Uma forma de vc eliminar o uso do absorvedor de Queda em trabalhos com essa altura, é conectar o mosquetão no lugar do absorvedor de queda, o qual irá diminuir esse FQ, evitando que vc venha a sofrer uma queda e bater no chão.
Apenas um detalhe sobre os cálculos do FQ: nem sempre a distancia da queda será 2 metros, logo, vejo como equivocado multiplicar a massa e aceleração da gravidade por 0, 1 e 2. Pode-se ter um FQ 2, por exemplo, em um talabarte de 90 centímetros, onde a queda seria 1,80 m (90 acima do talabarte e 90 abaixo do talabarte, onde se inicia a retenção da queda), como também em um trava-quedas de cabo de aço, bem pequeno. Isso levando em consideração que FQ= distância de queda / comprimento do talabarte (dispositivo de retenção).
A capacidade de cada cinto é determinada pelo fabricante. Porém, é sabido que os testes que são realizados nos cintos, são realizados com uma carga nominal de 100 Kg. Por isso o cálculo nos fatores de queda são condicionados a 100 quilos o peso do trabalhador. Mas existem cintos que podem ter uma capacidade bem superior a 100 quilos. Numa queda não é o cinto que suportara o impacto. Os elementos que mais sofrerão impacto será além do ponto de ancoragem o elemento de ligação que pode ser talabarte (em média suporta 25KN) e a corda quando usado travaquedas.
Boa explicação. Você fala que a distância segura para trabalhar seria a uma altura de 4,82m ou superior, ok. E se eu tiver uma estrutura menor, que seja ainda considerado trabalho em altura, posso trabalhar ainda com um talabarte que tenha absorvedor de energia? Como consigo comprovar que o absorvedor não vai romper e/ou o trabalhador não vai cair/encostar no chão? Suponhamos que seja aí uma estrutura de h=2,50m. Aguardo resposta!
Acredito que a referência de 4,82 MT que ele se refere, é o ponto de ancoragem, exatamente onde o talabarte é fixado, acima da cabeça do trabalhador. Sendo assim o fator será igual a 0 (não sofrerá impacto e o ABS não se abre). A uma altura menor que 4,82 MT esse talabarte não é o indicado, pois não será eficiente, o trabalhador se chocará ao chão. Estou certo ?
È isso aí. Mas no fator 0, o talabarte vai dar sempre um espaçameto formando um angulo, isso quando ancorado no peitoral. até pq o trabalhador não vai ficar com ele todo esticado neh ! um ex : talabarte de 1M o angulo que formar vai ser a altura da queda dele ex: 30 cm, portanto no seu exemplo de 100 kg iria ficar 100x10x03=300, ou seja, se no fator 0 ele tivesse esse deslocamento, ele iria cair os 30 cm que iria gerar pra ele 300 kg . se eu tiver errado me corrige. não é uma critica contra o seu exemplo blz ! é um poonto de vista meu. obg !!!
@Jonas Correa, perfeita sua explicação. Iria fazer o mesmo comentário. Excelente a explicação do nosso colega! Muito bom! Parabés! Porém, é bom deixar claro que no FQ=0, por mais que seja o ideal, haverá sim algum deslocamento, mesmo que pequeno, mas terá. Outro detalhe importante é informar que o absorvedor de energia se rompe com uma carga acima de 4KN, ou seja, ainda no FQ=0 poderá haver um deslocamento entre 0,30 m a 0,50 m (dependendo do tamanho, tipo e modelo de talabarte) e que mesmo nesse pequeno deslocamento já seria "possível" o rompimento do absorvedor (não estou afirmando, mas é possível, por isso estudar cada caso), e é ai que entra a importância de fazer o uso do talabarte de forma adequada, mantendo-o o mais esticado possível (em linhas rígidas como bem falou nosso colega no vídeo) e também de calcular adequadamente a ZQL. Gostaria de comentar também, que, se a ancoragem do talabarte for realizada abaixo da altura do elemento de engate no corpo do trabalhador (peitoral ou dorsal) já estará em FQ2, não necessariamente o FQ2 se dará apenas com a ancoragem na linha dos pés. Lembrando que a norma determina que pelo menos uma das pontas do talabarte deverá sempre estar ancorado acima do elemento de engate no corpo do trabalhador, mantendo pelo menos uma das pontas em FQ=1. FQ=0 ancoragem TB acima cabeça, FQ=1 ancoragem TB abaixo da cabeça até a mesma linha do elemento de engate, e FQ=2 ancoragem abaixo da linha do elemento de ligação.
Muito bons os comentários, mas sobre a formação de um ângulo, que sempre vai gerar um fator de queda "maior que zero", podemos ter outros referenciais. Mesmo que se forme um ângulo, não significa que será criado uma queda livre e aumentando o fator de queda. Deve-se considerar que, mesmo com a angulação, o talabarte poderá já estar tensionado, e, no momento da queda, não haverá queda livre, mas sim um pendulo, pois o trabalhador já estava "suspenso" no sistema, antes de iniciar a queda. Ou seja, ao iniciar a queda, a energia potencial da queda já estava sendo transferida ao sistema, não gerando a energia de impacto.
Ola amigo sim tem muito problema pois aquele proteção se vc analisar ela faz parte da dinâmica de absorção, não é uma simples proteção,conclusão seu absorvedor não atende mais os quisitos de segurança e as normas
Muito bom!!!
Estou fazendo hoje treinamento com a ativa muito bom treinamento bem explicado
Excelente explicação, obrigado por contribuir. Já me inscrevi no canal.
Parabéns! Muito explicativo o vídeo! Postem mais!
Feliz 2024, muito obrigado por sua aula, ajudou muito, segurança acima de tudo, Vidas em jogo.
Vlw meu amigo pela aula, espero que você poste mais conteúdos como esse.
Ótima explicação!👏🏾👏🏾
Uma forma de vc eliminar o uso do absorvedor de Queda em trabalhos com essa altura, é conectar o mosquetão no lugar do absorvedor de queda, o qual irá diminuir esse FQ, evitando que vc venha a sofrer uma queda e bater no chão.
Muito bom
Muito bem explicado
muito bom !
Muito obrigado 😍
Muito bom obrigada
Apenas um detalhe sobre os cálculos do FQ: nem sempre a distancia da queda será 2 metros, logo, vejo como equivocado multiplicar a massa e aceleração da gravidade por 0, 1 e 2. Pode-se ter um FQ 2, por exemplo, em um talabarte de 90 centímetros, onde a queda seria 1,80 m (90 acima do talabarte e 90 abaixo do talabarte, onde se inicia a retenção da queda), como também em um trava-quedas de cabo de aço, bem pequeno. Isso levando em consideração que FQ= distância de queda / comprimento do talabarte (dispositivo de retenção).
1000Kg?
Quantos kg o cinto suporta paraquedista suporta em uma queda ?
A capacidade de cada cinto é determinada pelo fabricante. Porém, é sabido que os testes que são realizados nos cintos, são realizados com uma carga nominal de 100 Kg. Por isso o cálculo nos fatores de queda são condicionados a 100 quilos o peso do trabalhador. Mas existem cintos que podem ter uma capacidade bem superior a 100 quilos.
Numa queda não é o cinto que suportara o impacto. Os elementos que mais sofrerão impacto será além do ponto de ancoragem o elemento de ligação que pode ser talabarte (em média suporta 25KN) e a corda quando usado travaquedas.
Boa explicação. Você fala que a distância segura para trabalhar seria a uma altura de 4,82m ou superior, ok. E se eu tiver uma estrutura menor, que seja ainda considerado trabalho em altura, posso trabalhar ainda com um talabarte que tenha absorvedor de energia? Como consigo comprovar que o absorvedor não vai romper e/ou o trabalhador não vai cair/encostar no chão? Suponhamos que seja aí uma estrutura de h=2,50m. Aguardo resposta!
Acredito que a referência de 4,82 MT que ele se refere, é o ponto de ancoragem, exatamente onde o talabarte é fixado, acima da cabeça do trabalhador. Sendo assim o fator será igual a 0 (não sofrerá impacto e o ABS não se abre). A uma altura menor que 4,82 MT esse talabarte não é o indicado, pois não será eficiente, o trabalhador se chocará ao chão. Estou certo ?
Nao sobra nada
È isso aí.
Mas no fator 0, o talabarte vai dar sempre um espaçameto formando um angulo, isso quando ancorado no peitoral. até pq o trabalhador não vai ficar com ele todo esticado neh ! um ex : talabarte de 1M o angulo que formar vai ser a altura da queda dele ex: 30 cm, portanto no seu exemplo de 100 kg iria ficar 100x10x03=300, ou seja, se no fator 0 ele tivesse esse deslocamento, ele iria cair os 30 cm que iria gerar pra ele 300 kg . se eu tiver errado me corrige. não é uma critica contra o seu exemplo blz ! é um poonto de vista meu. obg !!!
@Jonas Correa, perfeita sua explicação. Iria fazer o mesmo comentário. Excelente a explicação do nosso colega! Muito bom! Parabés!
Porém, é bom deixar claro que no FQ=0, por mais que seja o ideal, haverá sim algum deslocamento, mesmo que pequeno, mas terá.
Outro detalhe importante é informar que o absorvedor de energia se rompe com uma carga acima de 4KN, ou seja, ainda no FQ=0 poderá haver um deslocamento entre 0,30 m a 0,50 m (dependendo do tamanho, tipo e modelo de talabarte) e que mesmo nesse pequeno deslocamento já seria "possível" o rompimento do absorvedor (não estou afirmando, mas é possível, por isso estudar cada caso), e é ai que entra a importância de fazer o uso do talabarte de forma adequada, mantendo-o o mais esticado possível (em linhas rígidas como bem falou nosso colega no vídeo) e também de calcular adequadamente a ZQL.
Gostaria de comentar também, que, se a ancoragem do talabarte for realizada abaixo da altura do elemento de engate no corpo do trabalhador (peitoral ou dorsal) já estará em FQ2, não necessariamente o FQ2 se dará apenas com a ancoragem na linha dos pés. Lembrando que a norma determina que pelo menos uma das pontas do talabarte deverá sempre estar ancorado acima do elemento de engate no corpo do trabalhador, mantendo pelo menos uma das pontas em FQ=1.
FQ=0 ancoragem TB acima cabeça,
FQ=1 ancoragem TB abaixo da cabeça até a mesma linha do elemento de engate, e FQ=2 ancoragem abaixo da linha do elemento de ligação.
@@estaengenhariaassessoriaec2696 👏😎 Muito bom, excelente 👏
Volto para analisar este caso, tenho a certeza que errei no cálculo em relação ao fator de queda 🤦🏽♂️
Muito bons os comentários, mas sobre a formação de um ângulo, que sempre vai gerar um fator de queda "maior que zero", podemos ter outros referenciais. Mesmo que se forme um ângulo, não significa que será criado uma queda livre e aumentando o fator de queda. Deve-se considerar que, mesmo com a angulação, o talabarte poderá já estar tensionado, e, no momento da queda, não haverá queda livre, mas sim um pendulo, pois o trabalhador já estava "suspenso" no sistema, antes de iniciar a queda. Ou seja, ao iniciar a queda, a energia potencial da queda já estava sendo transferida ao sistema, não gerando a energia de impacto.
Gostei da aula. Obrigada!!! Só um dica. Evite falar a expressão "né" nos próximos vídeos. Repare que você fala muito. Obrigada de qualquer forma
Cortei essa proteção do Absorvedor de energia tem algum perigo usá-lo ?
Tem sim....vc inutilizou seu EPI.
Ola amigo sim tem muito problema pois aquele proteção se vc analisar ela faz parte da dinâmica de absorção, não é uma simples proteção,conclusão seu absorvedor não atende mais os quisitos de segurança e as normas
Não dá pra entender o que ele fala. Tem que melhorar o som e a articulação das palavras.
Muito bom