@Resenha Forense, gostaria de ver você comentando o seu próprio vídeo hoje, três anos depois. Falo isso, pois pelo que tenho acompanhado no seu canal, a importância que você dá ao Direito Natural aumentou consideravelmente. Acho bem interessante perceber isso, pois com o passar do tempo o positivismo vai perdendo o fôlego diante de um olhar com maior estofo filosófico.
@@resenhaforense Legal!! Isso super me interessa, pois, como estudante de Direito, sempre me vejo às voltas com essa discussão. Quero o quanto antes me aprofundar no Direito Natural, principalmente após ver seus vídeos mais recentes. Sempre busco por recomendações a esse respeito Rs. Além disso, tenho uma curiosidade tremenda pra ler a sua tese sobre Bioética. Valeu!
Ai vc vem buscar conhecimento sobre tal assunto, e simplesmente se perde na beleza e charme de quem conduz o conhecimento kkkk. desculpa não resisti tive q comentarkkkk
Finalmente li, rs. De todos os juízes, fico com Keen também. Concordo com você, a postura do Keen é mais adequada com a de um juiz, não haverá surpresa nos seus julgamentos. A única coisa que acrescentaria e que particularmente, a maioria das pessoas é levada a não concordar com Keen, porque os dois votos mais longos e cheios de floreios, é dos juízes que absolveram, não sei se não era intenção do autor, mas fiquei com essa sensação. Por acaso, você chegou a assistir aquela série de aulas do Michel Sandel sobre a justiça?
Andressa, eu havia imaginado que você gostaria mais do Keen também. Aliás, votos floreados são, geralmente, _contra legem_ (isso pra não falar dos votos que contrariam a Constituição da República - basta ver alguns fatos recentes do STF...). Cê sabe que nunca assisti essas aulas do Sandel? Já me recomendaram o livro dele. Vale a pena?
@@resenhaforense Não assisti todas as aulas, mas o caso da primeira aula (ou da segunda, não lembro ao certo, rs) é idêntico. Se vale a pena, não saberia dizer com certeza porque assisti quando estava na faculdade. Lembro que a aula é longa e cheia de malabarismo retóricos para que os ouvintes concordem com ele. Nunca li o livro dele. Sempre duvide dos floreios.
Ganhou mais um inscrito aí no teu canal, pois acabei de me inscrever +Resenha Forense+. Bastante interessante a tua resenha. Entretanto, queria vê uma resenha tua também sobre o Livro: "Denunciantes Invejosos" desse brilhante autor Lon L. Fuller. Se por acaso já tiver feito no canal passa o link do vídeo aí valeu! Um abração e parabéns pelo seu canal meu Brother.
Cara, de acordo com a cabeça do Ken ,a escravidão era justificada por estar na lei? Não acho q lei deva ser dissociada da moral ,afinal ela serve a esta ,que por sua vez serve a sociedade, posso estar equivocado ,mas é isso que da a entender
Prezado Nicolas, obrigado pela gentil participação e pela provocação crítica. Demorei um pouco para aceitar seu comentário porque pensava em uma resposta. De fato, essa crítica ao Keen é difícil de ser respondida, mas há espaço para ponderações que não consigo ignorar. Em primeiro lugar, a sua fala já atribuiu à lei uma relação de servência à moral. Já aqui consigo encontrar espaço para maior debate. Você trouxe um exemplo interessante: "a escravidão era justificada por estar na lei". De fato: um dia a escravidão teve amparo legal. Mas... Ao menos num recorte historiográfico e espacial especificamente brasileiro, podemos dizer que até 1888 a "moral" era justamente essa. Além disso, você parece se preocupar com um conceito a priori de moral que parece ser inatingível. Um libertário extremado dirá que uma pessoa capaz pode aceitar se submeter a um acordo segundo o qual ela terá de ser escrava, por exemplo. Esta é a moral libertária-extremada: posso fazer tudo de acordo com minha vontade, desde que não cause nenhum dano a outrem. Um adepto de uma pauta mais intervencionista dirá justamente o contrário: uma moral completamente diversa. Não cabe ao juiz (e nem ao Sr. Keen) definir qual é a moral acertada: ela foi alvo de debates num Parlamento, e um consenso geral foi firmado. E não me parece existir um conceito puro, transcendental e apriorístico de moral: a pauta varia conforme a ideologia. Se a ideologia interfere as decisões do magistrado, então não temos direito. Temos... Moral. Além disso, a situação do livro não se confunde com o exemplo que você trouxe. Ainda que a crítica seja bastante interessante - e gastei algum tempo refletindo sobre isso -, ainda gosto mais da atitude de Keen. Note-se que o contrário pode acontecer: uma pauta nazista pode imperar contra uma lei de combate ao nazismo. Neste caso, Keen teria "oxigênio legal" para lutar contra... A moral. Não sei se fui claro. São ponderações rápidas. Obrigado, de verdade, pelo questionamento. Forte abraço!
Resenha Forense Antes de tudo eu tenho de agradecer a devida atenção que você deu ao meu comentário ,algo um tanto raro de ver hj em dia "você parece se preocupar com um conceito a priori de moral que parece ser inatingível" isso é verdade, moral e ética são conceitos objetivos para mim ,mas estou no bendito primeiro semestre de direito e muito do conhecimento de filosofia que possuo é autodidata ,agr parece q está havendo uma confusão de conceitos ou uma relativização dos mesmos (ética e moral ), vc poderia esclarecer um pouco essa relação? ( e obrigado novamente por estar lendo meus comentários ☺)
Eu que agradeço! O que importa é o diálogo e o debate, e em tempos de internet isso se torna difícil, porque todo mundo anda muito impaciente. Abração!
Eu gosto mais da posição do direito natural, jusracionalista, mas os argumentos dos personagens naturalistas são péssimos, cheios de falacias e lacunas.
Olá, obrigado pela mensagem. Também dei uma guinada forte para o jusnaturalismo. Mas acho que faltou um capricho do Fuller... Não vi nenhum argumento de cariz transcendental. Todos foram imanentes, não é mesmo?
@Resenha Forense, gostaria de ver você comentando o seu próprio vídeo hoje, três anos depois. Falo isso, pois pelo que tenho acompanhado no seu canal, a importância que você dá ao Direito Natural aumentou consideravelmente. Acho bem interessante perceber isso, pois com o passar do tempo o positivismo vai perdendo o fôlego diante de um olhar com maior estofo filosófico.
Nossa, Fernando, eu juro que pensei nisso ontem! Já comento mais aqui.
@@resenhaforense Legal!! Isso super me interessa, pois, como estudante de Direito, sempre me vejo às voltas com essa discussão. Quero o quanto antes me aprofundar no Direito Natural, principalmente após ver seus vídeos mais recentes. Sempre busco por recomendações a esse respeito Rs. Além disso, tenho uma curiosidade tremenda pra ler a sua tese sobre Bioética.
Valeu!
EU APOIO ! Inclusive poderia faze ro mesmo com o dos Delitos e das Penas hihihi
Ai vc vem buscar conhecimento sobre tal assunto, e simplesmente se perde na beleza e charme de quem conduz o conhecimento kkkk. desculpa não resisti tive q comentarkkkk
Finalmente li, rs. De todos os juízes, fico com Keen também. Concordo com você, a postura do Keen é mais adequada com a de um juiz, não haverá surpresa nos seus julgamentos. A única coisa que acrescentaria e que particularmente, a maioria das pessoas é levada a não concordar com Keen, porque os dois votos mais longos e cheios de floreios, é dos juízes que absolveram, não sei se não era intenção do autor, mas fiquei com essa sensação. Por acaso, você chegou a assistir aquela série de aulas do Michel Sandel sobre a justiça?
Andressa, eu havia imaginado que você gostaria mais do Keen também. Aliás, votos floreados são, geralmente, _contra legem_ (isso pra não falar dos votos que contrariam a Constituição da República - basta ver alguns fatos recentes do STF...).
Cê sabe que nunca assisti essas aulas do Sandel? Já me recomendaram o livro dele. Vale a pena?
@@resenhaforense Não assisti todas as aulas, mas o caso da primeira aula (ou da segunda, não lembro ao certo, rs) é idêntico. Se vale a pena, não saberia dizer com certeza porque assisti quando estava na faculdade. Lembro que a aula é longa e cheia de malabarismo retóricos para que os ouvintes concordem com ele.
Nunca li o livro dele.
Sempre duvide dos floreios.
Ótimo canal!!! Boa didática, claro, objetivo, simpático.☺
sensacional, a melhor analise q eu ja vi no TH-cam
Que bom que gostou. Abraços.
qual o papel da jurisprudência no caso dos exploradores de cavernas utilizada pelos ministros?
Muito esclarecedor.
PARABÉNS
Marcelo que voz linda 👏
Ganhou mais um inscrito aí no teu canal, pois acabei de me inscrever +Resenha Forense+. Bastante interessante a tua resenha. Entretanto, queria vê uma resenha tua também sobre o Livro: "Denunciantes Invejosos" desse brilhante autor Lon L. Fuller. Se por acaso já tiver feito no canal passa o link do vídeo aí valeu! Um abração e parabéns pelo seu canal meu Brother.
Obrigado! Abraços.
Excelente !!!
Obrigado! Abraços.
Que canal incrível 🖊⚖️
MUITOOO TOPP Primo me esclareceu muita coisa do livro em relação a um trabalho de acusação e defesa que irei apresentar, curti seus videos :D
Opa! Obrigado, Pedro! Legal vê-lo aqui. Abração!
Cara, de acordo com a cabeça do Ken ,a escravidão era justificada por estar na lei? Não acho q lei deva ser dissociada da moral ,afinal ela serve a esta ,que por sua vez serve a sociedade, posso estar equivocado ,mas é isso que da a entender
Prezado Nicolas, obrigado pela gentil participação e pela provocação crítica. Demorei um pouco para aceitar seu comentário porque pensava em uma resposta. De fato, essa crítica ao Keen é difícil de ser respondida, mas há espaço para ponderações que não consigo ignorar.
Em primeiro lugar, a sua fala já atribuiu à lei uma relação de servência à moral. Já aqui consigo encontrar espaço para maior debate. Você trouxe um exemplo interessante: "a escravidão era justificada por estar na lei". De fato: um dia a escravidão teve amparo legal. Mas... Ao menos num recorte historiográfico e espacial especificamente brasileiro, podemos dizer que até 1888 a "moral" era justamente essa.
Além disso, você parece se preocupar com um conceito a priori de moral que parece ser inatingível. Um libertário extremado dirá que uma pessoa capaz pode aceitar se submeter a um acordo segundo o qual ela terá de ser escrava, por exemplo. Esta é a moral libertária-extremada: posso fazer tudo de acordo com minha vontade, desde que não cause nenhum dano a outrem. Um adepto de uma pauta mais intervencionista dirá justamente o contrário: uma moral completamente diversa.
Não cabe ao juiz (e nem ao Sr. Keen) definir qual é a moral acertada: ela foi alvo de debates num Parlamento, e um consenso geral foi firmado. E não me parece existir um conceito puro, transcendental e apriorístico de moral: a pauta varia conforme a ideologia. Se a ideologia interfere as decisões do magistrado, então não temos direito. Temos... Moral.
Além disso, a situação do livro não se confunde com o exemplo que você trouxe. Ainda que a crítica seja bastante interessante - e gastei algum tempo refletindo sobre isso -, ainda gosto mais da atitude de Keen.
Note-se que o contrário pode acontecer: uma pauta nazista pode imperar contra uma lei de combate ao nazismo. Neste caso, Keen teria "oxigênio legal" para lutar contra... A moral.
Não sei se fui claro. São ponderações rápidas.
Obrigado, de verdade, pelo questionamento. Forte abraço!
Resenha Forense
Antes de tudo eu tenho de agradecer a devida atenção que você deu ao meu comentário ,algo um tanto raro de ver hj em dia
"você parece se preocupar com um conceito a priori de moral que parece ser inatingível" isso é verdade, moral e ética são conceitos objetivos para mim ,mas estou no bendito primeiro semestre de direito e muito do conhecimento de filosofia que possuo é autodidata ,agr parece q está havendo uma confusão de conceitos ou uma relativização dos mesmos (ética e moral ), vc poderia esclarecer um pouco essa relação? ( e obrigado novamente por estar lendo meus comentários ☺)
Resenha Forense e mais uma coisa ,vc pretende voltar com os vídeos ?
Eu que agradeço! O que importa é o diálogo e o debate, e em tempos de internet isso se torna difícil, porque todo mundo anda muito impaciente. Abração!
Sim. Já tenho uma pronta, só preciso sentar e gravar. Depois que soltar esta, volto a fazer uma atrás da outra.
Eu gosto mais da posição do direito natural, jusracionalista, mas os argumentos dos personagens naturalistas são péssimos, cheios de falacias e lacunas.
Olá, obrigado pela mensagem. Também dei uma guinada forte para o jusnaturalismo. Mas acho que faltou um capricho do Fuller... Não vi nenhum argumento de cariz transcendental. Todos foram imanentes, não é mesmo?