Por um lado percebi q não tenho condições de ler no momento pq vou sofrer demais e não tenho psicologico pra isso, por outro ainda fica uma vontadezinha de ver como é/era a vida de outres LGBTQ+s em outros lugares e momentos historicos. Sobre a parte de gênero e sexualidade, acho q esses esteriótipos mostram bem como a homofobia e a transfobia se sobrepõe. E acho q a sexualidade também muda a nossa relação com o gênero, pq já não é parte do padrão heteronormativo ne? Também tem a questão de como a gente foi evoluindo nessas discussões. Quando se tem mais gente descobrindo generos não binários, por exemplo, muitos lgbs percebem que eles podem ter outra identidade de gênero, que é possível experimentar e se aceitar sem ser parte do binário homem/mulher. Enfim, são discussões bem interessantes, obrigado pela resenha mesmo qdo a leitura foi desconfortável, obrigado pela sinceridade
Eu tava namorando esse livro ONTEM na Amazon, eu acho que esse vídeo é um sinal! kkkkk (E sim, seu cabelo é lindo) Mas falando sério agora. Eu já acho extremamente complicado avaliar qualquer livro que é uma história real. Vivências são vivências, e é muito difícil dar estrelas pro relato de uma vida - ainda mais pra vida de alguém que sofreu tão claramente quanto esse autor. Eu entendo o seu desconforto e raiva lendo um livro violento e homofóbico assim - eu tenho certeza que se eu realmente ler, não vai ser confortável pra mim também. E é inegável que existem estereótipos quando a gente fala da comunidade LGBTQ+, e que na maioria das vezes a gente, que é da comunidade, não se encaixa nesses estereótipos... Mas existem pessoas que se veem dentro deles. E eu nâo sei julgar o quanto isso é problemático (tanto pessoalmente quanto do ponto de vista do ativismo no geral) ou não. Mas eu tenho a minha opinião sobre o porquê da gente continuar a ler histórias assim (enquanto pessoas LGBTQ+, pelo menos): é catártico, mesmo que de um jeito estranho. A gente sente os nossos sentimentos e vivência refletidos e validados, mesmo que o que a gente passou não seja igual ao do autor. Tem experiências que são difíceis de falar sobre, mesmo com um amigo que também seja da comunidade, por exemplo, e discutir isso dentro da literatura, só a gente com a gente mesmo, é (um pouco) mais fácil. Que nem você falou do vídeo, eu não sei se meu comentário fez algum sentido!
A questão sobre esse livro é intrínseca com a pertinência dessas temáticas. Se dói ler é porque precisa ser discutido e analisado. Com cuidado pra não acionar os gatilhos que nos fazem com que nos sintamos mal. Pois já, já Setembro bate à porta. E queremos todos por aqui por perto. Juntos. 🤗🌞
seu cabelo é perfeito. VC todo é. (ps pra um fato: assistir vc me faz lembrar um colega de faculdade que me fez mto feliz. Teu astral é tão bom quanto o dele) sobre o livro, eu tô triste pq é óbvio que vc está incomodado! Nunca tinha ouvido sobre ele
Eu acho que o que acontece nesse livro é que, se todo mundo dizia que ele não era "homem o bastante" agindo como ele agia (os ares), ele passou a experimentar como os objetos femininos faziam ele se sentir. Por vezes, ele se encaixava, mas, como fica claro até o fim do livro quando ele descobre outros homens no curso de teatro, ele descobre que isso não diz respeito ao gênero dele. A socialização dos pais dele caracterizou coisas como masculinas ou femininas (e ele se apropria das frases que ele ouviu durante a infância para escrever o livro), mas, no ambiente burguês que ele frequenta depois, ele entende que esta dicotomia não faz mais sentido. Eu li os outros dois livros do autor - História da violência e Qui a tué mon père - e essa história de homofobia continua. É muito interessante continuar a jornada dele e adoro muito os jogos de linguagem que ele faz no segundo livro (mas ele é ainda mais pesado e violento, como o título já explica) e no terceiro livro, que ainda não foi traduzido, a gente descobre que os pais dele se separaram e a relação entre ele e o pai passou a ser menos pautada na homofobia. No fim, o pai até passa a reconhecer a importância da luta política. Enfim, é aquela história, livros ótimos mas não sei se recomendo. Obrigado pelo seu trabalho e por esse vídeo 🖤
Eu adoro essa coleção de parceria entre França e Brasil, pra difundir esses livros que raramente conheceríamos por não serem tão famosos. Li o "Canção de Ninar" (Leila Slïmani) por causa dessa editora Gallimard, e adorei, quero ler mais das publicações deles Obs: seu cabelo está cada dia mais lindo, parece que tem vida própria
4 ปีที่แล้ว +1
Seu cabelo está perfeitoo 😊. A respeito dos conceitos de gêneros e relação com sexualidade eu acho que como a gente está inserido numa sociedade muito binaria, quando nos boiolinhas nos percebemos assim a gente se relaciona com algumas desses pontos, mesmo não sendo regra. Um exemplo pessoal meu que não tem nada a ver mas eu faço uma relação é o fato de eu amar vôlei e odiar futebol - não é regra nenhuma, mas sempre vejo como uma consequência da minha sexualidade kkkk. Mds falei demais.
É tão nítida a forma como a Alex mostra o quanto tá incomodado, que percebi que não vinha coisa boa logo no começo, esse livro é claramente problemático, acho que vou me poupar e não procurar sobre, pra mim o vídeo fez todo sentido 💜 ps: seu cabelo é realmente maravilhoso
Eu não tenho nem saúde mental pra ler um negócio desses, mas que estou curioso, estou. Já comecei ele algumas vezes e eu não tenho nem estômago pra passar pelas primeiras páginas, imagina o resto :( E uma sugestão: Alec, por favor seja um booktuber/blogueiro de cabelos e comente sobre livros enquanto passa leave-in. Falo por todos os inscritos. Agradecemos!
Esse livro parece ser muito pesado e os trechos que vc leu são bem fortes, ele vai entrar pra minha lista de livros que talvez um dia eu leia junto com uma vida pequena, preciso estar bem mentalmente pra ler esses livros
Eu ainda não li esse livro, mas quando você mencionou a cena dele assistindo TV com o pai me lembrou de uma situação que eu tive com o meu próprio pai, em que nós estávamos assistindo uma reportagem sobre casais e eles mostraram um casal de homens, no mesmo momento eu vi o meu pai espumando de raiva e xingando todo mundo da emissora e da reportagem. Me recordo que eu me senti muito desconfortável com a raiva dele e acabei indo para o meu quarto, aquilo pesou muito, pois fazia apenas 2 semanas que eu havia conversado com ele sobre a minha sexualidade.
Me parece um livro bem pesado mesmo, escritores franceses costumam amar explorar isso né, minha mente fica tipo: Anderson, olha o contexto histórico, tenta não julgar pela sua visao do contexto atual... Mas é complicado, viu
Vejo mt em séries esses esteriótipos de lésbicas estilo "masculinah" e isso ñ tem nada a ver com a sexualidade e sim com o gosto da pessoa, espero q melhorem na representatividade lgbt pra ñ gerar desinformação
Pode ser masoquismo, mas eu adoro um livro assim, que mostra o pior da humanidade por mais doloroso que seja, geralmente são os que mais marcam. Meu livro favorito é a little life para se ter uma ideia... 😂
Seu melhor vídeo até agora. 🥰 Comecei a acompanhar o seu canal faz pouco tempo. Mas rapaz, amor pela discussão dessa temática. 🤔😱🤗❤️
O seu cabelo, o jeitinho q vc faz a gente sorrir mesmo qnd o assunto é pesado... aí menino tu é precioso dms 🥺💚
Aquele livro que pega na sua mão e diz "vem chorar e sofrer comigo". O famoso "é bom, não recomendo".
ps: Seu cabelo ta maravilhoso como sempre.
Seu cabelo é muito maravilhoso!
Por um lado percebi q não tenho condições de ler no momento pq vou sofrer demais e não tenho psicologico pra isso, por outro ainda fica uma vontadezinha de ver como é/era a vida de outres LGBTQ+s em outros lugares e momentos historicos.
Sobre a parte de gênero e sexualidade, acho q esses esteriótipos mostram bem como a homofobia e a transfobia se sobrepõe. E acho q a sexualidade também muda a nossa relação com o gênero, pq já não é parte do padrão heteronormativo ne?
Também tem a questão de como a gente foi evoluindo nessas discussões. Quando se tem mais gente descobrindo generos não binários, por exemplo, muitos lgbs percebem que eles podem ter outra identidade de gênero, que é possível experimentar e se aceitar sem ser parte do binário homem/mulher.
Enfim, são discussões bem interessantes, obrigado pela resenha mesmo qdo a leitura foi desconfortável, obrigado pela sinceridade
livro pra deixar mal da cabeça? ok, vou colocar no carrinho
Eu tava namorando esse livro ONTEM na Amazon, eu acho que esse vídeo é um sinal! kkkkk (E sim, seu cabelo é lindo)
Mas falando sério agora. Eu já acho extremamente complicado avaliar qualquer livro que é uma história real. Vivências são vivências, e é muito difícil dar estrelas pro relato de uma vida - ainda mais pra vida de alguém que sofreu tão claramente quanto esse autor. Eu entendo o seu desconforto e raiva lendo um livro violento e homofóbico assim - eu tenho certeza que se eu realmente ler, não vai ser confortável pra mim também. E é inegável que existem estereótipos quando a gente fala da comunidade LGBTQ+, e que na maioria das vezes a gente, que é da comunidade, não se encaixa nesses estereótipos... Mas existem pessoas que se veem dentro deles. E eu nâo sei julgar o quanto isso é problemático (tanto pessoalmente quanto do ponto de vista do ativismo no geral) ou não.
Mas eu tenho a minha opinião sobre o porquê da gente continuar a ler histórias assim (enquanto pessoas LGBTQ+, pelo menos): é catártico, mesmo que de um jeito estranho. A gente sente os nossos sentimentos e vivência refletidos e validados, mesmo que o que a gente passou não seja igual ao do autor. Tem experiências que são difíceis de falar sobre, mesmo com um amigo que também seja da comunidade, por exemplo, e discutir isso dentro da literatura, só a gente com a gente mesmo, é (um pouco) mais fácil.
Que nem você falou do vídeo, eu não sei se meu comentário fez algum sentido!
Senti meu estômago revirar só de te ouvir falar. Acho que vc transmitiu muito bem o que acontece na história.
A questão sobre esse livro é intrínseca com a pertinência dessas temáticas. Se dói ler é porque precisa ser discutido e analisado. Com cuidado pra não acionar os gatilhos que nos fazem com que nos sintamos mal. Pois já, já Setembro bate à porta. E queremos todos por aqui por perto. Juntos. 🤗🌞
seu cabelo é perfeito. VC todo é. (ps pra um fato: assistir vc me faz lembrar um colega de faculdade que me fez mto feliz. Teu astral é tão bom quanto o dele)
sobre o livro, eu tô triste pq é óbvio que vc está incomodado! Nunca tinha ouvido sobre ele
Pessoal, o Alec publicou um conto dele na Amazon hoje e eu amei, vão lá ler e apoiar o trampo desse cara foda, bjos
Cada vídeo é um ❤😍
Eu acho que o que acontece nesse livro é que, se todo mundo dizia que ele não era "homem o bastante" agindo como ele agia (os ares), ele passou a experimentar como os objetos femininos faziam ele se sentir. Por vezes, ele se encaixava, mas, como fica claro até o fim do livro quando ele descobre outros homens no curso de teatro, ele descobre que isso não diz respeito ao gênero dele. A socialização dos pais dele caracterizou coisas como masculinas ou femininas (e ele se apropria das frases que ele ouviu durante a infância para escrever o livro), mas, no ambiente burguês que ele frequenta depois, ele entende que esta dicotomia não faz mais sentido.
Eu li os outros dois livros do autor - História da violência e Qui a tué mon père - e essa história de homofobia continua. É muito interessante continuar a jornada dele e adoro muito os jogos de linguagem que ele faz no segundo livro (mas ele é ainda mais pesado e violento, como o título já explica) e no terceiro livro, que ainda não foi traduzido, a gente descobre que os pais dele se separaram e a relação entre ele e o pai passou a ser menos pautada na homofobia. No fim, o pai até passa a reconhecer a importância da luta política.
Enfim, é aquela história, livros ótimos mas não sei se recomendo. Obrigado pelo seu trabalho e por esse vídeo 🖤
Eu adoro essa coleção de parceria entre França e Brasil, pra difundir esses livros que raramente conheceríamos por não serem tão famosos. Li o "Canção de Ninar" (Leila Slïmani) por causa dessa editora Gallimard, e adorei, quero ler mais das publicações deles
Obs: seu cabelo está cada dia mais lindo, parece que tem vida própria
Seu cabelo está perfeitoo 😊. A respeito dos conceitos de gêneros e relação com sexualidade eu acho que como a gente está inserido numa sociedade muito binaria, quando nos boiolinhas nos percebemos assim a gente se relaciona com algumas desses pontos, mesmo não sendo regra. Um exemplo pessoal meu que não tem nada a ver mas eu faço uma relação é o fato de eu amar vôlei e odiar futebol - não é regra nenhuma, mas sempre vejo como uma consequência da minha sexualidade kkkk. Mds falei demais.
Adorei essa resenha, o livro me interessou bastante, especialmente porque acho que nunca li nada tão duro e explícito com essa temática
É tão nítida a forma como a Alex mostra o quanto tá incomodado, que percebi que não vinha coisa boa logo no começo, esse livro é claramente problemático, acho que vou me poupar e não procurar sobre, pra mim o vídeo fez todo sentido 💜
ps: seu cabelo é realmente maravilhoso
Apesar desse livro ser pesado, ele gera um debate necessário.
Vim aqui deixar um biscoito, seu cabelo tá PERFEITO como sempre ❤
@@umbookaholic AAA eu tbm amo 🥰🥰
Eu não tenho nem saúde mental pra ler um negócio desses, mas que estou curioso, estou. Já comecei ele algumas vezes e eu não tenho nem estômago pra passar pelas primeiras páginas, imagina o resto :(
E uma sugestão: Alec, por favor seja um booktuber/blogueiro de cabelos e comente sobre livros enquanto passa leave-in. Falo por todos os inscritos. Agradecemos!
Seu cabelo é lindoooo❤️❤️
acabei de assistir o video clipe inteiro da kelly key de propaganda nsknsjsks tô IMPACTADA
Cabelo muito lindo mesmo, concordo. 😂💜
realmente complicado.. e cabelo lindíssimo ❤
Adorei a resenha e a sinceridade S2
"olha como ele é gay" kkkkkkk, muito lindo o cabelo
Esse livro parece ser muito pesado e os trechos que vc leu são bem fortes, ele vai entrar pra minha lista de livros que talvez um dia eu leia junto com uma vida pequena, preciso estar bem mentalmente pra ler esses livros
Alec seu cabelo é lindo
O Alex vai lendo esse livro e eu vou me irritando, aí mds como eu sou cansada de estereótipos. Sério gente, isso me irrita muito.
Chegueeeei
Eu ainda não li esse livro, mas quando você mencionou a cena dele assistindo TV com o pai me lembrou de uma situação que eu tive com o meu próprio pai, em que nós estávamos assistindo uma reportagem sobre casais e eles mostraram um casal de homens, no mesmo momento eu vi o meu pai espumando de raiva e xingando todo mundo da emissora e da reportagem.
Me recordo que eu me senti muito desconfortável com a raiva dele e acabei indo para o meu quarto, aquilo pesou muito, pois fazia apenas 2 semanas que eu havia conversado com ele sobre a minha sexualidade.
Me parece um livro bem pesado mesmo, escritores franceses costumam amar explorar isso né, minha mente fica tipo: Anderson, olha o contexto histórico, tenta não julgar pela sua visao do contexto atual... Mas é complicado, viu
Vejo mt em séries esses esteriótipos de lésbicas estilo "masculinah" e isso ñ tem nada a ver com a sexualidade e sim com o gosto da pessoa, espero q melhorem na representatividade lgbt pra ñ gerar desinformação
Eu terminei de ler hoje. Realmente é pesado e triste e um pouco problemático em relação a questões de gênero...
👏🏽😘
Pode ser masoquismo, mas eu adoro um livro assim, que mostra o pior da humanidade por mais doloroso que seja, geralmente são os que mais marcam. Meu livro favorito é a little life para se ter uma ideia... 😂
Amei o vídeo. Adoro a vibe de é maravilhoso o livro, não recomendo kkkk