Muito boa a tua análise. Que bom quando os livros despertam argumentos para conversar. O Eduard Luis perguntou na recente Flip sobre quem tem direito o não de falar de um argumento e quem decide. A resposta dele foi uma incitação a ser imitadores ilegítimos.
Mais um vídeo sensacional. Parabéns por expor suas opiniões com tanta clareza. Concordo com muita coisa que vc falou. Queria ser seu vizinho de cidade pra ficar batendo papo sobre este livro num boteco. E a maior conclusão que eu tiro deste livro é que a Kuang é foda e preciso ler mais coisas dessa mulher.
Nos anos 60, na produção da novela "A cabana do Pai Tomás" (TV Tupi), o ator Sérgio Cardoso (branco) foi escolhido para interpretar o papel-título. Como o personagem era negro, o ator pintava o rosto de preto para interpretá-lo. Hollywood, nos primórdios, também fazia isso nos filmes ("O cantor de jazz"). Uma clara demonstração de racismo, tanto lá quanto cá. No teatro, nos anos 80, eu assisti a "Othelo", de Shakespeare, cujo personagem-título, que era negro, foi interpretado pelo ator Juca de Oliveira (com o rosto pintado de preto, claro). Sobre "lugar de fala", eu concordo 100% com você.
Muito boa a tua análise. Que bom quando os livros despertam argumentos para conversar. O Eduard Luis perguntou na recente Flip sobre quem tem direito o não de falar de um argumento e quem decide. A resposta dele foi uma incitação a ser imitadores ilegítimos.
Tenho interesse nessa autora. Valeu pela resenha 😊
Mais um vídeo sensacional. Parabéns por expor suas opiniões com tanta clareza. Concordo com muita coisa que vc falou. Queria ser seu vizinho de cidade pra ficar batendo papo sobre este livro num boteco. E a maior conclusão que eu tiro deste livro é que a Kuang é foda e preciso ler mais coisas dessa mulher.
Gostei demais desse livro. O crime é secundário. O importante é a discussão que ela faz sobre a o ral "lugar de fala". E ela escreve muito bem
Nos anos 60, na produção da novela "A cabana do Pai Tomás" (TV Tupi), o ator Sérgio Cardoso (branco) foi escolhido para interpretar o papel-título. Como o personagem era negro, o ator pintava o rosto de preto para interpretá-lo. Hollywood, nos primórdios, também fazia isso nos filmes ("O cantor de jazz"). Uma clara demonstração de racismo, tanto lá quanto cá. No teatro, nos anos 80, eu assisti a "Othelo", de Shakespeare, cujo personagem-título, que era negro, foi interpretado pelo ator Juca de Oliveira (com o rosto pintado de preto, claro). Sobre "lugar de fala", eu concordo 100% com você.