Valeu a pena ver, ouvir e "sentir" a triste miséria, vida difícil que as carqueijieiras passavam... outros tempos... 60 minutos que me deixaram muito comovida.
Excelente vídeo que descobri hoje. Lembro-me da minha avó usar esse nome de Carquejeira quando me falava do passado sem eu saber o que era. Agora sei. A minha avó foi padeira de Valongo, outra forma de escravidão humana, andar quilómetros e quilómetros à pé TODOS OS DIAS DO ANO com a canastra à cabeça, pesada, com sol, chuva ou frio, de porta à porta. Muitas vezes ao fim da semana, as pessoas não lhe pagavam, por falta de dinheiro naqueles anos de grande pobreza. Matou assim ela a fome à muita gente. Ficando ela sem o dinheiro. Ao mesmo tempo que era lavadeira na mesma zona, com os pés na água gelada no inverno para lavar quilos de roupa dos ricos da zona. E quando chegou o tempo da reforma, veio-se a saber que as padarias nunca descontaram os anos de trabalho. De lavadeira ainda menos. Portanto de reforma não recebeu NADA. Uma vergonha para Portugal naquela época maldita do salazarismo. A escravidão dessas mulheres na indiferença total dos políticos e dos meios favorecidos. UMA VERGONHA para Portugal e para a cidade do Porto. Que reforma tiveram? Que reconhecimento tiveram? Quantos anos tinham quando faleceram? Que desgraça.
Meu Porto Obrigada pela lembranza . Grandes mulheres ❤
Ao ver este ducomentario intertece-me ao ver os nossos antepassados o que sofreram para ganhar e vida Deus lhes de paz as suas almas.
Valeu a pena ver, ouvir e "sentir" a triste miséria, vida difícil que as carqueijieiras passavam... outros tempos... 60 minutos que me deixaram muito comovida.
Excelente video,gostei de ver!!!
Excelente vídeo que descobri hoje. Lembro-me da minha avó usar esse nome de Carquejeira quando me falava do passado sem eu saber o que era. Agora sei. A minha avó foi padeira de Valongo, outra forma de escravidão humana, andar quilómetros e quilómetros à pé TODOS OS DIAS DO ANO com a canastra à cabeça, pesada, com sol, chuva ou frio, de porta à porta. Muitas vezes ao fim da semana, as pessoas não lhe pagavam, por falta de dinheiro naqueles anos de grande pobreza. Matou assim ela a fome à muita gente. Ficando ela sem o dinheiro. Ao mesmo tempo que era lavadeira na mesma zona, com os pés na água gelada no inverno para lavar quilos de roupa dos ricos da zona. E quando chegou o tempo da reforma, veio-se a saber que as padarias nunca descontaram os anos de trabalho. De lavadeira ainda menos. Portanto de reforma não recebeu NADA. Uma vergonha para Portugal naquela época maldita do salazarismo.
A escravidão dessas mulheres na indiferença total dos políticos e dos meios favorecidos. UMA VERGONHA para Portugal e para a cidade do Porto. Que reforma tiveram? Que reconhecimento tiveram? Quantos anos tinham quando faleceram? Que desgraça.
Vi este documentário no Dia da Mulher. Uma importantíssima e devida homenagem.
Muito bom !!!!
Boa presidente