas series jogando Spider... sinto falte de ter de prestar atençao
Ja tinha percebido isso, não em todas a séries mas naquelas com bastante episódios
Pra mim, assistir algo em 2x é um crime à arte audiovisual
Os videos do ph pra mim tem aquele efeito do meme do cara expandindo a mente, eu fico horas refetindo sobre, muito bom.
Nessa temporada de filmes de Natal, eu notei que há uns 4/5 filmes na Netflix com o mesmo roteiro, só que se passando em países diferentes. A base da história é: mulher solteira na casa dos 30 anos cujo o último relacionamento terminou de forma traumática é oprimida pela família (em especial pela mãe) por sempre ir sozinha ao jantar de Natal e, pressionada para não ser julgada mais um ano, finge que tem um novo namorado para apresentar à familia na noite de Natal.
O negócio é tão absurdo que umas 3 séries tem a mesma cena, onde num jantar pré-natal, ela é posta na mesa das crianças, entre os gêmeos de 1 ano do irmão que estão se lambuzando com a comida e começa, mais uma vez, a ser alfinetada pela mãe por não estar num relacionamento e, num momento de pânico, inventa que está namorando e que vai levar o novo namorado à festa de Natal.
Quando não é isso, ela sempre tem que viajar a trabalho por estar prester a perder o emprego e conhece algum gostosão que ou é simplesmente rico ou é da realeza! KKKKKKK
Antigamente eu dizia que quase todos os roteiros da Netfilx era: mulheres fortes vitimas de homens maus.
As pessoas pagarem por isso, tendo tantas alternativas grátis mostra o poder da propaganda e da alienação (dar dinheiro para os mais ricos do mundo em vez de empoderar sua comunidade).
Mas a vida de toda família natalina não repetem a mesma cena na casa, seus copiadores ahahahahaha
Coragem de vocês de ver filmes "natalinos". Gente, as capas são todas clichês, um vestido de verde e o outro de vermelho com o "de Natal" ou algo assim no título! Eu não tenho nem paciência de olhar pro título. Já identifico e descarto.
@@avelarjr783 Eu só vejo esses filmes pelo canal do Seijinho que se sacrifica assistindo e nos contando de forma cômica o quão péssimos esses filmes são. 😂
Mas isso faz todo sentido do mundo PH. Se você não quer pensar, você não descobre o que gosta e o que desgosta, você só consome! Se você só consome, você cria uma necessidade, criando essa necessidade você torna as pessoas mais reféns do seu conteúdo. A Netflix é o reflexo do que é o consumo, do que é o Capital... Só querem que você consuma e não seja crítico.
Os enredos sofisticados são justamente algo que desenvolve o senso crítico e o raciocínio. A Netflix tá moldando o seu consumidor pra seguir sendo seu consumidor. Assim como McDonald’s e tantas outras...
@@canalRetro269 pegaram aquele lado fandom das pessoas, mas sem coloca-las em uma "parede"(gostando ou não) de que precisam conhecer tudo da obra, hoje não precisam, só de dizer que maratonou tudo, já se faz parte de uma comunidade/grupo social.
Gostaria de contribuir com uma coisa, isso está acontecendo tbm no mercado literário. Livros escritos para quem pula páginas, histórias iguais e viciantes que nos mantém na zona de conforto.
11:54 diz tudo: "Mais importante o conteúdo ser consumido que assistido ou pensado", parabéns.
Quem nunca cutucou alguém no celular e falou: ei, olha essa parte que é importante!
Eu.
Eu
Que virada: Antes as pessoas assistiam duas sessões do mesmo filme, com atenção, pra pegar detalhes que não viram da primeira vez, hoje, é tão pobre em detalhes que a pessoa pode assistir fazendo outra coisa.
seria engraçado se no final o ph falasse "novamente, não estou criticando nem fazendo juízo, não acho que preciso falar algo explícito para você entender, senão, estaria me igualando a netflix", ótimo vídeo ph!
tem que deixar claro, né?
Eu tenho uma lembrança de em 2007 está jogando o castlevania curse of darkness do PS2 numa locadora, e escutando num mp3, o album Unia da banda sonata Arctica. desde o momento que eu pude ter um mp3/mp4 Eu sempre tive o costume de ouvir música enquanto jogava, mas eu percebi que no momento eu que tive um PC e uma tela ultrawide a minha atenção ela foi se dividindo cada vez mais, hj em dia eu me pego tendo que me forçar a ligar um jogo e não ligar outra coisa junta pra não dividir a atenção com duas coisas ao mesmo tempo. Imagina você jogar um RPG onde tem que ler muito e ao mesmo tempo ouvir um podcast de história. A netflix pode ter sido uma ajudar a deixar todo mundo assim, mas a grande culpa certeza que são das redes sociais como instagram tiktok e twitter, que vc tem esses estimulos muito rapidamente ativados.
por isso fiz o contexto.
@@phsantos meu comentário era pra ser só um relato mesmo. Essa parte final do comentário é pq é isso que me tira atenção.
A sensação que dá é que estamos perdendo a capacidade de raciocinar, tudo que vem pra gente consumir precisa ser muito bem explicadinho, informando que a grama é verde, e que a água é molhada. Ironia, sacarsmo e metáfora tem o mesmo peso de um idioma desconhecido.
Não mano, jogar é uma experiência única não dá pra fazer outra coisa ao mesmo tempo
@@ZAPRandom Dá sim, tem jogos com trilhas sonoras ruins que ficam bem melhores se vc ouve música junto. E tinha uma época em que eu jogava 2 jogos multiplayer online ao mesmo tempo. Os companheiros de equipe te odeiam mas vc fica com um treino forte nos jogos pela demanda ser o dobro.
Ótima análise, camarada. Me parece que as séries estão virando o que as novelas tem como características: falas em voz alta sobre o que está pensando, o que vai fazer e o que acha que acontecerá.
Recomendei The Last of Us e Casa do Dragão pra minha mãe ela me falou o seguinte: adorei, mas achei ruim que eu não conseguia bordar enquanto assistia, tinha que ficar olhando o tempo todo senão me perdia todinha.
Kkkkk, claramente ela quer um 'la casa de papel' pra assistir enquanto borda 😂
Claramente hehehehe
Ai está o sucesso dos doramas com o público que assistia novela na tv aberta
Vende a tv e compra um rádio pra ela, faz mais sentido.
Meu pai já meteu essa também, mas era Candy Crush e não bordado haha
Por isso tá cada vez mais difícil encontrar filmes e séries realmente bons, que entrega uma história, como exemplo Cem Anos de Solidão, segue linda demais. 🥰
Eu passei 10 anos boicotando o mainstream. Acabei assistindo as melhores series da minha vida, como Waco, Jonathan Strange, Jericho, etc.
Estamos criando uma geração de pessoas com transtornos de ansiedade e depressão, e de viciados em dopamina. Estamos acabando com a atenção plena. E a Netflix só quer tirar vantagens disso tudo.
Bizarro pensar que isso acontece, mas conseguiu me convencer. Realmente tem muita coisa na Netflix extremamente descartável.
Tenho 28 anos. Na minha adolescência a internet não era tão fácil de ter e eu lia mais livros. A partir de 2014 comecei a ter acesso a séries e fiquei viciada. O ponto é: eu mesma percebi e até comentei com conhecidos o quanto de intelectualidade que perdi. E hoje minha memória e até vocabulário esta afetado. Meta de 2025 é ler mais livros. Graças a série Silo já li 2 já. 💙
Custei a acreditar nisso, mas essa última temporada de Round 6 escancarou isso para mim, o Gi-hun fala "os malditos que comandam esses jogos" pelo menos umas 5 vezes por episódio
Sim, eu não tava no hype de assistir a segunda temporada, só tava acompanhando meu esposo que queria assistir e fiquei no celular quase metade do tempo e mesmo assim entendi tudo kkkkk
Gostei do vídeo, dando continuidade a discussão que para mim tem o sentido da qualidade em oposição ao que é popular, ou seja, o que mais atrai o público geral. Essa discussão é antiga, só mudando os meios. Lembro dos questionamentos feitos ao Silvio Santos, em uma época que não existia streaming, sobre a baixa qualidade de sua programação, ao que ele dizia, "dou o que o povo quer", se o povo quer torta na cara então a programação será torta na cara. Uma adaptação ao público buscando audiência, visando anunciantes e lucro, coisa que a Netflix parece fazer atualmente, se adaptando ao público. A questão é que isso não é tão simples e inocente como parece, pois esse comportamento também forma público, impedindo ou dificultando outras formas de consumo da programação e das obras. Lembro que a Globo oferecia no passado concertos de música clássica, mas era no domingo depois do filme que era exibido após o Fantástico, ou seja, na madrugada para segunda-feira. Qual trabalhador poderia assistir? Ficava pensando, a maioria da audiência dizia que não gostava de música clássica, mas como você vai gostar de algo que tem um contato mínimo ou inexistente? Sempre pensei que a baixa qualidade ou a repetição enfadonha nas obras é a mesma questão vista de ângulos diferentes, e isso também é mais barato para produzir, gerando mais lucro, então "dar o que o povo quer" também é algo que alimenta um sistema, ajudando a formar público que nunca vai gostar de algo diferente.
Sim! Eu adorava o programa do Jô Soares, mas só podia assistir nas sextas, pois caso contrário acordava horrível nos outros dias da semana.
Mídias sociais e streaming zumbificando as pessoas. Onde vamos parar?
Quando eu mostrei Arcane para o meu pai, reparei que ele ficava toda hora olhando o celular ou fazendo outras coisas, depois dizia que não estava entendendo muito bem. Realmente existe uma demanda por séries que entreguem tudo mastigado, já que muitas pessoas não querem ou não podem dar atenção exclusiva ao que estão assistindo. Não faz tanta diferença para mim, que não vou assistir a essas novelas da Netflix mesmo, mas é uma pena para os roteiristas e outros profissionais da produção que ficam limitados por esses requisitos.
Pra mim tem que te um equilíbrio
Impressionante como os melhores filmes e séries que vc destacou não causaram engajamento. Eu amo Ataque dos Cães, O Irlandês... Acho que a exceção aí seria Bebê Rena.
incrível como os EUA venderam o mercado como inovador, e hoje vemos roupas iguais, cinema iguais, falamos iguais e não sobrou espaço pro diferente e ousado.
Incrivel como o PH consegue extrair tanta coisa importante de algo q parece tão corriqueiro e explicar de uma maneira clara mas ao mesmo tempo tão poético.
Obrigado pelo carinho do comentáril.
@@phsantos Parte importante por ser um historiador formado!! viva a análise crítica do social!
Eis um dos motivos que me fazem acompanhar o canal.
Antes não tínhamos o poder de escolha... Hoje temos o poder, porém somos levados a ver o que é mais "popular", que muitas vezes é direcionado pelo serviço de streaming.
Como Jorge Furtado disse em entrevista sobre a Regra do Exército Americano de como fazer palestra:
1. Diga o que vai dizer
2. Diga
3. Por fim, diga o que você disse
3:06 passei anos em tentativas de ensinar a família a filmar na horizontal... Pra vir Tico & Teko e instagram e fvder de vez filmando na vertical.
Às vezes sinto que é repetitivo, a ponto de eu me distrair com outras coisas..
O efeito contrário, rs.
É um ciclo vicioso...
A 2ª temporada de Round 6 tem umas repetições insuportáveis, agora entendi o motivo. O problema é que isso penaliza o expectador atento.
Impressionante, me lembro quando assisti a última temporada de Game of Thrones com meus amigos na época. Um dos episódios finais estava meio devagar, e dois dos meus colegas estavam com o celular na mão enquanto assistia. Tiravam fotos e postavam nas redes sociais ... Mas não prestavam atenção no que assistiam.
Se prestarmos atenção, as novelas são assim. Minha mãe assiste todas as novelas, mas, ao mesmo tempo, ela faz todas as tarefas domésticas da casa dela. E mesmo assim, entende tudo o que tá passando.
Tava vendo Round 6 e pensando nisso. Você descreveu perfeitamente e agora tem mesmo uma pesquisa que mostra isso. Adorei! Ganhou mais uma inscrita.
Observação incrível!
Alguém aí já parou pra pensar que a musica está do mesmo jeito ou até pior, ninguém mais ouve musica para uma reflexão, e sim por um mero consumo, fora uma parcela grande de pessoas que não conseguem ouvir nem 1 minuto da música! Isso tudo é muito triste 😢
As mídias sociais emburreceram as pessoas... Eles sabem disso então fazem roteiros o mais simplório possível pra agradar esse público...
Fazia tempo que critivava a netflix por series ruins pro meu gosto , hoje você explica com detalhes o que nunca conseguir explicar a ninguém, obrigado PH , esse ano devo parabenizar a netflix por ripley , bebe rena, senna , cem anos de solidão só vejo netflix se alguém como você indicar alguma coisa
Idem!
Confesso que faço isso a quase uma década "assisto" séries enquanto arrumo a casa, pra mim sempre foi muito difícil sentar no sofá "só" para assistir algo, quando considero um filme especial vou ao cinema.
Adorei o vídeo 👏🏽
Sensacional este vídeo PH, o mesmo acontece na música, começar músicas pelo refrão, não é algo novo, os Beatles, já faziam, porém hoje como o nível de desinterece e desmotivação para prestar atenção em algo e tão grande que para algo fazer sucesso é quase obrigatório ser assim... Tempos complicados para quem gosta de arte
Talvez esses filmes e séries que fogem do esquema Netflix, mesmo os exclusivos, foram pensados para outras plataformas, Ripley mesmo que eu adoro e vc cita, ela acaba sendo a série anti Netflix pq a produção dela era para outro canal ou streaming, agora n me lembro, quase foi cancelada, mas aí apresentaram ela, acho que já pronta, p a Netflix e aí ela comprou. Talvez seja um desses supostos casos que o executivo aprovou sem nem se quer ter lido ou visto o material.
Roteiro muito bem escrito. Parabéns!
Que bom que você gostou!
Eu ainda não cheguei nesse nível, se não der pra ver o que estou assistindo não vejo. Mas realmente conheço muita gente que diz que "assisti" enquanto faz n coisas.
Excelente vídeo PH, encaminharei alguns amigos que que teimam comigo que a qualidade das séries da Netflix são as melhoras. Mesmo eu achando que é só 1 de 5 que se destaca na plataforma.
vídeo massa PH, n estava por dentro dessa nova tendência da netflix, gosto mto desses seus videos com uma pegada mais critica
Amei o vídeo. Esse assunto é extremamente relevante.
Gosto da função de bloquear a tela pra ouvir no fone e assistir na tela maior do pc, já que ele não tem bluetooth, aí é só dar play ao mesmo tempo pra sincronizar
Eu percebo a mesmíssima coisa quando olho para os cartazes dos filmes, por eles consigo eliminar as armadilhas
Chamemos, então, de algoritmo de novela.
Concordo plenamente. Series e filmes vão mudar muito nos próximos anos pois já ninguém vê nada com atenção. Nem sei como ainda há episódios de 1h ou 50 minutos pois muita gente não aguenta tanto tempo já.
Mais um vídeo pontual e assertivo, PH, como sempre o faz. E novamente venho aqui trazer o equivalente da mesma coisa que acontece no mundo dos jogos, grandes empresas cada vez mais fazem jogos sem conteúdo, apenas jogos genéricos com temas ou títulos que atraem os jogadores para gerar engajamento, gerar mídia e interesse pelo jogo, mas são jogos sem uma trilha sonora trabalhada especificamente pro jogo, um roteiro pobre e genérico, personagens sem alma, que não geram uma identificação com o público, são jogos sem otimização, sem cuidado, sem acabamento, feitos da forma mais rápida possível, com os acionistas pressionando o estúdio, e o estúdio por sua vez pressionando os desenvolvedores para terminar o jogo mais rápido, fazendo assim vários jogos, mas nenhum com conteúdo relevante. Ubisoft, EA, Activision/Blizzard, as empresas que eram visto como as referências em estúdios bem sucedidos acabaram se tornando "vilãs" na visão de vários jogadores, mas incrivelmente, mesmo o jogo sendo repetitivo, sem alma, sem conteúdo, sem otimização e carinho, eles vendem muito bem, pois o conforto de ter algo fácil de simples de consumido, algo que está sempre na mídia e que todos ao seu redor estão falando sobre gera uma necessidade de também consumir, são jogos que você pode jogar ouvindo um podcast, um vídeo, fazendo outras coisas enquanto joga porque não vai perder nada de relevante, a imersão no jogo já é nula.
Enfim, ótimo vídeo, PH, sempre impecável!
Também não posso dizer se isso é bom ou ruim pois utilizo de séries fáceis para assistir/ouvir enquanto faço outras coisas… Já outras eu assisto em horários separados apenas para elas.
Mas o interessante, PH, é que ouvi esse vídeo pelo fone enquanto dirigia, para mim certos conteúdos no TH-cam possui valor pelas ideias passadas em áudio, inclusive o seu
Basicamente, o "algoritmo revelado" é semelhante, em muitos aspectos, ao que a faixa de áudio descritivo já fazia.
falou tudo PH continua com vídeos sobre esse tema muito bom !!! por essas e outras que a Netflix não é mais meu stream favorito , eles acham que quantidade é a mesma coisa que qualidade
Belo artigo, certeiro. Mais uma vez, a contextualização e exemplos refletem e ilustram bem a questão. É assustador e surpreendente, tanto a questão quanto os desdobramentos. Fale mais sobre o tema.
Existe vários seriados que eu chamo de seriado sessão da tarde.
Vc não precisa ver tudo pra acompanhar a história.
Gostei muito. Até espalhei por aí e postei no meu bluesky. Parabéns pela análise!
Belo vídeo. Gostaria de fazer três observações:
1- E mesmo assim,, temos infinitos vídeos de utubers com o famoso título "Final explicado". Num primeiro momento eu penso: PQP! Como as pessoas emburreceram tanto, a ponto de ter vídeo explicando final de filme de boneco, por exemplo! E não é só com xóvem, não!
2- Daí tb observo, q se por um lado, o nível do público "mediano" diminuiu bastante, não é justo simplesmente adjetivar as pessoas. Pq em parte, elas não tem culpa. É enfiado goela abaixo esse tipo de conteúdo/estilo em 95% das redes, sites, e TV! A pessoa "se rende", é levada a se tornar desse jeito, pq não há opções. É como ouvir o estilo musical neoSertanojoAgro ou neocretismogospel nos últimos anos, como uma nuvem de gafanhotos. Muito longe do que esses mesmos estilos ofereciam de qualidade em décadas anteriores.
3- E isso é projeto. Seja na politík, seitas, redes sociais, e na arte. Puro ultraliberalismo. É só consumir, e do jeito que querem. Sem reflexão alguma. E se há alguma, precisa ser do modo americano de ser: fragmentado socialmente, superficial, e raso. Extremamente raso.
Excelente síntese, PH! O subtítulo poderia ser: "ou porque após uma promessa inicial interessante vem sempre o mecanismo massivo e maçante"
Adorno falava sobre massificação das artes através de técnicaa para hiper-consumo um século atrás. Só muda o meio.
Revelou como eu tenho assistido a segunda temp. De round 6 😆
Ontem tava vendo nas redes sociais uma mulher falando que estudou cinemas em universidade americana e ela contou que era normal os professores falarem que as obras deveriam possuir muitas repetições de informações na narrativa.
Por que é que eles só não colocam um "modo segunda tela" com audiodescrição? Não seria melhor meio termo entre agradar aos que não querem prestar atenção e àqueles que querem estar presentes na história?
Boa PH! Recentemente cancelei a Netflix, entre as opções que eu tinha era a que eu menos engajava, além de ser a mais a cara delas. Continuo com Max e Primevideo, além da Disney pelos esportes.
PH encaminhei este vídeo para alguns amigos. Pois, está característica da Netflix já foi assunto de conversas entre nós. Há algum tempo, esta "casualidade" da plataforma nos trm incomodado. Particularmente, vejo com pesar este modelo de "reels" que está sendo imposto ao usuário e a maioria ainda não percebeu. Muito obrigado por trazer este material para corroborar com nossas opiniões. 👏🏿👏🏿
Ph parabéns! 👏👏👏👏
Assisti teu vídeo enquanto passei o tempo todo no celular.
Maior exemplo não tem. Entendi tudo, concordo com tudo, mas é isso aí, segunda tela.
Agora entendi porque está sendo dificil encontrar filmes na Netflix que eu goste!!!
0:20 Que é basicamente a estrutura de uma novela da Globo. Vc pode perder até CAPÍTULOS INTEIROS que ainda consegue compreender o estória!
É interessante, isso. Eu não assino mais Netflix e tenho pouca paciência pra séries e filmes dos streamings. Normalmente, eu começava a assisti-los e tinha que arranjar alguma coisa pra fazer ao mesmo tempo, porque me dava a sensação de estar perdendo tempo, sendo que eu assistia à coisa pra me permitir um tempo de descanso, em que eu não precisaria fazer nada. Hoje em dia, só vejo filmes velhos e um ou outro filme feito pra cinema.
Essa série é sacal exatamente por isto que vc está explicando. Insuportável.
Ou seja, o PH acabou de explicar o porquê eu fico tão entediado vendo boa parte dos filmes e séries mais recentes. Agora quando alguém me perguntar o motivo pelo qual não acompanho essas produções vou mandar o link de vídeo pra eles "escutarem". Até porque "ver" eles não vão ver mesmo. 😆
O que importa pra Netflix é apresentar métricas exorbitantes.
Lembro me do PC Siqueira falando dessa mudança gradual da função do aparelho de tv.
Seria ótimo ter uma segunda parte onde o PH analisa os filmes e séries nacionais da Netflix. Porque quando se trata do mercado nacional, o buraco é ainda mais embaixo. Fiquei pensando em como linkar isso com as recentes denúncias de roteiristas brasileiros a respeito das péssimas e abusivas condições de trabalho aqui no nosso Brasilzão.
Cada vez mais veremos a arte dos filmes nos grandes Streamings se moldando às demandas da vida moderna.
Eu não acho saudável pra nós, mas é inteligente da parte deles
Pra mim, La Casa de Papel deveria ter terminado na primeira temporada.
Deve ter uns mil títulos com "agente" e "desejo"
Eu acho q fica ruim quando todo produto é assim. Mas como a maioria das pessoas só querem relaxar e não ta pensando em coisa complicada na hora de assistir algo, esse formato se torna bom pra essas pessoas.
Resumindo : o público emburreceu em progressão geométrica, e os serviços online se adaptam para atender a demanda desses idiotas.
Gente que não tem capacidade de se concentrar por 30 minutos em uma coisa só, que tem a mente disperça, que assiste as coisas por "falta do que fazer" e não por interesse real.
É pra essa "turma" que os produtos são feitos.
E quem gosta de cinema de fato fica a mercê da maioria de idiotas e das empresas que, obviamente, preferem vender para uma maioria.Seja lá do que forem.
Sabe o que é pior? Esse esquema de audiêcia já está chegando às escolas públicas, o material de aula fornecido pelo estado tem (em média) 25 slides e digo que a repetição de uma mesma informação segue essa ideia.
Essas series é filme originais do Streaming estão virando áudio livro. Se tivesse a função de ouvir com a tela do celular desligado entenderiamos sem problemas. Estão usando os mesmos conceitos de novelas transmitidas por rádio igual há décadas atrás.
Essa estrutura narrativa repetitiva, expositiva e redundante é parecida com as estruturas das novelas, que também são assistidas de modo casual e em segundo plano, enquanto se faziam tarefas domésticas. Mesmo se perdendo algum capítulo, todos os capitulos parecem ter algum recordatório/explanação do que aconteceu ou está acontecendo, facilitando acompanhar a trama.
Acho q na novela e series d tv aberta tinha isso uma leve reiteracao dos temas tanto q quando vc vai assistir um mega corte de 3h d apenas alguma trama de um personagem especifico d uma novela vc vê claramente como tem historias q sao apressadas outras q sao adiantadas outras q sao contraditorias e etc
Excelente vídeo, PH!
Não é à toa que a preferência pelo consumo de coisa dublada aumentou tanto. É muito mais fácil prestar atenção em diversas coisas ao mesmo tempo quando não é necessário olhar para a tela.
Literalmente, são produtos feitos em série. Daí, as repetições e situações vagas, para rolagem direta, assim como nos smartphones.
Agora entendi o que tanto me incomoda na Netflix, ficou clarissimoo!! Por isso que eu não consigo assistir mais Netflix, só assisto quando é indicado pra alguma premiação ou explode muito, mesmo assim vejo a opinião de críticos primeiro pra ver se vale a pena. Fora isso, se procuro algo pra assistir, sempre procuro outros streammings mas não consigo buscar na Netflix, alguma coisa me incomodava nas produções deles e agora entendi
Naruto Shippuuden já fazia isso a anos. Os caras metiam flashbacks de coisa que acabaram de acontecer há cinco minutos.
Round 6 é desse jeito com os flashbacks, velho kk. O negócio aconteceu naquele mesmo episódio e eles mostram flashback 😮
Eu amo séries pra deixar lá passando enquanto faço outras coisas, a melhor pra isso, até hoje, foi Gilmore Glirs, uma série dos anos 90. Tbm tenho as séries que assisto prestando atenção, como Cem anos de solidão, com um frequência menor, mas pra outra finalidade.
Acho que é bem por isso, por estar acostumada com a tv ligada o dia todo.
não discordo que possivelmente o uso mais recorrente do controle de velocidade seja o falado no video, mas ainda é um recurso importante de ter e temos desde os vhs, pois as vezes queremos encontrar uma cena especifica e vale acelerar, como tb deixar devagar pra checar algum detalhe.
Isso é tão triste
Que video maravilhoso
Eu só consigo ver que tem um outro PH na minha tela e eu tô amando. 🎉
Mais um mecanismo para possibilitar o brain rot.
Uma série que estou demorando pra assistir, mas saboreando cada segundo, é a Maravilhosa Ms. Maisel: nela você pisca e perde piada.
Ela é rápida e cheia de detalhes, e eu assisto comendo.
Outro dia começamos um capítulo no meu home-office, e tive que parar, porque não conseguia ver.
Fica até a sugestão de análise, mas está bem fora do hype.
Talvez o hype volte depois de Superman, já que ela será Louise Laine.
Isso é a mesma coisa de assitir um desenho infantil onde o narrador tem que estar o tempo todo explicando o que irá acontecer. Não sou cinéfilo e muito menos consumidor de streamings mas sentia este efeito quando ficava devagando nos catálogos, uma hora você acaba caindo nesses filmes algoritmos.
Recentemente eu li algo extremamente interessante e reflexivo que esbarra nesse tema. Não vivemos mais a era dos teóricos, pensadores e afins por exatamente a economia estar estritamente ligada a algorítimos, estatísticas e etc. Ou seja, você não toma mais a decisão baseado em conhecimento teórico/filosófico, mas sim através de dados que refletem o resultado que você está esperando (geralmente lucro/mais tempo de tela e etc). E isso se esbarra por toda a cadeia que se forma a partir dessa premissa, eis que no lugar de contratar uma pessoa X, a empresa vai decidir por contratar mais programadores, estatísticos e etc.
É exatamente isso, sempre comento sobre essa "rasidão" que as produções da Netflix tendem a ter nos últimos tempos... e acho que as pessoas nem se dão conta. Ano passado deixei de assinar a Netflix pela questão custo-benefício: Um catálogo enorme de filmes esquecíveis, mensalidade alta, perdia um tempão pra encontrar algo minimamente decente; "80%" do catálogo é só pra fazer volume, te fazer perder tempo e passar raiva. Migrei para a Max e a Disney, me atendem muito melhor até este momento. 😇
Brilhante, eu dei deslike em Raund 6 parte 2 justamente pelo expositivo absurdo e especialmente atuações absurdamente esteriotipadas, extremamente mesmo, agora tudo fez sentido
Excelente vídeo! Parabéns!
Muito bom o conteudo abordado no vídeo, não bloqueie a tela nenhuma vez pra fazer outra coisa enquanto ouvia o áudio do seu vídeo rsrs😂.
Mas falando sério creio que a Netflix apenas se adaptou a nova geração para continuar no topo e para ter retorno de seus investimentos.
Assistir mudou muito na última década .