A história se trata do sebastianismo, a lenda do antigo rei de Portugal que teria vindo para o nordeste e se instalado em Taperoá (Belmonte), no sertão do Brasil e se mistura com os escritos de Aluísio Azevedo e o romantismo de José de Alencar, mistura-se também ao fim do cangaço e o estado novo de Getúlio Vargas que estava caçando comunistas. A peça e o livro, se passa totalmente no depoimento de Quaderna que usa a escrivã (que escreve todo o seu depoimento) como autora de seu sonhado livro. Aí seria Quaderna um louco que realmente acreditava que D. Sebastião tinha vindo para o Brasil e se tornado rei, mas sendo usurpado pela família Bragança ou seria Quaderna somente um preso escritor que estava escrevendo uma ficção
Pelo caso da Pedra do Reino se percebe a miséria cultural do Brasil moderno. Por desconhecimento da história real de nosso povo e na vontade desordenada de criar uma tradição popularesca apartada da religiosidade fundamental de nossa nação, os intelectuais brasileiros e o povo aculturado anos a fio por eles, se apegam a momentos medonhos de nossa história, se apropriando de fatos de maneira torta e atabalhoada. Neste processo, a Pedra do Reino, de episódio horroroso de loucura e violência, vira uma saga de heróis, com direito a cavalgadas e celebrações dignas de um dia de Reis. Lampião, de assassino impiedoso, vira herói do povo. Tudo torto e canhestro, inspirado pelo mesmo demônio do epírito revolucionário, que, em outros momentos menos inocentes, irá transformar um assassino como Che Guevara em herói afetuoso e o terrorista Mojica em um vovô aposentado. A maior miséria do Brasil não é falta de dinheiro. A maior miséria do brasileiro é espiritual.
Estupendo: o encontro de dois mestres do teatro e grande elenco!
Taylor fez uma das construções de personagem brasileiro mais impressionantes com o mestre Antunes Filho em 'Pedro do Reino' e 'Policarpo Quaresma'...
Que bom ter este registro deste maravilhoso trabalho. Obrigado.
Do caralhoooooo!! 👏👏👏👏👏👏👏
Muito bom!
Selecionada obra prima do TH-cam
Gostei da dança com o toque da sanfona kkkkkkkk
nossa que daora amei
Tem o pdf da peça?
opa
Antunes sempre colocando nos amadores pra encenar...
acho que tem de ler o livro primeiro pra ver se entende alguma coisa desse rebuliço.
A história se trata do sebastianismo, a lenda do antigo rei de Portugal que teria vindo para o nordeste e se instalado em Taperoá (Belmonte), no sertão do Brasil e se mistura com os escritos de Aluísio Azevedo e o romantismo de José de Alencar, mistura-se também ao fim do cangaço e o estado novo de Getúlio Vargas que estava caçando comunistas. A peça e o livro, se passa totalmente no depoimento de Quaderna que usa a escrivã (que escreve todo o seu depoimento) como autora de seu sonhado livro. Aí seria Quaderna um louco que realmente acreditava que D. Sebastião tinha vindo para o Brasil e se tornado rei, mas sendo usurpado pela família Bragança ou seria Quaderna somente um preso escritor que estava escrevendo uma ficção
É o livro mais genial de Ariano
Pelo caso da Pedra do Reino se percebe a miséria cultural do Brasil moderno. Por desconhecimento da história real de nosso povo e na vontade desordenada de criar uma tradição popularesca apartada da religiosidade fundamental de nossa nação, os intelectuais brasileiros e o povo aculturado anos a fio por eles, se apegam a momentos medonhos de nossa história, se apropriando de fatos de maneira torta e atabalhoada. Neste processo, a Pedra do Reino, de episódio horroroso de loucura e violência, vira uma saga de heróis, com direito a cavalgadas e celebrações dignas de um dia de Reis. Lampião, de assassino impiedoso, vira herói do povo. Tudo torto e canhestro, inspirado pelo mesmo demônio do epírito revolucionário, que, em outros momentos menos inocentes, irá transformar um assassino como Che Guevara em herói afetuoso e o terrorista Mojica em um vovô aposentado. A maior miséria do Brasil não é falta de dinheiro. A maior miséria do brasileiro é espiritual.