Amamento em exclusivo o meu bebé de 4 meses. Por mim terminava agora, embora saiba tds os benefícios. Não sinto esse vínculo/prazer e não acho que a grande ligação venha daí.
um episódio muito esperado 🙌excelente e abrangente selecção de perguntas - a voz, atitude, ponderação e consciência no discurso do Hugo não são apenas despolarizantes, mas trazem perspectiva e segurança a ideias contemporâneas (e polémicas) sobre a parentalidade moderna 👍obrigado Tomás!
Em relação dizer a verdade ou não aos pais, em situação de incerteza do diagnóstico. penso que a longo prazo a incerteza é muito mais suportável para o cérebro que a mentira.
Obrigada por isto! A minha questão de facto é provocadora mas adorei a resposta. Tenho pena de não ter tido um pediatra com esta atitude disponível desde o início, em vez disso acho que ouvi excessivamente o “é normal” sem nos próprios, enquanto pais, recebermos algum tipo de conforto e dicas para lidar com a situação (cólicas e obstipação). O papel do pediatra deve ser o de acompanhamento da criança e dos pais. ❤ Grata a ambos pelo excelente episódio
Parabéns pela excelente conversa, as questões são muito pertinentes e as respostas muito claras. Adicionou mais informação às minhas dúvidas e reflexões sobre educação e relação com um filho.
A opção mista de alimentação é, na minha opinião enquanto Terapeuta da Fala, a que mais se adequa à nossa população e cultura. No entanto recomendo que a apresentação da sopa seja feita após a exploração dos alimentos sólidos. Assim garantimos que a criança tenha fome quando vai explorar os alimentos, havendo mais tendência para se alimentar na quantidade necessária, complementando posteriormente com a sopa.
O mais triste para uma mãe que não conseguiu amamentar em exclusivo desde o dia 0 é que não se fala mais pormenorizadamente do bebé não pegar, não aceitar a mama de todo. Parece que é sempre “opção” da mãe. Eu tentei amamentar durante 2 meses e meio com bastante frustração e mesmo com ajuda de enfermeira especializada e com todos os gadgets e posições e afins, o meu bebé não pegava. Tivemos de recorrer ao corte do freio lingual a conselho de 2 pediatras diferentes com 1 semana de vida. Eu tinha leite mas o meu bebé não conseguia manter a pega mais de que um minuto. Só desisti quando o meu bebé gritava quando iniciava o processo de amamentação. Percebo que a má gestão de expectativas causa mais ansiedade e acredito que isto tenha influenciado negativamente o processo. Mas às vezes simplesmente não funciona e a mãe fez tudo o possível e imaginável. E isso não impediu de ter de lidar com sentimento de culpa causado pela tal pressão que o Dr. Hugo fala e muito bem. De qualquer forma, posso adiantar que o meu bebé já tem 20 meses e teve doente 2 ou 3 vezes. Tem uma resistência fantástica e é super forte e saudável. De toda a gravidez, parto com cesariana não programada e pós parto, a minha maior causa de ansiedade para um segundo filho certamente está focada na amamentação. Felizmente ganhamos confiança e aprendemos e certamente será um processo mais positivo.
Eu só tive leite 1 semana depois da menina nascer , e ganhei logo mastites , e a bebé como tinha tido restrição de crescimento nasceu aos 9 meses mas com tamanho de prematuro logo a boca dela era minúscula para o meu mamilo tive 4 enfermeiras a massajar os seios , usei bomba elétrica usei aquelas bolas com picos para tirar as contraturas musculares e nada adiantou , banhos a escaldar e nada de sair o leite aliás quanto mais massagens eu fazia quanto mais estimulação eu fazia mais leite produzia e não saia nada! Literalmente nada ! Tanto que acabou por secar sozinho , eu só fiquei triste porque n ter passado pela experiência em si , mas não me senti culpada por isso , e o mais importante não deixei os outros me fazerem sentir culpada por isso .
Concordo a 100%. Aconteceu exatamente o mesmo comigo!! Até aos 6 meses extrai leite com a bomba várias vezes ao dia para que a minha bebé pudesse beber o LM. Tentei de tudo, com apoio especializado, gadgets, posições tudo. Não há muito apoio nem se fala muito quando o bebé simplesmente não pega, estando toda a pressão e o foco na mãe!
Adorei, mais uma vez, o episódio. É tão agradável ouvir os temas abordados nas conversas Despolariza, por muito motivos. Confesso que o momento 44:40 inquietou-me um pouco enquanto profissional de educação. Eu sou a favor da integração das tecnologias digitais ao serviço de mais e melhores aprendizagens. Eu não defendo que se deva manter um ensino digital obsoleto (como é atualmente, por exemplo através dos manuais escolares digitais). Há um momento da conversa que se fala dos “ecrãs” como 3.º elemento e na escola é o que se almeja. Parece estranho tornar o ensino que tem como princípio excluir os ditos “ecrãs” quando fazem parte na realidade das crianças. Como educadora que sou de formação (pré-escolar - 3 aos 5 anos) eu não incluiria esses dispositivos com regularidade, dispensá-los-ia até. Privilegiava outro tipo de estratégias didáticas (brincadeira orientada, aproveitamento do espaço exterior...). Como professora de 1.ºCEB de formação, que também sou, incluiria as tecnologias digitais, opção suportada e fundamentada por organizações internacionais e estudos empíricos. Acho falacioso afirmar que os estudos não demonstram que há vantagens em se usar tecnologias em contexto formal de educação. Sou atualmente investigadora e com projeto de doutoramento quase a terminar e tenho conhecimento suficiente para afirmar que as tecnologias digitais são promotoras de motivação das crianças e facilitam, em muitos casos, o processo de aprendizagens. Acho que o essencial é pensar no processo de ensino e aprendizagem como ativo, consciente e participativo. O objetivo não é substituir o professor. É sim recorrer a recursos adequados e de qualidade que façam sentido naquele contexto e com as características daquela turma enquanto grupo e de cada criança como ser individual com características próprias que devem ser respeitadas. Acho que existe tantas vantagens e possibilidades para usarmos os computadores. Considero mais perigoso usar um manual escolar que nada respeita a individualidade da criança, ignora o contexto em que se insere a escola, pouco motivador e que pouco estimula a autonomia das nossas crianças. Como isto não digo para eliminar atividades práticas nem saídas de campo. O objetivo nunca será substituir os recursos analógicos. Acho que convivem os dois em contexto educativo, complementam-se muitas das vezes. Não existem receitas, mas não devemos prescindir de recursos educativos de grande potencial quer seja a nível do seu contributo para o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e/ou atitudes e valores das nossas crianças. Mais uma vez parabéns pelo projeto, pela escolha dos convidados, pelos temas, pelas opiniões e reflexões.
Fiz BLW com o meu filho. Nunca lhe dei sopa na introducao alimentar. Hoje em dia come de tudo, incluindo sopa. Por isso o argumento de dar sopa para garantir a tradicao alimentar nao sera assim tao certo...
Olá! Obrigado pelo comentário. Quase toda a ciência - incluindo recomendações deste tipo - é probabilística. Não é um caso isolado que a prova ou refuta. 🙌🏼
Não sou pai e este foi seguramente um dos meus episódios preferidos. 👏🏻
Muito muito muito bom e útil!Obrigada!
Tenho o livro do Hugo sobre o Bebe ate aos dois anos que li qd estava gravida e gostei muito. Muito interessante este programa
Amamento em exclusivo o meu bebé de 4 meses. Por mim terminava agora, embora saiba tds os benefícios. Não sinto esse vínculo/prazer e não acho que a grande ligação venha daí.
um episódio muito esperado 🙌excelente e abrangente selecção de perguntas - a voz, atitude, ponderação e consciência no discurso do Hugo não são apenas despolarizantes, mas trazem perspectiva e segurança a ideias contemporâneas (e polémicas) sobre a parentalidade moderna 👍obrigado Tomás!
Foi mesmo bom.
Em relação dizer a verdade ou não aos pais, em situação de incerteza do diagnóstico. penso que a longo prazo a incerteza é muito mais suportável para o cérebro que a mentira.
Obrigada por isto! A minha questão de facto é provocadora mas adorei a resposta. Tenho pena de não ter tido um pediatra com esta atitude disponível desde o início, em vez disso acho que ouvi excessivamente o “é normal” sem nos próprios, enquanto pais, recebermos algum tipo de conforto e dicas para lidar com a situação (cólicas e obstipação). O papel do pediatra deve ser o de acompanhamento da criança e dos pais. ❤
Grata a ambos pelo excelente episódio
Parabéns pela excelente conversa, as questões são muito pertinentes e as respostas muito claras. Adicionou mais informação às minhas dúvidas e reflexões sobre educação e relação com um filho.
Adorei esse papo...que privilégio ouvir ambos.
excelente episódio, voto que continue a fazer este lindo trabalho. abraços
Como se dá competências de autonomia no adormecer ao bebé, na prática?
A opção mista de alimentação é, na minha opinião enquanto Terapeuta da Fala, a que mais se adequa à nossa população e cultura. No entanto recomendo que a apresentação da sopa seja feita após a exploração dos alimentos sólidos. Assim garantimos que a criança tenha fome quando vai explorar os alimentos, havendo mais tendência para se alimentar na quantidade necessária, complementando posteriormente com a sopa.
Top, excelente informação e boas perguntas. 👌
O mais triste para uma mãe que não conseguiu amamentar em exclusivo desde o dia 0 é que não se fala mais pormenorizadamente do bebé não pegar, não aceitar a mama de todo. Parece que é sempre “opção” da mãe. Eu tentei amamentar durante 2 meses e meio com bastante frustração e mesmo com ajuda de enfermeira especializada e com todos os gadgets e posições e afins, o meu bebé não pegava. Tivemos de recorrer ao corte do freio lingual a conselho de 2 pediatras diferentes com 1 semana de vida. Eu tinha leite mas o meu bebé não conseguia manter a pega mais de que um minuto. Só desisti quando o meu bebé gritava quando iniciava o processo de amamentação. Percebo que a má gestão de expectativas causa mais ansiedade e acredito que isto tenha influenciado negativamente o processo. Mas às vezes simplesmente não funciona e a mãe fez tudo o possível e imaginável. E isso não impediu de ter de lidar com sentimento de culpa causado pela tal pressão que o Dr. Hugo fala e muito bem.
De qualquer forma, posso adiantar que o meu bebé já tem 20 meses e teve doente 2 ou 3 vezes. Tem uma resistência fantástica e é super forte e saudável.
De toda a gravidez, parto com cesariana não programada e pós parto, a minha maior causa de ansiedade para um segundo filho certamente está focada na amamentação. Felizmente ganhamos confiança e aprendemos e certamente será um processo mais positivo.
Eu só tive leite 1 semana depois da menina nascer , e ganhei logo mastites , e a bebé como tinha tido restrição de crescimento nasceu aos 9 meses mas com tamanho de prematuro logo a boca dela era minúscula para o meu mamilo tive 4 enfermeiras a massajar os seios , usei bomba elétrica usei aquelas bolas com picos para tirar as contraturas musculares e nada adiantou , banhos a escaldar e nada de sair o leite aliás quanto mais massagens eu fazia quanto mais estimulação eu fazia mais leite produzia e não saia nada! Literalmente nada ! Tanto que acabou por secar sozinho , eu só fiquei triste porque n ter passado pela experiência em si , mas não me senti culpada por isso , e o mais importante não deixei os outros me fazerem sentir culpada por isso .
Concordo a 100%. Aconteceu exatamente o mesmo comigo!! Até aos 6 meses extrai leite com a bomba várias vezes ao dia para que a minha bebé pudesse beber o LM. Tentei de tudo, com apoio especializado, gadgets, posições tudo.
Não há muito apoio nem se fala muito quando o bebé simplesmente não pega, estando toda a pressão e o foco na mãe!
Adorei, mais uma vez, o episódio. É tão agradável ouvir os temas abordados nas conversas Despolariza, por muito motivos. Confesso que o momento 44:40 inquietou-me um pouco enquanto profissional de educação. Eu sou a favor da integração das tecnologias digitais ao serviço de mais e melhores aprendizagens. Eu não defendo que se deva manter um ensino digital obsoleto (como é atualmente, por exemplo através dos manuais escolares digitais). Há um momento da conversa que se fala dos “ecrãs” como 3.º elemento e na escola é o que se almeja. Parece estranho tornar o ensino que tem como princípio excluir os ditos “ecrãs” quando fazem parte na realidade das crianças. Como educadora que sou de formação (pré-escolar - 3 aos 5 anos) eu não incluiria esses dispositivos com regularidade, dispensá-los-ia até. Privilegiava outro tipo de estratégias didáticas (brincadeira orientada, aproveitamento do espaço exterior...). Como professora de 1.ºCEB de formação, que também sou, incluiria as tecnologias digitais, opção suportada e fundamentada por organizações internacionais e estudos empíricos. Acho falacioso afirmar que os estudos não demonstram que há vantagens em se usar tecnologias em contexto formal de educação. Sou atualmente investigadora e com projeto de doutoramento quase a terminar e tenho conhecimento suficiente para afirmar que as tecnologias digitais são promotoras de motivação das crianças e facilitam, em muitos casos, o processo de aprendizagens. Acho que o essencial é pensar no processo de ensino e aprendizagem como ativo, consciente e participativo. O objetivo não é substituir o professor. É sim recorrer a recursos adequados e de qualidade que façam sentido naquele contexto e com as características daquela turma enquanto grupo e de cada criança como ser individual com características próprias que devem ser respeitadas. Acho que existe tantas vantagens e possibilidades para usarmos os computadores. Considero mais perigoso usar um manual escolar que nada respeita a individualidade da criança, ignora o contexto em que se insere a escola, pouco motivador e que pouco estimula a autonomia das nossas crianças. Como isto não digo para eliminar atividades práticas nem saídas de campo. O objetivo nunca será substituir os recursos analógicos. Acho que convivem os dois em contexto educativo, complementam-se muitas das vezes. Não existem receitas, mas não devemos prescindir de recursos educativos de grande potencial quer seja a nível do seu contributo para o desenvolvimento de conhecimentos, capacidades e/ou atitudes e valores das nossas crianças.
Mais uma vez parabéns pelo projeto, pela escolha dos convidados, pelos temas, pelas opiniões e reflexões.
Que comentário de elevadíssima qualidade. Obrigado pela nuance!! 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
😊
01/03/2024
Fiz BLW com o meu filho. Nunca lhe dei sopa na introducao alimentar. Hoje em dia come de tudo, incluindo sopa. Por isso o argumento de dar sopa para garantir a tradicao alimentar nao sera assim tao certo...
Olá! Obrigado pelo comentário. Quase toda a ciência - incluindo recomendações deste tipo - é probabilística. Não é um caso isolado que a prova ou refuta. 🙌🏼
@@Despolariza🙏🏽