Danilo Arnaldo Briskievicz
Danilo Arnaldo Briskievicz
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วีดีโอ

Comarca do Serro do Frio: história da educação entre os séculos XVIII a XX
มุมมอง 7หลายเดือนก่อน
Apresentamos o livro sobre a instrução pública na comarca serrana e mostramos como ela era organizada. #ilovebooks #serro
Chiquinha Leite, professora e negociante
มุมมอง 83 หลายเดือนก่อน
Apresento o livro que conta história da trajetória de vida da professora e negociante de tropas Francisca Leite Teixeira (c.1840-1913), nascida em Diamantina e falecida em Santo Antônio do Itambé.
O ouro do Brasil
มุมมอง 283 หลายเดือนก่อน
Conto os conceitos principais do livro sobre os primeiros anos da história do Serro/MG, de 1702 a 1714. #serro #historia #ilovebooks
Serro: patrimônio do Brasil
มุมมอง 1484 หลายเดือนก่อน
O livro Serro: patrimônio do Brasil conta a história do jeito serrano barroco de ser e de habitar surgido no século 18.
José Pedro de Araújo Costa - Livro: uns versinhos: a vida em poesia e prosa (2013). Poema: Serro
มุมมอง 1Kปีที่แล้ว
Nesta série intitulada POESIA DO BRASIL PROFUNDO apresentamos autores brasileiros contemporâneos retratando a mineiridade. linktr.ee/daniloarnaldobriskievicz
Danilo Arnaldo Briskievicz - Livro: Um certo Rosário (2021). Poema: Rosário, barriga de vento
มุมมอง 842ปีที่แล้ว
Nesta série intitulada POESIA DO BRASIL PROFUNDO apresentamos autores brasileiros contemporâneos retratando a mineiridade. linktr.ee/daniloarnaldobriskievicz
Danilo Arnaldo Briskievicz - Livro: Olhos de Concreto (2021). Poema: Estrutura I
มุมมอง 1Kปีที่แล้ว
Nesta série intitulada POESIA DO BRASIL PROFUNDO apresentamos autores brasileiros contemporâneos retratando a mineiridade. linktr.ee/daniloarnaldobriskievicz
Danilo Arnaldo Briskievicz - Livro: Cem Módulos (2009). Poema: Liberdade
มุมมอง 1.1Kปีที่แล้ว
Nesta série intitulada POESIA DO BRASIL PROFUNDO apresentamos autores brasileiros contemporâneos retratando a mineiridade #dicasdeviagem #estradareal #serromg #roteiroserromg Compre meus livros: linktr.ee/daniloarnaldobriskievicz
Humberto Magno Ramos - Livro: Do Itambé só lembranças... (2022). Poema: Reminiscências de crianças
มุมมอง 512ปีที่แล้ว
Nesta série intitulada POESIA DO BRASIL PROFUNDO apresentamos autores brasileiros contemporâneos retratando a mineiridade. linktr.ee/daniloarnaldobriskievicz
Humberto Magno Ramos - Livro: Do Itambé só lembranças... (2022). Poema: Ao conterrâneo Adão Ventura
มุมมอง 654ปีที่แล้ว
Nesta série intitulada POESIA DO BRASIL PROFUNDO apresentamos autores brasileiros contemporâneos retratando a mineiridade. linktr.ee/daniloarnaldobriskievicz
Wellinton Magno Silva - Livro: Há magia na montanha (2022). Poema: O caboclo Rompe Mato
มุมมอง 748ปีที่แล้ว
Nesta série intitulada POESIA DO BRASIL PROFUNDO apresentamos autores brasileiros contemporâneos retratando a mineiridade.
Giordano Leonardo Alves - Livro: Das muitas formas de dizer, ITA (2022). Poema: Pela janela da roça
มุมมอง 738ปีที่แล้ว
Nesta série intitulada POESIA DO BRASIL PROFUNDO apresentamos autores brasileiros contemporâneos retratando a mineiridade. Compre meus livros: linktr.ee/daniloarnaldobriskievicz #dicasdeviagem #estradareal #serromg #roteiroserromg
Danilo Arnaldo Briskievicz - Livro: Grão de tempo (2010). Poema: Do casulo à borboleta
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ความคิดเห็น

  • @Nasc.arc1
    @Nasc.arc1 3 วันที่ผ่านมา

    tenho um chaveiro antigo da casa ottoni

  • @annaseashell
    @annaseashell หลายเดือนก่อน

    11:56

  • @viaphilosophica
    @viaphilosophica หลายเดือนก่อน

    Paulo Freire parece ter sido bastante influenciado por ele!

  • @janinearaujo9534
    @janinearaujo9534 หลายเดือนก่อน

    😢

  • @elianagomesalixandria6666
    @elianagomesalixandria6666 หลายเดือนก่อน

    ❤AMO SARTRE❤ ❤GRATIDAO❤ ❤❤❤❤❤❤❤❤

  • @vanessamodesto9881
    @vanessamodesto9881 2 หลายเดือนก่อน

    Sensacional!

  • @estacaogames7124
    @estacaogames7124 2 หลายเดือนก่อน

    Aula muito boa. Finalmente aprendi esse conteudo!

  • @jackslaneguerra154
    @jackslaneguerra154 2 หลายเดือนก่อน

    Conteúdo de qualidade, adorei. Com certeza o meu favorito! Gostaria de ver sobre Lacan no canal! Abraços.

  • @renanfelix4988
    @renanfelix4988 2 หลายเดือนก่อน

    Ótima analise, parabéns

  • @JosivanMsa
    @JosivanMsa 3 หลายเดือนก่อน

    A relação com o outro nao é apenas de vergonha, de medos, que me leva à angústia, de valores negativos, um outro das relações de poder (que eu domino ou que me quer dominar) etc...o outro tb é aquele que me faz sorrir, traz alegria, assegura a minha liberdade, protege de agressões injustas, é fonte e anteparo de reflexões, o outro é aquele se interpõe entre o eu e a angústia, o outro tb não é somente corpo/matéria, pois não fica excluído o outro imaginário ou o outro do futuro (as gerações futuras, que não são corpo, pois ainda não existem nem tem garantia de existência) ou os outros do passado (que já não existem, não há mais corpo, mas continuam guiando nossas caminhadas...a tradição, a cultura, os filósofos, os sábios, os líderes religiosos etc), talvez dentro do Nada hajam tantos outros que nem mesmo Sartre conseguiu imaginar...

  • @giordanoleonardo9730
    @giordanoleonardo9730 4 หลายเดือนก่อน

    Viva a Mineiridade Itambeana!

  • @rosemeirenunes373
    @rosemeirenunes373 4 หลายเดือนก่อน

    Tive a informação que meu pai, Noraldino da Costa Nunes, foi prefeito municipal do Serro. Vocês podem me dar mais informações sobre o período que ele foi prefeito e sua gestão? Meu nome é Rosemeire Nunes

  • @andrebauer895
    @andrebauer895 4 หลายเดือนก่อน

    Excelente explicação, irei levar esse conteudo para a minha prova

  • @gtrevizan_
    @gtrevizan_ 4 หลายเดือนก่อน

    Parabéns, aula incrível!

  • @pedroafonsomurta
    @pedroafonsomurta 5 หลายเดือนก่อน

    Eu poderia jurar que a escadaria já existia no tempo em que viveu a Xica da Silva 😅😮 Vivendo e aprendendo.

    • @tavaaquipensandodanilobris5397
      @tavaaquipensandodanilobris5397 5 หลายเดือนก่อน

      No Serro as pessoas dizem sempre "isso é coisa dos escravos" para dizer de coisas antigas. No caso da escadinha, a previsão da obra data de maus de 100 anos. Bem recente e pós-abolição.

  • @Rosilene_Montenegro
    @Rosilene_Montenegro 5 หลายเดือนก่อน

    Obrigada, professor, pela excelente explicação.

  • @ThiagoSallesGarcia
    @ThiagoSallesGarcia 5 หลายเดือนก่อน

    Eu me pergunto como um video maravilhoso desses tenha apenas 89 likes?

  • @DEOCLECIOALBUQUERQUE-xf3ch
    @DEOCLECIOALBUQUERQUE-xf3ch 5 หลายเดือนก่อน

    EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE (I) EU TENTO incansavelmente vestir a roupa de meu juízo perfeito. Não que isto seja possível, mas gosto de acreditar que dele me aproximo mais que possa. Ir garimpando a natureza escatológica da realidade, sem que use obscenidades para me expressar nesse momento de fim de mundo. Busco as últimas coisas depois da extinção de minha própria vida. TAL QUAL afirma uma querida parceira de comentários neste Recanto, diante de mim enquanto meu paciente, frente a frente com minha própria crueldade e ignorância, diante de minha descoberta de mim mesmo, não cabem interpretações, conceitos, teorias. O modelo de minha mente não segue os padrões de outros modelos, de outras mentes. Cada história de vida possui seu traumatismo particular. Não é fácil olhar e analisar as próprias facetas. “O FARDO do autoconhecimento é pesado”. Um lugar de fala e de assimilação por si só é saudável para se desatar “os nós” e desamarrar os sentimentos. Eu tinha em mim a angústia de abismos que não eram meus. A parceria abissal de uma mãe com mil traumas, a carregar consigo o baú de muitas misérias ancestrais. E também de uma vida seca e de abuso sexual. EU TINHA em mim tártaros, vexames, vergonhas, desordens que não eram minhas. Um pai que se tornava cada dia mais impotente no convívio com uma mulher mais e mais carente, que ele não poderia dá conta de satisfazer na cama de excessivas humilhações. O cansaço e o cangaço de um filho atrás do outro. De uma prenhez incessante, de uma barrigada ou afetação que se divertia em ficar, amiúde, grávida. Jogando-lhe nos ombros uma e outra cruz para sustentar com uma estafa que não mais cabia em seu cansaço diário e mórbido calvário. O CANSAÇO o tornava vítima de uma regressividade de homem a moleque. Eu colecionava também os abismos dos irmãos: as angústias de suas vidas secas no deserto metafórico, existencial, descrito por Graciliano Ramos. A mulher, muitas vezes mãe, era uma baleia. Não no sentido da cadela do romance. No sentido do animal oceânico, imenso, com uma disposição para ingerir grandes quantidades de alimentos. MINHA EXISTÊNCIA não tinha nenhuma mínima importância para ela. Exceto no sentido de que ela exercitava em mim, uma perversidade abissal, ancestral. A mãe dela havia criado um sujeito humilhado e sem expectativas. Um tio Zé Mané. Se minha intuição está correta, a minha bisavó também criou seu retardado de coleira e de estimação. Talvez fosse uma rotina sacrificial de família. Ela tinha em mim, a dominação ancestral que teria o padrão: “assim minha mãe me ensinou”. AO ME tornar um rapaz latino americano, sem dinheiro no bolso e sem parentes importantes, tal qual afirmava a música e letra do cantor Belchior, eu teria de criar, aceitar e respeitar minha própria depressão. Eu teria de encarar o medo do abismo familiar sem ter medo de enfrentar e vencer a perversa exclusão. O marido dela, fraco e trêmulo, era a cachorra familiar, a baleia do romance de Graciliano Ramos. ERA TRISTE ver como aquela mulher, mãe de uma família de dez sobreviventes, se orgulhava na ignorância de dizer que, fosse por escolha dela, ela teria criado os vinte e cinco abortos, caso estivessem todos vivos. Ela não via, ou melhor, via, mas não se importava com a difícil vida que me reservava na adolescência. Ela fazia de conta não vê o abismo que abria diante de meus passos de jovem em busca de apoio financeiro para suprir as necessidades decorrentes do crescimento e estudos. MEU TEMPO estava sendo roubado por sua perversa teimosia em ter um filho atrás do outro. Mas ela dizia que foi assim que aprendeu a criar os filhos com a mãe, minha avó. Ela roubava meu tempo de juventude antecipadamente. Eu enxergava nitidamente o que ela estava a fazer. Mas ela tinha um grande prazer em boicotar minha existência. Seus abismos ela queria porque queria, que fossem também meus. Se a família dela fodeu com as possibilidades dela, por que ela não poderia fazer o mesmo comigo??? Era uma espécie de transferência de vingança de uma morbidez incrível. DESCOBRI O existencialismo, com ele, seus autores, Sartre e Kierkegaard, principalmente. Incluí minha mundanidade, minha angústia, minha sobrevivência difícil, diária, sem permitir que minha subjetividade fosse engolfada na perversidade e na fraqueza perversa dela e do marido de coleira. Um sujeito dependente de não poucas drogas, inclusive as do consultório dentário. O sujeito era dentista. PARA OS existencialistas a vida se elabora e é ordenada no absurdo, na angústia e na náusea da existência. Para mim, o existencialismo funcionava como compreensão de mim mesmo. Era uma psicanálise. Descobrir-me, a partir da psicanálise e do existencialismo foi, e ainda é, um exercício mental doloroso. Ambos me permitiram trans ferir minha raiva e revolta para a apreciação das artes. EU ME permitia ser um sujeito sobrevivente de empregos em empregos. Um outsider que usava do tempo útil que me sobrava para apreciar e compreender a arte das artes plásticas, da dramaturgia, do cinema, da música. Não me faltava energia PSI para frequentar museus, teatros, cinema, recitais, saraus, concertos. E ler. Ler muitos, muitos livros. O conhecimento, acreditava, talvez fosse um portal para universos inexplorados da mente. Dona Maria Joana me auxiliou, e muito, nesse processo de abrir as portas de minha percepção ampliada do mundo.

  • @DEOCLECIOALBUQUERQUE-xf3ch
    @DEOCLECIOALBUQUERQUE-xf3ch 5 หลายเดือนก่อน

    EXISTENCIALISMO E PSICANÁLISE (II) EM BUSCA de uma trilha que me levasse à uma certa autonomia, à construção de minha dependência em relação a mim mesmo. Quem sou, para onde vou, são perguntas comuns a todo ser humano. Independente de classe social ou estrato cultural. Na tentativa de simplificar minha compreensão de mim, me defini como sendo minha própria Terra. Disciplinado pela influência exercida pela matriarca que me pariu, e pelo marido que a assumiu. A MULHER a quem eu deveria chamar de mãe, me soterrou por sob estratos, ou camadas, como se eu fosse um fóssil por baixo de várias unidades de rochas que representam, metaforicamente, as idades dela, no decorrer de suas várias e sucessivas formações ego lógicas. A geologia do ego dela se foi formando nos estratos de suas muitas gestações, as que se confirmaram com os partos dos filhos, também as que foram derivadas de abortos. COMPARO A formação fetal e o seu desenvolvimento até o parto, com o ambiente de formação da Terra. As camadas ego (geo)lógicas que se distinguem umas das outras pelas características físicas de conteúdo fóssil fetal. A evolução e suas intercorrências. Capítulos de desenvolvimento que contam tanto a história da Terra quanto a história do feto. O mistério do surgimento da vida, seu desenvolvimento. A mulher em questão vivia esse mistério cada vez que engravidava. EM CADA gravidez ela crescia em importância. Sentia-se doadora de vida. Partícipe da formação da terraplena do planeta. Sentia que era ela a povoar o território familiar. Considerava-se o próprio mistério da criação em curso. Dessa forma ela afirmava sua utilidade enquanto mulher, enquanto deusa doadora de vida. Vida familiar, social planetária. Ninguém poderia questioná-la. Julgava-se a dona da cocada preta de todas as razões e motivações. Simplesmente uma divindade. QUEM PODERIA, com razão, questionar uma deidade onipotente, onisciente, onipresente??? Uma mulher-deusa a povoar o mundo familiar de incertezas e adversidades??? Essa, a loucura da mulher que eu tinha de chamar de mãe. Eu ousava questionar sua onipotência. Ao tentar mostrar que a filiação precisava de recursos para alimentação, vestimenta e educação, ela se exaltava com minha argumentação e ameaçava esbofetear-me, quando não o fazia, literalmente. Seu rosto e corpo transmutavam-se em ameaças e fúria. ELA VIA que estava a me roubar oportunidades futuras, mas era esse seu objetivo: criar uma oferenda sacrificial à deusa oculta em suas entranhas de trevas, em seu coração de profundo negrume ancestral. Sem uma justificativa e subterfúgio, como poderia ela legitimar a abissal ambição de se tornar a empoderada rainha do lar??? Ela se tornava cada dia mais forte, mais assertiva, assustadora e unânime. O marido em nada a questionava. Havia se tornado um pequeno borra-botas. Ela se julgava uma gigante, em meio aqueles acanhados avestruzes aos quais dava saída pelo portal dos frequentes nascimentos, após nove meses de gestação. Por vezes antes, em casos de aborto. EU ERA o único que lhe contestava. E pagava um alto preço em espancamentos por isso. O marido, um cafajeste inútil, imprestável, exceto para fazer valer seu totalitarismo de matriarca vingativa. Sua ira incontrolável se manifestava contra o mundo familiar dela, que a havia feito passar fome, que não permitira que ela fosse a bailarina lépida, despachada, nos palcos dos balés que ela sonhara ser. Ela se vingava dos bullyings sofridos em família e na escola. Dizia ter cursado até o segundo ginasial. O MARIDO era o provedor do lugar do lar que servia para ela parir, comer, dormir, defecar, reinar e vomitar filhos da barriga, após as contrações uterinas que os faziam sair pela vagina. Filhos para Jesus criar. Quanto mais provações e necessidades, mais ela se achava necessária no papel de mãe no espaço do larbirinto. Nele, a realidade criada roubava meu tempo de criança em meus estudos e do jovem que não teria como fazer um cursinho pré-vestibular, ou ter qualidade de vida para estudar. ELA, ESSA mulher saída do inferno de contexto familiar onde deve ter sofrido abuso sexual dos irmãos, de vizinhos, de parentes próximos com acesso à sua intimidade de criança carente de recursos, desprovida de afeto e proteção pelos seus. Ela se vingava parindo filhos para depreciá-los frente à falta de recursos do marido. Ela, uma deusa toda poderosa, empoderada pelos períodos de gestação nos quais estava a entrar em contato com as forças de criação da natureza por ela representada. Ela, que se rebelava da condição de sodomizada por aquele fiozinho de pintainho do marido. BENZA DEUS!!! E eu no vórtice desse redemoinho familiar, sem que ninguém pudesse fazer nada para me ajudar a sair do caldeirão fervente de traumas, complexos e recalques dessa bruxaria de necessidades rituais, do que se costuma chamar de família nordestina, marca registrada das vidas secas brasileiras. Mas, tal qual afirma o ditado popular: “Deus escreve certo por linhas tortas”. EU TINHA o capital da Fé. E PENSAVA: “Se existe mesmo um Deus, ele não vai para sempre me desamparar. Um dito ressoava em minha cabeça infanto-juvenil: “faz por ti e te ajudarei”. Eu, ingênuo, acreditava em muitas coisas milagrosas. Em coisas que só mesmo eu imaginava poder superar e, futuramente, controlar. Eu sobrevivi. Inacreditável, mas eu sobrevivi a essa realidade desumana sem me prostituir nem permitir me cooptar pela cultura sodomita vigente nesse país de indigentes. No momento, com um líder fascista totalitário prestes a Jair pra cadeia.

  • @diegoprola
    @diegoprola 6 หลายเดือนก่อน

    PQP! Muito obrigado, Professor! Fiquei escutando uma aula a respeito a manhã inteira e não havia entendido nada antes da sua aula. A sua didática é tão excepcional que eu escutei na velocidade 2x e entendi tudo! Poderia colocar na 4x e entenderia também!

  • @JuliaAlvesSantAnaLimaBarreto
    @JuliaAlvesSantAnaLimaBarreto 6 หลายเดือนก่อน

    excelente

  • @giorgioaraujo7417
    @giorgioaraujo7417 7 หลายเดือนก่อน

    Muito bonita a igreja e muito boas suas explicações. Parabéns!👏🏼👏🏼👏🏼

  • @uilmaramachadodemelo2416
    @uilmaramachadodemelo2416 7 หลายเดือนก่อน

    E , absurdamente, em pleno Século XXI, o abastecimento de água potável, em muitas residências brasileiras, continua sendo um grande problema!!!! Ótimo vídeo; obrigada!

  • @uilmaramachadodemelo2416
    @uilmaramachadodemelo2416 7 หลายเดือนก่อน

    Ótimo vídeo; obrigada!

  • @mariapegova
    @mariapegova 7 หลายเดือนก่อน

    Resumo excelente!

  • @nataliasouza349
    @nataliasouza349 7 หลายเดือนก่อน

    Eu no segundo período da faculdade vendo esse vídeo 😊

  • @marcelorakarpoprock
    @marcelorakarpoprock 8 หลายเดือนก่อน

    O ser humano é um colecionador de instantes😊

  • @marcelorakarpoprock
    @marcelorakarpoprock 8 หลายเดือนก่อน

    Uau

  • @CeliaMaria-jn9qg
    @CeliaMaria-jn9qg 9 หลายเดือนก่อน

    Não é só porque e terra natal dos meus pais mas o serro e lindo vale a pena conhecer

  • @araujo23
    @araujo23 11 หลายเดือนก่อน

  • @teresinhainvernizzi5986
    @teresinhainvernizzi5986 11 หลายเดือนก่อน

    Muito bom discurso sobre .O ser em si, para si e para o outro.

  • @johnpereira1839
    @johnpereira1839 11 หลายเดือนก่อน

    Meu professor .Um dos melhores professores do IFMG. O cara é cara. Quem não tem a manha, dá aula de filosofia não. TMJ Dani.

  • @johnpereira1839
    @johnpereira1839 11 หลายเดือนก่อน

    Que isso em Danilo. John

  • @GabriellaVL.
    @GabriellaVL. 11 หลายเดือนก่อน

    Didática excelente!

  • @valmorboeger2138
    @valmorboeger2138 ปีที่แล้ว

    Excelente aula!

  • @rosasantossilva2858
    @rosasantossilva2858 ปีที่แล้ว

    Gratidão pela aula.

  • @giordanoleonardo9730
    @giordanoleonardo9730 ปีที่แล้ว

    Viva o Rosário e suas paredes abertas!

  • @ednaldamartins5052
    @ednaldamartins5052 ปีที่แล้ว

    Gratidão conseguir entender agora, vou precisar apresentar Seminário sobre isso

  • @valdirandradesantos9092
    @valdirandradesantos9092 ปีที่แล้ว

    HÉÉÉ..., Também sou do Sêrro e vivo fora, não e´ por êrro. E sim porque nunca tivemos oportunidades de trabalho para sobreviver e ajudando nossos pais, que cuidaram muito da gente com amor e carinho. Mesmo nas dificuldades neste mundo. QUE NÃO NOS PERTENCE. No Sêrro era muito difícil, para quem não tinha um forte (Q.I) = (Quem - Indica) para obter um trabalho para sobrevivência. Digo: ( Cama , Mesa , Banho, Saúde, Escolas, Culturas etc. porque somos verdadeiros filhos de DEUS e não (Robôs)🤔🤐😔🙁.

  • @giordanoleonardo9730
    @giordanoleonardo9730 ปีที่แล้ว

    O romper do mato é o desbravar o Espírito do Majestoso!

  • @Lucastotoso
    @Lucastotoso ปีที่แล้ว

    Escritor fenomenal! já tinha lido uns textos na internet, depois tive a honra de escutar o próprio lendo um texto dele numa cerimônia, inesquecível!

  • @aedocipriano
    @aedocipriano ปีที่แล้ว

    Lindo poema. Imagens universais, outras privadas, mas que evocam a lembrança singular que temos dos nossos parentes e amigos distantes. Um recorte de música no meio e um convite ao mergulho em memórias até mesmo inventadas - riquezas do imaginário coletivo. Parabéns pela publicação!

  • @MariaRosa-zq8zv
    @MariaRosa-zq8zv ปีที่แล้ว

    ❤❤❤

  • @welintonmagno2760
    @welintonmagno2760 ปีที่แล้ว

    Belíssima escolha. Parabéns!

  • @claudialourenco3614
    @claudialourenco3614 ปีที่แล้ว

    Encantador esse trecho do Poema sucesso

  • @claudialourenco3614
    @claudialourenco3614 ปีที่แล้ว

    ❤❤

  • @giordanoleonardo9730
    @giordanoleonardo9730 ปีที่แล้ว

    Obrigado Danilo, pelo carinho e pela escolha de um poema que evoca tanta memória para pessoas muito importantes para mim. Todas elas renascem, nestas letras, neste vídeo. Agora, elas pertencem também a você e a quem ler e ver o livro e o vídeo. São agora o recuperar do que já foi. Do que pareceu que tinha ido. Obrigado Danilo! ❤

  • @mariarita5277
    @mariarita5277 ปีที่แล้ว

    Muito boa aula professor. EU CONCORDO SIM COM WEBER.A religião católica,O Catolicismo vê o dinheiro, o lucro como pecado.E como sabemos o Brasil é na sua maioria um país católico.Já me inscrivi no seu canal.

  • @Luizvc12
    @Luizvc12 ปีที่แล้ว

    O que é o nada? Heidegger diz que o mundo e os entes são simplesmente dados. No entanto, o espaço, o tempo, o ser e o nada não o são. Como compreendemos que há mundo, imaginamos que há o fora do mundo, e nesse fora projetamos tudo aquilo que não é simplesmente dado.