eu não era anarquista com o tempo fiquei, uma das maiores conclusões que tive sobre a anarquia dá certo quando vejo as eco-vilas uma mistura de anarquia com naturalismo lembra ate monges pela simplicidade.
Professor, o senhor não considera que a noção de justiça colocada por Proudhon é completamente subjetiva? Com ares "positivistas" à la Kelsen? Obscurecendo a segurança jurídica? (Falo isso de um ponto de vista da Teoria Geral do Direito de Pachukanis).
Sim é uma possibilidade de interpretação. Entendi sua observação, mas quando tomamos uma abordagem posterior para analisar uma que a antecedeu, sempre podemos acabar caindo numa visão anacrônica. Sem falar no fato Proudhon ter criticado a propriedade privada que para Kelsen é necessaria, como condição para o pleno desenvolvimento de sua personalidade. Em ambos a noção de justiça está atrelada às ideia propriedade privada, mas não sei se eu me fiz entender: ambos possuem uma visão oposta. Proudhon limita os direitos absolutos à liberdade, igualdade e segurança.
Tem um artigo interessante fazendo uma uma análise crítica marxista à teoria geral do direito burguês à luz da perspectiva pachukaniana: periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/18332
@@saberemfoco Foi apenas uma brisa para ver o que o senhor achava sobre isso hahahaha. Não acredito que eles são idênticos; longe disso. Obrigado, professor. Vou ler mais.
@@O_Martelo_de_Nietzsche Fique à vontade. Pequenas questões geram grandes debates. Aliás não foi assim que o Martelo de Nietzsche destruiu as verdades absolutas?
@@saberemfoco Olha, professor. Que os Marxistas me perdoem, mas o Nietzsche é o materialista histórico mais esquecido pela esquerda. Se tem algo mais incrível é ler seus aforismos sobre a relação credor-devedor e sua visão de direito como responsável pela equivalência, em Genealogia da Moral. Acredito que as marteladas nas certezas da vida/nos ídolos/nas ideologias são um passo importante para entender como essa vida de fato é. Essa concepção niilista-positiva dele sempre me agregou demais. Paz no coração, professor. E obrigado, mais uma vez, pela aula e pelas respostas!
@@saberemfoco gostei do canal, ja me inscrevi e to vendo outros vídeos. Se aceita sugestões de autores, eis a minha: Max Stirner, Thoreau, Lysander Spooner, Benjamin Tucker, Josiah Warren, Willian Godwin, Murray Rothbard, Konkin III, Karl Hess, Voltarine de Cleyre, e Kevin Carson. Obrigado.
@@shapola1363 Obrigado pelas sugestões. Dos dois primeiros acho que já tenho algum material para usar em um vídeo. Dos demais ainda vou verificar. No momento estou priorizando conteúdos vistos por meus alunos. Mas assim que der, entro pelo menos em Max Stirner e Thoreau inicialmente.
Um das poucas coisas questionáveis mesmo nessas ideias de Proudhon é sua teoria de valor-trabalho, mas temos que dar um desconto porque essa teoria só se descobriu errada mesmo a partir de 1871.
Proudhon estava equivocado, pq o Trabalho por si só não gera Riqueza nem para o Trabalhador e Nem para os Donos dos meios de Produção. Mises desmembrou isso, O Trabalho pra gerar Riqueza precisa Gerar Valor se não o Fizer não gerará Riqueza, Ex: Imagina uma Uma Fábrica de máquinas de escrever nos dias de Hoje na era do IPhone, não geraria Riqueza nem a quem Produz é nem aos donos dos meios de Produção, mas ainda sim haveria Trabalho, então Trabalho por si só Não produz Riqueza, e à Propriedade Privada é a única forma de haver Economia pois se não há Propriedade Privada Não há Preço e sem peço não há Trocas Voluntárias e assim não há Economia. Ex: uma Praça publica (Propriedade Publica) quem pode dar Preço a esta? Ninguém pois se é Público é de todos e se é de todos é de ninguém e se é de ninguém, ninguém pode colocar Preço.
Uma fábrica de máquinas de escrever, se existisse nos dias de hoje, geraria riqueza, do contrário qual seria a sua finalidade? Por isso, não existe. A praça pública gera riqueza, mas ela não está agregada à própria praça: você tem uma casa com um belo jardim e vista para a praia e você tem a mesma casa com vistas para uma fábrica, qual delas vale mais?
SaBer em FoCo - SBFC Qualquer Trabalho sem Geração de Valor ao Cliente , é quem irá consumir o fruto deste trabalho, simplesmente não há Geração de Riqueza, então o Trabalho em si só não é garantia de Geração de Riqueza. O caso da Casa, terá maior Preço a que Gerar mais Valor ao seu comprador. O Cliente é o único PATRÃO pois este é quem diz aonde irá gastar o seu Dinheiro. Não Basta Produzir (Trabalho + Insumos + Manufatura) tem q produzir a Necessidade do seu Cliente, pois se não o fizer outrem o fará e quem consome irá de quem melhor atender suas Necessidades e desejos.
@@jefersonfreitas4932 Quanto a isso nenhuma contradição. Proudhon não entrou nessa seara, mas Marx entrou nessa discussão . Levando essa sua afirmação ao limite, não haveria então problema algum em o Proletariado se apropriar dos meios de produção, já que eles em si não tem relação direta com a riqueza. Que o Capitalismo é responsável por produzir necessidades para mover a sua máquina, Deleuse e Gattari também chegaram expor.
Proudhon não era contra propriedade, ele era contra a forma como os grande proprietários da época tinham obtido as suas propriedades, o que é diferente. Ou seja não é literalmente "propriedade é roubo", porque ele até acaba por defender a propriedade como a única forma de garantir liberdade em relação ao estado, e até porque o próprio conceito de roubo depende de um conceito de propriedade e proprietário. Eu sei que no vídeo é referido que ele não considera todas as propriedades como roubo/furto, mas ainda assim é importante deixar isso bem claro
@@robertocaetano4945 mesmo assim pode-se argumentar que qualquer tipo de propriedade é roubo(ou no minimo uma violencia), tendo em vista que qualquer bem, antes de ser apropriado, era de uso comum
Errado Proudhon era contrário a todo tipo de propriedade privada dos meios de produção, não existe propriedade sem roubo, note que propriedade é diferente de terra e posse
Movimento pacifista ? Defendia a morte de Bonaparte e dizia q somente o proletário sem intervenção da lei poderia levar a frente a revolução econômica, ou seja, através da força.
eu não era anarquista com o tempo fiquei, uma das maiores conclusões que tive sobre a anarquia dá certo quando vejo as eco-vilas uma mistura de anarquia com naturalismo lembra ate monges pela simplicidade.
Excelente vídeo! Cheio de conteúdo e dinâmico, faça mais sobre anarquistas!
Muito bem explicado, professor! Parabéns!
Matou a pau! Parabéns Professor!!
Ótimo 😃
Obrigado pela aula! Forte abraço Professor!
Muito bom achei um bom vídeo sobre Pierre Proudhon.
COMPREENSÃO, M.BOM.PARABÉNS
TOCA RAULLLLLLL, entendedores entenderão
Professor, o senhor não considera que a noção de justiça colocada por Proudhon é completamente subjetiva? Com ares "positivistas" à la Kelsen? Obscurecendo a segurança jurídica? (Falo isso de um ponto de vista da Teoria Geral do Direito de Pachukanis).
Sim é uma possibilidade de interpretação. Entendi sua observação, mas quando tomamos uma abordagem posterior para analisar uma que a antecedeu, sempre podemos acabar caindo numa visão anacrônica. Sem falar no fato Proudhon ter criticado a propriedade privada que para Kelsen é necessaria, como condição para o pleno desenvolvimento de sua personalidade. Em ambos a noção de justiça está atrelada às ideia propriedade privada, mas não sei se eu me fiz entender: ambos possuem uma visão oposta. Proudhon limita os direitos absolutos à liberdade, igualdade e segurança.
Tem um artigo interessante fazendo uma uma análise crítica marxista à teoria geral do direito burguês à luz da perspectiva pachukaniana: periodicos.pucminas.br/index.php/percursoacademico/article/view/18332
@@saberemfoco Foi apenas uma brisa para ver o que o senhor achava sobre isso hahahaha. Não acredito que eles são idênticos; longe disso. Obrigado, professor.
Vou ler mais.
@@O_Martelo_de_Nietzsche Fique à vontade. Pequenas questões geram grandes debates. Aliás não foi assim que o Martelo de Nietzsche destruiu as verdades absolutas?
@@saberemfoco Olha, professor. Que os Marxistas me perdoem, mas o Nietzsche é o materialista histórico mais esquecido pela esquerda.
Se tem algo mais incrível é ler seus aforismos sobre a relação credor-devedor e sua visão de direito como responsável pela equivalência, em Genealogia da Moral.
Acredito que as marteladas nas certezas da vida/nos ídolos/nas ideologias são um passo importante para entender como essa vida de fato é. Essa concepção niilista-positiva dele sempre me agregou demais.
Paz no coração, professor. E obrigado, mais uma vez, pela aula e pelas respostas!
Bom dia😄
Ótima aula
Ótimo vídeo!
Muito bom esse vídeo, tem outros de anarquia no canal?
Por enquanto não. Obrigado.
@@saberemfoco gostei do canal, ja me inscrevi e to vendo outros vídeos.
Se aceita sugestões de autores, eis a minha: Max Stirner, Thoreau, Lysander Spooner, Benjamin Tucker, Josiah Warren, Willian Godwin, Murray Rothbard, Konkin III, Karl Hess, Voltarine de Cleyre, e Kevin Carson.
Obrigado.
@@shapola1363 Obrigado pelas sugestões. Dos dois primeiros acho que já tenho algum material para usar em um vídeo. Dos demais ainda vou verificar. No momento estou priorizando conteúdos vistos por meus alunos. Mas assim que der, entro pelo menos em Max Stirner e Thoreau inicialmente.
@@saberemfoco Mal posso esperar pra ver os de Stirner e Thoreau! Sorte dos seus alunos ter um professor gente fina e que faz bons vídeos kkkkkk
@@shapola1363 Rothbard e Konkin os mais brabo da lista
Faltou citar a obra solução do problema social!!!👈
Só faltou dizer que proudhon era Anarquista
Obrigado pelo acréscimo.
Um das poucas coisas questionáveis mesmo nessas ideias de Proudhon é sua teoria de valor-trabalho, mas temos que dar um desconto porque essa teoria só se descobriu errada mesmo a partir de 1871.
Lorran Neves o que tem de errado no valor trabalho?
@@karlfriedrichtrotsky6545 valor trabalho é subjetivo e relacionado à uma meta mutua.
Proudhon estava equivocado, pq o Trabalho por si só não gera Riqueza nem para o Trabalhador e Nem para os Donos dos meios de Produção.
Mises desmembrou isso, O Trabalho pra gerar Riqueza precisa Gerar Valor se não o Fizer não gerará Riqueza, Ex: Imagina uma Uma Fábrica de máquinas de escrever nos dias de Hoje na era do IPhone, não geraria Riqueza nem a quem Produz é nem aos donos dos meios de Produção, mas ainda sim haveria Trabalho, então Trabalho por si só Não produz Riqueza, e à Propriedade Privada é a única forma de haver Economia pois se não há Propriedade Privada Não há Preço e sem peço não há Trocas Voluntárias e assim não há Economia. Ex: uma Praça publica (Propriedade Publica) quem pode dar Preço a esta? Ninguém pois se é Público é de todos e se é de todos é de ninguém e se é de ninguém, ninguém pode colocar Preço.
Uma fábrica de máquinas de escrever, se existisse nos dias de hoje, geraria riqueza, do contrário qual seria a sua finalidade? Por isso, não existe. A praça pública gera riqueza, mas ela não está agregada à própria praça: você tem uma casa com um belo jardim e vista para a praia e você tem a mesma casa com vistas para uma fábrica, qual delas vale mais?
A esse respeito: th-cam.com/video/LVYM6u_v52k/w-d-xo.html
SaBer em FoCo - SBFC Qualquer Trabalho sem Geração de Valor ao Cliente , é quem irá consumir o fruto deste trabalho, simplesmente não há Geração de Riqueza, então o Trabalho em si só não é garantia de Geração de Riqueza. O caso da Casa, terá maior Preço a que Gerar mais Valor ao seu comprador.
O Cliente é o único PATRÃO pois este é quem diz aonde irá gastar o seu Dinheiro. Não Basta Produzir (Trabalho + Insumos + Manufatura) tem q produzir a Necessidade do seu Cliente, pois se não o fizer outrem o fará e quem consome irá de quem melhor atender suas Necessidades e desejos.
@@jefersonfreitas4932 Quanto a isso nenhuma contradição. Proudhon não entrou nessa seara, mas Marx entrou nessa discussão . Levando essa sua afirmação ao limite, não haveria então problema algum em o Proletariado se apropriar dos meios de produção, já que eles em si não tem relação direta com a riqueza. Que o Capitalismo é responsável por produzir necessidades para mover a sua máquina, Deleuse e Gattari também chegaram expor.
Só observo... Viva à liberdade e à propriedade privada!
Não é furto, é roubo
Depende da nação e da tradução. Roubo no no CP no Brasil envolve violência física contra a pessoa e não apenas contra a propriedade.
Tradução
Proudhon não era contra propriedade, ele era contra a forma como os grande proprietários da época tinham obtido as suas propriedades, o que é diferente. Ou seja não é literalmente "propriedade é roubo", porque ele até acaba por defender a propriedade como a única forma de garantir liberdade em relação ao estado, e até porque o próprio conceito de roubo depende de um conceito de propriedade e proprietário.
Eu sei que no vídeo é referido que ele não considera todas as propriedades como roubo/furto, mas ainda assim é importante deixar isso bem claro
Os anarquistas são contra a prioridade privada dos meios de produção.
@@robertocaetano4945 mesmo assim pode-se argumentar que qualquer tipo de propriedade é roubo(ou no minimo uma violencia), tendo em vista que qualquer bem, antes de ser apropriado, era de uso comum
Eu diria que toda propriedade eh roubo, e para as "propriedades" legítimas eu usaria o termo posse.
Errado Proudhon era contrário a todo tipo de propriedade privada dos meios de produção, não existe propriedade sem roubo, note que propriedade é diferente de terra e posse
Movimento pacifista ? Defendia a morte de Bonaparte e dizia q somente o proletário sem intervenção da lei poderia levar a frente a revolução econômica, ou seja, através da força.