O Alder é uma espécie que produz madeira de maior definição sonora conforme a quantidade e disposição das fibras presentes na peça. As fibras em uma madeira são elementos anatômicos que tem como principal função a sustentação. Sua porção no volume total e a espessura nas suas paredes influem diretamente na massa específica e no grau de alteração volumétrica e indiretamente nas propriedades mecânicas da madeira. Lembre-se, nem mesmo duas partes de madeira da mesma espécie são absolutamente iguais. As diferenças podem ser atribuídas as condições ecológicas do local que a espécie vegetal cresce, a localização da amostra no tronco (altura, distância da medula, posição do anel de cresimento), aos defeitos da madeira e outros. A quantidade das fibras do Alder e a direção do plano anatômico de corte, irá exercer maior influência para transportar as frequências agudas e gerar maior brilho no som. Quanto a Califórnia, é a faixa de ocorrência natural do Alder que oferece as condições edafoclimáticas ótimas para o crescimento e desenvolvimento da espécie. Apesar da faixa de ocorrência natural do Alder se estender também até o Alaska, não seria inteligente instalar uma fábrica da fender por lá, pois o crescimento da espécie é mais lento nessa região mais fria. A Fender entendeu bem todas essas informações que cito. E não para por aí. Na área florestal não existe verdade absoluta e não se trata de uma área exata. É uma área científica! A natureza não é exata! O timbre que ouvimos é único e diferente para cada indivíduo (guitarra). Então testem suas guitarras antes de comprar independente da marca e país. Isso é apenas uma parte da explicação de como duas guitarras de Alder Americano podem soar diferentes. Explica ainda como Squier de Alder Chinês, pode soar melhor para alguns, do que uma Fender de Alder Americano. Lembre-se a Fender aplica a mesma estratégia para construir suas guitarras na China e países asiáticos. Não vou aqui dizer qual madeira vai soar melhor pois isso é pessoal, mas sem dúvida alguma soam completamente diferentes. Espero ter ajudado. Obrigado! Engenheiro Florestal Fabrício Teixeira.
Oi, isso faz diferença para instrumentos acústicos (como o violão, cavaco, bandolim, violino, etc). Nas guitarras elétricas a madeira absorve o som. Leia os estudos realizados. No mais, quanto a estrutura da madeira ela impede a madeira de empenar e isso é importante também, mas ser pesada atrapalha a ergonomia do instrumento também.
Bom dia. Não menciono pesado. Não uso essa definição. Também não indico as melhores madeiras para guitarra. Vai do gosto de cada um. É pessoal. Cada instrumento é único.
@@ti-x-eira9709 Pesado aqui tem o sentido de ter massa maior, ou seja, em Kg. Escrevi assim para que mais pessoas entendam. De toda forma é uma questão física. Uma madeira muito resinosa e/ou com densidade baixa, recém colhida (verde), nova e sem tratamento pode ser mais propícia a empenar, rachar, etc. O apelo estético visual é mais que válido, porém não influi na parte da percepção de sonoridade para seres humanos como apontam os estudos e por consequência no tipo de captação. Fibra de carbono com esse volume absorveria as ondas sonoras de igual forma. Com um corpo muito leve (pouca massa) o braço puxa o instrumento para baixo dificultano a tocabilidade. #neckbending
@@fabriciorodriguesteixeira155 é evidente que diferença terá (ao que tudo indica não é possível fazer cópias perfeitas, assim como o tempo é totalmente relativo a percepção do som também). Como disse porém não é uma diferença que vamos perceber com nossa audição, e a madeira por sinal tendo um volume tão grande absorve as onda. De toda forma, as cordas e captadores ao que os estudos indicam são as peças que realmente contribuem para o resultado. O problema é que as grandes empresas usam dessas máximas para dizer que uma madeira é melhor pois tem mais "sustain", ganho e coisas assim com testes não científicos. Acabam vendendo o famoso "gato por lebre" chegam a tingir o maple sendo que isso não aumenta sua densidade de forma considerável, justificam que a cor do verniz vai alterar o som e similares. São conhecimentos de áreas afins, mas não iguais. A construção de um violão é diferente de uma guitarra elétrica que é diferente de uma flauta. O ar é o que vibra em flautas, não a madeira. O corpo dos instrumentos é a parte mais estável do instrumento. Amigo meu construiu uma guitarra completamente em compensando, foi mais leve, mudou a estrutura da mesa e é bem mais resistente a empenamentos. O importante é ser bem conformada e ajustada.
Com relação as guitarras feitas em outros lugares as medidas e controle de qualidade são diferentes. Um problema por sinal é que a estrutura das guitarras costuma ser feitas com um braço da mesma peça, o que prejudica sua durabilidade. a fibra é cortada ao meio na dobra do heastock (mão) isso desfribila com um tempo e tantas guitarras racham ou quebram ali com maior facilidade. Por fim, a umidade em um lugar da China vai ser difernte em outro lugar do mundo, com isso as colagens e a madeira também trabalham mais. Esses são os maiores problemas de instrumentos feitos em outro lugar do mundo. Mas qualquer viagem também pode danificar instrumentos.
Pois é, sinto que é minha obrigação como profissional da área. O mesmo ocorre quando falo de instrumentos de sopro. O banho faz isso, o metal faz aquilo... Infelizmente o senso comum impera, e isso é muito chato pois muitos músicos acabam indo por definições das grandes indústrias, aqui o vídeo que falo um pouco sobre a questão dos instrumentos de sopro: th-cam.com/video/In4ryAA1rzY/w-d-xo.html
para quem escuta, é quase impossível ouvir a diferença, mas para quem toca, sente a madeira vibrando diferente sim, e isso interfe nos harmônicos que faz toda diferença, principalmente o braço, além das micro diferenças no assentamento dos trastes que interfere na afinação geral do instrumento. Muito coisa somada faz uma baita diferença entre instrumentos.
Hum... caberia um teste mais com relação a ondas mecânicas. Ainda que elas são captadas através de ondas sonoras. O problema é que os testes dizem que nos instrumentos elétricos o corpo tem muita massa pra fazer diferença.
E já vi muitos músicos profissionais falarem que na guitarra, o amplificador dá uma baita diferença. Aquela fender top de linha soaria completamente diferente se plugada em uma caixa barata. Ótimo vídeo, parabéns!
O que vale a pena em relação a amp é trocar os falantes . Em relação a guitarra , nada modifica mais o som do que trocar captadores . Faço isso em todas as minhas guitarras . Madeira tem uma diferença ínfima no timbre .
Eu sou de opinião que deve-se testar N instrumentos até encontrar aquele que agradou. Depois é que tentamos descobrir quais são as madeiras, captadores, ponte, tarraxas, nut, etc. Obs.: eu acredito que a madeira afeta o timbre sim, mas não acho que a guitarra terá um bom timbre com madeira A ou B.
Respeito a opinião, nada aponta para que varie o som por conta disso em instrumentos elétricos. O material deve ser firme para evitar rachaduras, empenamento, etc. Uma boa regulagem, ergonomia e até mesmo apelo estético na parte visual devem ser pensados antes da compra. A pestana (nut) em plástico de fato vai durar menos do que o osso tal qual trastes de inox. Com relação ao som e a madeira do corpo é o que tudo indica cientificamente até então.
Rapaz, que vídeo maravilhoso e esclarecedor. Estava meio que com o pé atrás de comprar uma guitarra com corpo de okoume, mas depois dessa explicação, não há mais dúvidas.
Realmente... levando-se em consideração que a guitarra elétrica não depende da acústica de seu corpo para a geração de som, mas que o sinal gerado vem da vibração das cordas sobre os captadores ( efeito hall)... Sempre discordei quando afirmam que o tipo da madeira faz diferença no som emitido.
Colega, não me leve mal, mas você ta dizendo que uma Gibson de mogno, que tem uma gramatura alta, madeira pesada... podia ter sido a vida inteira feita de papelão, marupá ou mdf que ela teria o mesmo timbre? Que a 70 anos ta todo mundo queimando dinheiro por causa de vaidade e que só não existem guitarras de referência com essas madeiras baratas por conta de um "rótulo" ?
Companheiro. ..nem tocar eu sei, mas pelo princípio de funcionamento da guitarra é mais ou menos por aí. É claro que o uso de uma madeira nobre vai embelezar o instrumento, mas o som vai depender da qualidade dos captadores.
Parabéns, conteúdo apresentado de forma muito honesta. Sempre acreditei que nos instrumentos sólidos a influência da madeira é mínima, porém, nos acústicos e semi-acústicos é notória a influência das mesmas de forma mais aparente.
Exatamente, eu dou o exemplo da cor da calota de um carro. para saber se ela muda em algo no carro só se pode trocar a calota e manter o resto igual em todos os testes. Esse é o método científico, trocar apenas uma variável.
🇧🇷 Desencanei dessa faz tempo, faz tempo que uso um sintetizador, tirei os caps da minha guitarra, fiz um escudo para fechar eles, tenho os timbres que sempre quiz!
Olha depois de mais de 30 anos usando guitarras, o que pude perceber é que a madeira não influencia em nada no timbre, a questão é sobre se a madeira é ser resistente e dura o suficiente para não empenar ou partir no caso das pontes floyd rose. Hoje em dia o que percebo que quem faz o timbre da guitarra são os captadores juntamente com a elétrica do instrumento. Se a madeira fosse tão importante para o som, vc não acha que as caixas amplificadas do tipo marshall, fender não deveria ser de mogno ou de maple...só que elas são de compensado o que é bem curioso. Até mesmo instrumentos acústicos e violinos já fizeram teste a cegas entre um equipamento antigo e novo e os músicas não conseguiram distinguir os instrumentos. Depois de ler tanto a respeito abandonei essa questão com respeito a timbre, madeira de primeira pra mim é pra fazer instrumento resistente, só e apenas isso.
Exatamente meu caro, as medidas tem relação com a produção dos dead spots também, quem sabe alguém consiga fazer algum outro estudo, mas até então esse é o mais aceito. Eu já fui cético com relação aos instrumentos de sopro, mas o material também só é bom pra resistência, usinabilidade e afins. Com relação aos testes dos violinos eu vou falar no próximo vídeo! Tá no forno ainda! Tem vários testes, então vou trazer alguns pontos sobre isso. O mais importante é sempre tocar e ver se te agrada, a não ser que você esteja buscando status ou nome mesmo. Eu acho que um bom instrumento pode ser adaptado na mão do músico. Aguarde, inscreva-se e ative as notificações, o próximo vídeo tá pra sair! Até lá!
Sim, a madeira é importante para a resistência da guitarra, e tem a questão da tocabilidade, na forma como foi construída. Só que para muitos, madeira e timbre é tudo kkkkkkkk
Fico feliz com isso! Aqui vai mais um corte da gravação lá em 2020, mas sigo forte e segunda ou amanha vou trazer mais um vídeo ao vivo! Me recuperando, mas sempre forte! th-cam.com/video/ClR-T4UuYVI/w-d-xo.html
Discordo, se pegarmos madeiras diferentes mas de densidades próximas nada alterará, agora comparar uma de papelão com uma de mogno e sem efeitos então perceberá uma diferença brutal. Uma coisa que ninguém fala, o sustain é muito maior mas guitarras de madeira densa e isso faz toda a diferença sonora, não é só timbre que devemos comparar, como fica a projeção sonora também !?!?
O estudo também é feito com relação a sustain e também não altera. De igual forma o papelão não é um material denso o sufieciente para manter as estutura firmes. Porém se for de MDF ou compensado dá praticamente na mesma sendo a de compensado até mais leve. Fato é, a madeira maciça absorve a vibração pois ela não vibra igual um tampo de violão.
Eu acho que ressonância e sustais da madeira é muito importante pra um instrumento de corda. Eu até queria saber madeira que da isso melhor. Vlw pelo Video
Eu sempre tive essa opinião de que as madeiras, em um instrumento elétrico, pouco ou quase nada influenciam em seu timbre. Conheci o Professor Rodrigo antes de se tornar mestre e já compartilhávamos da mesma opinião.
Muito legal, essa informação sobre a construção dos instrumentos de corda, embora eu curta mais os de sopro, mas é sempre bom aprender um pouco sobre cada tipo de instrumento, e vc nos passa uma rica e detalhada informação abrangente sobre a instrumentalização. Parabéns amigo Matheus Portugal pelo belíssimo trabalho!
para quem está tocando sente uma diferença na vibração e no peso da guita, dai acaba achando que o som é diferente. Eu sempre tive a sensação de que guitarras muito leve tinha som frouxo e optava por guitarras pesadas, hoje em dia prefiro mil vezes uma guitarra leve, particularmente a madeira álamo (choupo) me agrada muito.
Amigo me disseram que aquelas guitarras Michael feitas nos anos 90 com head stock padrão Fender foram feitas com madeiras de primeira qualidade. É verdade ? você sabe de dizer qual foi a madeira utilizada no corpo, no braço e na escala ?
Olá, as madeiras devem ser secas e resistentes, nada impede de ter modelos até com compensado ou mdf na escala ainda que antigamente seja mais raro. Estou vendendo uma já regulada: th-cam.com/video/rZNUpBhsCPU/w-d-xo.htmlsi=_8JXLe0DREpHvEnl
Que vídeo legal, acho que se a madeira tem influência no timbre ela é mínima, o que vale mesmo é a ergonomia, os caps, a construção, etc... A minha exigência em relação a madeiras de guitarra é que elas sejam pelo menos maciças, e não mdf ou compensando.
Olá! Elas até podem ser de compensado no corpo, o importante é saber do peso das mesmas e do acabamento. Mas deixo claro isso vale para a madeira do corpo. Não pode ser madeira verde nem compensado com a cola soltando, mas aí é questão de resistência mesmo.
Uma guitarra com corpo em resina epoxi ou acrílico nao faria muita diferença em relação a um corpo de madeira? No geral o que define mais a qualidade do timbre seria o braço e os cap?
Ao que tudo indica exatamente isso. O problema da resina é justamente se vai durar e não ressecar. Amigo meu fez uma guitarra inteira de compensado e além de ser mais leve mesma coisa no som
Obrigado!! Infelizmente hoje em dia muitos não falam a verdade e fica igual time de futebol ( o seu é sempre o melhor).... Vejo guitarristas, que por causa de patrocínios ou por ter comprado uma extremamente cara como Fender, fala que a madeira é tudo isso, de fato é em termos de resistência, e tocabilidade, mais gente! As Fenders mais comuns são corpo em Alder braço em Maple, existe Memphis com braço em Maple, Tagima com corpo em Alder! Muitos avaliam o timbre nem é pela madeira mais pelo nome no Headstock
Marcas famosas fazem testes que faltam anáiise científica. Epiphone ou Fender por exemplo costumam usar braços de uma peça só que não dá resistência ao instrumento por conta da fibra da madeira e aí quebram fácil.
Isso previsível fisicamente. Instrumentos acústicos são captados por microfone ou por cristal piezzo elétrico, em ambos os casos, precisa que haja um som para ser amplificado, no caso do microfone é evidente, no caso do piezzo menos evidente, mas ainda assim... esse matéria reage a pressão sofrida gerando campos elétricos que vi vão vibrar na frequência da pressão que a corda fazer sobre o mesmo. No caso dos instrumentos elétrico isso é completamente diferente, o que os captadores captam não é som, por esse motivo a madeira não influencia, na verdade busca-se inutilizar o papel da madeira nesses casos, o captador é formado por imãs e bobinas, a corda nesse caso, faz o papel de perturbar o campo magnético gerado pelo imã, perturbação essa que irá ser "captado" pela bobina. Pelas equações de Maxwell sabemos que, a variação de um campo magnético no tempo ou no espaço, gera uma corrente elétrica, essa corrente elétrica oscila na frequência do "perturbador", as cordas. Essa corrente elétrica trafega pelo cabo e é amplificada e no autofalante convertida em onda sonora. Por isso motivo as cordas precisam ser de aço ou afim. Sendo isso verdadeiro, se o corpo vibrar, começaremos a ter muitas interferências, construtivas e/ou destrutivas, e respectivamente, ter muitos cancelamentos ou reforços ("microfonia"), se o captador vibrar na frequência das cordas, aquela perturbação não ocorrerá corretamente, por isso os fabricantes colocam, geralmente algum tipo de amortecedor em os captadores e o corpo. Agora, no mundo real sabemos que é quase impossível proteger tanto os captadores e, claro, haverá vibrações nos captadores, mínimas que sejam, e aí teremos cancelamentos e reforços, isso trará as sutis diferenças que possivelmente haverá de uma guitarra pra outra, mesmo da mesma marca e modelo, e aí caímos num problema de mecânica (temperamental, quase tem vida própria), enfim, miramos na não vibração dos captadores, mas mesmo assim isso ocorrerá, e ai a gente acaba adotando a guitarra preferida justamente devido essas possíveis falhas intransponíveis que causam a imperfeição que e torna a música arte!
Bom dia, a dita madeira de cerne vai empenar menos, porém pode ser mais pesada. Lembrando que cerne é a parte da madeira que já não vai água logo também não vai empenar.
Parabéns pelo vídeo. Não tenho certeza do papel da madeira. Acho que vc está certo. Mas se compro uma guitarra que soa bem desligada, nem preciso testá-la ligada, pois sei que o som será ótimo. Já o contrário não é verdadeiro. Uma guitarra desligada de som fraco e/ou abafado, não soa bem com nenhum captador. Poderia um dia falar sobre isso, e o papel do braço nesse assunto? Valeu
O que ocorre é que não é apenas o captador que manda no som da guitarra, tem todo o problema da qualidade do circuito e das soldas, isolamento, posicionamento, distâncias, pestana, ponte, altura, tensor, cordas, etc. O braço tem um papel pelo lado da simetria como aponta o estudo dos dead spots. Na prática, tem mais elementos importantes na confecção da madeira. Naturalmente uma madeira que tenha elasticidade demais pode empenar mais fácil e atrapalhar na regulagem. Outro problema é que instrumento de fábrica pode vir desregulado, na prática o certo é isso mesmo, testar antes de usar.
Concordo mano ,tenho uma condor em Alder com mais de 8 anos de uso eu squier de ums 3 anos, o som da squier desligada e mais alto mais brilhoso e do que a condor e também acho q Soua mais bonito do q ligada
Pau Rosa é o mesmo que "rosewood" podendo ser de Jacarandá (Dalbergia), Palo Santo (Bursera) ou outras madeiras duras, normalmente o jacarandá indiano ou mesmo pau ferro no Brasil. TecWood ou madeira técnica é nome pra marketing, mas basicamente é madeira com resina, seja compensado ou como MDF. Como disse não faz diferença pro instrumento, mas pode dificultar a parte de manutenção ainda que com a resina acaba aumentando a estabilidade do material (em teoria) porém é importante dizer que qualquer resina resseca e pode ficar quebradiça em algum momento.
Então basicamente guitarras com o braço colado , ou com uma peça única não interfere no timbre, e no fim o que interfere do timbre é a madeira do braço parafusado ?
Fiquei com uma dúvida, pois segundo a foto as guitarras usadas no experimento eram todas Telecasters. Mas daria o exemplo das Flying V, esse formato não daria uma "mordida" diferente para som? A exemplo dos primeiros discos do Mtallica.....o som de LP e Stratos tão característicos....então no experimento prova a questão da madeira, não dos formato dos instrumentos, me corrija se estou errado....
Na verdade o volume em teoria poderia alterar o som, mas mesmo outros testes que vi isso não aconteceu. Ainda são peças muito grandes que não tem energia suficiente pra fazer o corpo vibrar de forma significativa, claro, uma pesquisa que poderia ser feita é a partir de quando vai começar a fazer diferença, mas aí teria que fazer mais uma bateria de testes anda mais complicados do que nessas pesquisas.
Achei que já tinha respondido, é chamada também de maple, acer pseudoplatanus, muito usada em fundo e braço de violinos e outros instrumentos de corda. Para sopros também tem utilidades!
A influência da madeira do corpo está em como ela absorve as frequências de vibração da ponte. Qualquer dia faço um vídeo explicando isso. Outra coisa, a madeira influencia no timbre, sim. Talvez seja imperceptível em alguns casos, principalmente com madeiras de densidade e características parecidas. Queria muito ler este artigo, sou físico e um entusiasta da guitarra.
Assista o vídeo do Renatinho Stauros aqui no TH-cam sobre o mesmo circuito elétrico usado com madeiras diferentes, depois veja se opinião tem haver com o quanto nós estudamos. O empirismo mostra os resultados, a teoria é bonita, mas...
@@pc.soares Conheço esse vídeo do Renatinho. Mantenho a minha opinião. Perceba que eu disse que '' talvez seja imperceptível em alguns casos, principalmente com madeiras de densidade e características parecidas.'' Ou seja, um corpo de strato em alder vai ser parecido com um corpo de strato em marupá. Agora pegar um corpo de telecaster em swamp ash e dizer que projeta a mesma sonoridade de um mogno, ai a diferença fica mais nítida. Novamente, a madeira influencia sim, o ponto é se isso é perceptível para o usuário. Pra mim, sim. Mas o mais importante é saber timbrar em cada instrumento de acordo com o seu amp. Essas diferenças podem ser amenizadas com um bom amp adequado para o que se pretende obter de timbre.
Influência é muito pequena . A pessoa que paga uma fortuna só por que uma guitarra é em Mahogany ou Alder as vezes gasta dinheiro a toa . Uma das minhas guitarras é em Basswood , e o Timbre dela é praticamente idêntico as minhas de Mahogany . O que criou diferenças entre elas é o tipo de ponte, já que ponte fixa influencia no sustain .
O progressismo com as "verdades dos ecologistas" atingiu o meio musical como em tds as áreas meu nobre. Os estudos anteriores sobre sonoridade, densidade e etc, das madeiras em suas diversas aplicações musicais para os ecochatos, não servem. São crias dos SALVEM AS OS CUPINS, comprem GUITARRA DE PAPELÃO, AGLOMERADO. Infelizmente a linha de "estudo" atual, é baseada nessa política ECOCHATA. E não é só opinião, são fatos. Sua opinião é realmente verdadeira e também é fato. A escolha da madeira, influência no som, queiram eles ou não. Amplexos
Oi gente, perdi alguns comentários aqui no TH-cam, então. Não é pelo lado da preservação apenas, é questão de exames mesmo. Inclusive químicos que podem ser tóxicos para nós e a natureza são uma das formas para garantir a preservação do material. Porém as guitarras que são feitas industrialmente normalmente usam materiais mais baratos a partir do momento que fazer peças com maior estrutura encareceria o serviço. O ideal é que o braço seja feito de madeiras que não empenem facilmente, o compensado mesmo tem suas vantagens pois vai durar mais, porém é mais díficil de dar acabamento e garantir o encaixe perfeito dos acessórios. A questão é que uma peça feito a mão pode ser adequada para a mão e peso de cada pessoa, além de ter todo um apelo estético diferenciado. As linha de estudo são científicas e são várias. Tem que medir mesmo, é como teste de medicamentos. Tem que se fazer testes, mesma lógica. Abraços! No geral tenho sempre feito lives aí! Qualquer dúvida só perguntar!
O problema maior é a referencia sonora estabelecida ao longo das décadas. Fica bem difícil fugir. A não ser que o músico queira fazer um som diferente de tudo que existe. Outro modo de comprovar o teste é pegar uma Fender stratocaster, por exemplo, trocar o corpo e aferir o som. Esse seria o teste conclusivo.
Não exatamente. Mas dá pra fazer também. Ainda que nesse caso é praticamente a mesma coisa pois é um modelo Telecaster que foi confeccionado sendo que ao produzir a peça a garantia do encaixe e posições é aferida melhor pois tem-se todas as medidas exatas do projeto, só se varia o corpo. De toda forma seria um ótimo complemento para esse estudo.
Compensado é chamado de plywood MDF é o mesmo que fibra de média densidade (Medium Density Fiber). MDP é medium Density Particle (fibra de média densidade). Basswood é uma espécie de madeira (Tilia Spp.), naturalmente o compensado pode ser feita com essa madeira, mas é um pouco mais raro mais pra lâmina.
Eu já vi uns testes mantendo TUDO , menos madeira de corpo . Eu senti diferença sim , mas pequena . Diria que madeira cria diferenças entre , NO MÁXIMO , 3 e 5 % no timbre . Assim , não vale a pena vc pagar uma FORTUNA apenas por que uma guitarra é de Mahogany ou Alder , mas pra mim o diferencial é se a madeira tem uma boa secagem e se é de braço inteiriço , pq isso influencia sim no sustain .
Os teste que vi é que o braço inteiriço atrapalha mais o sustain do que se for parafusado (esse teste mesmo chegou a olhar isso) mas ainda falta uma publicação mais específica. Na verdade pra se fazer os testes tem que usar vários jogos de corda da mesma marca e calibre e fazer uma bateria enorme de testes por corda, até então aponta que não muda mesmo. Tem uns canais no TH-cam que o povo faz testes cegos de forma amadora e lá já não faz diferença. Enfim, não tem muitos testes científicos na área, mas a dica é: pra se comparar deve se trocar apenas um dos elementos.
@@Portugallis Nesse vídeo esse guitarrista testou corpos TELE em Alder , Ash e Mahogany . Só trocou o corpo . Alder e Ash pra mim soaram quase idênticos , mas Mahogany teve uma diferença notável , que aumentou com uso de distorção . Vi um vídeo com o guita do Stauros que ele também fez testes comparativos , eram bem semelhantes , mas percebi diferenças nos timbres de Cedro e Mahogany . Algo que eu percebi que faz muita diferença é o tipo de ponte . As pontes fixas tem mais sustain e percebo também mais profundidade no som : th-cam.com/video/7k_A8GhN0L8/w-d-xo.html&feature=emb_logo
@@zegonzales1 tem algumas falhas nesse teste. Ele manteve uma variável muito grande ao tocar as cordas com as mãos. Ele também manteve o peso igual das madeiras sendo que ele deveria ter mantido o mesmo volume, ainda que seja um teste interessante pra se fazer caso fossem da mesma madeira. Mas ao que tudo indica esse é um teste que tem que ser feito. Em resumo, não estou dizendo que não deva ser feito esse teste também, mas a diferença desse que falei foram feitas essa várias etapas além de que as cordas também tem que ser trocadas por novas, a tensão tem que estar igual, a afinação e até mesmo a distância de encaixe no corpo. São diversas variáveis, aqui ele fala de umas questões mas não são o suficiente. Em suma, outra medida que deve ser feita é da guitarra sem ligar em um captador com microfone cardioide e omnidirecional.
@@Portugallis Tem um outro vídeo que também me convenceu , enfim , é como eu digo , não é uma diferença grande , é algo bem sutil , mas eu percebi , ao menos em relação ao Mahogany . As outras 2 soam muito parecidas . Assim , gastar uma fortuna por uma guitarra só pq ela é em Mahogany as vezes não vale a pena , especialmente se é guitarra com ponte flutuante , onde esse tipo de diferença será ainda mais atenuada . Guitarra tem muito de "fetiche" , e esse é o fator que mais tira $$$ do bolso dos musicistas ...
Pronto! Tá aí a prova do que eu vivo dizendo haha, mas, ainda assim haverá gente dizendo que escala com verniz tem mais brilho que escala escura mesmo que o ponto de contato seja o traste kkkkkkkm
Guitarra Eu coração não sei com a guitarra é velha o som fica melhor mas eu já já estudei sobre violão falam que violão velho o som fica melhor por causa da madeira que fica mais ressecada alguma coisa assim aí o som fica até melhor.
No violão a gente diz que o som "abre". Mas ele faz isso mais rápido que o violino e perde potência mais rápido também. Na prática ser antigo é bom, mas não necessariamente o mais importante. Até por que instrumentos antigos já foram modelados e reformados diversas vezes e acaba que os defeitos podem ser corrigidos ao longo do tempo.
Respeito a opinião do colega luthier, mas se posso dar a minha , se a madeira não influenciasse timbre você veria inúmeras guitarras em Marupá (madeira de vassoura), ou também em MDF e esse valor seria investido em acabamento e captadores. Tem inúmeros vídeos comparando Squier chinesa com Fender Custom 59 tendo timbres iguais. Confia mesmo que são iguais, ninguém usa por ignorância mesmo, vai lá compra uma e confia.
O que muda é a precisão e qualidade dos acessórios e encaixes. Marupá funciona muito bem, mas lembro que é uma madeira mole e pode empenar com mais facilidade, digo o mesmo do pinus (mas aí por ser resinoso tem outros problemas), já algumas espécies de eucalipto tem o mesmo resultado das ditas madeiras de lei, mas deve ser bem tratado, cultivado, cortado,,etc.. Existem várias formas de resolver a resistência do instrumento, longarinas, várias madeiras juntas, etc. Dá muito mais trabalho, e fica até mais interessante esteticamente, mas isso não interessa às grande indústrias. Tudo herdado da relação que de fato ocorre com instrumentos acústicos, mas mesmo ali tem coisas erradas. O formato de uma voluta de contrabaixo não afeta o som, mas obviamente pode ficar muito pesada se for muito grande. Aqui não é questão de opinião, é o que aponta as pesquisas científicas. Se uma guitarra simples for ajustada de verdade e for bem feita funciona tão bem quanto uma de marca, as vezes até melhor. Quantos instrumentos tem o nut (pestana) de plástico? já peguei fender, Yamaha, Taylor, etc tudo no plástico... Pode ter certeza, isso afeta muito mais o som.
A alteracao e mínima porem sentida pelo dono dos instrumento . digo isso porque tinha as mesmas pecas em uma les paul de Basdwood e hoje em uma les paul de cedro e sim sinto uma diferenca A les paul de Basswood era de braco parafusado
O artigo referido também trata sobre o tipo de acoplamento no corpo do instrumento, para analisar é importante trocar apenas um elemento e comparar entre si. Os testes provam que nossa audição não consegue perceber diferença caso ocorra apenas a alteração do corpo. Foram feitos vários testes com o mesmo tipo de jogo de corda para se chegar a essa afirmação. Lembro que não é o único teste que prova essa questão.
@@Portugallis sim entendo sobre os testes e os vi . realmente nao ha diferencas neles .porem na vida real sim Pegue 2 stratos da mesma linha série etc nao soarao iguais ...mas o teste e valido .
Provavelmente pq eram similares. Pega uma Strato 62 ou uma Tele 59 e põe um corpo de compensado. Com ctz vai ter perdas. Tive uma Teleca americana q o som… “ faltava algo.” Fizemos de TUDO e pouco melhorava. Arrisquei e trouxe um corpo novo p/ ela. Ficou incrível. “ Ta cheio de madeira q não quer ser instrumento,” agora, a guitarra de papelão ou acrílico ou qlqr material com “ dois quilos” de distorção… daí realmente fica td mto igualado. Outra questão: já vi Strato feito por Lutier “famoso.” Som era legal? Sim. Mas era aquele som de Fender Strato? Não.
Para garantir uma aferição correta, é crucial que apenas um elemento varie. O teste mostra que se o corpo tiver as mesmas medidas o som ainda será o mesmo e deve ser testado rigorosamente pois a madeira do corpo não vibra o suficiente. No entanto, é importante lembrar que a madeira pode empenar, o que pode causar problemas. A de compensado por sinal tem maior resistência mecânica.
Mas aí você tá tirando a alegria do tiozão de cinquenta anos que comprou em longas parcelas uma guitarra mediana importada e não virou o Slash. Se o cara não acreditar que o mogno da Gibson dele foi abençoado por fadas da floresta, que alegria lhe restará?
Que ele poderia comprar uma guitarra feita a mão personalizada e que provavelmente ele vai conseguir tocar melhor e aprender mais rápido xD e ainda com entalhe que lembre o filho ou a mãe dele xD
Madeiras são importantes em instrumentos acústicos, aí sim dá diferença, e é óbvio que a guitarra desplugada, desligada, vai dar diferença de timbre em relação a madeira utilizada, ao meu ver as diferenças reais estão na construção, na qualidade da construção de um instrumento, já vi guitarras baratas se tornarem muito boas (é raro mas tem), com poucas mods, justamente por que elas foram bem construídas, bem alinhadas, e o fator mais importante de todos, o maior segredo de um instrumento soar bem, é justamente SABER TOCAR, invista mais em APRENDER A TOCAR BEM, estude, desenvolva sua pegada, sua técnica e a maioria das guitarras soará bem nas suas mãos, já vi Fender soar uma porcaria e uma Golden soar maravilhosamente, a propósito, existem algumas Golden que são fantásticas, especialmente as da linha GH588, desde que bem alinhadas, reguladas, elas tem corpo de cedro, braço de pau marfim, escala de jacarandá, madeiras boas que duram bastante tempo, quanto ao timbre das madeiras em guitarras plugadas, quase nunca senti diferença, a não ser na pegada, na sensação e conforto ao tocar...
O estudo não mostra diferença da guitarra desplugada, mas um captador piezo elétrico facilmente prova que também não faz diferença a madeira por ser muito grande a massa da mesma. Naturalmente seria interessante fazer o mesmo teste com captadores piezo mas a pesquisa prova que não há alteração acústica considerável também.
Grandes empresas acertam "politicas" em reservas naturais ameaçadas,. Pessoas "acreditam* fervorosamente na mudança de som pra acompanhar "uma emocionante e eletrizante partida de futebol"...
Altera, a guitarra Strato Nile Rodgers no Daft Punk tem um puta timbre, o melhor timbre clean de Strato que já ouvi e nem de madeira é, na verdade é de Acrílico transparente, só o braço e a escala é de madeira, então altera...
A questão é, para confirmar isso é necessário uma análise científica. As pesquisas apontam não haver alteração que possamos perceber com nossa audição ou com máquinas. As medidas naturalmente são importante e para isso os corpos de prova precisam ser os mesmos.
@@Portugallis Perfeitamente. Eu falei mais tentando enfatizar em sentido contrário, tava sendo irônico, porque acho que captadores contam muito mais do que o tipo de madeira, já tive guitarra de compensado com timbre muito bom assim como tive guitarra de cedro e até de Alder com timbre fraco, o que quero dizer é que acho que a madeira conta mais na questão de resistência as variações de clima e ao passar de anos de uso ou de estética no caso de guitarra sem pintura. Madeira acho que influi mesmo no caso de instrumentos acústicos, nesses eu percebo que determinadas madeiras selecionadas e nobres dão timbres mais abertos e com frequências mais definidas além de sustain muito mais prolongado.
@@osmarqueiroz2429 Essa parte do sustain tem mais relação com o encaixe do braço, captadores e cordas. Em outras palavras, quanto mais próximo da madeira mais vibrações vai absorver. Não entendi a piada! Foi mal! hahauehkkkkk
@@Ivana_Gomes é uma madeira com densidade de 1kg por m3 além de ser muito pesada raxa fácil. Pode ser usada no corpo, mas melhor que seja só pra top. No braço pode dar neck bend (pesar demais o braço), dá pra usar no espelho (escala).não é impossível, mas vai pesar.
Um instrumento de madeira nobre tem mais durabilidade, não fica empenado com o tempo. O tensor quase não precisa mexer.. exemplos os antigos violões gianini e o Di giogio .Não existiam tensor e era dificio ver um daquele empanado ...eram de madeira nobre ... hoje em dia e quase impossível..
Então, falando de questão mecânica se for de compensado tem ainda mais resistência, o prbolema é que fazem de MDF mesmo e de madeiras moles. Além de tudo a madeira dura pode pesar então se for pela resistência mecânica compensado é pra ser melhor.
Quem conhece de guitarra , e ja teve mais de 30 guitarras com madeiras diferentes, e fez testes de captadores diferentes, sabe que a madeira da o timbre do instrumento, cada guitarra tem seu DNA.. essa ideia de que madeira nao tem timbre e coisa de amador....
Se for uma guitarra acústica sim, no mais, as pesquisas provam que o corpo de guitarras elétricas não altera o som de forma que qualquer ser humano pudesse perceber diferenças (acho que até um elefante/baleia teria dificuldade para perceber tais diferenças). Para fazer os testes de fato é necessário trocar apenas a madeira. Exemplo: para saber que uma roda de um carro é melhor que a outra é necessário trocar apenas essa roda para fazer os testes mantendo todo o resto o mais igual possível, trajeto, pressão do ar, peso do carro, etc. O mesmo tem que ser feito ao comparar as cordas de um instrumento. No mais, se for uma guitarra acústica sua afirmação faz sentido, mas lembrando que se a massa for muito grande o tampo praticamente não vibrará, mas absorverá o som. Para as elétricas não há nenhum estudo que aponte para essa visão conforme na descrição do vídeo.
O Sr deveria tirar esse vídeo do ar pois já foi descoberto q a tal pesquisa foi de um aluno da UFPR e q ele mesmo fez o tal teste cego e mesmo assim não teve várias amostras Diga o nome dos músicos que vc cita ai no vídeo
Não é o único teste com relação ao assunto, no youtube tem mais, mas com valor científico tem menos, tem alguns na descrição do vídeo. mas é claro que tem pesquisas mais recentes provando a mesma coisa :) Um colega do curso também construiu uma guitarra completamente de compensado e ficou ótima e leve. Os testes não foram feitos por alunos exclusivamente não, foram os professores do curso que construiram os instrumentos e a máquina de palhetar e convidados de fora pra tocar. Digamos que eu conheça bastante dos testes também. Foram várias amostras, algumas não foram nem computadas pois foram de pessoas que quiseram provar que o teste estava errado e perceberam que estava certo. É uma questão de acústica básica mesmo, no mais as outras pesquisas que vi falam que mesmo com um corpo menor o timbre/sustain continua igual, mas nesse caso aí cabe uma outra pesquisa, claro que se fora algo muito fino vai vibrar, mas aí teria que ver qual o volume/densidade mínima pra isso. No mais, as grandes empresas querem mais é enganar e vender o produto dizendo que muda o som por conta da cor do verniz e coisas assim, até madeira torrada eles vendem pra imitar ébano, mas na prática é só uma questão estética mesmo.
O problema é que é necessário seguir o método científico para elaborar qualquer teoria sobre alteração do timbre a partir da alteração de apenas um elemento entre os projetos, ou seja, para testar a madeira do corpo todo o resto do teste tem que ser igual. Gravação, cordas, posição, pressão na corda, etc. Para saber se a calota de um carro de cor diferente muda a velocidade do carro deve se manter sempre o mesmo carro, mesmo peso, mesmo trajeto, mesma quantidade de combustível no motor, pneus sempre na melhor condição, etc. As pesquisas científicas apontam para tal teoria, não o contrário. A diferença de instrumentos acústicos, pois a madeira funciona como uma membrana e vibra de acordo com a vibração da corda. O corpo dos instrumentos por ser muito denso anula essa vibração. É uma questão física. De acordo com os estudos apresentados as madeiras de melhor dureza/qualiade garantem a estrutura do objeto, acabamento, peso, etc, mas apenas isso.
Pra ter uma opinião formada tem que ver os outros estudos sobre. Eu vi alguns nacionais e internacionais assim como entrevistas com os maiores Budy Bilder e Luthieres do Brasil e mundo comentarem a respeito. São mais honestos falando sobre o som ressonante de cada madeira, que são totalmente diferentes; tem madeiras com mais quartzo, outras menos, tipo um mesmo mogno mais pesado tem mais quartozo e a ressonâcia é menor e muito mais pesado; madeiras tiradas do meio da árvore e não nas pontas, enfim, tem uma arte, uma ciência....Enfim, não vou me delongar porque se madeira não fizesse a diferença a indústria ia colocar um compensado ou a madeira mais barata e não teria um hortoflorestral em mogno em Honduras tipo a Gibson que a 100 anos usa assim como a fender que a 100 anos usa o Alder e Ash. NUNCA QUE LEVAREI MEUS INSTRUMENTOS PRA ESTE --- PANACA ---- QUE DE LUTHIER SÓ TEM O NOME.
Boa noite! essa informação é válida para instrumentos acústicos, as demais são informações que as pesquisas científicas sérias apresentam (assim como luthiers nacionais e internacionais). Por fim já vi guitarra com o corpo feito totalmente em compensado e medidas e acessórios iguais de uma guitarra feita em madeira com a mesma qualidade sonora. As pesquisas que vi tentando provar o contrário não trocam apenas uma variável do estudo, se você mudar o captador, a posição, as cordas e não fizer milhares de testes não pode dizer isso. É como dizer que um carro anda mais rápido por conta da cor da calota mas testar a velocidade de um fusca e uma lamborghini só trocando a calota dos dois automóveis. Recomento que procure os artigos aqui descritos, mas se puder fazer uma pesquisa que prove o contrário esteja a vontade! A Fender por sinal sabe dessas pesquisas e usa dessa propaganda para vender seus instrumentos. Por fim, para fazer diferença acústica de fato teria que diminuir a massa consideravelmente que é o caso de algumas semi acústicas. E não se preocupe, não sou apenas luthier, sou tecnólogo em Luteria pela Universidade Federal do Paraná. Se tiver mais pesquisas para apresentar será um prazer acrescentar nas pesquisas. Apure se são testes que usam o método científico: th-cam.com/video/betDzoVEZVA/w-d-xo.html Abraços e obrigado pela participação :)
no final das contas esse papo todo e para vender guitarra de corpo de garrafa pet com epocs caro para casset, todos devemos processar as empresas que fizeram propagandas engonosa da fabricas de guitarras
Até entendo que empresas podem usar desse motivo também, mas vão seguir usando madeiras que são mais baratas cortadas jovens, maquiarem no verniz, fazerem braços de peças únicas e sem estrutura pra quebrarem mais fácil, e aí sim jogarem fora e venderem mais. A propaganda enganosa parece ser falar que o timbre muda até pela cor do verniz e similares, tudo pra eles produzirem em massa.
Único vídeo que desmistificou esse tema e ainda trouxe estudos científicos como base. Vídeo excelente, mais 1 sub
Bom dia! Valeu demais! Tem o que fala de instrumentos novos e antigos também: th-cam.com/video/Hs7-hb3UARk/w-d-xo.html
O Alder é uma espécie que produz madeira de maior definição sonora conforme a quantidade e disposição das fibras presentes na peça. As fibras em uma madeira são elementos anatômicos que tem como principal função a sustentação. Sua porção no volume total e a espessura nas suas paredes influem diretamente na massa específica e no grau de alteração volumétrica e indiretamente nas propriedades mecânicas da madeira. Lembre-se, nem mesmo duas partes de madeira da mesma espécie são absolutamente iguais. As diferenças podem ser atribuídas as condições ecológicas do local que a espécie vegetal cresce, a localização da amostra no tronco (altura, distância da medula, posição do anel de cresimento), aos defeitos da madeira e outros. A quantidade das fibras do Alder e a direção do plano anatômico de corte, irá exercer maior influência para transportar as frequências agudas e gerar maior brilho no som. Quanto a Califórnia, é a faixa de ocorrência natural do Alder que oferece as condições edafoclimáticas ótimas para o crescimento e desenvolvimento da espécie. Apesar da faixa de ocorrência natural do Alder se estender também até o Alaska, não seria inteligente instalar uma fábrica da fender por lá, pois o crescimento da espécie é mais lento nessa região mais fria. A Fender entendeu bem todas essas informações que cito. E não para por aí. Na área florestal não existe verdade absoluta e não se trata de uma área exata. É uma área científica! A natureza não é exata! O timbre que ouvimos é único e diferente para cada indivíduo (guitarra). Então testem suas guitarras antes de comprar independente da marca e país. Isso é apenas uma parte da explicação de como duas guitarras de Alder Americano podem soar diferentes. Explica ainda como Squier de Alder Chinês, pode soar melhor para alguns, do que uma Fender de Alder Americano. Lembre-se a Fender aplica a mesma estratégia para construir suas guitarras na China e países asiáticos. Não vou aqui dizer qual madeira vai soar melhor pois isso é pessoal, mas sem dúvida alguma soam completamente diferentes. Espero ter ajudado. Obrigado!
Engenheiro Florestal Fabrício Teixeira.
Oi, isso faz diferença para instrumentos acústicos (como o violão, cavaco, bandolim, violino, etc). Nas guitarras elétricas a madeira absorve o som. Leia os estudos realizados. No mais, quanto a estrutura da madeira ela impede a madeira de empenar e isso é importante também, mas ser pesada atrapalha a ergonomia do instrumento também.
Bom dia. Não menciono pesado. Não uso essa definição. Também não indico as melhores madeiras para guitarra. Vai do gosto de cada um. É pessoal. Cada instrumento é único.
@@ti-x-eira9709 Pesado aqui tem o sentido de ter massa maior, ou seja, em Kg. Escrevi assim para que mais pessoas entendam. De toda forma é uma questão física. Uma madeira muito resinosa e/ou com densidade baixa, recém colhida (verde), nova e sem tratamento pode ser mais propícia a empenar, rachar, etc.
O apelo estético visual é mais que válido, porém não influi na parte da percepção de sonoridade para seres humanos como apontam os estudos e por consequência no tipo de captação.
Fibra de carbono com esse volume absorveria as ondas sonoras de igual forma. Com um corpo muito leve (pouca massa) o braço puxa o instrumento para baixo dificultano a tocabilidade. #neckbending
@@fabriciorodriguesteixeira155 é evidente que diferença terá (ao que tudo indica não é possível fazer cópias perfeitas, assim como o tempo é totalmente relativo a percepção do som também). Como disse porém não é uma diferença que vamos perceber com nossa audição, e a madeira por sinal tendo um volume tão grande absorve as onda. De toda forma, as cordas e captadores ao que os estudos indicam são as peças que realmente contribuem para o resultado. O problema é que as grandes empresas usam dessas máximas para dizer que uma madeira é melhor pois tem mais "sustain", ganho e coisas assim com testes não científicos. Acabam vendendo o famoso "gato por lebre" chegam a tingir o maple sendo que isso não aumenta sua densidade de forma considerável, justificam que a cor do verniz vai alterar o som e similares. São conhecimentos de áreas afins, mas não iguais. A construção de um violão é diferente de uma guitarra elétrica que é diferente de uma flauta. O ar é o que vibra em flautas, não a madeira. O corpo dos instrumentos é a parte mais estável do instrumento. Amigo meu construiu uma guitarra completamente em compensando, foi mais leve, mudou a estrutura da mesa e é bem mais resistente a empenamentos. O importante é ser bem conformada e ajustada.
Com relação as guitarras feitas em outros lugares as medidas e controle de qualidade são diferentes. Um problema por sinal é que a estrutura das guitarras costuma ser feitas com um braço da mesma peça, o que prejudica sua durabilidade. a fibra é cortada ao meio na dobra do heastock (mão) isso desfribila com um tempo e tantas guitarras racham ou quebram ali com maior facilidade. Por fim, a umidade em um lugar da China vai ser difernte em outro lugar do mundo, com isso as colagens e a madeira também trabalham mais. Esses são os maiores problemas de instrumentos feitos em outro lugar do mundo. Mas qualquer viagem também pode danificar instrumentos.
Parabéns pela iniciativa e coragem de falar a verdade num meio tão cheio de informações duvidosas e senso comum.
Pois é, sinto que é minha obrigação como profissional da área. O mesmo ocorre quando falo de instrumentos de sopro. O banho faz isso, o metal faz aquilo... Infelizmente o senso comum impera, e isso é muito chato pois muitos músicos acabam indo por definições das grandes indústrias, aqui o vídeo que falo um pouco sobre a questão dos instrumentos de sopro:
th-cam.com/video/In4ryAA1rzY/w-d-xo.html
para quem escuta, é quase impossível ouvir a diferença, mas para quem toca, sente a madeira vibrando diferente sim, e isso interfe nos harmônicos que faz toda diferença, principalmente o braço, além das micro diferenças no assentamento dos trastes que interfere na afinação geral do instrumento. Muito coisa somada faz uma baita diferença entre instrumentos.
Hum... caberia um teste mais com relação a ondas mecânicas. Ainda que elas são captadas através de ondas sonoras. O problema é que os testes dizem que nos instrumentos elétricos o corpo tem muita massa pra fazer diferença.
E já vi muitos músicos profissionais falarem que na guitarra, o amplificador dá uma baita diferença. Aquela fender top de linha soaria completamente diferente se plugada em uma caixa barata. Ótimo vídeo, parabéns!
Isso sem dúvidas! A alma da guitarra tá na captação e na reprodução! Um amplificador transistorizado pra um valvulado a diferença é gritante mesmo!
e olha que pra caixa a madeira mais usada é compensado, é um tanto curioso, pois é onde o som realmente sai.
O que vale a pena em relação a amp é trocar os falantes . Em relação a guitarra , nada modifica mais o som do que trocar captadores . Faço isso em todas as minhas guitarras . Madeira tem uma diferença ínfima no timbre .
Eu sou de opinião que deve-se testar N instrumentos até encontrar aquele que agradou. Depois é que tentamos descobrir quais são as madeiras, captadores, ponte, tarraxas, nut, etc. Obs.: eu acredito que a madeira afeta o timbre sim, mas não acho que a guitarra terá um bom timbre com madeira A ou B.
Respeito a opinião, nada aponta para que varie o som por conta disso em instrumentos elétricos. O material deve ser firme para evitar rachaduras, empenamento, etc. Uma boa regulagem, ergonomia e até mesmo apelo estético na parte visual devem ser pensados antes da compra. A pestana (nut) em plástico de fato vai durar menos do que o osso tal qual trastes de inox. Com relação ao som e a madeira do corpo é o que tudo indica cientificamente até então.
expectativa 50 likes
realidade mais de mil
parabéns cara!!!
Valeu! Trabalho árduo, mas tá valendo a pena! Ainda que não tenha recebido um tostão do youtube ainda kkkkkk
Rapaz, que vídeo maravilhoso e esclarecedor. Estava meio que com o pé atrás de comprar uma guitarra com corpo de okoume, mas depois dessa explicação, não há mais dúvidas.
Fico feliz! O importante são as medidas :) boa sorte e boa música :)
Estou pasmo com essa informação... é um conhecimento de valor extremo!! Parabéns pela iniciativa!!!!!🙏 Show!!!🙏
Realmente... levando-se em consideração que a guitarra elétrica não depende da acústica de seu corpo para a geração de som, mas que o sinal gerado vem da vibração das cordas sobre os captadores ( efeito hall)... Sempre discordei quando afirmam que o tipo da madeira faz diferença no som emitido.
Colega, não me leve mal, mas você ta dizendo que uma Gibson de mogno, que tem uma gramatura alta, madeira pesada... podia ter sido a vida inteira feita de papelão, marupá ou mdf que ela teria o mesmo timbre? Que a 70 anos ta todo mundo queimando dinheiro por causa de vaidade e que só não existem guitarras de referência com essas madeiras baratas por conta de um "rótulo" ?
Companheiro. ..nem tocar eu sei, mas pelo princípio de funcionamento da guitarra é mais ou menos por aí. É claro que o uso de uma madeira nobre vai embelezar o instrumento, mas o som vai depender da qualidade dos captadores.
Parabéns, conteúdo apresentado de forma muito honesta. Sempre acreditei que nos instrumentos sólidos a influência da madeira é mínima, porém, nos acústicos e semi-acústicos é notória a influência das mesmas de forma mais aparente.
Exatamente, eu dou o exemplo da cor da calota de um carro. para saber se ela muda em algo no carro só se pode trocar a calota e manter o resto igual em todos os testes. Esse é o método científico, trocar apenas uma variável.
🇧🇷 Desencanei dessa faz tempo, faz tempo que uso um sintetizador, tirei os caps da minha guitarra, fiz um escudo para fechar eles, tenho os timbres que sempre quiz!
Pois sim, o maior responsável por timbres e distorções são os pedais, mas ainda tem muita lenda na área.
Olha depois de mais de 30 anos usando guitarras, o que pude perceber é que a madeira não influencia em nada no timbre, a questão é sobre se a madeira é ser resistente e dura o suficiente para não empenar ou partir no caso das pontes floyd rose. Hoje em dia o que percebo que quem faz o timbre da guitarra são os captadores juntamente com a elétrica do instrumento. Se a madeira fosse tão importante para o som, vc não acha que as caixas amplificadas do tipo marshall, fender não deveria ser de mogno ou de maple...só que elas são de compensado o que é bem curioso. Até mesmo instrumentos acústicos e violinos já fizeram teste a cegas entre um equipamento antigo e novo e os músicas não conseguiram distinguir os instrumentos. Depois de ler tanto a respeito abandonei essa questão com respeito a timbre, madeira de primeira pra mim é pra fazer instrumento resistente, só e apenas isso.
Exatamente meu caro, as medidas tem relação com a produção dos dead spots também, quem sabe alguém consiga fazer algum outro estudo, mas até então esse é o mais aceito. Eu já fui cético com relação aos instrumentos de sopro, mas o material também só é bom pra resistência, usinabilidade e afins. Com relação aos testes dos violinos eu vou falar no próximo vídeo! Tá no forno ainda! Tem vários testes, então vou trazer alguns pontos sobre isso. O mais importante é sempre tocar e ver se te agrada, a não ser que você esteja buscando status ou nome mesmo. Eu acho que um bom instrumento pode ser adaptado na mão do músico. Aguarde, inscreva-se e ative as notificações, o próximo vídeo tá pra sair! Até lá!
@@Portugallis Um bom instrumento pode ser adaptado, também, por um luthier com visão assim como vc.
Valeu pelas informações e desejo sucesso ao canal.
Sim, a madeira é importante para a resistência da guitarra, e tem a questão da tocabilidade, na forma como foi construída. Só que para muitos, madeira e timbre é tudo kkkkkkkk
Excelente análise!!!👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
E parabéns pelo video, precisamos nos apropriar cada vez mais da ciência para fazer musica cada vez melhor!!!
Seu vídeo traz uma perspectiva diferente de visão de timbre e nos estiga a pensar muito sobre o assunto! Parabéns! Sucessos!
Fico feliz com isso! Aqui vai mais um corte da gravação lá em 2020, mas sigo forte e segunda ou amanha vou trazer mais um vídeo ao vivo! Me recuperando, mas sempre forte! th-cam.com/video/ClR-T4UuYVI/w-d-xo.html
@@Portugallis É isso aí, de pouco em pouco e sempre com positividade! Te desejo muita superação, um abraço !
Discordo, se pegarmos madeiras diferentes mas de densidades próximas nada alterará, agora comparar uma de papelão com uma de mogno e sem efeitos então perceberá uma diferença brutal.
Uma coisa que ninguém fala, o sustain é muito maior mas guitarras de madeira densa e isso faz toda a diferença sonora, não é só timbre que devemos comparar, como fica a projeção sonora também !?!?
O estudo também é feito com relação a sustain e também não altera. De igual forma o papelão não é um material denso o sufieciente para manter as estutura firmes. Porém se for de MDF ou compensado dá praticamente na mesma sendo a de compensado até mais leve. Fato é, a madeira maciça absorve a vibração pois ela não vibra igual um tampo de violão.
Irmão....melhor vídeo que eu já vi sobre o assunto. Meus parabéns e que Deus te abençoe !!! Vou me inscrever.
Eu acho que ressonância e sustais da madeira é muito importante pra um instrumento de corda.
Eu até queria saber madeira que da isso melhor.
Vlw pelo Video
Pra violão e cavaquinha, sim.
Eu sempre tive essa opinião de que as madeiras, em um instrumento elétrico, pouco ou quase nada influenciam em seu timbre. Conheci o Professor Rodrigo antes de se tornar mestre e já compartilhávamos da mesma opinião.
Grande Sérgio! Bem vindo! De igual forma pessoal fala que o material de instrumentos de sopro muda o som, sendo que o que vibra de fato é o ar.
Muito legal, essa informação sobre a construção dos instrumentos de corda, embora eu curta mais os de sopro, mas é sempre bom aprender um pouco sobre cada tipo de instrumento, e vc nos passa uma rica e detalhada informação abrangente sobre a instrumentalização. Parabéns amigo Matheus Portugal pelo belíssimo trabalho!
para quem está tocando sente uma diferença na vibração e no peso da guita, dai acaba achando que o som é diferente. Eu sempre tive a sensação de que guitarras muito leve tinha som frouxo e optava por guitarras pesadas, hoje em dia prefiro mil vezes uma guitarra leve, particularmente a madeira álamo (choupo) me agrada muito.
O que pode ocorrer é que madeiras moles demais empenam mais e por consequência o ajuste segura menos.
@@Portugallis ótimo vídeo, muito esclarecedor e ótimas referências. valeu !!
Você é um amigo, amigo
Obrigado amigo! Você é um amigo também :)
Amigo me disseram que aquelas guitarras Michael feitas nos anos 90 com head stock padrão Fender foram feitas com madeiras de primeira qualidade. É verdade ? você sabe de dizer qual foi a madeira utilizada no corpo, no braço e na escala ?
Olá, as madeiras devem ser secas e resistentes, nada impede de ter modelos até com compensado ou mdf na escala ainda que antigamente seja mais raro. Estou vendendo uma já regulada: th-cam.com/video/rZNUpBhsCPU/w-d-xo.htmlsi=_8JXLe0DREpHvEnl
interessante. a mudança do modelo de headstock do precision 51 que parecia o da tele, pro 57 modelo atual, se deu por causa de deadspot na corda sol
Que vídeo legal, acho que se a madeira tem influência no timbre ela é mínima, o que vale mesmo é a ergonomia, os caps, a construção, etc... A minha exigência em relação a madeiras de guitarra é que elas sejam pelo menos maciças, e não mdf ou compensando.
3 ou 4 % do timbre vem da madeira . O resto , é de captador , amplificadores e pedais .
Olá! Elas até podem ser de compensado no corpo, o importante é saber do peso das mesmas e do acabamento. Mas deixo claro isso vale para a madeira do corpo. Não pode ser madeira verde nem compensado com a cola soltando, mas aí é questão de resistência mesmo.
Uma guitarra com corpo em resina epoxi ou acrílico nao faria muita diferença em relação a um corpo de madeira?
No geral o que define mais a qualidade do timbre seria o braço e os cap?
Ao que tudo indica exatamente isso. O problema da resina é justamente se vai durar e não ressecar. Amigo meu fez uma guitarra inteira de compensado e além de ser mais leve mesma coisa no som
Fantástico. Muito bacana o vídeo. Ja tinha visto esse estudo, a sua explicação é muito didática. Valeu
Obrigado!! Infelizmente hoje em dia muitos não falam a verdade e fica igual time de futebol ( o seu é sempre o melhor).... Vejo guitarristas, que por causa de patrocínios ou por ter comprado uma extremamente cara como Fender, fala que a madeira é tudo isso, de fato é em termos de resistência, e tocabilidade, mais gente! As Fenders mais comuns são corpo em Alder braço em Maple, existe Memphis com braço em Maple, Tagima com corpo em Alder! Muitos avaliam o timbre nem é pela madeira mais pelo nome no Headstock
Marcas famosas fazem testes que faltam anáiise científica. Epiphone ou Fender por exemplo costumam usar braços de uma peça só que não dá resistência ao instrumento por conta da fibra da madeira e aí quebram fácil.
Isso previsível fisicamente. Instrumentos acústicos são captados por microfone ou por cristal piezzo elétrico, em ambos os casos, precisa que haja um som para ser amplificado, no caso do microfone é evidente, no caso do piezzo menos evidente, mas ainda assim... esse matéria reage a pressão sofrida gerando campos elétricos que vi vão vibrar na frequência da pressão que a corda fazer sobre o mesmo. No caso dos instrumentos elétrico isso é completamente diferente, o que os captadores captam não é som, por esse motivo a madeira não influencia, na verdade busca-se inutilizar o papel da madeira nesses casos, o captador é formado por imãs e bobinas, a corda nesse caso, faz o papel de perturbar o campo magnético gerado pelo imã, perturbação essa que irá ser "captado" pela bobina. Pelas equações de Maxwell sabemos que, a variação de um campo magnético no tempo ou no espaço, gera uma corrente elétrica, essa corrente elétrica oscila na frequência do "perturbador", as cordas. Essa corrente elétrica trafega pelo cabo e é amplificada e no autofalante convertida em onda sonora. Por isso motivo as cordas precisam ser de aço ou afim. Sendo isso verdadeiro, se o corpo vibrar, começaremos a ter muitas interferências, construtivas e/ou destrutivas, e respectivamente, ter muitos cancelamentos ou reforços ("microfonia"), se o captador vibrar na frequência das cordas, aquela perturbação não ocorrerá corretamente, por isso os fabricantes colocam, geralmente algum tipo de amortecedor em os captadores e o corpo. Agora, no mundo real sabemos que é quase impossível proteger tanto os captadores e, claro, haverá vibrações nos captadores, mínimas que sejam, e aí teremos cancelamentos e reforços, isso trará as sutis diferenças que possivelmente haverá de uma guitarra pra outra, mesmo da mesma marca e modelo, e aí caímos num problema de mecânica (temperamental, quase tem vida própria), enfim, miramos na não vibração dos captadores, mas mesmo assim isso ocorrerá, e ai a gente acaba adotando a guitarra preferida justamente devido essas possíveis falhas intransponíveis que causam a imperfeição que e torna a música arte!
Madeira de CERNE é boa, para guitarra? Obrigado.
Bom dia, a dita madeira de cerne vai empenar menos, porém pode ser mais pesada. Lembrando que cerne é a parte da madeira que já não vai água logo também não vai empenar.
Parabéns pelo vídeo. Não tenho certeza do papel da madeira. Acho que vc está certo. Mas se compro uma guitarra que soa bem desligada, nem preciso testá-la ligada, pois sei que o som será ótimo. Já o contrário não é verdadeiro. Uma guitarra desligada de som fraco e/ou abafado, não soa bem com nenhum captador.
Poderia um dia falar sobre isso, e o papel do braço nesse assunto?
Valeu
O que ocorre é que não é apenas o captador que manda no som da guitarra, tem todo o problema da qualidade do circuito e das soldas, isolamento, posicionamento, distâncias, pestana, ponte, altura, tensor, cordas, etc. O braço tem um papel pelo lado da simetria como aponta o estudo dos dead spots. Na prática, tem mais elementos importantes na confecção da madeira. Naturalmente uma madeira que tenha elasticidade demais pode empenar mais fácil e atrapalhar na regulagem. Outro problema é que instrumento de fábrica pode vir desregulado, na prática o certo é isso mesmo, testar antes de usar.
Concordo mano ,tenho uma condor em Alder com mais de 8 anos de uso eu squier de ums 3 anos, o som da squier desligada e mais alto mais brilhoso e do que a condor e também acho q Soua mais bonito do q ligada
Sabe aquela fábula da roupa invisível do rei? Ta ai o menino da história que disse que o rei estava pelado... Excelente vídeo!
Valeu demais! Tem muitas lendas nessa profissão, mas aos poucos a gente vai explicando!
Muito bom
Agradeço pelo comentário! Não deixe de conferir os demais vídeos e live, amanhã vou consertar mais um violino!
Tem uma les paul que na hora de comprar tem pau rosa ou madeira técnica, sou leigo, qual melhor?
Pau Rosa é o mesmo que "rosewood" podendo ser de Jacarandá (Dalbergia), Palo Santo (Bursera) ou outras madeiras duras, normalmente o jacarandá indiano ou mesmo pau ferro no Brasil. TecWood ou madeira técnica é nome pra marketing, mas basicamente é madeira com resina, seja compensado ou como MDF. Como disse não faz diferença pro instrumento, mas pode dificultar a parte de manutenção ainda que com a resina acaba aumentando a estabilidade do material (em teoria) porém é importante dizer que qualquer resina resseca e pode ficar quebradiça em algum momento.
Então basicamente guitarras com o braço colado , ou com uma peça única não interfere no timbre, e no fim o que interfere do timbre é a madeira do braço parafusado ?
Basicamente se ela for parafusada dá mais liberdade pra madeira vibrar além de ser mais fácil de fazer alguns ajustes.
Fiquei com uma dúvida, pois segundo a foto as guitarras usadas no experimento eram todas Telecasters. Mas daria o exemplo das Flying V, esse formato não daria uma "mordida" diferente para som? A exemplo dos primeiros discos do Mtallica.....o som de LP e Stratos tão característicos....então no experimento prova a questão da madeira, não dos formato dos instrumentos, me corrija se estou errado....
Na verdade o volume em teoria poderia alterar o som, mas mesmo outros testes que vi isso não aconteceu. Ainda são peças muito grandes que não tem energia suficiente pra fazer o corpo vibrar de forma significativa, claro, uma pesquisa que poderia ser feita é a partir de quando vai começar a fazer diferença, mas aí teria que fazer mais uma bateria de testes anda mais complicados do que nessas pesquisas.
E aí Mateus você já ouviu falar da madeira plantanewood
Achei que já tinha respondido, é chamada também de maple, acer pseudoplatanus, muito usada em fundo e braço de violinos e outros instrumentos de corda. Para sopros também tem utilidades!
A influência da madeira do corpo está em como ela absorve as frequências de vibração da ponte. Qualquer dia faço um vídeo explicando isso. Outra coisa, a madeira influencia no timbre, sim. Talvez seja imperceptível em alguns casos, principalmente com madeiras de densidade e características parecidas. Queria muito ler este artigo, sou físico e um entusiasta da guitarra.
Assista o vídeo do Renatinho Stauros aqui no TH-cam sobre o mesmo circuito elétrico usado com madeiras diferentes, depois veja se opinião tem haver com o quanto nós estudamos. O empirismo mostra os resultados, a teoria é bonita, mas...
@@pc.soares Conheço esse vídeo do Renatinho. Mantenho a minha opinião. Perceba que eu disse que '' talvez seja imperceptível em alguns casos, principalmente com madeiras de densidade e características parecidas.'' Ou seja, um corpo de strato em alder vai ser parecido com um corpo de strato em marupá. Agora pegar um corpo de telecaster em swamp ash e dizer que projeta a mesma sonoridade de um mogno, ai a diferença fica mais nítida. Novamente, a madeira influencia sim, o ponto é se isso é perceptível para o usuário. Pra mim, sim. Mas o mais importante é saber timbrar em cada instrumento de acordo com o seu amp. Essas diferenças podem ser amenizadas com um bom amp adequado para o que se pretende obter de timbre.
Influência é muito pequena . A pessoa que paga uma fortuna só por que uma guitarra é em Mahogany ou Alder as vezes gasta dinheiro a toa . Uma das minhas guitarras é em Basswood , e o Timbre dela é praticamente idêntico as minhas de Mahogany . O que criou diferenças entre elas é o tipo de ponte, já que ponte fixa influencia no sustain .
O progressismo com as "verdades dos ecologistas" atingiu o meio musical como em tds as áreas meu nobre. Os estudos anteriores sobre sonoridade, densidade e etc, das madeiras em suas diversas aplicações musicais para os ecochatos, não servem. São crias dos SALVEM AS OS CUPINS, comprem GUITARRA DE PAPELÃO, AGLOMERADO. Infelizmente a linha de "estudo" atual, é baseada nessa política ECOCHATA. E não é só opinião, são fatos. Sua opinião é realmente verdadeira e também é fato. A escolha da madeira, influência no som, queiram eles ou não. Amplexos
Oi gente, perdi alguns comentários aqui no TH-cam, então. Não é pelo lado da preservação apenas, é questão de exames mesmo. Inclusive químicos que podem ser tóxicos para nós e a natureza são uma das formas para garantir a preservação do material. Porém as guitarras que são feitas industrialmente normalmente usam materiais mais baratos a partir do momento que fazer peças com maior estrutura encareceria o serviço. O ideal é que o braço seja feito de madeiras que não empenem facilmente, o compensado mesmo tem suas vantagens pois vai durar mais, porém é mais díficil de dar acabamento e garantir o encaixe perfeito dos acessórios. A questão é que uma peça feito a mão pode ser adequada para a mão e peso de cada pessoa, além de ter todo um apelo estético diferenciado.
As linha de estudo são científicas e são várias. Tem que medir mesmo, é como teste de medicamentos. Tem que se fazer testes, mesma lógica. Abraços! No geral tenho sempre feito lives aí! Qualquer dúvida só perguntar!
parabéns pelo vídeo! ótimas informações!
Obrigado! A conversa não para aí! Tem muito mais considerações a partir desses pontos iniciais! Se puder inscreva-se no canal também :)
@@Portugallis opa! já sou escrito! esse canal é muito bom :D
O problema maior é a referencia sonora estabelecida ao longo das décadas.
Fica bem difícil fugir. A não ser que o músico queira fazer um som diferente de tudo que existe.
Outro modo de comprovar o teste é pegar uma Fender stratocaster, por exemplo, trocar o corpo e aferir o som.
Esse seria o teste conclusivo.
Não exatamente. Mas dá pra fazer também. Ainda que nesse caso é praticamente a mesma coisa pois é um modelo Telecaster que foi confeccionado sendo que ao produzir a peça a garantia do encaixe e posições é aferida melhor pois tem-se todas as medidas exatas do projeto, só se varia o corpo. De toda forma seria um ótimo complemento para esse estudo.
Olá, madeira basswood seria compensado/mdf?
Compensado é chamado de plywood MDF é o mesmo que fibra de média densidade (Medium Density Fiber). MDP é medium Density Particle (fibra de média densidade). Basswood é uma espécie de madeira (Tilia Spp.), naturalmente o compensado pode ser feita com essa madeira, mas é um pouco mais raro mais pra lâmina.
Eu já vi uns testes mantendo TUDO , menos madeira de corpo . Eu senti diferença sim , mas pequena . Diria que madeira cria diferenças entre , NO MÁXIMO , 3 e 5 % no timbre . Assim , não vale a pena vc pagar uma FORTUNA apenas por que uma guitarra é de Mahogany ou Alder , mas pra mim o diferencial é se a madeira tem uma boa secagem e se é de braço inteiriço , pq isso influencia sim no sustain .
Os teste que vi é que o braço inteiriço atrapalha mais o sustain do que se for parafusado (esse teste mesmo chegou a olhar isso) mas ainda falta uma publicação mais específica. Na verdade pra se fazer os testes tem que usar vários jogos de corda da mesma marca e calibre e fazer uma bateria enorme de testes por corda, até então aponta que não muda mesmo. Tem uns canais no TH-cam que o povo faz testes cegos de forma amadora e lá já não faz diferença. Enfim, não tem muitos testes científicos na área, mas a dica é: pra se comparar deve se trocar apenas um dos elementos.
@@Portugallis Nesse vídeo esse guitarrista testou corpos TELE em Alder , Ash e Mahogany . Só trocou o corpo . Alder e Ash pra mim soaram quase idênticos , mas Mahogany teve uma diferença notável , que aumentou com uso de distorção .
Vi um vídeo com o guita do Stauros que ele também fez testes comparativos , eram bem semelhantes , mas percebi diferenças nos timbres de Cedro e Mahogany . Algo que eu percebi que faz muita diferença é o tipo de ponte . As pontes fixas tem mais sustain e percebo também mais profundidade no som : th-cam.com/video/7k_A8GhN0L8/w-d-xo.html&feature=emb_logo
@@zegonzales1 tem algumas falhas nesse teste. Ele manteve uma variável muito grande ao tocar as cordas com as mãos. Ele também manteve o peso igual das madeiras sendo que ele deveria ter mantido o mesmo volume, ainda que seja um teste interessante pra se fazer caso fossem da mesma madeira. Mas ao que tudo indica esse é um teste que tem que ser feito. Em resumo, não estou dizendo que não deva ser feito esse teste também, mas a diferença desse que falei foram feitas essa várias etapas além de que as cordas também tem que ser trocadas por novas, a tensão tem que estar igual, a afinação e até mesmo a distância de encaixe no corpo. São diversas variáveis, aqui ele fala de umas questões mas não são o suficiente. Em suma, outra medida que deve ser feita é da guitarra sem ligar em um captador com microfone cardioide e omnidirecional.
@@Portugallis Tem um outro vídeo que também me convenceu , enfim , é como eu digo , não é uma diferença grande , é algo bem sutil , mas eu percebi , ao menos em relação ao Mahogany .
As outras 2 soam muito parecidas . Assim , gastar uma fortuna por uma guitarra só pq ela é em Mahogany as vezes não vale a pena , especialmente se é guitarra com ponte flutuante , onde esse tipo de diferença será ainda mais atenuada .
Guitarra tem muito de "fetiche" , e esse é o fator que mais tira $$$ do bolso dos musicistas ...
Pronto! Tá aí a prova do que eu vivo dizendo haha, mas, ainda assim haverá gente dizendo que escala com verniz tem mais brilho que escala escura mesmo que o ponto de contato seja o traste kkkkkkkm
Né? Kkkk e se for verniz vermelho fica um som mais quente kkkkk se for no pincel mais aveludado... E por aí vai...
Guitarra Eu coração não sei com a guitarra é velha o som fica melhor mas eu já já estudei sobre violão falam que violão velho o som fica melhor por causa da madeira que fica mais ressecada alguma coisa assim aí o som fica até melhor.
No violão a gente diz que o som "abre". Mas ele faz isso mais rápido que o violino e perde potência mais rápido também. Na prática ser antigo é bom, mas não necessariamente o mais importante. Até por que instrumentos antigos já foram modelados e reformados diversas vezes e acaba que os defeitos podem ser corrigidos ao longo do tempo.
Respeito a opinião do colega luthier, mas se posso dar a minha , se a madeira não influenciasse timbre você veria inúmeras guitarras em Marupá (madeira de vassoura), ou também em MDF e esse valor seria investido em acabamento e captadores.
Tem inúmeros vídeos comparando Squier chinesa com Fender Custom 59 tendo timbres iguais. Confia mesmo que são iguais, ninguém usa por ignorância mesmo, vai lá compra uma e confia.
O que muda é a precisão e qualidade dos acessórios e encaixes. Marupá funciona muito bem, mas lembro que é uma madeira mole e pode empenar com mais facilidade, digo o mesmo do pinus (mas aí por ser resinoso tem outros problemas), já algumas espécies de eucalipto tem o mesmo resultado das ditas madeiras de lei, mas deve ser bem tratado, cultivado, cortado,,etc.. Existem várias formas de resolver a resistência do instrumento, longarinas, várias madeiras juntas, etc. Dá muito mais trabalho, e fica até mais interessante esteticamente, mas isso não interessa às grande indústrias. Tudo herdado da relação que de fato ocorre com instrumentos acústicos, mas mesmo ali tem coisas erradas. O formato de uma voluta de contrabaixo não afeta o som, mas obviamente pode ficar muito pesada se for muito grande. Aqui não é questão de opinião, é o que aponta as pesquisas científicas. Se uma guitarra simples for ajustada de verdade e for bem feita funciona tão bem quanto uma de marca, as vezes até melhor. Quantos instrumentos tem o nut (pestana) de plástico? já peguei fender, Yamaha, Taylor, etc tudo no plástico... Pode ter certeza, isso afeta muito mais o som.
A alteracao e mínima porem sentida pelo dono dos instrumento . digo isso porque tinha as mesmas pecas em uma les paul de Basdwood e hoje em uma les paul de cedro e sim sinto uma diferenca
A les paul de Basswood era de braco parafusado
O artigo referido também trata sobre o tipo de acoplamento no corpo do instrumento, para analisar é importante trocar apenas um elemento e comparar entre si. Os testes provam que nossa audição não consegue perceber diferença caso ocorra apenas a alteração do corpo. Foram feitos vários testes com o mesmo tipo de jogo de corda para se chegar a essa afirmação. Lembro que não é o único teste que prova essa questão.
@@Portugallis sim entendo sobre os testes e os vi . realmente nao ha diferencas neles .porem na vida real sim
Pegue 2 stratos da mesma linha série etc nao soarao iguais ...mas o teste e valido .
Provavelmente pq eram similares. Pega uma Strato 62 ou uma Tele 59 e põe um corpo de compensado. Com ctz vai ter perdas. Tive uma Teleca americana q o som… “ faltava algo.” Fizemos de TUDO e pouco melhorava. Arrisquei e trouxe um corpo novo p/ ela. Ficou incrível. “ Ta cheio de madeira q não quer ser instrumento,” agora, a guitarra de papelão ou acrílico ou qlqr material com “ dois quilos” de distorção… daí realmente fica td mto igualado.
Outra questão: já vi Strato feito por Lutier “famoso.” Som era legal? Sim. Mas era aquele som de Fender Strato? Não.
Para garantir uma aferição correta, é crucial que apenas um elemento varie. O teste mostra que se o corpo tiver as mesmas medidas o som ainda será o mesmo e deve ser testado rigorosamente pois a madeira do corpo não vibra o suficiente. No entanto, é importante lembrar que a madeira pode empenar, o que pode causar problemas. A de compensado por sinal tem maior resistência mecânica.
Fala do braço e a madeira usada na escala
Não tem muita pesquisa científica sobre (não que eu tenha achado), mas posso trazer algumas informações sobre isso sim.
Muito legal!
Fico feliz! Agora vou ter que fazer o vídeo sobre os instrumentos antigos X instrumentos novos! Inscreva-se e ative as notificações ;)
Tô pensando em fazer um corpo de cedrinho...m
Pode fazer, só é um pouco leve, bom olhar só se não vai dar neck bending.
Mas aí você tá tirando a alegria do tiozão de cinquenta anos que comprou em longas parcelas uma guitarra mediana importada e não virou o Slash. Se o cara não acreditar que o mogno da Gibson dele foi abençoado por fadas da floresta, que alegria lhe restará?
Que ele poderia comprar uma guitarra feita a mão personalizada e que provavelmente ele vai conseguir tocar melhor e aprender mais rápido xD e ainda com entalhe que lembre o filho ou a mãe dele xD
Mas... MEsmo o som sendo imperceptível, mas com relação a duração do instrumento e deformações.
Obrigado.
Exatamente, a madeira é importante que tenha um bom corte e idade para evitar empenos e tudo mais, não pelo som.
Madeiras são importantes em instrumentos acústicos, aí sim dá diferença, e é óbvio que a guitarra desplugada, desligada, vai dar diferença de timbre em relação a madeira utilizada, ao meu ver as diferenças reais estão na construção, na qualidade da construção de um instrumento, já vi guitarras baratas se tornarem muito boas (é raro mas tem), com poucas mods, justamente por que elas foram bem construídas, bem alinhadas, e o fator mais importante de todos, o maior segredo de um instrumento soar bem, é justamente SABER TOCAR, invista mais em APRENDER A TOCAR BEM, estude, desenvolva sua pegada, sua técnica e a maioria das guitarras soará bem nas suas mãos, já vi Fender soar uma porcaria e uma Golden soar maravilhosamente, a propósito, existem algumas Golden que são fantásticas, especialmente as da linha GH588, desde que bem alinhadas, reguladas, elas tem corpo de cedro, braço de pau marfim, escala de jacarandá, madeiras boas que duram bastante tempo, quanto ao timbre das madeiras em guitarras plugadas, quase nunca senti diferença, a não ser na pegada, na sensação e conforto ao tocar...
O estudo não mostra diferença da guitarra desplugada, mas um captador piezo elétrico facilmente prova que também não faz diferença a madeira por ser muito grande a massa da mesma. Naturalmente seria interessante fazer o mesmo teste com captadores piezo mas a pesquisa prova que não há alteração acústica considerável também.
É melhor discutir política, religião e futebol do que madeira de Corpo de guitarra kkkk
Grandes empresas acertam "politicas" em reservas naturais ameaçadas,. Pessoas "acreditam* fervorosamente na mudança de som pra acompanhar "uma emocionante e eletrizante partida de futebol"...
Altera, a guitarra Strato Nile Rodgers no Daft Punk tem um puta timbre, o melhor timbre clean de Strato que já ouvi e nem de madeira é, na verdade é de Acrílico transparente, só o braço e a escala é de madeira, então altera...
A questão é, para confirmar isso é necessário uma análise científica. As pesquisas apontam não haver alteração que possamos perceber com nossa audição ou com máquinas. As medidas naturalmente são importante e para isso os corpos de prova precisam ser os mesmos.
@@Portugallis Perfeitamente. Eu falei mais tentando enfatizar em sentido contrário, tava sendo irônico, porque acho que captadores contam muito mais do que o tipo de madeira, já tive guitarra de compensado com timbre muito bom assim como tive guitarra de cedro e até de Alder com timbre fraco, o que quero dizer é que acho que a madeira conta mais na questão de resistência as variações de clima e ao passar de anos de uso ou de estética no caso de guitarra sem pintura. Madeira acho que influi mesmo no caso de instrumentos acústicos, nesses eu percebo que determinadas madeiras selecionadas e nobres dão timbres mais abertos e com frequências mais definidas além de sustain muito mais prolongado.
@@osmarqueiroz2429 Essa parte do sustain tem mais relação com o encaixe do braço, captadores e cordas. Em outras palavras, quanto mais próximo da madeira mais vibrações vai absorver. Não entendi a piada! Foi mal! hahauehkkkkk
Qual a madeira mais pesada para o corpo de uma guitarra ??
A mais pesada? Dá pra fazer até com aroeira, só vai ficar extremamente desconfortável.
@@Portugallis seria uma boa ideia usar massaranduba para corpo e braço?
@@Ivana_Gomes é uma madeira com densidade de 1kg por m3 além de ser muito pesada raxa fácil. Pode ser usada no corpo, mas melhor que seja só pra top. No braço pode dar neck bend (pesar demais o braço), dá pra usar no espelho (escala).não é impossível, mas vai pesar.
Um instrumento de madeira nobre tem mais durabilidade, não fica empenado com o tempo. O tensor quase não precisa mexer.. exemplos os antigos violões gianini e o Di giogio .Não existiam tensor e era dificio ver um daquele empanado ...eram de madeira nobre ... hoje em dia e quase impossível..
Então, falando de questão mecânica se for de compensado tem ainda mais resistência, o prbolema é que fazem de MDF mesmo e de madeiras moles. Além de tudo a madeira dura pode pesar então se for pela resistência mecânica compensado é pra ser melhor.
Eu não concordo pois eu tenho um corpo de guitarra de pinho i ela não dá o mesmo som q ade moguino ousado o mesmo braço
A ideia é que para analisar só pode trocar o corpo, os captadores, cordas, regulagem tudo tem que ser igual.
A melhor madeira pra fazer guitarra é a de árvore... e nenhuma afeta nada o timbre.
Quem conhece de guitarra , e ja teve mais de 30 guitarras com madeiras diferentes, e fez testes de captadores diferentes, sabe que a madeira da o timbre do instrumento, cada guitarra tem seu DNA.. essa ideia de que madeira nao tem timbre e coisa de amador....
Se for uma guitarra acústica sim, no mais, as pesquisas provam que o corpo de guitarras elétricas não altera o som de forma que qualquer ser humano pudesse perceber diferenças (acho que até um elefante/baleia teria dificuldade para perceber tais diferenças).
Para fazer os testes de fato é necessário trocar apenas a madeira.
Exemplo: para saber que uma roda de um carro é melhor que a outra é necessário trocar apenas essa roda para fazer os testes mantendo todo o resto o mais igual possível, trajeto, pressão do ar, peso do carro, etc. O mesmo tem que ser feito ao comparar as cordas de um instrumento.
No mais, se for uma guitarra acústica sua afirmação faz sentido, mas lembrando que se a massa for muito grande o tampo praticamente não vibrará, mas absorverá o som.
Para as elétricas não há nenhum estudo que aponte para essa visão conforme na descrição do vídeo.
O Sr deveria tirar esse vídeo do ar pois já foi descoberto q a tal pesquisa foi de um aluno da UFPR e q ele mesmo fez o tal teste cego e mesmo assim não teve várias amostras
Diga o nome dos músicos que vc cita ai no vídeo
Não é o único teste com relação ao assunto, no youtube tem mais, mas com valor científico tem menos, tem alguns na descrição do vídeo. mas é claro que tem pesquisas mais recentes provando a mesma coisa :) Um colega do curso também construiu uma guitarra completamente de compensado e ficou ótima e leve.
Os testes não foram feitos por alunos exclusivamente não, foram os professores do curso que construiram os instrumentos e a máquina de palhetar e convidados de fora pra tocar. Digamos que eu conheça bastante dos testes também. Foram várias amostras, algumas não foram nem computadas pois foram de pessoas que quiseram provar que o teste estava errado e perceberam que estava certo.
É uma questão de acústica básica mesmo, no mais as outras pesquisas que vi falam que mesmo com um corpo menor o timbre/sustain continua igual, mas nesse caso aí cabe uma outra pesquisa, claro que se fora algo muito fino vai vibrar, mas aí teria que ver qual o volume/densidade mínima pra isso.
No mais, as grandes empresas querem mais é enganar e vender o produto dizendo que muda o som por conta da cor do verniz e coisas assim, até madeira torrada eles vendem pra imitar ébano, mas na prática é só uma questão estética mesmo.
Eu não concordo!
Veja a entrevista do Sergio Rosar sobre Madeira vs Captador!
th-cam.com/users/results?search_query=sergio+rosar+entrevista
O problema é que é necessário seguir o método científico para elaborar qualquer teoria sobre alteração do timbre a partir da alteração de apenas um elemento entre os projetos, ou seja, para testar a madeira do corpo todo o resto do teste tem que ser igual. Gravação, cordas, posição, pressão na corda, etc. Para saber se a calota de um carro de cor diferente muda a velocidade do carro deve se manter sempre o mesmo carro, mesmo peso, mesmo trajeto, mesma quantidade de combustível no motor, pneus sempre na melhor condição, etc. As pesquisas científicas apontam para tal teoria, não o contrário. A diferença de instrumentos acústicos, pois a madeira funciona como uma membrana e vibra de acordo com a vibração da corda. O corpo dos instrumentos por ser muito denso anula essa vibração. É uma questão física. De acordo com os estudos apresentados as madeiras de melhor dureza/qualiade garantem a estrutura do objeto, acabamento, peso, etc, mas apenas isso.
Pra ter uma opinião formada tem que ver os outros estudos sobre. Eu vi alguns nacionais e internacionais assim como entrevistas com os maiores Budy Bilder e Luthieres do Brasil e mundo comentarem a respeito. São mais honestos falando sobre o som ressonante de cada madeira, que são totalmente diferentes; tem madeiras com mais quartzo, outras menos, tipo um mesmo mogno mais pesado tem mais quartozo e a ressonâcia é menor e muito mais pesado; madeiras tiradas do meio da árvore e não nas pontas, enfim, tem uma arte, uma ciência....Enfim, não vou me delongar porque se madeira não fizesse a diferença a indústria ia colocar um compensado ou a madeira mais barata e não teria um hortoflorestral em mogno em Honduras tipo a Gibson que a 100 anos usa assim como a fender que a 100 anos usa o Alder e Ash. NUNCA QUE LEVAREI MEUS INSTRUMENTOS PRA ESTE --- PANACA ---- QUE DE LUTHIER SÓ TEM O NOME.
Boa noite! essa informação é válida para instrumentos acústicos, as demais são informações que as pesquisas científicas sérias apresentam (assim como luthiers nacionais e internacionais). Por fim já vi guitarra com o corpo feito totalmente em compensado e medidas e acessórios iguais de uma guitarra feita em madeira com a mesma qualidade sonora. As pesquisas que vi tentando provar o contrário não trocam apenas uma variável do estudo, se você mudar o captador, a posição, as cordas e não fizer milhares de testes não pode dizer isso. É como dizer que um carro anda mais rápido por conta da cor da calota mas testar a velocidade de um fusca e uma lamborghini só trocando a calota dos dois automóveis.
Recomento que procure os artigos aqui descritos, mas se puder fazer uma pesquisa que prove o contrário esteja a vontade! A Fender por sinal sabe dessas pesquisas e usa dessa propaganda para vender seus instrumentos. Por fim, para fazer diferença acústica de fato teria que diminuir a massa consideravelmente que é o caso de algumas semi acústicas. E não se preocupe, não sou apenas luthier, sou tecnólogo em Luteria pela Universidade Federal do Paraná. Se tiver mais pesquisas para apresentar será um prazer acrescentar nas pesquisas.
Apure se são testes que usam o método científico:
th-cam.com/video/betDzoVEZVA/w-d-xo.html
Abraços e obrigado pela participação :)
Se o músico não for estudado não faz diferença nem madeira, nem amp e nem captador porque a desgraça é garantida...rs
no final das contas esse papo todo e para vender guitarra de corpo de garrafa pet com epocs caro para casset, todos devemos processar as empresas que fizeram propagandas engonosa da fabricas de guitarras
Até entendo que empresas podem usar desse motivo também, mas vão seguir usando madeiras que são mais baratas cortadas jovens, maquiarem no verniz, fazerem braços de peças únicas e sem estrutura pra quebrarem mais fácil, e aí sim jogarem fora e venderem mais. A propaganda enganosa parece ser falar que o timbre muda até pela cor do verniz e similares, tudo pra eles produzirem em massa.