Motumba BabÃĄ , excelente vÃdeos, conteÚdo bem didÃĄtico ! falando sobre reverÊncia, aprendi tbm que tiramos o sapato e ficamos em pÃĐ, em respeito! e hoje em dia vejo tbm poucos ficarem em pÃĐ, em referencia na avamunha e outros ritos, quando visitamos outro asÃĐ ! O rumbe esta sumindo ! ð
Bom dia, meu nobre! MotumbÃĄ. Tudo certo? Primeiramente, muito obrigado por ter respondido, fico feliz que meu comentÃĄrio tenha servido para gerar um excelente conteÚdo, juro que minha intençÃĢo nÃĢo ÃĐ afrontar nada e nem ninguÃĐm ÃĐ literalmente gerar uma conversa mesmo. kkkkkkkk Vou colocar alguns pontos aqui, ok? Primeiro: gostei muito da comparaçÃĢo do quartel, eu dei uma risada e concordei no ato; Segundo: concordo totalmente que existem perguntas e existem afrontas, inclusive tenho a mesma fala que o senhor "nÃĢo ÃĐ o que se fala, ÃĐ como". Terceiro: quando eu falei a questÃĢo do trabalhar e/ou pagar mensalidade... etc; na verdade ÃĐ no sentido de trabalhar na roça e nÃĢo me refiro a nossa rotina cotidiana, ÃĐ literalmente o caso onde o filho se dedica à roça e nÃĢo tem o retorno merecido; Quarto: quando eu falo em ensinar, ÃĐ justamente ensinar o mÃnimo no seu tempo. Começando do bÃĄsico mesmo como por exemplo: qual o sentido da roça de candomblÃĐ, o que ÃĐ famÃlia de santo, rezas bÃĄsicas e etc... Poderia atÃĐ ter um tÃģpico do tipo: "Ogum nÃĢo ÃĐ sÃģ porrada e OmolÚ nÃĢo ÃĐ doença" hahahahahahaa! A ideia dessa fala ÃĐ abordar a necessidade do ensino que ÃĐ importante demais para a vida de santo e para o fortalecimento do senso de coletividade. Sempre achei 21 dias de iniciaçÃĢo muito pouco dada a complexidade que ÃĐ a religiÃĢo e a cultura por trÃĄs dela, porÃĐm, nos dias de hoje ÃĐ muito complexo fazer de outra forma; logo, para sanar essa questÃĢo creio que o ideal seria aumentar o ritmo de ensino dentro da roça desde Abiyan, obedecendo o tempo correto e claro, dando valor a quem quer valor. A crÃtica por trÃĄs dessa fala estÃĄ voltada aos casos onde os filhos estÃĢo ali buscando e se dedicando porÃĐm nÃĢo encontram nada que agregue, compreende? Esses filhos que sÃĢo bons tendem a sair da roça por conta dessas coisas, e acabam buscando o isolamento ao invÃĐs da coletividade. à mais ou menos isso, o assunto ÃĐ bem extenso e complicado, mas espero que tenha me feito entender. Quinto: essas falas que trago, sÃĢo pautadas no contexto aqui de onde moro, elas vÊm de pessoas que me narram histÃģrias que passam ou passaram, alÃĐm de situaçÃĩes que tive a oportunidade de presenciar ao longo da vida. Isso me despertou o interesse em refletir e questionar esses pontos, pois eu fui iniciado em uma casa com criaçÃĢo fechada e hoje nÃĢo tenho certeza se essa criaçÃĢo faz bem para todas as pessoas. Hoje, graças a Deus estou em uma casa que me faz bem, mesmo quebrando o tradicional. Percebo que entre "erros e acertos" a casa pratica uma liberdade de comunicaçÃĢo que facilita o aprendizado e isso sem perder o respeito e a disciplina. No mais, parabÃĐns pelo excelente trabalho, gosto do seu conteÚdo e nÃĢo levei nada para o pessoal. Honestamente espero que o senhor tambÃĐm nÃĢo tenha levado, pois como disse lÃĄ em cima, minha intençÃĢo nÃĢo ÃĐ atacar e nem denegrir a religiÃĢo ou a quem quer que seja, e sim, promover uma conversa mesmo. Abraços.
NÃĢo levei para o pessoal tambÃĐm... Eu fico com medo da fala que sempre vai vir recheada, no meu caso, de lembranças de acusaçÃĩes e ditos pela internet apontando os dedos para sacerdotes e generalizando muita coisa... E com isso fico com medo de achar que seja algo direcionado para vocÊ... E como vocÊ falou, acabamos falando baseados em nossas realidades... Mas adoro essas interaçÃĩes....
@@HistoriandoAxe Eu tenho uma preocupaçÃĢo justamente com a necessidade de se debater, sabe? Acredito que como existem muitas realidades dentro do candomblÃĐ, isso deixa margem para que muitos temas de relevÃĒncia acabem ficando em segundo plano ao mesmo tempo que abre espaço para que muitas acusaçÃĩes surjam. Eu gosto muito do seu trabalho por ter essa pegada acadÊmica e cientÃfica, fico imaginando o quanto isso pode contribuir na criaçÃĢo de filhos bem orientados, pois ajuda a reforçar ou construir a cultura. E fico feliz de poder ter essas interaçÃĩes tambÃĐm, sempre defendo que o debate gera construçÃĩes fenomenais. Acho que a Única parte triste para mim, estÃĄ no fato de nÃĢo conseguir manter a dinÃĒmica da conversa por estar na internet, sempre que termino de escrever fico com a sensaçÃĢo de: "na minha cabeça esse texto era melhor." Hahahahaha
Bom dia babÃĄ sua bençÃĢo! Sempre que fala em levar igba pra casa da o sentido de estar afastado da casa de candomble, acho que a pessoa poderia levar o igba pra casa pra fins de ter com sigo aquela energia mais prÃģxima, mas podendo continuar participando das funçÃĩes da casa ajudando o seu babÃĄ ou su yÃĄ e com isso dando continuidade no seu aprendizado nÃĐ?
Sobre esse gesto de erguer as mÃĢos na presença do OrixÃĄ, no cristianismo em geral, ÃĐ costume erguer as mÃĢos dessa forma, quando se estÃĄ em oraçÃĢo. SerÃĄ que esse gesto no candomblÃĐ pode ter relaçÃĢo com o sincretismo, pai?
Acredito que nÃĢo pelo fato da forma que a mÃĢo ÃĐ levantada na igreja e como ÃĐ levantada no CandomblÃĐ... Ã relativamente diferente... Inclusive o prÃģprio OrixÃĄ tbm faz esse ato...
Boa noite, Baba! Sou oriundo da umbanda religiÃĢo a qual sempre me identifiquei, porÃĐm o caminho me levou para o canbomblÃĐ atravÃĐs da minha mÃĢe carnal, pois ela entrou numa casa para trabalhar a sua mediunidade que sempre gritou nela, mas para ela nÃĢo entrar sozinha, eu entrei tambÃĐm. Nessa casa tocava umbanda e candomblÃĐ. O sarcedote da ÃĐpoca disse que o meu orixÃĄ respondia no candomblÃĐ, confesso que nunca tive a certeza disso, e atÃĐ hoje depois de feito paira essa dÚvida se realmente esse era o meu caminho, pois a sensaçÃĢo que eu tive que ele forçou uma barra para me iniciar. Mas enfim, jÃĄ sou iniciado hÃĄ 17 anos. 1 ano depois da iniciaçÃĢo saà da casa por problemas pessoais, que de alguma forma reforçou essa dÚvida) Eu sei que nÃĢo existe santo errado. Mas iniciaçÃĢo sem necessidade existe? O que o sr. acha? Gostaria de tecer elogios ao sr, pois para mim ÃĐ um ponto fora da curva dentro do candomblÃĐ. Alguns sacerdotes pregam carÃĄter, mas na prÃĄtica nÃĢo o fazem. Muito axÃĐ para a sua vida! SÃģ para contextualizar a pergunta que fiz na live de hoje, para o sr entender. E deixar claro que depois que aceitei a iniciaçÃĢo fiz tudo com fÃĐ e amor ao OrixÃĄ, como sempre fiz tudo dentro da espiritualidade. Saà por questÃĩes pessoais e depois disso nÃĢo adentrei mais em lugar algum.
Sim, vocÊ pode se iniciar sem ter a "necessidade", isso nÃĢo ÃĐ problema... Hoje em dia as pessoas tambÃĐm se iniciam por amor, fÃĐ, identificaçÃĢo, religiosidade...
Aproveitando, qual seria sua opiniÃĢo? um Omorisa procura uma sacerdote com menos tempo de iniciaçÃĢo do que ele. O sacerdote pode cuidar dele? Agradeço .. MotumbÃĄ
Motumba BabÃĄ , excelente vÃdeos, conteÚdo bem didÃĄtico ! falando sobre reverÊncia, aprendi tbm que tiramos o sapato e ficamos em pÃĐ, em respeito! e hoje em dia vejo tbm poucos ficarem em pÃĐ, em referencia na avamunha e outros ritos, quando visitamos outro asÃĐ ! O rumbe esta sumindo ! ð
Atrasada mas aqui! MotumbÃĄ Pai, adorei a live.
Mo tÚmbÃĄ'áđĢášđ, mo tÚmbÃĄ âšïļ
Bença babÃĄ!! Eu adoro aprender... mÃĄs realmente jÃĄ percebi que alguns zeladores nÃĢo gostam disso.
Bom dia, meu nobre! MotumbÃĄ. Tudo certo? Primeiramente, muito obrigado por ter respondido, fico feliz que meu comentÃĄrio tenha servido para gerar um excelente conteÚdo, juro que minha intençÃĢo nÃĢo ÃĐ afrontar nada e nem ninguÃĐm ÃĐ literalmente gerar uma conversa mesmo. kkkkkkkk
Vou colocar alguns pontos aqui, ok?
Primeiro: gostei muito da comparaçÃĢo do quartel, eu dei uma risada e concordei no ato;
Segundo: concordo totalmente que existem perguntas e existem afrontas, inclusive tenho a mesma fala que o senhor "nÃĢo ÃĐ o que se fala, ÃĐ como".
Terceiro: quando eu falei a questÃĢo do trabalhar e/ou pagar mensalidade... etc; na verdade ÃĐ no sentido de trabalhar na roça e nÃĢo me refiro a nossa rotina cotidiana, ÃĐ literalmente o caso onde o filho se dedica à roça e nÃĢo tem o retorno merecido;
Quarto: quando eu falo em ensinar, ÃĐ justamente ensinar o mÃnimo no seu tempo.
Começando do bÃĄsico mesmo como por exemplo: qual o sentido da roça de candomblÃĐ, o que ÃĐ famÃlia de santo, rezas bÃĄsicas e etc... Poderia atÃĐ ter um tÃģpico do tipo: "Ogum nÃĢo ÃĐ sÃģ porrada e OmolÚ nÃĢo ÃĐ doença" hahahahahahaa! A ideia dessa fala ÃĐ abordar a necessidade do ensino que ÃĐ importante demais para a vida de santo e para o fortalecimento do senso de coletividade. Sempre achei 21 dias de iniciaçÃĢo muito pouco dada a complexidade que ÃĐ a religiÃĢo e a cultura por trÃĄs dela, porÃĐm, nos dias de hoje ÃĐ muito complexo fazer de outra forma; logo, para sanar essa questÃĢo creio que o ideal seria aumentar o ritmo de ensino dentro da roça desde Abiyan, obedecendo o tempo correto e claro, dando valor a quem quer valor. A crÃtica por trÃĄs dessa fala estÃĄ voltada aos casos onde os filhos estÃĢo ali buscando e se dedicando porÃĐm nÃĢo encontram nada que agregue, compreende? Esses filhos que sÃĢo bons tendem a sair da roça por conta dessas coisas, e acabam buscando o isolamento ao invÃĐs da coletividade. à mais ou menos isso, o assunto ÃĐ bem extenso e complicado, mas espero que tenha me feito entender.
Quinto: essas falas que trago, sÃĢo pautadas no contexto aqui de onde moro, elas vÊm de pessoas que me narram histÃģrias que passam ou passaram, alÃĐm de situaçÃĩes que tive a oportunidade de presenciar ao longo da vida. Isso me despertou o interesse em refletir e questionar esses pontos, pois eu fui iniciado em uma casa com criaçÃĢo fechada e hoje nÃĢo tenho certeza se essa criaçÃĢo faz bem para todas as pessoas. Hoje, graças a Deus estou em uma casa que me faz bem, mesmo quebrando o tradicional. Percebo que entre "erros e acertos" a casa pratica uma liberdade de comunicaçÃĢo que facilita o aprendizado e isso sem perder o respeito e a disciplina.
No mais, parabÃĐns pelo excelente trabalho, gosto do seu conteÚdo e nÃĢo levei nada para o pessoal. Honestamente espero que o senhor tambÃĐm nÃĢo tenha levado, pois como disse lÃĄ em cima, minha intençÃĢo nÃĢo ÃĐ atacar e nem denegrir a religiÃĢo ou a quem quer que seja, e sim, promover uma conversa mesmo.
Abraços.
NÃĢo levei para o pessoal tambÃĐm... Eu fico com medo da fala que sempre vai vir recheada, no meu caso, de lembranças de acusaçÃĩes e ditos pela internet apontando os dedos para sacerdotes e generalizando muita coisa... E com isso fico com medo de achar que seja algo direcionado para vocÊ...
E como vocÊ falou, acabamos falando baseados em nossas realidades...
Mas adoro essas interaçÃĩes....
@@HistoriandoAxe Eu tenho uma preocupaçÃĢo justamente com a necessidade de se debater, sabe? Acredito que como existem muitas realidades dentro do candomblÃĐ, isso deixa margem para que muitos temas de relevÃĒncia acabem ficando em segundo plano ao mesmo tempo que abre espaço para que muitas acusaçÃĩes surjam. Eu gosto muito do seu trabalho por ter essa pegada acadÊmica e cientÃfica, fico imaginando o quanto isso pode contribuir na criaçÃĢo de filhos bem orientados, pois ajuda a reforçar ou construir a cultura. E fico feliz de poder ter essas interaçÃĩes tambÃĐm, sempre defendo que o debate gera construçÃĩes fenomenais. Acho que a Única parte triste para mim, estÃĄ no fato de nÃĢo conseguir manter a dinÃĒmica da conversa por estar na internet, sempre que termino de escrever fico com a sensaçÃĢo de: "na minha cabeça esse texto era melhor." Hahahahaha
BabÃĄ, a live foi incrÃvelâĶ maaaas como chama o personagem cÃīmico que o pai comentou na live, â mÃĢe quem de NanÃĢâ haahah quero ver
MÃĢe Pereba de NanÃĢ... SÃģ pesquisar aqui no TH-cam... rsrsrsrsrs
Bom dia babÃĄ sua bençÃĢo!
Sempre que fala em levar igba pra casa da o sentido de estar afastado da casa de candomble, acho que a pessoa poderia levar o igba pra casa pra fins de ter com sigo aquela energia mais prÃģxima, mas podendo continuar participando das funçÃĩes da casa ajudando o seu babÃĄ ou su yÃĄ e com isso dando continuidade no seu aprendizado nÃĐ?
Sobre esse gesto de erguer as mÃĢos na presença do OrixÃĄ, no cristianismo em geral, ÃĐ costume erguer as mÃĢos dessa forma, quando se estÃĄ em oraçÃĢo. SerÃĄ que esse gesto no candomblÃĐ pode ter relaçÃĢo com o sincretismo, pai?
Acredito que nÃĢo pelo fato da forma que a mÃĢo ÃĐ levantada na igreja e como ÃĐ levantada no CandomblÃĐ... Ã relativamente diferente... Inclusive o prÃģprio OrixÃĄ tbm faz esse ato...
Boa noite, Baba! Sou oriundo da umbanda religiÃĢo a qual sempre me identifiquei, porÃĐm o caminho me levou para o canbomblÃĐ atravÃĐs da minha mÃĢe carnal, pois ela entrou numa casa para trabalhar a sua mediunidade que sempre gritou nela, mas para ela nÃĢo entrar sozinha, eu entrei tambÃĐm. Nessa casa tocava umbanda e candomblÃĐ. O sarcedote da ÃĐpoca disse que o meu orixÃĄ respondia no candomblÃĐ, confesso que nunca tive a certeza disso, e atÃĐ hoje depois de feito paira essa dÚvida se realmente esse era o meu caminho, pois a sensaçÃĢo que eu tive que ele forçou uma barra para me iniciar. Mas enfim, jÃĄ sou iniciado hÃĄ 17 anos. 1 ano depois da iniciaçÃĢo saà da casa por problemas pessoais, que de alguma forma reforçou essa dÚvida) Eu sei que nÃĢo existe santo errado. Mas iniciaçÃĢo sem necessidade existe? O que o sr. acha?
Gostaria de tecer elogios ao sr, pois para mim ÃĐ um ponto fora da curva dentro do candomblÃĐ. Alguns sacerdotes pregam carÃĄter, mas na prÃĄtica nÃĢo o fazem.
Muito axÃĐ para a sua vida!
SÃģ para contextualizar a pergunta que fiz na live de hoje, para o sr entender.
E deixar claro que depois que aceitei a iniciaçÃĢo fiz tudo com fÃĐ e amor ao OrixÃĄ, como sempre fiz tudo dentro da espiritualidade. Saà por questÃĩes pessoais e depois disso nÃĢo adentrei mais em lugar algum.
Sim, vocÊ pode se iniciar sem ter a "necessidade", isso nÃĢo ÃĐ problema... Hoje em dia as pessoas tambÃĐm se iniciam por amor, fÃĐ, identificaçÃĢo, religiosidade...
Aproveitando, qual seria sua opiniÃĢo? um Omorisa procura uma sacerdote com menos tempo de iniciaçÃĢo do que ele. O sacerdote pode cuidar dele? Agradeço .. MotumbÃĄ
Sim, pois o tempo ÃĐ posto, porÃĐm o que vale ÃĐ o sacerdÃģcio, ter conhecimento e axÃĐ para passar...