Pontos de Pretos-velhos

Vocal:
Marco Antonio
Coral:
Elsie
Michele
Rosa
Sabrina
Tereza Cristina
Percussão:
Agno
Marco Antônio
Letras dos pontos:
Eu adorei as Almas,
Eu adorei as Almas,
Eu adorei as Almas,
No dia de hoje,
Eu adorei as Almas.
Foi com as Almas,
Com as Almas
Que eu aprendi
A macumba.
Com as Almas
Que eu aprendi
A macumba,
Com as Almas
Que eu aprendi
A macumba, foi.
Fé na Banda,
Fé na Banda,
Fé na Banda:
Só entra na Banda
Quem tem fé.
Salve o Povo de Angola,
Salvo o Povo de Guiné,
Saravá Povo do Congo,
Batam palmas quem tem fé.
(Fé na Banda)
Saravá Maria Conga,
Saravá o Pai Tomé,
Vou salvar a Vovó Rosa,
Batam palmas quem tem fé.
(Fé na Banda)
Saravá Seu Rei de Congo,
Saravá o Pai José,
Vou slavar Vovó Luiza,
Batam palmas quem tem fé.
(Fé na Banda)
Preto-velho vem de Angola,
Vem trazendo proteção.
Saravá os Pretos-velhos
Que nos dão sua benção.
Que coisa boa!
Que coisa boa!
Que coisa boa é Preto-velho.
Preto-velho é coisa boa.
Pisa na linha de Congo
Meu filho, filho meu.
Pisa na linha de Congo devagar.
Pisa na linha de Congo
Destemido, filho meu,
Que Congo vem no terreiro
Para lhe ajudar.
(Olha Congo a girar)
Estou querendo me rezar,
Tá faltando rezador,
Vou chamar o Preto-velho
Que ainda não chegou.
Bate palmas pra ele,
Que ele vem.
Bate palmas pra ele,
Que ele vem.
Bate palmas pra ele,
Em seu louvor.
Estou querendo me rezar,
Tá faltando rezador,
Vou chamar a Preto-velha
Que ainda não chegou.
Bate palmas pra ela,
Que ela vem.
Bate palmas pra ela,
Que ela vem.
Bate palmas pra ela,
Em seu louvor.
No toco Preto-velho rezava,
Para acabar a escravidão.
Rezava pra Nossa Senhora,
Com seu rosário na mão.
Com muita devoção,
Pai Joaquim implora
A Nossa Senhora sua libertação.
Cativeiro acabou,
Vamos louvar agora,
Neste terreiro
Pai Joaquim de Angola.
Cambinda, Preta-velha feiticeira,
Vinda do solo africano
Para a nação brasileira.
Viveu agruras da escravidão
E a noite na senzala,
Vovó Cambinda
Sonhava com a Redenção.
Um dia Zambi lhe chamou
E o sonho se realizou.
Vovó Cambinda é luz e amor
Que a Umbanda ganhou.
Seus filhos clamam pela sua vinda,
Seus conselhos
Todos querem escutar.
Louvamos com fé Vovó Cambinda,
No terreiro ela vem pra trabalhar.
Sua missão
É fazer a caridade,
Sua alegria
É seus filhos ajudar.
Tamanha luz
Que transborda de bondade!
Bendita seja,
A vovó vamos louvar!
Pai Benedito vem de Aruanda,
Mas ele vem na fé de Oxalá.
Sua missão é muito grande:
Espalhar a caridade,
Seus filhos abençoar.
Dá a mão pra Velho
Que Velho quer caminhar.
É devagar, é “devagarinho”,
Quem caminha com Velho
Nunca fica no caminho.
Louvamos as Santas Almas,
Almas Benditas saravá.
Salve o Pai Antônio,
Que vem pra nos abençoar.
Ele é conselheiro,
Curandeiro e também rezador.
Lá no cruzeiro das Almas,
Ele faz uma prece
A Nosso Senhor.
Lá no cruzeiro das Almas,
Ele pede pros filhos
A paz e o amor.
Engenho está moendo,
Engenho está moendo cana.
Engenho está moendo cana,
Cana de cana caiana.
Fala preto, fala branco,
Fala quem quiser falar.
No coração do Pai Antônio
Todos têm o seu lugar.
Quem é de fé,
Bate palma agora.
Oxalá lhe chama,
Ele vai embora.
Oh! Pai Antônio
Nós lhe prometemos
Seguir o lema
Que nos ensinou:
Se não há fé,
Nem esperança e caridade,
Por que louvas na Umbanda
O nome de Nosso Senhor?
Valei-me meu São Benedito,
Saravá a sua coroa.
Saravá meu Senhor do Bonfim,
Estrela da guia.
Saravá todo Povo da Bahia.
O sol nasceu,
Lá vem Baiano,
Sol se escondeu,
Lá vem Baiano.
A onda do mar batia,
Lá vem João Baiano
Feiticeiro da Bahia.
Quando eu visitei Minas Gerais,
Mineiro naquela fazenda
Trabalha demais.
Trabalha demais.
Trabalha demais.
Mineiro na fazenda, ô, ô, ô, ô.
Trabalha demais.
Ele é carreiro
Na Estação da Leopoldina,
Estava carreando boi
Lá pelas bandas de Minas.
Oi Mineiro, ê!
Oi Mineiro, ah!
Oi banda boa
Como a de Minas não há.