Professor, se todo o sistema tivesse uma velocidade constante, existiria atrito entre os blocos? Pq, se houver, o bloco de cima teria resultante e, portanto, teria aceleração.
Professor, sobre o bloco de cima: caso estivessem os dois blocos num plano inclinado(em que se considerasse o atrito), o bloco de baixo iria adquirir uma aceleração que o faria descer. O bloco de cima, por estar em cima de um bloco acelerado, teria tendência de movimento pra trás e a forca de atrito o empurraria pra frente?
Você tem que ver cada bloco com um sistema distinto, isso quer dizer que você tem que observar as forças que atuam em cada um dos blocos separadamente. Investigar se a somatória das forças diz que ele tem que descer ou ficar parado. Lembre-se que, se tem atrito entre os blocos, eles exercem força um no outro com a mesma intensidade mas em sentidos opostos. Agora uma coisa muito importante, suponha não haver atrito algum, nem entre os blocos nem entre o bloco e a rampa, então os dois descerão juntos com a mesma aceleração, pois os dois estão sujeitos a mesma aceleração da gravidade e estão sob a mesma inclinação. Cada caso tem que ser analisado com cuidado. Tem algum problema que queira postar aqui?
@@lianadutra664 pode mandar sim. Mas não vou responder imediatamente pois estou em semana de provas na faculdade e no final do semestre o bicho pega!! O email está na descrição do vídeo.
Professor, fiz um exercício muito parecido com esse da PUC RJ (só mudam os valores) e o gabarito indica que vc deve usar a massa do bloco de baixo, não do de cima. Por que isso ocorre?
Teria uma explicação mais aprofundada sobre pq uma força de maior intensidade faria com q o bloco deslizasse mesmo com o atrito existente entre os blocos?
Sim. Entenda que a aceleração que cada bloco adquire está associada a força resultante sobre cada bloco. Então no bloco de cima a força resultante na horizontal (já que na vertical as forças se anulam) é dada apenas pela força de atrito e pode gerar uma aceleração MÁXIMA porque a força de atrito tem valor máximo. Já o bloco de baixo tem como força resultante a força de 2N menos a força de atrito, mas a resultante não tem limite máximo, pois basta aumentar a força de 2N para um valor quão alto quisermos. Assim, o bloco de cima terá uma aceleração limitada e o de baixo terá uma aceleração ilimitada. O bloco inferior pode numa fração de segundo ser puxado dali e o de cima terá uma força limitada atuando durante essa fração de segundo, ou seja, praticamente não sairá do lugar. Vamos trabalhar com números pra ficar mais claro: digamos que a força de atrito máxima entre os blocos é de 4N; a força que puxa o bloco de baixo seja 604N. Assim no bloco de cima teremos uma aceleração de (a=F/m) a=4/2=2m/s². Já o bloco de baixo terá uma força resultante de 604-4=600N e terá uma aceleração de a=600/3=200m/s². Assim, a aceleração no bloco de cima atuará por uma fração da fração de segundo e o de baixo desaparecerá dali numa aceleração de 200m/s². Espero ter ajudado, mas caso precise, pergunte mais.
luxo...
Que show de aula, professor! Parabéns!
Por favor compartilhe. Obrigado.
ficou claro e bem explicado , sucesso pra você
+giovani romaneli terra obrigado. Por favor compartilhe com conhecidos e amigos.
+giovani romaneli terra obrigado. Por favor compartilhe com conhecidos e amigos.
Muito bom professor.
Professor, como calcularia a aceleração do bloco de baixo? supondo que o exercício desse atrito est e dinamico e força aplicada no de baixo?
Professor, se todo o sistema tivesse uma velocidade constante, existiria atrito entre os blocos? Pq, se houver, o bloco de cima teria resultante e, portanto, teria aceleração.
Professor, sobre o bloco de cima: caso estivessem os dois blocos num plano inclinado(em que se considerasse o atrito), o bloco de baixo iria adquirir uma aceleração que o faria descer. O bloco de cima, por estar em cima de um bloco acelerado, teria tendência de movimento pra trás e a forca de atrito o empurraria pra frente?
Você tem que ver cada bloco com um sistema distinto, isso quer dizer que você tem que observar as forças que atuam em cada um dos blocos separadamente. Investigar se a somatória das forças diz que ele tem que descer ou ficar parado. Lembre-se que, se tem atrito entre os blocos, eles exercem força um no outro com a mesma intensidade mas em sentidos opostos. Agora uma coisa muito importante, suponha não haver atrito algum, nem entre os blocos nem entre o bloco e a rampa, então os dois descerão juntos com a mesma aceleração, pois os dois estão sujeitos a mesma aceleração da gravidade e estão sob a mesma inclinação. Cada caso tem que ser analisado com cuidado. Tem algum problema que queira postar aqui?
@@fisicacaco Olá, tenho um problema que parece muito com o que o rapaz falou no comentário de cima... como posso enviar?!
@@lianadutra664 pode mandar sim. Mas não vou responder imediatamente pois estou em semana de provas na faculdade e no final do semestre o bicho pega!! O email está na descrição do vídeo.
@@fisicacaco Ok!! Obrigada😀 já enviei
Professor,o senhor teria uma lista ,em PDF,com exercícios nesse esquema de plano inclinado, contato e etc? Abraços!
Me manda no email da descrição a solicitação
@@fisicacaco Já mandei!
Professor, fiz um exercício muito parecido com esse da PUC RJ (só mudam os valores) e o gabarito indica que vc deve usar a massa do bloco de baixo, não do de cima. Por que isso ocorre?
Professor, pode me dizer pq a Fat é não contrária ao sentido do movimento? Dai nesse caso daria 1,2 N
Luana, cada força tem seu ponto de aplicação. Essa força de atrito é entre blocos e não entre bloco e chão.
Teria uma explicação mais aprofundada sobre pq uma força de maior intensidade faria com q o bloco deslizasse mesmo com o atrito existente entre os blocos?
Sim. Entenda que a aceleração que cada bloco adquire está associada a força resultante sobre cada bloco. Então no bloco de cima a força resultante na horizontal (já que na vertical as forças se anulam) é dada apenas pela força de atrito e pode gerar uma aceleração MÁXIMA porque a força de atrito tem valor máximo. Já o bloco de baixo tem como força resultante a força de 2N menos a força de atrito, mas a resultante não tem limite máximo, pois basta aumentar a força de 2N para um valor quão alto quisermos. Assim, o bloco de cima terá uma aceleração limitada e o de baixo terá uma aceleração ilimitada. O bloco inferior pode numa fração de segundo ser puxado dali e o de cima terá uma força limitada atuando durante essa fração de segundo, ou seja, praticamente não sairá do lugar. Vamos trabalhar com números pra ficar mais claro: digamos que a força de atrito máxima entre os blocos é de 4N; a força que puxa o bloco de baixo seja 604N. Assim no bloco de cima teremos uma aceleração de (a=F/m) a=4/2=2m/s². Já o bloco de baixo terá uma força resultante de 604-4=600N e terá uma aceleração de a=600/3=200m/s². Assim, a aceleração no bloco de cima atuará por uma fração da fração de segundo e o de baixo desaparecerá dali numa aceleração de 200m/s². Espero ter ajudado, mas caso precise, pergunte mais.
POR ACASO O Q ACONTECERIA SE TIVESSE A FORÇA PUXANDO O DE CIMA, E OS 2 TENDO Q FICAR JUNTOS?
CAIU NUMA PROVA MINHA
Ivo Pontes tbm quero saber