Por que os diagnósticos de autismo estão crescendo tanto?
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- เผยแพร่เมื่อ 11 เม.ย. 2023
- Estatísticas divulgadas nos EUA mostram que a detecção desse transtorno segue aumentando - inclusive em grupos onde era menos comum, como meninas, negros e hispânicos. O que explica essa ascensão? Ouça áudio de reportagem de André Biernath.
Leia também o texto www.bbc.com/portuguese/articl....
O BBC Lê foi lançado como podcast que você pode ouvir ou baixar no Apple Podcasts (podcasts.apple.com/br/podcast...) e no Spotify (open.spotify.com/show/54YV8Rd...)
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![AS 5 CONDIÇÕES PARA O DIAGNÓSTICO DE AUTISMO: SEM ISSO NÃO É AUTISMO [2024]](http://i.ytimg.com/vi/nr0_0UibUOQ/mqdefault.jpg)
![หมานแต่ผัวเขา - แสตมป์ โตเกียวมิวสิค [ OFFICIAL MUSIC VIDEO ]](http://i.ytimg.com/vi/m0g1TSBJPgo/mqdefault.jpg)
Para ler a reportagem que deu origem a este áudio, clique aqui: www.bbc.com/portuguese/articles/c4njjq3e172o
Vocês poderiam fazer um vídeo sobre dislexia?
Pq, quando se propõem a responder uma questão complexa como esta, não ouvem especialistas que demonstram que o alargamento dos critérios diagnósticos no Dsm-IV e, posteriormente, no V, são os principais responsáveis pelo aumento dos diagnósticos de autismo? E que esses critérios foram ampliados sem nenhum estudo ou comprovação prévia?!
Bom vídeo! Tem quase 2 meses que estou fazendo o curso da débora parente aldeia que vi o pessoal falando aqui no seu canal e tem ajudado muito também.
Bom dia. Onde encontro ela?
@@felipperibeiro só pesquisar pelo nome dela aqui no youtube.
@@diomaralvesferreira obrigado.
Débora Parente Aldeia né?
Tenho um primo, hoje com 43 anos, que, no segundo ou terceiro ano de vida foi diagnosticado como "retardado em alto grau"...e isso foi dito por uma neurologista. Com tal diagnóstico, a jovem mãe, solo e com pequena escolaridade, o criou quase confinado dentro de casa. E o hoje homem de quase meia idade, cresceu mas não teve oportunidade de desenvolver-se pessoal intelectual e profissionalmente.
Tudo isso, por conta do despreparo de uma médica, e pela inexistência à época de uma circulação de informações desse tipo.
Que histórias como a desse meu primo, não se repitam!
Olá Goreta, o diagnóstico de retardo mental grave CID F72, por neurologistas em crianças, é realmente um diagnóstico comum, e que talvez, pela época ainda era utilizada a palavra "retardado", que entrou em desuso a mais de 40 anos. Posso estar errado, mas seu primo realmente pode ter um diagnóstico de retardo mental grave.
Infelizmente está lotando desse tipo de "profissional". E ainda usam da posição para dar carteiradas, reforçando ainda mais a ignorância ou má fé deles.
Me entristece muito saber qm deveria aconselhar, instruir, faz o papel contrário. E assim prejudica todo desenvolvimento da pessoa em questão! 😓😪
Antigamente era assim o diagnóstico.
Não era mal profissional, antigamente chamava assim mesmo
Precisam ser feitas mais pesquisas. Uma a cada 36 crianças é um número gigantesco.
Também acho. Inclusive não acho que seja apenas porque antigamente não tinha diagnóstico.
Nossaaa!!! Como não está havendo mudanças ambientais??? Desde poluição do ar , água, radiação por todos os lados, comida industrializada , agrotóxico, hormônios, stress, vida artificial, falta de sono! Esta tudo alterado. Estamos completamente divorciados do nosso meio de vida natural . A doença é o reflexo desse desequilíbrio. É muita ingênuidade achar que nada mudou no mundo. Em que planeta o senhor que afirmou isso vive?😮😮😮😮😮😮😮
???
Autismo não é doença, quem é autista ja nasce assim, é um transtorno do neurodesenvolvimento, busque se informar. É muita ingenuidade achar que sabe sem ter conhecimento nenhum sobre o assunto...
Concordo. É reduzir demais dizer que agora tem mais porque tem mais diagnóstico. Aumentaram os diagnósticos? Sim. Mas aumentaram os casos. Isso é patente!
Não se esqueça dos danos causados pelas ondas eletromagnéticas.
No Brasil há mais celulares q brasileiros.
Meu filho foi diagnosticado aos 3 anos, hoje tem 18, se desenvolveu bem graças a rapidez no diagnóstico, vamos iniciar o trabalho de preparação para o vestibular 😁
Glória a Deus ❤
Que bom ❤. Meu irmão tem autismo. Foi diagnosticado aos 2 anos, teve tratamento mas infelizmente nunca falou. Faz 18 esse ano. Ele é uma ótima pessoa. Mas nem tds conseguem interagir com ele profundamente pq ele não fala.
Até a década de 1990 existia no Brasil os manicômios, hospícios, geralmente a própria família internava seus familiares.
A família sentia vergonha dos autistas (na verdade nem sabiam o que era autismo era uma palavra desconhecida).
Bastava ter um comportamento diferente que já internavam nesses lugares, com os deficientes físicos era a mesma coisa, "por isso o aumento" hoje eles estão entre nós, nas nossas famílias, na vizinhança, nas escolas, nas faculdades, no trabalho, etc.
Com a lei de inclusão teve a sensação de aumento, mas eles e muitos outros sempre estiveram entre nós.
Exato. Além que agora com maior conhecimento pessoas com apresentações leves como o caso da minha família agora recebe diagnóstico em vez de rótulos injustos como estranho, esquisito, alien, fresco, mimado, palestrante, mal educado e por aí vai.
Que cada um possa viver sua vida em plenitude.
A questão dos hospitais psiquiátricos a esquerda roubou a pauta e levatou o tema: democracia na psiquiatria. Só que o avanço dos remédios capitalistas foi quem revolucionou tudo e mesmo assim as clínicas e os CAPS continuam cheios até hoje.
@@OsvaldoAiresBadepqp até aqui tu mente briguinha política pqp
Os hospícios não são da década de 90. As coisas evoluem, com a descoberta de novos medicamentos os critérios de internações hospitalares mudaram e mesmo assim na psiquiatria ainda se fazem internações necessárias.
@@jaksonaparecido2823 meu comentário não está aparecendo pra mim sendo assim não sei do que se trata.
Tema muito oportuno..
Inclusive hoje em dia há um boom de diagnósticos tardios em muitos adultos. Poderiam fazer uma matéria específica sobre isto. Diagnóstico tardio de autismo em adultos.
Olha, não tem muito mistério. Se tu reparar bem esse "boom" de diagnóstico são de mulheres adultas com autismo e a medicina é feita por homens e para homens, então se a menina não se comporta como o menino autista se comporta isso significa que ela não vai ser diagnosticada porque o objeto de pesquisa é masculino.
E outra coisa, existe uma pressão de se "comportar bem" muito maior em meninas desde muito jovem que não afeta os meninos (porque eles são meninos até os 39 anos e aos 40 já são velhos demais para mudar) então as meninas aprendem a mascarar muito mais jovem.
Eu gostaria muito de ver uma matéria sobre isso! Eu fui diagnosticado ano passado com 25 anos (CID10 84.5 - Síndrome de Asperger, que no DSM desde 2013 é englobado dentro do espectro de transtorno autista) e isso me deu um alívio muito grande.
Não por ter a condição, obviamente, mas sim porque eu sempre convivi com ansiedade social paralisante e tive problemas particularmente em ambientes escolares (especialmente na faculdade) devido a dificuldade em interações sociais e intenso desgaste de energia em aulas presenciais. Por não entender a condição, eu me expunha mais ainda a estas condições (como tentativa de reduzir a ansiedade social através de exposição), mas isso me causava diversos episódios de shutdown e até episódios depressivos por simplesmente tentar, tentar e nunca sentir que "progredia", sabe?
Junto ao diagnóstico, eu estou fazendo psicoterapia e agora sinto que me conheço muito melhor como pessoa e agora sei quais são minhas limitações e minhas forças - e sinto que isso (que consegui junto ao diagnóstico) tem melhorado muito minha qualidade de vida!
eu queria tirar o diagnóstico mais está difícil achar consulta 🙁
Todas as pessoas com traços incomuns estão ganhando ou tentando ganhar esse diagnóstico.
Realmente é uma luta diária lida com o autismo,meu filho é um adolescente e só foi diagnosticado aos oito anos,procurei vários médicos e nada..o primeiro sinal foi o seu comportamento na escola;ele geralmente voltava tenso e triste falando que não queria mais saber da escola..soube depois que a professora batia com a régua na cabeça dele..ele tinha quatro anos e sempre brincava sozinho,ficava nervoso com barulhos e não ficava sentado na cadeira.sentir um alívio quando sobe do diagnóstico,tenho casos na família de pessoas não diagnosticadas mais com comportamento semelhante,meu ex:marido ficou decepcionando com a realidade e se afastou..sou eu e meu filho no dia a dia,e ele é um garoto consciente de tudo e amoroso comigo graças a Deus.
Lamentável a covardia de boa parte dos homens, que abandonam as crias. Espero que esteja melhor sem o traste
Nossa, e vc não deu queixa no conselho tutelar ou fez B.O? Se fosse com uma filha minha eu fazia B.O
E eu já exigia bastante delas. Eram ótimas alunas.
Se eu ficasse sabendo de algum ato de violência, denunciaria na hora.
@@Cecibenassi eu fiz isso sim!.
Ana , eu tenho um filho com um grau leve de autismo , me separei da mãe dele , quando ele tinha seis anos , como ela foi trabalhar e fazer faculdade , tivemos a guarda compartilhada dos três filhos que temos , como eu dispunha de mais tempo , pois trabalhava por conta própria , eles ficaram comigo nos primeiros cinco anos , depois que ela formou , aí eu os levava , pra ficar com ela sempre que ela pedia . Eu fui agraciado por participar de tudo na infância , adolescência e juventude de meus filhos ; Bruno (especial ) , teve excelentes professoras que deram a ele , ensino e amor , no próximo julho , ele concluirá o curso de ciências da religião , que pra ele é o máximo . Quanto a você , te digo o seguinte : é uma mulher forte , corajosa , uma mãe maravilhosa e abençoada por ter gerado um ser tão maravilhoso em seu ventre , o amamentado e o ter sempre , pra te dar e receber amor . Um abraço , um beijo em seu filho , fiquem com Deus .
@@dobraeutra6325 muito obrigada por suas palavras tão edificantes!
Meu filho nasceu em 2001, sofreu muito nas escolas (direção, professores e alunos). Conseguimos atendimento básico apenas em 2010, onde ele foi diagnosticado com dislexia, discalculia e TEA TRANSTORNO EXPECTRO AUTISMO. Hoje, ele carrega as marcas de sofrimento.
😢
😢
Eu atendia dois pacientes que se enquadram no espectro autista , um recebeu o diagnóstico quando foi ir morar num asilo quando ele já estava na casa dos 70 anos de idade. Outro é um adolescente que tem objetivos "bem restritos", que é o sonho dele de ir pra Universidade.
Eu suspeito que o aumento dos diagnósticos está relacionado ao acesso a informação por parte de familiares, melhoria do acesso a saúde e e sobretudo professores e monitores de creches com melhor formação que cada vez mais cedo tem acesso às crianças.
Meu filho foi diagnosticado aos 4 anos , hj ele tem quase 6. Estudando sobre o autismo, percebi que eu mesma sou autista também. Ele faz terapias para ajudar no atraso da fala... É importante divulgar um vídeo assim tão informativo ❤❤
Quantos anos você tem? Passou por algum especialista?
@@Augustovitor1 Eu tenho 45. Psiquiatra com experiência com autismo em adultos.❤
@@Vaniapsyche obrigado. Fiquei curioso. Vou procurar. Vai que...
A probabilidade de uns dos pais ser altista também é muito grande na maioria dos caso vem de genética dos pais, quem tem filho altista também tem q fazer isame pra saber se tem
sim, muitos pais descobrem que tem uma neurodivergência depois que vão procurar ajuda para os filhos.
Fui diagnosticado aos 55 anos, quando especialistas acompanhavam os problemas com meu filho mais novo. A conscientização e o mapeamento dos problemas causados pelo transtorno ajudam a contornar as dificuldades. Eu sempre fui visto como uma pessoa "estranha". Tive sorte por viver em ambientes onde esse comportamento era tolerado e havia espaço para adaptação.
Meu filho ainda tem muitas dificuldades, mas estuda engenharia, em uma instituição renomada. Não consegue amarrar os sapatos ou botar comida no prato. Tem hábitos rígidos, se comunica muito bem em português e inglês e vai gastar o dobro do tempo para terminar a faculdade.
Sou autista e sempre fui tratado como um bicho pelo meu pai quase me matou quando criança, até me estuprar quando criança tentaram, Deus não permitiu graças a Deus. Mas estou me recuperando de uma cirurgia e logo vou fazer outra por causa dos maus tratos do meu pai
Eu tenho dificuldade de interagir com as pessoas e de aprender o que estudo, por mais que eu tente eu não consigo lhe dar com isso, só comecei a falar depois dos 4 anos.
EU TERIA AUTISMO LEVE E SEM EU SABER? 🤔
@@deivdplay eu por outro lado sou considerado um gênio, tenho de dificuldade de aprender algo de início mas depois é muito diferente, as pessoas não sabem que sou autista acham que eu sou louco, ou algo do tipo, não conto para ninguém
@@oevangelhodejesusemnos-ey7gi ao ler sua história fiquei muito triste, espero que vc fique bem daqui pra frente e vc disse que vai fazer outra cirurgia, estou torcendo por vc e vai dar tudo certo, tenho certeza.
@@deivdplay Não.
A sociedade precisa aprender mais para que possamos saber como interagir melhor com crianças com autismo.
pq só crianças? a gente cresce também...
São duas urgências, lidar melhor com crianças com autismo e adultos que viveram com autismo e foram negligenciados a vida toda, acumulando traumas e várias consequências de lidar com o transtorno sozinhos
Nós crescemos também, nos tornamos adultos
Desconfio muito de algumas ondas, inclusive no campo médico. A continuar assim, em breve o autismo será o novo normal, e será considerado especial o indivíduo que receber o diagnóstico: "Lamento informar, mas você é normal".
@@hederwerner8533 um vídeo informativo deste e ainda temos que ler um comentário ignorante como o teu 🤦🏻♀️
Não há dúvida de que a maior conscientização sobre o tema e a melhoria dos critérios de diagnóstico expliquem o fato de que muito mais pessoas são enquadradas dentro do espectro autista. Isso é muito positivo. Compartilho também da preocupação sobre levantar, de forma leviana, qualquer hipótese como causa para o autismo, o que contribui para a enxurrada de teorias de conspiração que temos hoje em dia. Porém, como leigo, fico impressionado com tantos casos de autismo sendo diagnosticados em amigos e famílias tão próximas. E ficamos inevitavelmente com aquela pulga atrás da orelha. Pessoalmente, acho que seria interessante que houvesse mais investigação sobre a influência dos fatores ambientais como causa do autismo. Vivemos numa época de grave destruição do meio-ambiente em nome de um projeto de desenvolvimento econômico. São rios e mares poluídos, ar poluído e comida poluída. Por exemplo, sabemos que, hoje em dia, ingerimos na comida certa quantidade de microplástico, partículas muito pequenas de plástico. Qual a influência destes poluentes em nosso organismo a longo prazo? Qual a influência de ingestão de resíduos de agrotóxicos em alimentos a longo prazo? Qual a influência de ingestão de poluentes em água potável? Enfim, este tipo de pesquisa é super difícil de fazer, porque é cara e demanda acompanhamento de longo prazo, além de que exige investigações minuciosas. Na Ciência, não é fácil estabelecer causalidade, mas explicações estritamente genéticas não tem dado conta da complexidade do autismo. Há de se refletir, de forma cautelosa, sobre outras condicionantes.
Exatamente 👏👏👏👏
Exatamente. Não tenho absolutamente nenhum conhecido autista na minha geração; hoje, todavia, no mínimo 3 crianças na família.
Sou mãe de Autista e essa reportagem é excelente 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Mais uma excelente reportagem.
Parabéns a toda equipe da BBC pelo excelente trabalho nesta matéria!!!!👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Obrigada pelas informações de qualidade, BBC!
É muito interessante ver como o autimos age em cada indivíduo é uma ramificação gigantesca, tenho pena da criança quando a niglencia surge dos pais, a criança cresce perdida e sofre muito, pois nao entende o que está acontecendo com ela mesma.
Principalmente em comunidades sem muito acesso a internet ou informações, só é considerado autista "aqueles que tem cara", muitas crianças sofrem dessa negligência quando os pais não reconhecem os comportamentos, acabam apanhando por serem como são
@@maisatm4598 Não estou julgando ninguém, muito bom seu ponto, porém, nem pensei tão longe assim quando fiz meu comentário, fale como uma observação quando for incrementar um comentário
Conheço uma criança autista que a mãe não aceita e nem trata...muito triste isso.
@@maisatm4598 as duas coisas acontecem. Tanto profissionais incompetentes, que não se atualizam, como pais que fingem não ver.
@@amy-13l44 coitada dessa criança vai sofrer muito.
Essa reportagem caiu do céu era exatamente o que eu tava procurando ❤👏👏👏👏👏👏 gratidão!
Excelente materia!
Que texto maravilhoso. Assunto pertinente, escrito de uma maneira que facilita a compreensão pra quem é leigo no assunto. Hoje mesmo me perguntei sobre o porquê do aumento dos casos. Poder ter um esclarecimento de fonte confiável e tão bem explanado por quem convive diretamente com que é portador é algo confortante. Parabéns aos envolvidos!
A ciência evoluiu mt e os pais se atentam muito mais, logo os diagnósticos estão mais frequentes de forma mais cedo também é um dos motivos.
Descobri com 38 anos que sou autista, eu tinha todos os sinais na infancia, mas nunca levantaram essa possibilidade na minha vida
Como foi seu diagnóstico?
Gostou? Ouça mais de 100 episódios do BBC Lê nessa playlist: th-cam.com/play/PLCX5XjxKTpTlB8KK68IQDWfiSMjqNwVmB.html
tô hiperfocado nessas belissimas materias da BBC
Boa
Tenho uma amiga que recebeu o diagnóstico que o filho com 4 anos era autista. Pouco depois ela ligou para irmã dizendo que a duas deveriam procurar a mãe para pedir perdão, pois deduziu que a mãe tbm era autista. Por conta da forma estranha como a mãe se relacionava com elas, as duas acreditavam que ela não as amava, pois quase não conversava com elas, não as abraçava, quase não as beijava e muitas outras reações estranhas como tapar os ouvidos para não ouvir, por isso tinham uma mágoa profunda da mãe. O diagnóstico do filho levou as duas irmãs acabarem com a mágoa e voltaram a amar a mãe.
historia emocionante
Amei seu relato, pois é real e acontece muito...depois do diagnóstico do meu filho eu também tive o meu aos 48 anos e eu me perdoei por muita coisa.
@@giuharem E tá todo mundo tendo agora é? Oxe
Aconteceu comigo.
Comigo também!
Tenho um filho com autismo,comecei a intervenção dele aos 2 anos e meio,e foi de suma importância pra ele! ❤
Antigamente (não muito antigamente) o diagnóstico não vinha, ou vinha meio tarde. Hoje em dia as professoras do maternal já dão o alerta para investigar. É melhor porque as crianças já podem ter assistência logo e se desenvolver melhor.
Eu percebo de fato que tem crescido de forma expressiva os casos . Acredito que aceitar o fato já é um grande passo para que se possa ajudar nossas crianças ❤
porquê o mundo à moda antiga, em que a especie humana surgiu e se desenvolveu ao longo de muito tempo, de certa maneira tem deixado de existir..... ou ao menos, mudado.
Ter filhos com mais de 40anos idade e um risco que nasce com autismo.
Parabéns pela reportagem.
Show esse vídeo! BBC erra nunca !
Excelente matéria!
Excelente reportagem. Muito esclarecedora. Que tal compartilhar com aquelas pessoas que precisam saber? ❤
Me chamo Miriam e tenho 38 anos e recentemente (15 dias), após muitos testes e ntrevistas e consultas psiquiátricas recebi o diagnóstico de autismo.... Um alívio para mim pra me entender melhor e compreender muitas questões que me faziam pirar.... Tenho um filho também autista de 5 anos,❤
Tive diagnóstico tardio e foi uma saga. Comecei fazendo terapia, e o profissional que ia na época não era muito a favor de medicação porque segundo ele "as pessoas não precisam ser concertadas", só que chegou um ponto que as peças não encaixavam sabe? Tinha virado um adulto funcional e a tristeza não ia embora, então dei uma pausa com a terapia com ele, procurei uma neuropsicóloga para entender o que tava acontecendo, achei que era por conta de depressão, e depois de uma bateria de testes ela me entregou o laudo: autismo. Ela recomendou que eu retornasse a terapia com outro profissional e que também fosse num psiquiatra por conta da depressão que não estava sendo devidamente tratada.
O primeiro psiquiatra que fui, leu o laudo e me falou um: "você não tem autismo porque autismo é ausência cerebral". Então fui em outro psiquiatra e antes mesmo dele ler o laudo, ele fechou a janela porque percebeu que o som da rua tava me incomodando. E por que ele teve essa sensibilidade? Porque o filho dele tem autismo. Infelizmente, não é só as pessoas comuns que não estão preparadas, tem muito profissional questionável por aí.
Então, se você tá com suspeita de algo, seja o transtorno que for, não desista de descobrir o que têm e de buscar tratamento caso encontre um profissional babaca no meio do caminho. Bons profissionais existem.
tem que ser psicólogo especializado em autismo para terapia, os médicos São geralmente muito burros nesta questão.
Feliz por vc.
Mt, mt difícil algum profissional levar a sério a possibilidade de autismo num adulto mesmo que ele seja disfuncional. É complicado... Ainda há mt preconceito.
@@maisummarceneiroumdemuitos8037 não fale isso por favor. Passei por uma neuropsicóloga especialista em adultos e ela disse que eu não era, somente o psquiatra especialista em adultos me deu o diagnóstico. A verdade é que todos os profissionais estão aprendendo a reconhecer o autismo anteriormente chamado de Asperger ou leve, pois ele é muito sutil e dentro um espectro enorme.
@@giuharem sinto pela sua experiência, digo em termos gerais.
Reportagem maravilhosa, realmente o autismo vem crescendo muito, senário que mais se percebe é pais negligentes e escolas despreparadas para lidar com esta situação 👀
Eu sou estudante do 2° ano do ensino médio e tenho um amigo negro que descobriu que é autista e tem TDAH após 16 anos. Felizmente hoje ele recebe um tratamento especial para diversas tarefas, como provas e exercícios
pq vc enfatizou q ele eh negro?
@@normalissima9646 pq em 04:19, o apresentador fala que a prevalência de autismo é maior em pessoas negras do que em pessoas brancas. Eu só achei que a minha vivência se conectaria com a fala dele, não tive a intenção de soar discriminador ou algo do tipo
A aceitação da condição das pessoas com autismo pela família é o primeiro passo para que possam se sentir incluídos socialmente. Temos que entender que o autismo faz parte da neurodiversidade dos seres humanos.
Verdade Sandra , tenho um filho com um grau muito discreto de autismo , ele vem vencendo roupas , em julho próximo , concluirá o curso de ciências da religião ; também meu neto de três anos , foi diagnosticado com essa síndrome .
E que antigamente as pessoas simplesmente chamavam os autistas de "retardado "ou "estranho ",ou "idiota",ou "lerdo" ou até mesmo "Nerd".Agora podemos nos compreender e nos ajudar ! Meu caso!
Antigamente era uma característica da personalidade o cara que era inteligente mas não conseguia amarrar o proprio sapato. Era fofo, quantos filmes de comedia não foram feitas baseado nesse estereótipo? De detetive crusoe a ace ventura
Não é por aí a resposta desse crescimento brutal de incidência!
@@jorgeluizreis4885 É exatamente por ai, basta transformar o termo em algo generico e temos uma explosão de autistas. Quem domina o vocabulário domina a narrativa. Estão chamando asperger de autista sendo que são coisas diferentes
@@valeriocatellan Mas Asperger e o grau mais baixo de autismo !
@@diegorodrigues-mb5ph isso
É um alivio poder usar remédios ao invés de ter tanto trabalho com a parte social... Lamentavel
Importantíssima matéria!!
Obrigada e parabéns!!
Apenas sugiro um pequeno ajuste no texto: nao usem “portador” como está no minuto 12:11. Esta forma de falar também reforça estigma.
Saudações!
Ótimo tema!!
Matéria muito relevante 👏🏽
Parabéns pela voz do narrador. Linda.
Autistas
Devemos
Ama-los
Protege-los
Respeita-los
Dar proteção
AMAR . . .
tenho um filho com autismo nível de suporte 2, tenho muitas características da condição do autismo. Na infância então... não faço questão de um diagnóstico, mas tenho certeza que tenho um nível leve
Você sabe se esse aumento no número de diagnósticos inclui também autistas nivel suporte 2 ?
essas quimicas todas das ultimas decadas... exposiçao à diversos tipos de poluentes quimicos no ar, nas plantas, nos animais. esse mundo dos ultimos tempos repleto de telas... talvez a influência de valores nao muito naturais comparado às pessoas que viviam ha 100 anos atras. porque muitos de nós estamos ja acostumados.... mas as pessoas de antigamente não. era tudo muitissimo mais natural em tudo. de muito mais simplicidade e talvez leveza tambem. nao conheciam nada desse mundo dos ultimos tempos. excesso de tecnologia..... talvez todo um mundo que simplesmente nao existia a ate 10- 20 anos pra ca.
Não demora e teremos todas as crianças diagnosticadas com um grau de autismo. É preciso também, reavaliar os exames e testes para perceber se não há um diagnóstico de autismo somente porque a criança não age , pensa, fala, brinca como as consideradas "normais". Tem que haver critérios bem rígidos para o diagnóstico. Me preocupa que hoje, se a criança é "serelepe", "arteira" , esteja sendo catalogada como com Transtorno de Déficit de Atenção e logo se dá medicamentos. É só preocupação, não é crítica a médicos e/ou tratamentos
Também penso nisso. Assim como tratamos a depressão. Passei por um momento muito ruim na vida em que fui orientada a tomar muitos remédios o pra controlar o vazio, mas a verdade da minha vida é que ela estava difícil. Eu sabia que não era depressão, eu simplesmente estava vivendo uma coisa chamada luto. Vivi a fase, aprendi com ela e segui em frente. Não tomei os remédios pq ficava com medo de virar dependente. Hoje tô bem feliz ❤
@@marianaleite9760 as vezes o luto demora, pode levar a depressão ou não. Mas normalmente a pessoa supera em boa parte sem remédio.
Os testes são STANDARD INTERNACIONAL, são avaliações muito sérias, detalhadas e demoradas. Não é brincadeirinha, e não existe como FINGIR comportamento neurodivergente.
Muito bom saber sobre.
Adorei ❤
Há tantas variáveis e uma delas pode ser a alimentação.
Eu confirmei meu autismo há 2 meses, tenho 32 anos e fui numa psiquiatra especializada em autismo.
Olá! Tudo bem pode me indicar a clinica e o profissional?
Oque te fez desconfiar e buscar apoio?
@@mucambo3219 desde 2020 eu já desconfiava, o gatilho foi um exercício num curso que fiz, o professor colocou slides em uma apresentação e era p dizer qual a emoção o rosto das pessoas transmitia, e meus colegas acertaram tudo e eu errei metade. Então isso me deixou bem impactado, aí fui buscar p descobrir o que eu tinha de diferente.
@@JoseOliveira-qb8uu Dra Raquel Zacharias de Campinas SP. Ela atende a distância por vídeo chamada se precisar.
Quando tive a minha primeira filha , hoje com 13 anos percebi que ela era diferente, levei a o pediatra a fono, e todos diziam que era normal, insisti muito mas nunca tive o diagnóstico dela, deixei pra lá, mas vejo as dificuldades dela , voltei a pedir um encaminhamento ao médico e ele me disse pra quê você quer saber , não tem cura, sair arrasada pois não tenho condições de bancar médicos particular 😥
Mas tem tratamento.
Procure outro médico. E se sou eu processo a criatura que diz "pra que querer saber, se não tem cura". Autismo não é doença. Eu sou autista e não preciso de cura. Apenas certos apoios pra certas coisas que pra geral é fácil. Em compensação aprendi inglês fluentemente sozinha, e agora estou aprendendo a parte falada do mandarim. Pretendo logo partir pra parte escrita. Basta ser interessante que bummmmm eu consigo passar dias acordada lendo. E geralmente levo anos pra me desinteressar de algo... e sigo consumindo tudo sobre o assunto.
Muito interessante!
Meu filho é autista diagnóstico aos 13 anos hj com 16 esta no ultimo ano do ensino médio. E uma luta todos os dias ,vamos vencer porque Deus está no controle.
Família é muito importante, tenho certeza que o conforta saber que ele pode contar contigo.
Deus está no controle e permitiu seu filho nascer assim? Reflita
@@fernando4885 DEUS E DEUS NADA VAI MUDA A SOBERANIA DELE . DO MEU FILHO SER AUTISTA E MUITOS OUTROS DEUS NAO É CULPADO . ELE DISSE PARA AMAR ISSO DEVEMOS FAZER. ALIÁS MEU FILHO TEM EXPERIÊNCIAS INCRÍVEIS com Deus . O MUNDO ESTÁ LONGE DE SER PERFEITO , ISSO SÓ SERA POSSÍVEL NA SUA VOLTA . Daqui ate lá muitas lutas só para aqueles que nao vão desistir . Nada vai me separar do amor de Deus .
@@fernando4885 Esquece. Essas pessoas fanatizadas não tem jeito não. Não conseguem racionar quão absurda é essa ideia de deus que eles tem.
Julia, vá em frente, sem medo, sem culpa! Vc não é responsável por eles, mas pela família que vc criou!
Além da conscientização, temos que ter muito cuidado com diagnósticos que prometem cura. Até mesmo diagnósticos errôneos que sugerem alergia alimentar.
Que bom que hoje as crianças estão sendo diagnosticadas cedo. Fui diagnosticada aos 43 anos. Minha vida teria sido bastante diferente se meu diagnóstico tivesse sido na infância
Como foi seu diagnóstico?
Eu fui diagnosticado ano passado e penso a mesma coisa. Como a gente sofre por algo que já tem diagnóstico há anos, mas só faltava bons profissionais.
É preciso saber lidar com o assunto e ter respeito acima de tudo
O diagnóstico da minha filha veio depois de 3 anos de investigação clínica, vários médicos, hospitais... Eu senti um alívio enorme quando foi fechado o diagnóstico. Antes eu não sabia contra quem estava lutando, agora sei... sei o que fazer como ajudar etc... o diagnóstico é muito importante.
recebi meu diagnóstico com 25 anos
Muito bom!
Parabens BBC News Brasil!!! Gostei dessa reportagem!!! Sou venezuelano e atualmente estou fazendo uma pesquisa sobre a identidade em pesoas que vivem com TEA quando elas sao adultas. A minha pesquisa tem como o objetivo dar uma olhada antropologica (sou estudante de antropologia perto de me formar) sobre o autismo e ajudar a comprender como e viver com o trastorno na voz daquelas pessoas que nascem com TEA. Por causa disso, eu faco um analise do discurso que elas constroem sobre as coisas que acontecem na sua vida, mais tambem tenho interesse no discurso que fazem as pessoas que trabalham ajudando criancas e jovens que tem autismo. O video foi legal pra mim. Me deu muita informacao. Obrigado e beijos da Venezuela!!!
Sou professora no Brasil e me comunico muito com estudantes autistas diariamente. Percebo que os mesmos tem um discurso mais lento, porém também infantil ou juvenil. Preciso de um tempo maior para me comunicar com eles.
O estudo do discurso na infância e adolescência ajudaria nós professores a ensina-los muito melhor. Parabéns pela pesquisa.
Gostaria de participar. Sou autista. Meu e-mail é o mesmo nick daqui, e é do Gmail.
Acredito que a informação e o debate sobre o tema tem afetado muito o aumento de diagnósticos, até mesmo em adultos. Estes têm buscado ajuda ao seu autoidenficar lembrando de sua infância devido aos relatos dos sintomas em crianças. Isso pode demonstrar que o autismo sempre existiu, mas antes as informações eram escassas. Acredito também que se tinha muito preconceito da família e da própria pessoa em admitir uma condição neurológica. Tinhamos uma visão de autista as pessoas com um grau mais elevado. Hoje em dia quando alguém recebe um conselho para ir num psiquiatra, ainda ouvimos a frase "não sou maluco para ir no psiquiatra".
Podia fazer uma reportagem sobre o diagnóstico em adultos TMB.🎉
Meus filhos tiveram apresentações bem leves, sem atrasos aparentes no desenvolvimento... Não engatinharam mais de 1 vez e já começaram a andar. Falaram cedo, mas Até os dois anos eram apenas 10 palavras estranhas no repertório. Mas nada que pediatra notasse. E eu por ser do espectro também nunca achei estranho seletividade alimentar, rotinas e esterotipias até porque não eram aqueles com as mãos mais evidentes. Se não fosse a menor ter dislexia junto e isso trazer problemas na escola ninguém jamais investigaria nada.
E aí descobrimos, entendemos, perdoamos e melhoramos a nossa família.
Minha avó era difícil de lidar desde pequena, pessoa mais seca, mais rígida que sempre amou o silêncio. Quando morei com ela por anos nunca pude dormir após às 8h nos domingos, porque pra ela gente de bem não levanta tarde. Hehehhe. Também não era permitido dormir ou deitar nos sofás. Nem aumentar a tv depois do 15 de volume. Aprendi cedo a ver tudo legendado pra conseguir entender algo na tv. Corria visitas e dava pros mendigos qualquer presente comestível que ganhasse. Só comia a própria comida. Ela tinha e tem bilhões de outras manias, regras e sensibilidades. Até nós que amamos muito ela achávamos que ela não nos amava tanto assim, e que era megera demais hehehe. Hoje em dia sabemos que ela apenas é uma idosa autista que não teve terapias pra ajudar. Ela colocar todas as nossas coisas na porta nos pedindo pra ir embora não é falta de amor, é apenas o limite sensorial e social dela.
Meu avô era uma pessoa extremamente calma, adorava falar sobre eletrônica, indiana jones e tipos de gado. Em conversas só sabia dizer a palavra "tá". Realmente era só "tá ". Mas quando era sobre os hiperfocos dele ele Falava tanto que nem percebia que os ouvintes iam embora. Trancava qualquer fila falando porque precisava a pessoa dizer tchau e ir embora por conta própria mesmo se sentindo mal educada com aquele senhorzinho tão inteligente e legal ... já que ele seguia falando. Quem estivesse junto ou quem fosse legal o suficiente dizia "vamos embora?" E ai ele saia do transe e voltava a se mexer. Ele comia salada em prato separado, precisava sempre ter arroz, feijão preto, salada de alface e carne de gado sem nervos ou coisas do tipo pra ser um almoço. Nunca conseguiu almoçar apenas macarrão, ou apenas lazanha. Ele esquentava as sobrinhas pra montar o prato com arroz num cantinho, feijão no outro, carne no outro e o pratinho separado de salada, ou cozinhava ele mesmo, ou comprava no restaurante de confiança dele. Mesma roupa, mesmo copo, mesmo perfume, mesmos horários. Foi passado pra trás por muita gente, e nunca foi desonesto nem com cinco centavos.
Abraço só aqueles bem rápidos de lado nas datas obrigatórias, olhar no olho nunca.
Minha mãe sempre foi parecida com a minha avó. Mais braba e mais reativa quando tocam nas coisas, rotinas, rituais ou opiniões dela. Nenhuma das duas trabalhou fora de casa e se precisassem eu não sei o que seria delas. A mãe só falou aos 6 anos e isso seria uma red flag gigante nos dias de hoje.
Eu fui ter amiga na quarta série para conseguir sobreviver a mudança de estado. Saí do Rio Grande do Sul pra morar em Floripa e nada do que eles falavam eu entendia, e ler o dicionário 4 vezes não ajudou. Mesmo assim foi uma amiga escolhida pra fazer trabalho em dupla por ser certinha. Já que discordar é difícil pra mim, evito conviver com pessoas que eu não possa copiar o comportamento. Sempre amei ver o mesmo filme o ano todo. Repetia as falas todas. Imitava os personagens pra interagir. Amava coleções, livros da Agatha Christie, balanços, músicas em inglês e olhar a natureza. Poderia passar dias observando o ir e vir de formigas. Até hoje gosto. Seletiva alimentar por completo. Crises sensoriais que eu aos meus 2 anos de idade nem sabia o que eram e que minha família assustada levou no pediatra que sugeriu palmadas. Sim... tomei palmadas por sugestão médica pra curar as birras. Até que minha família notou que não eram birras... afinal eu não queria nada com as crises além de sair do açougue do mercado, da área dos hortifrutigranjeiros ou de qualquer outro lugar com cheiros que pra mim são a pior coisa do mundo. Até hoje não vou. Amoooo a tecnologia e poder comprar online sem ter que aguentar cheiros. Enfim... hoje em dia um bom profissional na hora iria me encaminhar pras ajudas corretas.
Eu provavelmente iria ter me salvado de muitas situações. No meu caso o que mais me trouxe perigos foi não entender segundas intenções, e não saber que os outros não bebiam tanto pra aguentar a balada e que eu nem era obrigada a aguentar a balada. Se eu não bebesse acabava dormindo de exausta no banheiro da boate esperando minha amiga decidir irmos pra casa já que eu posava na casa dela. Na minha eu não podia sair depois das 19h por regra da minha avó ... então eu saia às 19h e só voltava no outro dia antes do almoço precisando posar na casa da minha amiga.
Muita coisa ruim que eu vivi eu não teria sofrido se eu tivesse um pingo de conhecimento sobre autismo que existe hoje e que aquelas dificuldades eram reais mesmo e não eram só minhas, e que havia outras formas. Mas acho que é uma coisa que quando se cresce sem saber você simplesmente aprende a se duvidar e invalidar. O cheiro horrível que você sente, ninguém sente. O barulho a mesma coisa. O sabor estranho da comida. Tudo que você sente os demais a sua volta te dizem que não, que você está louca. E você meio que vai acreditando. Afinal 15 pessoas não sentem cheiro algum, só você. A certa obviamente não é você. Pelo menos foi assim que eu cresci. Descobri pedras na vesícula, nos rins e endometriose super tarde. Perguntam se eu não sentia dores, claro que sentia. Quase morria de dores, mas diziam que era cólica menstrual normal e eu achava que estavam certos, afinal em todo resto eu sempre estava "errada".
Se eu não tivesse sido treinada pelo mundo a me invalidar eu teria tido muito menos cirurgias arriscadas.
Meus filhos não vão viver isso de modo algum. Sempre tiveram a mim validando qualquer coisa que eles digam e agora com os diagnósticos, terapias e vídeos sobre o assunto vão ter uma vida muitoo melhor.
Usar abafador de ruídos.
Se permitir não ir a lugares que te afligem.
Se permitir ser diferente sem culpa.
Ouvir o próprio corpo pra não ter que lidar com os efeitos ruins depois.
Sou autista, consigo ir a festas barulhentas sem ninguém notar. Mas mordo todo meu lábio por dentro, bebo demais até ficar desconectada, ou me enfio num banheiro pra dormir até o fim. Depois passo 3 dias numa dor de cabeça inexplicável.
Vale a pena? Não.
A Amanda de 34 anos só enfrentaria algo assim se fosse um show do Linkin Park com o Chester ainda vivo. E olha lá... acompanhar pela internet me parece muito melhor.
Às vezes, está tudo diante dos nossos olhos e não enxergarmos.
Seu relato é extraordinário, emocionada! Se pudesse copiaria seu texto e enviaria a alguém que precisa ler isso.
@@marciadaros5762 só deixa eu corrigir os estragos que o corretor fez sem eu notar. Depois pode mandar. Me importo não.
O diagnóstico me libertou da culpa. Saber por que você faz o que faz nos permite parar de penalizar a nos mesmos.
Exato! Hoje não me culpo vivo bem agora eu sou diferente e tudo bem!
Agora tá na moda ser autista
Como foi seu diagnóstico?
@@missianrodrigo7546 Duas pessoas no meu trabalho de empresas diferentes que trabalhavam com crianças autistas fora das empresas me observavam e notaram traços em mim, me recomendando dar uma olhada.
É muito complicado essa questão do diagnóstico. Muito impreciso 😢.
Essa foi minha estória!
Penso que se saiba mais sobre esta proporção hoje em dia , porque damos mais importância , e aos diagnósticos que são de mais fácil acesso, (embora não tão fácil assim) do que em outros tempos . Eu não tinha sossego na na cadeira na escola , muitas vezes levava com um giz na cara 😅 . Hoje tenho um neto muito parecido comigo, e é autista .
Meus dois filhotes gêmeos são autistas .e são os meninos mais inteligentes .só deus sabe se deus colocou me dois lindos meninos com autismo ! Deus sabe o que faz ! Todos os papais mamaens abençoados sejamos pelo senhor 🫂🙏
Tenho dois sobrinhos autistas, são minha vida.
Fator ambiental, com certeza. Estamos todos expostos a um mundo completamente diferente do mundo de nossos avós. Estamos, hoje, cercados de produtos químicos, radioatividade, microplástico, poluições e contaminações diversas no ar que respiramos, no alimento que comemos, na água que bebemos.
Tenho um filho autista nível 2 de suporte, 7 anos, o diagnóstico dele veio aos 2 anos e meses, tenho outro que está com a possibilidade de tbm ser autista nível 1 de suporte, e tbm é possível que eu seja autista nível 1 de suporte tbm, porém tá difícil encontrar algum médico que não ria da minha cara quando falo dessa possibilidade em mim, tbm fico triste de não saber sobre o autismo antes, meu filho mais novo já tinha vários indícios, porém a gente fica mascarando com medo de algo grave estar acontecendo, é um mix de ignorância com medo.
médico geralmente não dá atenção a isso procure psicólogo especializado em autismo
O meu sobrinho-neto também é autista: ele tem 4 anos e não fala. Nunca tinha visto tantas crianças autistas. Os seus falam?
Quais sintomas tem seus filhos?
@@greice3857 um sim outro não, a questão é que são autismos, no plural mesmo, são vários níveis cada um de um jeito diferente, eles são seres humanos igual a nós, eu mesmo sou diferente de vc, veja as coisas com o meu olhar com as minhas experiências, o mesmo se reflete em qualquer pessoa autista, meu mais novo que não fala é super dócil, tranquilo mesmo, faz flaps com as mãos, pula um pouco, gritar bem as vezes, a vocalização está menos presente hj em dia, já o tio dele que tbm é autista nível 1 de suporte é falante entende e responde muito bem as coisas, porém é agressivo, tem autoflagelação, entende como é complexo, ninguém é igual muito menos os autistas, o principal é ter paciência amor carinho e dedicação nos estudos para poder ajudar o desenvolvimento dele, o resto é com Deus ou universo oi qualquer coisa que vc acredite.
Possivelmente vc ou sua esposa tem autismo. Quase sempre há casos sem diagnóstico no núcleo familiar.
Eu acredito que tem a ver com agrotóxicos, poluição e/ou transgênicos. Lembro nos anos 90 a discussão com os cientistas que avisaram pra não aprovar esses transgênicos pois era um grande risco já que não se sabia o que eles poderiam fazer em nossos genes e no meio ambiente. Isso eu lembro bem.
Concordo plenamente
Isso. E eu também acredito que possa ter a ver com idades em que as mães conceberam, perfil vacinal, medicamentos e fator genético. Claro, isso são só hipóteses. Gostaria de ver mais estudos sobre isso, mas as Big Pharma não têm interesse em investigar a relação com medicamentos e vacinas, por exemplo. Sabemos que hoje tem muito mais do que antes...
Baixíssima vit d no organismo. O ideal é 54.000ui no sangue até 100.000 ui q não é superdosagem.
Concordo. No aniversario do meu filho tinham 43 convidados e seis criança com algum problema como autismo, síndrome de down. Isso não é normal .
EU sou autista é bom saber que o autismo tá crescendo pois isso facilitara a adaotaçao de certos assuntos que para nos é motivos se crise como religiao que nos temos interesse mas é dificil
Se todo mundo é autista então ninguém é autista ne cara palida? Se tem tanto diagnóstico, é porque o diagnostico de autismo se tornou tão generalista,que absolutamente tudo se enquadra no espectro. Mas ai a pergunta ja não é o que é autismo, e sim o que é normal. Parece que ser normal é uma característica tão rara que talvez a normalidade seja a verdadeira doença
Interessante.
Eu recebi meu diagnóstico aos 34 anos em janeiro deste ano.
Mas confesso que em dezembro pesquisando por causa da minha filha percebi que na minha micro família estranha éramos todos parte do spectro. Mandei alguns vídeos pro pessoal e cada um foi buscar. Muitos já foram confirmados por neuros. Outros ainda estão em processo.
E embora as pessoas quando saibam reajam primeiro muito espantadas... elas sempre dizem que normal eu nunca fui. Hehehe
E realmente. Eu morei em Uruguaiana, Florianópolis, Fortaleza...
Eu estudei em muitas escolas diferentes.
E eu sempre fui a estranha.
Na escola era a palestrante porque ninguém me ajudava a notar a hora de parar de falar, e como eu lia muito, viajava muito... quase sempre sabia muito na hora que um professor fazia uma pergunta.
No ensino médio chamaram minha família pra falar sobre anorexia. Porque ninguém nunca conseguia me fazer comer algo em público. Eu só comia em casa e coisas que eu acho seguras.
Chamaram meus pais porque eu era dissimulada. Porque eu raramente olho nos olhos.
Chamaram meus pais porque eu era estranha. Na hora da explicação eu não parava de olhar o rosto dos professores. Na verdade faço leitura labial, já que no meio de tanto barulho é a única forma pra mim entender algo.
Chamaram meus pais porque eu deveria ser gótica e estar depressiva. Não queria namorar nem ficar, e estava sempre com a mesma calça e jaqueta preta.
😂😂 Eu sempre tenho 2 ou 3 peças a mais das roupas e calçados. Exatamente iguais. Meu guarda roupa só não é igual o da Mônica porque aqui vai de 0 à 42 graus.
Queriam saber qual cursinho eu fiz pra falar inglês. E eu aprendi sozinha.
Queriam saber quantas horas estudando eu gastava pra aprender tanto tão rápido na escola. E eu apenas tocava no meu material pra fazer temas.
Pros mais próximos eu era fresca... sempre com dificuldade com cheiros e gostos que mais ninguém achava ruim.
Era tapada, poia... ou me fazia de inocente. Porque nunca entendia piadas e segundas intenções.
Era nervosa porque vivia roendo unhas e mexendo no cabelo, batendo o pé no chão ou com os dedos na mesa.
Fui estuprada porque um amigo me chamou pra beber na casa dele numa noite de sexta feira. Ele disse que precisava de um ombro amigo e eu obviamente fui. Quando ele tocou em mim eu paralizei. Não consegui processar. Não consegui dizer não. Não consegui reagir. Depois ele queria namorar comigo porque tinha sido a minha primeira vez e porque ele gostava de mim e tal... E eu levei semanas pra explicar que eu só conseguia ser amiga dele. E que naquela noite eu nunca tinha previsto aquilo. Embora todo mundo me diga que era óbvio. Pra mim não era.
Eu tentava agradar a minha única amiga que me ajudava a sobreviver o dia a dia na escola, e tentava aguentar as baladas. Acabava sempre fugindo pro banheiro apagar literalmente no vaso de tão exausta com barulhos, toques, cheiros.
Eu apenas guardava tudo pra mim. Tenho uma dificuldade imensa de falar com pessoas ao vivo sobre assuntos importantes.
Passei por cirurgias complicadas porque aprendi a me anular sem notar. De tanto ignorar meu corpo reclamando de barulho, de cheiros porque ninguém mais achava ruim... acabei também aceitando os Buscopan pra cólica menstrual dados pelos médicos quando na verdade eu tinha 29 pedras na vesícula (2017), 4 pedras nos rins (2019) e endometriose que descobri esse ano.
Embora na minha família estranha eu não me sinta estranha.... e todos tenhamos tido vidas com vivências semelhantes... no mundo real (escola,trabalho e faculdade)nunca consegui "trocar figurinhas" no sentido de encontrar cumplicidade.
Clinicamente sou leiga. Porém muitas coisas teriam que mudar na Educação a partir da Educação Infantil, na educação na base familiar, para que não houvessem tantos problemas. Que iniciam lá na Educação Infantil e refletem depois na Escola.
Fui diagnóstico ano passado com 31 anos. Saber disso foi libertador e hoje serve como uma lanterna para saber como agir. Só queria ter sabido mais cedo, teria poupado tanta dor nessas décadas.
Tenho 37 anos, eu estudei com um garoto autista no ensino fundamental. Na época não se comentava o que ele tinha, mas, hoje conhecendo um pouco mais sobre o espectro autista, vejo que ele tinha várias características, incluindo as estereotipias.
Reparei isso. O aumento dos casos.Minha neta de 3 anos tem a síndrome. Obrigada por mais essa informação 😔😔. Descobriu bem precocemente, com 2anos. 1 ano de tratamento.Nossa qta informação. Obrigada
Sou autista, significa que eu nasci especial, essa é a verdade de minha existência... E vai ser a verdade até a minha morte.
Um diagnóstico não dá a ninguém uma etiqueta de "especial". Mas se você assim se considera, que bom. É sinal de que se valoriza e se ama.
Renan, você é uma pessoa especial mesmo, merece muitas alegrias e uma vida maravilhosa. Tudo de bom pra ti!
Jesus muda o diagnóstico da tua visa, se você crê!!!!
Que bom, que a aceitação mora em seu coração. Um abraço fraterno.
*Todo mundo é especial. Você é PcD. A legislação diz isso. Os portadores de deficiência pediram que fosse retirado o termo de especiais para não gerar capacitismo*
Tenho um filho autista e creio q a ciência ainda vai descobrir uma causa para o aumento do número de pessoas com Autismo, além dos citados na reportagem. Meu filho é gêmeo e a irmã não tem Autismo... assim, os fatores de idade dos pais, gravidez com diabetes, obesidade da mãe e stress não determinam.
@Adão Costa não fala bobagens 😡
@@RAN40 o Adão deve ser terraplanista 😅
@Adão Costa não precisa, vc falou besteira mesmo
A ciência sabe a razão, foi ela mesma quem criou.
@@gato.branco O que você sabe? Qual a sua fonte?
Olá, no momento que escrevo tenho 38 anos e estou investigando junto a psicóloga um possível caso de autismo e super dotação, porque depois de assistir a alguns vídeos e ler assuntos sobre eu percebi que a minha introversão talvez não fosse só introversão, assim como a minha constante curiosidade pudesse ser algo mais que mera curiosidade.
Em caso do diagnóstico ser positivo, vou te dizer que é libertador.
Descobri que sou autista depois dos 40 anos e durante todo esse tempo tentava mimetizar comportamentos para ser aceito. A dificuldade na leitura de expressões faciais, literalidade, fazem parte da minha rotina, mas ao menos me trouxe uma autoaceitação, o que até então eu tratava como um comportamento falho, da minha parte, em não conseguir me adaptar a sociedade.
Espero, novamente em caso de diagnóstico positivo, que venha também a autoaceitação. Boa sorte.
Eu tenho 32 e fui diagnosticada com TDAH e superdotação ano passado. Eu havia suspeitado de autismo por volta dos meus 24 anos, mas depois de ficar amiga de um autista, conversando com ele sobre como ele pensava e sentia as coisas, eu descartei isso e passei a pensar que minhas estranhices eram só maus hábitos. O isolamento gerado pela pandemia me colocou cara a cara com tudo o que eu vivia e sentia, tive muito tempo pra refletir, e finalmente no último dia de 2021 me deparei com informações sobre o TDAH, minha virada de ano foi muito feliz pela perspectiva de que eu havia encontrado o que era diferente em mim, eu não estava só exagerando, e foi investigando sobre ele que surgiu a suspeita de superdotação também. Meu irmão mais novo também é superdotado, todo mundo na família meio que sempre soube disso mas ficava sempre como uma brincadeira, pessoas de fora achavam que era superestimação que a gente fazia, ele nunca passou por especialistas e nunca foi diagnosticado e nunca recebeu atenção especial para o desenvolvimento de suas altas habilidades.
Desejo que seu caminho daqui pra frente seja mais iluminado assim como o meu tem sido.
@@IncrivelPontinhoAzul Esse estigma da falha comportamental, da falha de caráter, é muito pesado. A gente entra em sofrimento por se achar errado, irresponsável, etc, mas não importa o quanto a gente tente, nos desgastamos muito e isso nunca passa. De fato o diagnóstico é libertador, e por isso eu digo aos pais para não se entristecerem com diagnósticos de neurodivergências.
Tenho visto uma chuva de diagnostico de autismo em qualquer adulto introvertido, peculiar e curioso. Parece que simplesmente estão chamando de "autista" toda pessoa que apresenta essa triade (frequentemente associada) de características.
@@stefanisilva2493 Não sei mais o que pensam, a humanidade a vida toda queriam ter filhos com saúde física e mental, hoje parece que é o inverso, sociedade hipocondríaca!!
Há 10 anos atrás tínhamos um ou dois alunos inclusos na creche (com autismo). Hoje praticamente todas as salas tem um aluno "diferente" (sem laudo fechado, mas com algum comprometimento - TDAH, Dowm, microcefalia e autismo). Tem sala que tem até mais de um... 😕
Isso também pode ser explicado pelo fato de muitas pessoas com transtornos mentais antigamente terem um prognóstico ruim dado pelo discurso médico. Então muitas mães criavam os seus filhos apartados do convívio social, trancafiados em casa. Além disso, quando não estavam em casa poderiam ser levados a instituições psiquiátricas que, sabemos muito bem o que fazia com os usuários do serviço... Os desumanizava totalmente. Assim, é possível pensar que aos poucos a inclusão social está acontecendo, essas pessoas estão tendo sua humanidade devolvida e tendo mais acesso à terapias, bem como são mais acolhidas pelos familiares. Sugiro a leitura do livro da Temple Grandin que em sua infância, quando a mãe a levou em um psiquiatra, a recomendação foi a de sempre... Dizer que aquela autista não poderia conviver com as demais crianças. Foi a mãe que a auxiliou no seu desenvolvimento, educou, alfabetizou em casa, cuidou. E isso era bastante comum a não muito tempo atrás.
Por enquanto não temos estatisticamente as provas de que fatores ambientais estão relacionados. Mas quando se modifica a dieta por exemplo há melhoras de alguns sintomas….🤔
Há muito que se pesquisar para ver se existe correlações com fatores do meio. Ou se fatores do meio são triggers, interferem na gravidez e aí na genética do bebê que vai nascer com autismo.
Interessante áudio, em determinado trecho é dito que não há registro de mudanças em fatores ambientais que indiquem o aumento de incidência do autismo, entretanto percebe-se que os meios de comunicação, com uso de frequências eletromagnéticas cada vez maiores para otimizar as transmissões de dados é um fator ambiental relevante, pois sabe-se que a exposição de qualquer ser vivo a campos eletromagnéticos de diferentes frequências pode trazer malefícios a saúde do individuo já constituído, agora há de se considerar a influencia desses campos eletromagnéticos na gestante e no feto em desenvolvimento. Atualmente o avanço da tecnologia e do conforto promovido pelos bens de consumo podem ser essa causa, até mesmo carregadores por indução de aparelho móvel de comunicação podem ser a fonte desse problema, onde o individuo atual parece não conseguir viver mais distante desse tipo de aparelho. O autismo, esse pode ser o preço que as futuras gerações poderão estar pagando pelo desenvolvimento tecnológico.
Será que aquela famosa frase " ser diferente é normal" faz muito sentido, pq tds nois temos nossas limitações, uns mais outros menos e temos que aceitar e conviver, então eu não entendo o autismo como doença!
Infelizmente é sim. Mesmo para os autistas de nível de suporte 1, o mais baixo, como é o meu caso. Como dizem os neuropsicólogos "existe um autismo para cada pessoa", então vou falar do que me causa dificuldade.
Todos nós temos a necessidade de aceitação por parte dos outros, pois somos animais sociais. Para os neurotípicos essa assimilação de aceitação é muito mais fácil do que para um autista. Autistas não tem boa percepção de nuances, tons de voz, expressões, gestos, etc. Então, quando um neurotípico está em uma conversar ele consegue fazer uma leitura das pessoas aos seu redor se aquilo que ele fala, ou a forma que ele se comporta está sendo aceita enquanto ele age. Para um autista isso é muito mais difícil, ocorre então que começamos a mimetizar comportamentos que percebemos que são aceitos. É muito comum que imitemos comportamentos e até mesmo forma de se vestir de outras pessoas.
É verdade, observo as crianças nas escolas, nas vizinhanças e até na família
A questão é que muitas pessoas tem apenas algumas das características do autismo. Como o diagnóstico "está na moda", essas pessoas vão buscá-lo até achar.
Vivo o autismo há 8 anos. Descobri que meu filho tinha aos 2. Desde essa época que convivo em clínicas e consultórios e afirmo que está aumentando sim, mesmo alguns 'especialistas' dizendo que antigamente as pessoas não tinham diagnóstico por falta de conscientização e agora tem mais informação é uma meia verdade. Casos leves de autismo realmente podem passar despercebidos nos primeiros anos de vida. Porém isso não se justifica. Hoje se você tiver um filho menino a probabilidade de ter autismo é muito mais alta e a cada ano que passa está aumentando cada vez mais. Será que os governos do mundo já não sabem por que isso está ocorrendo? Ou sabem e não podem revelar? Por que? O fato é que se essas taxas de aumento da incidência de autismo continuar nesses patamares em poucas décadas isso afetará drasticamente nossa sociedade em todos os setores.
Vdd, não é normal o que está acontecendo, as vezes acho que é alguma coisa que fizeram e a gente nem sabe de onde vem, pode ser algo estranho nas vacinas, nos alimentos, nos fertilizantes, na água, em medicamentos, tudo isso que liste é facilmente manipulado por grandes empresas e indústrias.
Em primeiro lugar, parabenizo a reportagem. Tenho um autista na família e sei da luta diária. Mas gostaria de pontuar duas coisas que acho que faltaram enfatizar, na minha opinião:
- o diagnóstico não deve ser feito por um ÚNICO profissional. O neurologista é um deles, mas é essencial a presença de uma avaliação neuropsicológica (feita por um psicólogo), uma avaliação fonoaudiológica (feita por uma fono), no mínimo. Digo isso porque o diagnóstico NÃO É UMA COISA SIMPLES NEM EXATA. E estamos na era da medicalização da infância, da resolução rápida de “problemas”, da praticidade. Então, o aumento do número de casos (equivocados) pode está acontecendo por conta de diagnóstico errado. Cuidado!
- a criança, independentemente de ter autismo ou não, deve e precisa ter seu direito a SER QUEM É. Cada indivíduo é único e isso é válido para autistas e não autistas.
Sou mãe de dois meninos autistas. E me preocupo um pouco com essa "onda" de diagnósticos tardios, pois poderá acontecer de adultos mau intencionadas buscarem um laudo apenas para obterem benefícios, que foram conseguidos para crianças autistas após muita luta das famílias. A pessoa é introvertida, perfeccionista e já corre atrás de laudo. Acho que ultimamente estão banalizando a questão.
E verdade 🤩
Acho que sempre tivemos mais como as pessoas não tinham conhecimento e uma saúde adequada as crianças cresceram com seus níveis de autismo só que nos dias de hoje como está sendo divulgado estamos com maior atenção quando a determinados diagnosticos
Sou autista, e odeio essa terminologia "transtorno". Somos humanos, trabalhamos, amamos, sentimos dor, merecemos uma vida plena.
Estou pasando por isso no momento ... Hj aos 43 anos ... na vida proficional começou a me atrapalhar devido algumas comorbidades que retornaram .... esta sendo muito frustrante... Devido situações que não estou mais conseguindo fazer ... como estar em ambiantes com muitas pessoas .. lugares com som alto.. andar de bicicleta no transito esta se tornando quase imposivel se não estiver usando abafadores de ruidos ... tem dias que estou tão acelerado fisicamente que não consigo ficar parado levanto e fico andando de um lado para outro até conseguir me controlar... Então resolvi proucura ajuda profisional, fui numa piciquiatra que ao ouvir meu relato diagnosticou autismomo leve relato esse que falei da infancia adolecencia e agora vida adulta ... e me pediu pra pasar no neurologista esse infelismente da escola antiga disse que eu não tinha nada que hj ta todo mundo diagnosticando autismo.. fui indicado para picicologa que tambem com algumas sessoes relatou sobre o autismo.. E me orientou a proucurar um médico com experiencia no autismo ... Agora estou numa lista de espera para começar o processo com esse médico para obter o lado de Autismo ... tanto a piciquiatra quanto a picicologa diseram que tenho autismo grau leve pra moderado. Ou autismo nivel 1.
Estou lendo um livro chamado vitamina D
Livro excelente que fala sobre a vitamina D3 principalmente tem um capítulo inteiro sobre autismo. Recomendo a leitura me surpreendi com o poder da vitamina D3 principalmente na prevenção e na cura de várias doenças..
vi no google uma relação com o ac folico, alguns medicos preferem suplementar as gestantes com metll folato
Diagnósticos como estes são extremamente precários. Temos vivido mudanças sociais bastante radicais para que não consideremos o contexto onde vivemos e nossas necessidades de adaptação. Não me agrada uma ciência que muda todos os dias, mas que não deixa de taxar e rotular. Seria muito melhor perguntar as opiniões dos mais velhos que têm experiência de vida do que olhar para números e estatísticas. Na reportagem há contradições claras, irresolvíveis. Não são só os autistas que são todos diferentes, nós os seres humanos somos todos diferentes como qualquer ser existente. Por este padrão poderíamos todos ser autistas? Depois de padronizar pregam a diversidade! Por exemplo: Qual a diferença entre isolar-se e concentrar-se? Que a ciência finalmente entenda que não somos números. Deixem as pessoas viverem em paz e confiem que algumas tradições ou experiencias, vivências, afetos e amor são absolutamente a solução de que qualquer um de nós necessita!
Trabalhei muito com radios de micros ondas e logo meu filho nasceu , autista,mas hoje descobri que minha esposa sao autistas que me aliviou