Você sabe o que é a quimioembolização de tumores hepáticos? | Prof. Dr. Luiz Carneiro CRM 22761

Neste vídeo, o Prof. Dr. Luiz Carneiro, Cirurgião do Aparelho Digestivo, fala sobre a quimioembolização no tratamento de tumores hepáticos, abordando cateterização, micropartículas, Lipiodol e a inovação da radioembolização. Confira!
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00:09 Função da Quimioembolização
Na verdade, a quimioembolização não é hepática, mas sim destinada aos tumores do fígado. O procedimento envolve a cateterização de uma artéria periférica, semelhante ao cateterismo cardíaco, para a colocação de um “Stent”. O cateter percorre o trajeto das artérias, da aorta até o fígado, onde uma substância é injetada para bloquear a vascularização do tumor. O princípio fundamental da quimioembolização tumoral reside na interrupção da circulação sanguínea no tumor.
00:54 Como funciona este procedimento?
Esse processo pode ser realizado com o uso de micropartículas, minúsculas partículas da ordem de nanogramas, substancialmente menores que a ponta de um alfinete. Essas micropartículas têm a função de obstruir as artérias, impedindo assim que o sangue alcance a localização do tumor.
01:14 Lipiodol
Outra abordagem possível é a utilização de substâncias mais pesadas, como o Lipiodol, que é o contraste empregado em exames médicos. Quando injetado em grande volume com pressão controlada, o Lipiodol atua como um agente de quimioembolização, obstruindo as artérias.
Existem essas micropartículas, amplamente utilizadas atualmente, que obstruem o cateter. Em períodos anteriores, costumávamos empregá-las em todos os procedimentos de quimioembolização, incluindo também quimioterapias. A quimioterapia, nesse contexto, contribuía para a destruição do tumor. No entanto, constatou-se que o efeito é bastante semelhante quando se utilizam exclusivamente essas substâncias que levam à obstrução.
02:04 Radioembolização
Agora, surge um novo método de tratamento: a radioembolização. Nesse procedimento, realiza-se a embolização com material radioativo. Esse material permanece na lesão, sendo lesivo ao tumor e liberando uma carga radioativa que resulta na destruição do tumor. Acredita-se que esse método possa ter uma eficácia superior à embolização clássica.
Entretanto, há uma limitação significativa, uma vez que o custo ainda é excessivamente elevado para realizar a radioembolização. A abordagem combinada de rádio e quimioembolização dos tumores hepáticos é considerada um tratamento eficaz para os tumores de fígado.
É crucial que seja executada por profissionais com treinamento e vasta experiência em serviços especializados, garantindo a efetividade no tratamento do câncer de fígado.
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[@soniagularte9879]

Minha mãe vai fazer esse mês...o procedimento é tranquilo?

[@assisoliveira5177]

Boa noite, sua mãe fez? Deu tudo certo?