Santo Tomás de Aquino - Prof. Anderson

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  • เผยแพร่เมื่อ 25 ต.ค. 2024
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    Santo Tomás de Aquino
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    Santo Tomás de Aquino (1225 - 1274), natural de Nápoles na Itália, foi ordenado monge dominicano e estudou na universidade de sua cidade natal e na de Bolonha. Mais tarde tornou-se professor da maior universidade europeia daquela época, a de Paris.
    Se Santo Agostinho cristianizou Platão, Santo Tomás de Aquino cristianizou Aristóteles ao usar sua teoria filosófica para explicar a fé e até mesmo a existência de Deus. A influência de seu pensamento penetrou toda a Europa a ponto de ele ser considerado o conselheiro dos conselheiros dos reis. Ou seja, o mestre dos mestres. Sua obra principal foi a Suma Teológica.
    Se em Santo Agostinho o lema era “crer para entender”, aqui é “entender para crer”. Apesar de dar uma valorizada na razão, ele também a entendia como a serviço da fé.
    A teologia não substitui a filosofia - Razão e fé
    O objeto primário das reflexões de Santo Tomás de Aquino é Deus, não o homem ou o mundo, porque somente no contexto da revelação é que se torna possível raciocinar sobre o homem e o mundo.
    Muito se tem discutido sobre se existe ou não uma razão autônoma da fé em Santo Tomás de Aquino, ou seja, uma filosofia distinta da teologia.
    A verdade é que em Santo Tomás de Aquino há uma razão e uma filosofia como preparação para a fé. A filosofia tem sua configuração e sua autonomia, mas não exaure tudo o que se pode dizer ou conhecer. Assim, é preciso integrá-la a tudo o que está contido na sagrada escritura em relação a Deus, ao homem e ao mundo.
    A diferença entre a filosofia e a teologia não está no fato de que uma trata de certas coisas e a outra de outras coisas, porque ambas falam de Deus, do homem e do mundo.
    A diferença está no fato de que a primeira oferece um conhecimento imperfeito daquelas mesmas coisas que a teologia está em condições de esclarecer em seus aspectos e conotações específicos relativos à salvação eterna.
    A fé, portanto, melhora a razão assim como a teologia melhora a filosofia. A graça não suplanta, mas aperfeiçoa a natureza. E isso significa duas coisas:
    a) a teologia retifica a filosofia, não a substitui, assim como a fé orienta a razão, não a elimina;
    b) a filosofia, como preparação para a fé, tem sua autonomia, porque é formulada com instrumentos e métodos não assimiláveis aos da teologia.
    Dessa maneira, teologia (fé) e filosofia (razão natural) são conciliáveis, desde que a razão ampare o caminho até a verdade revelada, isto é, um bom uso da razão faz com que possamos acessar a verdade de Deus. Portanto, não deve haver conflito entre fé e razão. O saber teológico não suplanta o saber filosófico nem a fé substitui a razão, até porque, e este é o último motivo, a fonte da verdade é única.
    É preciso partir das verdades "racionais", porque é a razão que nos une. É sobre essa base que se podem obter os primeiros resultados universais, porque racionais, com base nos quais se pode depois construir um discurso de aprofundamento de caráter teológico.
    Discutindo com os judeus, pode-se assumir como pressuposto o Antigo Testamento; discutindo com os heréticos, pode-se assumir toda a Bíblia. Mas que pressuposto pode tornar possível a discussão com os pagãos ou gentios senão aquilo que nos assemelha, isto é, a razão?
    A esse motivo, de índole apologética, devem-se acrescentar duas considerações de caráter mais geral, isto é, no sentido de que a razão constitui nossa característica. Deixar de utilizar essa força, mesmo que em nome de uma luz superior, seria deixar de lado uma
    exigência primordial e natural. Ademais, existe um corpus filosófico que é fruto de tal exercício racional, como a filosofia grega, cujos resultados foram apreciados e utilizados por toda a tradição cristã.
    Por fim, Santo Tomás de Aquino tinha a convicção de que, apesar de sua radical dependência de Deus no ser e no agir, o homem e o mundo gozam de relativa autonomia, sobre a qual deve-se refletir com os instrumentos da razão pura, fazendo frutificar todo o potencial cognoscitivo para responder a vocação original de "conhecer e dominar o mundo".

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