Também sou de uma cidade no interior de Goiás, todos os livros que eu tenho eu comprei na Amazon, apesar de terem descontos altos, ainda não saem baratos. Agora, imagina se essa lei for aprovada…
@@Juliaeoslivroscom certeza, Deus abençoe que não seja promulgada. É como você falou, um país que já não incentiva, com uma parcela de leitores extremamente baixa, ainda lança mais essa… não tem como ir para frente.
Realmente o Brasil é o país dos absurdos e do desserviços...além dos livros já serem caros, agora vai dificultar mais ainda a compra deles....Um desserviço penso eu... Tenho uma lista de livros e pra comprar é aos poucos e quando der $$ assim fica mais difícil pra todos nós leitores.
Estamos em crise econômica e não só no mercado literário. Eu estou desempregado desde 2019, depois de 20 anos como profissional de educação. E essa lei não vai ajudar a melhorar, vai piorar. Impedir descontos e encarecer os livros, não vai salvar o mercado literário. Vai reduzir o volume de compras, causar evasão do público consumidor. E incentivar a pirataria. Na minha opinião, leis como esta e outras que focam em atacar cultura e entretenimento, tem com fim reduzir ainda mais o nível de cultura e esclarecimento da população. Eles querem ainda menos leitores e pensadores críticos, para que seja mais fácil de manobrar e enganar a população.
E essa lei tem vária falhas lógicas. Dentre elas, se ninguém vai poder dar descontos por um ano, a contar do lançamento. Quem vai preferir gastar dinheiro de passagem, para ir em uma livraria, do que receber o livro em casa com frete grátis? O livros vão continuar sendo mais caros na livrarias, do que na Amazon. Não vão ser o mesmo "preço". Não se deve esquecer que o preço/custo não é apenas o que é pago nominalmente pelo livro, mas todos os gastos envolvidos no ato de comprá-lo. Então comprar online em qualquer loja que ofereça entrega em casa e frete grátis, ainda é mais barato do que ter de se deslocar para uma loja física. Ou seja, essa lei não cria benefício e incentivo monetário e de comodidade, para se ir a livrarias. A maioria de quem vai escolher gastar mais para ir comprar em livraria física, vai ser por uma questão ideológica. Tipo: é cool ir numa livraria, ou preciso ir numa livraria para lutar contra o monopólio da multinacional, ou preciso ir na livraria pois a minha celebridade preferida disse que devo.
Essa lei vai estrangular o mercado e diminuir o número de lançamentos. Principalmente pois as editoras vão arriscar menos e passar a lançar em sua maioria só livros já testados e comprovados no mercado internacional. Pois as pré-vendas são termômetro e possibilitam maiores tiragens, conforme a procura. Sem descontos, não há lógica da existência de pré-vendas, pois as compras pesadas só ocorreram 1 ano após o lançamento, quando houverem os descontos. Essa lei precisaria proibir a consignação, se a intenção é proteger as editoras e o mercado editorial. Essa é a verdadeira vilã, que ferrou as editoras com calotes enormes de várias livrarias pequenas, das Saraiva e Cultura e etc.
O que falta é uma politica de estado para fomento e incentivo da leitura. Hoje em dia são as redes sociais que criam leitores, não mais escolas. Trabalhei por 20 anos em escola, até 2019. E ainda tenho contato com quem ainda trabalhe. E por experiência pessoa, os alunos em sua maioria passam mais a desgostar de leitura do que querer ler, pela forma que a leitura aplicada o sistema educacional brasileiro. No caso da influencia das redes sociais, vale ressaltar que não são só booktubers que divulgam livros. Celebridades "não booktubers", tem papel muito grande na divulgação de livros. Pequemos por exemplo Barack Obama, que todo ano divulga sua lista favorita de livros, assim como outras celebridades (como Reese Witherspoon e outros), que não tem ligação direta com o mercado editorial. E sim, pessoas que não eram leitoras, acabam se interessando e começando a ler, por influencia das celebridades que seguem nas Rede Sociais. No mundo que vivemos, é muito improvável alguém que não lê de reservar o seu tempo curto, para ir em uma livraria. Sem falar da questão de segurança nas grandes cidades. Hoje em dia, quando alguém sai para ir a algum lugar, ela já vai programada e planejada, com tempo contado e objetivos claros. Se for algo que possa resolver online, para economizar tempo e por questão de segurança pessoal, a pessoa dificilmente vai escolher ir a um lugar (livraria) onde nunca foi, sem um motivo claro. Ou seja, geralmente quem vai a livrarias já é leitor e está indo com algum objetivo determinado, muito provavelmente influenciado por uma celebridade que recomendou o ato de ir a livrarias.
Outra falha lógica. Essa lei não publicações importadas. Produzidas no exterior. A Amazon então pode muito bem, ela mesmo produzir livros lá fora, em português, sob o nome da Amazon USA ou Amazon UK e vender por importação. Podendo dar descontos. E não é só a Amazon. Senhor dos Anéis, por exemplo quando li na primeira vez foi em português de Portugal, pois nenhuma editora publicava aqui nos anos 1990. A Devir tem sede em Portugal, Estados Unidos, Argentina e outros países. Qualquer editora ou multinacional, pode lançar livros em português lá fora e eles serem importados, furando essa lei. Lembre que já hoje, tem muita editora brasileira que já produz livros lá fora. Muitas edições de livro tem sido impressas na china e outros países, para baratear custos. Inclusive Boxes de Senhor dos Anéis, impressos na China, pela HarpperCollins Brasil, geraram uma polêmica ano passado, por falha no controle de qualidade.
Motivo da maioria das Editoras de começarem a vender e fazer promoção em seus sites, é: Calote das livrarias. Livrarias, em sua enorme maioria não pagam nem a vis, nem a curto ou médio prazo. Elas pegam os livros em consignação. Consignação é pegar fiado. E só pagar quando vender. Mas, muitas livrarias vendem, mas não informa para as editoras. Ficam indefinidamente dizendo que ainda não venderam o mínimo, para pagar para as editora. Além de pegar fiado. O que não é vendido, as livrarias devolvem para as editoras. Muitas vezes com um percentual grande de material danificado e impróprio para as editoras tentarem repassar.
Esse país é literalmente uma piada... ! Levam ao pé da letra aquela velha frase: "Pra que melhorar se podemos piorar?" 😏 E sem contar é claro, que o Brasil é igualzinho a França!! né? 😂😂😂
Estive na festa do livro da USP e mesmo com cinquenta por cento de desconto condição para participar e vi que o público alvo só estavam esgotando os mais em conta não vão obrigar a ninguém a comprar é um engodo e um engano de pagar mais caro é um tiro no pé só quem pode ficar um ano sem vender lançamento é quem defende isso.
Estava pesquisando sobre essa Lei e achei esse vídeo, será que essa Lei também cabe aos mangas, se sim acredito que será muito afetado uma vez que se trata de publicação mensal!
Tem um argumento que me convenceu. O objetivo da amazon com os super descontos é matar a concorrência. Agora, imagina a gente daqui a uns 5 anos, onde a amazon conseguiu o objetivo, ele não vai dar mais desconto, pq ela vai pautar todo o preço de livros.
Pois é, isso é o óbvio. Mas no Brasil os bois batem palmas pro dono do matadouro sem perceber que eles já estão na fila do abate. Por isso que é bom ser dono de Big Tech: Você se torna dono das pessoas e elas ainda vão pra internet te defender.
@@Veigueta Isso é extremamente perigoso. O Bezos defende a falta de lucro na amazon, com o objetivo de machucar o mercado. Gente, é obvio que eu quero pagar mais barato nos meus livro e quadrinhos, que são caros, mas é melhor ter um desconto que demora um ano pra chegar do que nunca mais ter
@@matmanymat Acho engraçado esse pessoal falando de dumping ou monopólio como se livros fossem uma mina de ouro ou um poço de petróleo que daqui a 10, 20 anos as pessoas vão correndo atrás comprar e só alguns vão ter pra vender por valores que eles quiserem. Sendo que na realidade o que acontece é que conforme os anos passados menos pessoas preferem ler, menos leitores existem, então como que a amazon faria isso? Não faz sentido. Amazon também vende eletrodoméstico, utensílio de cozinha, ferramentas, cosméticos e também pratica descontos agressivos, porque será que ninguém fala que a Amazon também irá monopolizar esses mercados? Por que não começamos a tabelar tudo antes que a Amazon malvadona monopolize todos os itens que vende? Será que é por que isso não faz o menor sentido? O mercado editorial brasileiro estava em crise muito antes da amazon chegar e aí? O falta são consumidores, o que você fala não faz o menor sentido. Não é como se livro fosse virar água no deserto no futuro, as pessoas simplesmente preferem ficar em redes sociais ou assistir a um filme ao invés de ler. O que acontece é o que afeta o bolso hoje vai empurrar quem não tem condições pra outros mercados, simples assim. Então quem já lia hoje e é pobre ou vai recorrer a pirataria ou vai assistir um filme no futuro.
Essa Lei tem todo o meu apoio, foi o que salvou o mercado editorial em Portugal e na França e outros países. O que a Amazon faz é DUMPING, quebrar toda a concorrência pra depois fazer o que quiser com o mercado. Se as big techs são contra, então é porque a lei é boa.
@@RudiBcllo Beleza, amigão. Quando a Amazon for a única opção de compra e resolver cobrar o quanto eles quiserem aí você vai que realmente nós não seremos iguais á França. É bom ser dono de big tech. Você coloca os arreios e a montaria ainda te defende.
@@Veigueta que mentira, a lei existe na França bem antes da Amazon ter sido sequer fundada. O problema dessa lei, é que no Brasil não tem leitores suficientes para justificar esse controle de preço. Quando ela foi introduzida na França nos anos 80 a grande preocupação era a FNAC e Barnes and Noble matando a livraria de bairro. No Brasil, a livraria/banca de bairro morreu, a Saraiva matou ela, e a própria Saraiva morreu dando calote em todo mundo. Uma comparação direta é o lançamento do A Estrada do Larcenet pela P&N. Na França teve uma segunda tiragem durante a pré-venda vendendo mais de 100 mil unidades, no Brasil de acordo com o Zago eles venderam em torno de duas mil unidades na pré-venda. Como vamos pautar nossas leis, em uma país com uma diferença desse tamanho no mercado? Outra coisa que não abordam é o preço médio do quadrinho/livro x salario mínimo, porque isso é o verdadeiro problema, onde o salário mínimo brasileiro é R$ 1.412,00 mensais enquanto o o salário mínimo na França é de 1.766,92 euros por mês, o que equivale a cerca de 7.880 reais:
@@Veigueta Acho engraçado esse pessoal falando de dumping ou monopólio como se livros fossem uma mina de ouro ou um poço de petróleo que daqui a 10, 20 anos as pessoas vão correndo atrás comprar e só alguns vão ter pra vender por valores que eles quiserem. Sendo que na realidade o que acontece é que conforme os anos passados menos pessoas preferem ler, menos leitores existem, então como que a amazon faria isso? Não faz sentido. Amazon também vende eletrodoméstico, utensílio de cozinha, ferramentas, cosméticos e também pratica descontos agressivos, porque será que ninguém fala que a Amazon também irá monopolizar esses mercados? Por que não começamos a tabelar tudo antes que a Amazon malvadona monopolize todos os itens que vende? Será que é por que isso não faz o menor sentido? O mercado editorial brasileiro estava em crise muito antes da amazon chegar e aí? O falta são consumidores, o que você fala não faz o menor sentido. Não é como se livro fosse virar água no deserto no futuro, as pessoas simplesmente preferem ficar em redes sociais ou assistir a um filme ao invés de ler. O que acontece é o que afeta o bolso hoje vai empurrar quem não tem condições pra outros mercados, simples assim. Então quem já lia hoje e é pobre ou vai recorrer a pirataria ou vai assistir um filme no futuro.
@@Veigueta e por que a Amazon seria a única opção de compra? Existem outras livrarias onlines e sempre existiram, a Amazon sequer tem pretensão de se tonar uma editora, pelo contrário, ela incentivou muita editora a começar a até as que começaram com ela não possuem contratos fixos.
eu acho que a ideia por trás do projeto é boa, mas a execução é péssima. Tem sim que proteger as livrarias da Amazon, mas não acho que é o leitor (e nem os autores independentes) que tem que pagar esse pato.
Vc disse q na sua cidade n tem livraria e q o meio mais viável é por via da Amazon, sem essa lei n só sua cidade como outras cidades do interior vão continuar sem livrarias e só vão piorar, infelizmente a maioria dos brasileiros é incapaz de pensar em médio e longo prazo, concordo plenamente q o Brasil ta muito longe de ser um país q estimula a leitura mas esse tipo de analise é rasa e só se apega em pânico moral q honestamente é muita cretinice ou falta de informação, como vc disse vc n é formada em marketing nem em direito, por isso te digo o básico, nenhuma lei quando aprovada é perfeita, precisa ser aplicada para q seja alterada conforme a sociedade e o mercado respondem à ela, ficar só em pânico moral de q vai aumentar o preço n ajuda nada (oq é uma tática muito sórdida pra falar q algo é ruim por ser mais caro, já q o brasileiro trabalha muito e ganha pouco), oq a lei tá estimulando é livre concorrência (o básico do básico do capitalismo), pra curto prazo ela é ruim mas há longo prazo já se mostrou viável n só na França mas em outros países da américa latina (e por favor sem esse maniqueísmo de q na França tudo é lindo, maravilhoso, bem feito, bem estruturado e q no Brasil tudo é cagado, tudo é feito de qualquer jeito), e antes q fiquem "ah mas o PT mas o Lula" até a Damares (sim, a maluca q foi ministra dos direitos humanos do Bolsonaro) ta aprovando o projeto, pra ver como o debate ta num nível baixo, até eu q sou de esquerda to defendendo algo do liberalismo, algo q geralmente vem da direita, se o nosso mercado nacional n tivesse se apegado ao colecionismo talvez n estaríamos nessa barco afundando, no fim a Amazon viu essa oportunidade e aproveitou pra eliminar concorrência, hj tem desconto mas quando as outras concorrências forem minadas ai q o preço vai subir muito e n vai ter booktuber com link filiado q vai salvar essa situação
Essa lei parece ruim até para as pequenas livrarias. Se uma livraria compra um estoque grande de um livro pensando que irá vender muito, mas o livro não vende, ela precisará deixar o livro parado até completar um ano pra vendê-los com um desconto grande e mitigar parte do prejuízo. As pequenas livrarias (ou mesmo as médias e grandes) comprarão quantidades menores de lançamentos para evitar prejuízos, já que caso ocorra terão que suportá-lo por 1 ano, as editoras, por consequência, diminuirão a tiragem dos livros e a quantidade de livros no mercado será menor. Uma quantidade menor de livros fará os preços subirem, a não ser que diminua o número de leitores, o que também não é uma boa coisa.
Também sou de uma cidade no interior de Goiás, todos os livros que eu tenho eu comprei na Amazon, apesar de terem descontos altos, ainda não saem baratos. Agora, imagina se essa lei for aprovada…
@@EduardoLopes-h2g sim! Temos que torcer pra que ela não seja aprovada, não tem como o leitor sair beneficiado com isso.
@@Juliaeoslivroscom certeza, Deus abençoe que não seja promulgada. É como você falou, um país que já não incentiva, com uma parcela de leitores extremamente baixa, ainda lança mais essa… não tem como ir para frente.
Realmente o Brasil é o país dos absurdos e do desserviços...além dos livros já serem caros, agora vai dificultar mais ainda a compra deles....Um desserviço penso eu...
Tenho uma lista de livros e pra comprar é aos poucos e quando der $$ assim fica mais difícil pra todos nós leitores.
Estamos em crise econômica e não só no mercado literário. Eu estou desempregado desde 2019, depois de 20 anos como profissional de educação. E essa lei não vai ajudar a melhorar, vai piorar.
Impedir descontos e encarecer os livros, não vai salvar o mercado literário. Vai reduzir o volume de compras, causar evasão do público consumidor. E incentivar a pirataria.
Na minha opinião, leis como esta e outras que focam em atacar cultura e entretenimento, tem com fim reduzir ainda mais o nível de cultura e esclarecimento da população. Eles querem ainda menos leitores e pensadores críticos, para que seja mais fácil de manobrar e enganar a população.
E essa lei tem vária falhas lógicas. Dentre elas, se ninguém vai poder dar descontos por um ano, a contar do lançamento. Quem vai preferir gastar dinheiro de passagem, para ir em uma livraria, do que receber o livro em casa com frete grátis?
O livros vão continuar sendo mais caros na livrarias, do que na Amazon. Não vão ser o mesmo "preço". Não se deve esquecer que o preço/custo não é apenas o que é pago nominalmente pelo livro, mas todos os gastos envolvidos no ato de comprá-lo. Então comprar online em qualquer loja que ofereça entrega em casa e frete grátis, ainda é mais barato do que ter de se deslocar para uma loja física. Ou seja, essa lei não cria benefício e incentivo monetário e de comodidade, para se ir a livrarias.
A maioria de quem vai escolher gastar mais para ir comprar em livraria física, vai ser por uma questão ideológica. Tipo: é cool ir numa livraria, ou preciso ir numa livraria para lutar contra o monopólio da multinacional, ou preciso ir na livraria pois a minha celebridade preferida disse que devo.
Essa lei vai estrangular o mercado e diminuir o número de lançamentos. Principalmente pois as editoras vão arriscar menos e passar a lançar em sua maioria só livros já testados e comprovados no mercado internacional. Pois as pré-vendas são termômetro e possibilitam maiores tiragens, conforme a procura. Sem descontos, não há lógica da existência de pré-vendas, pois as compras pesadas só ocorreram 1 ano após o lançamento, quando houverem os descontos.
Essa lei precisaria proibir a consignação, se a intenção é proteger as editoras e o mercado editorial. Essa é a verdadeira vilã, que ferrou as editoras com calotes enormes de várias livrarias pequenas, das Saraiva e Cultura e etc.
O que falta é uma politica de estado para fomento e incentivo da leitura.
Hoje em dia são as redes sociais que criam leitores, não mais escolas. Trabalhei por 20 anos em escola, até 2019. E ainda tenho contato com quem ainda trabalhe. E por experiência pessoa, os alunos em sua maioria passam mais a desgostar de leitura do que querer ler, pela forma que a leitura aplicada o sistema educacional brasileiro.
No caso da influencia das redes sociais, vale ressaltar que não são só booktubers que divulgam livros. Celebridades "não booktubers", tem papel muito grande na divulgação de livros. Pequemos por exemplo Barack Obama, que todo ano divulga sua lista favorita de livros, assim como outras celebridades (como Reese Witherspoon e outros), que não tem ligação direta com o mercado editorial. E sim, pessoas que não eram leitoras, acabam se interessando e começando a ler, por influencia das celebridades que seguem nas Rede Sociais.
No mundo que vivemos, é muito improvável alguém que não lê de reservar o seu tempo curto, para ir em uma livraria. Sem falar da questão de segurança nas grandes cidades. Hoje em dia, quando alguém sai para ir a algum lugar, ela já vai programada e planejada, com tempo contado e objetivos claros.
Se for algo que possa resolver online, para economizar tempo e por questão de segurança pessoal, a pessoa dificilmente vai escolher ir a um lugar (livraria) onde nunca foi, sem um motivo claro. Ou seja, geralmente quem vai a livrarias já é leitor e está indo com algum objetivo determinado, muito provavelmente influenciado por uma celebridade que recomendou o ato de ir a livrarias.
Outra falha lógica. Essa lei não publicações importadas. Produzidas no exterior. A Amazon então pode muito bem, ela mesmo produzir livros lá fora, em português, sob o nome da Amazon USA ou Amazon UK e vender por importação. Podendo dar descontos.
E não é só a Amazon. Senhor dos Anéis, por exemplo quando li na primeira vez foi em português de Portugal, pois nenhuma editora publicava aqui nos anos 1990. A Devir tem sede em Portugal, Estados Unidos, Argentina e outros países. Qualquer editora ou multinacional, pode lançar livros em português lá fora e eles serem importados, furando essa lei.
Lembre que já hoje, tem muita editora brasileira que já produz livros lá fora. Muitas edições de livro tem sido impressas na china e outros países, para baratear custos. Inclusive Boxes de Senhor dos Anéis, impressos na China, pela HarpperCollins Brasil, geraram uma polêmica ano passado, por falha no controle de qualidade.
Motivo da maioria das Editoras de começarem a vender e fazer promoção em seus sites, é: Calote das livrarias.
Livrarias, em sua enorme maioria não pagam nem a vis, nem a curto ou médio prazo. Elas pegam os livros em consignação.
Consignação é pegar fiado. E só pagar quando vender. Mas, muitas livrarias vendem, mas não informa para as editoras. Ficam indefinidamente dizendo que ainda não venderam o mínimo, para pagar para as editora.
Além de pegar fiado. O que não é vendido, as livrarias devolvem para as editoras. Muitas vezes com um percentual grande de material danificado e impróprio para as editoras tentarem repassar.
Esse país é literalmente uma piada... ! Levam ao pé da letra aquela velha frase: "Pra que melhorar se podemos piorar?" 😏
E sem contar é claro, que o Brasil é igualzinho a França!! né? 😂😂😂
Essa lei é 100% anti consumidor e liberdade de mercado.
Essa lei só incentiva o lucro de livrarias físicas, e não o leitor de ler.
Estive na festa do livro da USP e mesmo com cinquenta por cento de desconto condição para participar e vi que o público alvo só estavam esgotando os mais em conta não vão obrigar a ninguém a comprar é um engodo e um engano de pagar mais caro é um tiro no pé só quem pode ficar um ano sem vender lançamento é quem defende isso.
Somos iguais a França não é mesmo 😂😂😂
Aqui no interior de Mato Grosso tem livraria em cada esquina, não sei na França 😂 (ironia)
Estava pesquisando sobre essa Lei e achei esse vídeo, será que essa Lei também cabe aos mangas, se sim acredito que será muito afetado uma vez que se trata de publicação mensal!
@@daniellerodrigues1001 Oii, eu acredito que mangas e hqs entram nessa também! Infelizmente.
Tem um argumento que me convenceu. O objetivo da amazon com os super descontos é matar a concorrência. Agora, imagina a gente daqui a uns 5 anos, onde a amazon conseguiu o objetivo, ele não vai dar mais desconto, pq ela vai pautar todo o preço de livros.
Pois é, isso é o óbvio. Mas no Brasil os bois batem palmas pro dono do matadouro sem perceber que eles já estão na fila do abate. Por isso que é bom ser dono de Big Tech: Você se torna dono das pessoas e elas ainda vão pra internet te defender.
@@Veigueta Isso é extremamente perigoso. O Bezos defende a falta de lucro na amazon, com o objetivo de machucar o mercado. Gente, é obvio que eu quero pagar mais barato nos meus livro e quadrinhos, que são caros, mas é melhor ter um desconto que demora um ano pra chegar do que nunca mais ter
@@matmanymat eu não sei se você entendeu, mas eu concordei plenamente com você
@Veigueta sim, eu tinha entendido. Eu queria alcançar outras pessoas com a resposta kkkkk
@@matmanymat Acho engraçado esse pessoal falando de dumping ou monopólio como se livros fossem uma mina de ouro ou um poço de petróleo que daqui a 10, 20 anos as pessoas vão correndo atrás comprar e só alguns vão ter pra vender por valores que eles quiserem. Sendo que na realidade o que acontece é que conforme os anos passados menos pessoas preferem ler, menos leitores existem, então como que a amazon faria isso? Não faz sentido. Amazon também vende eletrodoméstico, utensílio de cozinha, ferramentas, cosméticos e também pratica descontos agressivos, porque será que ninguém fala que a Amazon também irá monopolizar esses mercados? Por que não começamos a tabelar tudo antes que a Amazon malvadona monopolize todos os itens que vende? Será que é por que isso não faz o menor sentido? O mercado editorial brasileiro estava em crise muito antes da amazon chegar e aí? O falta são consumidores, o que você fala não faz o menor sentido. Não é como se livro fosse virar água no deserto no futuro, as pessoas simplesmente preferem ficar em redes sociais ou assistir a um filme ao invés de ler. O que acontece é o que afeta o bolso hoje vai empurrar quem não tem condições pra outros mercados, simples assim. Então quem já lia hoje e é pobre ou vai recorrer a pirataria ou vai assistir um filme no futuro.
Essa Lei tem todo o meu apoio, foi o que salvou o mercado editorial em Portugal e na França e outros países. O que a Amazon faz é DUMPING, quebrar toda a concorrência pra depois fazer o que quiser com o mercado.
Se as big techs são contra, então é porque a lei é boa.
Claro, somos bem iguais França e Portugal, só faltava isso pra ser impossível distinguir, ne? Tá te faltando um mínimo de noção de realidade, amigo
@@RudiBcllo Beleza, amigão. Quando a Amazon for a única opção de compra e resolver cobrar o quanto eles quiserem aí você vai que realmente nós não seremos iguais á França.
É bom ser dono de big tech. Você coloca os arreios e a montaria ainda te defende.
@@Veigueta que mentira, a lei existe na França bem antes da Amazon ter sido sequer fundada. O problema dessa lei, é que no Brasil não tem leitores suficientes para justificar esse controle de preço. Quando ela foi introduzida na França nos anos 80 a grande preocupação era a FNAC e Barnes and Noble matando a livraria de bairro. No Brasil, a livraria/banca de bairro morreu, a Saraiva matou ela, e a própria Saraiva morreu dando calote em todo mundo. Uma comparação direta é o lançamento do A Estrada do Larcenet pela P&N. Na França teve uma segunda tiragem durante a pré-venda vendendo mais de 100 mil unidades, no Brasil de acordo com o Zago eles venderam em torno de duas mil unidades na pré-venda. Como vamos pautar nossas leis, em uma país com uma diferença desse tamanho no mercado? Outra coisa que não abordam é o preço médio do quadrinho/livro x salario mínimo, porque isso é o verdadeiro problema, onde o salário mínimo brasileiro é R$ 1.412,00 mensais enquanto o o salário mínimo na França é de 1.766,92 euros por mês, o que equivale a cerca de 7.880 reais:
@@Veigueta Acho engraçado esse pessoal falando de dumping ou monopólio como se livros fossem uma mina de ouro ou um poço de petróleo que daqui a 10, 20 anos as pessoas vão correndo atrás comprar e só alguns vão ter pra vender por valores que eles quiserem. Sendo que na realidade o que acontece é que conforme os anos passados menos pessoas preferem ler, menos leitores existem, então como que a amazon faria isso? Não faz sentido. Amazon também vende eletrodoméstico, utensílio de cozinha, ferramentas, cosméticos e também pratica descontos agressivos, porque será que ninguém fala que a Amazon também irá monopolizar esses mercados? Por que não começamos a tabelar tudo antes que a Amazon malvadona monopolize todos os itens que vende? Será que é por que isso não faz o menor sentido? O mercado editorial brasileiro estava em crise muito antes da amazon chegar e aí? O falta são consumidores, o que você fala não faz o menor sentido. Não é como se livro fosse virar água no deserto no futuro, as pessoas simplesmente preferem ficar em redes sociais ou assistir a um filme ao invés de ler. O que acontece é o que afeta o bolso hoje vai empurrar quem não tem condições pra outros mercados, simples assim. Então quem já lia hoje e é pobre ou vai recorrer a pirataria ou vai assistir um filme no futuro.
@@Veigueta e por que a Amazon seria a única opção de compra? Existem outras livrarias onlines e sempre existiram, a Amazon sequer tem pretensão de se tonar uma editora, pelo contrário, ela incentivou muita editora a começar a até as que começaram com ela não possuem contratos fixos.
eu acho que a ideia por trás do projeto é boa, mas a execução é péssima. Tem sim que proteger as livrarias da Amazon, mas não acho que é o leitor (e nem os autores independentes) que tem que pagar esse pato.
Vc disse q na sua cidade n tem livraria e q o meio mais viável é por via da Amazon, sem essa lei n só sua cidade como outras cidades do interior vão continuar sem livrarias e só vão piorar, infelizmente a maioria dos brasileiros é incapaz de pensar em médio e longo prazo, concordo plenamente q o Brasil ta muito longe de ser um país q estimula a leitura mas esse tipo de analise é rasa e só se apega em pânico moral q honestamente é muita cretinice ou falta de informação, como vc disse vc n é formada em marketing nem em direito, por isso te digo o básico, nenhuma lei quando aprovada é perfeita, precisa ser aplicada para q seja alterada conforme a sociedade e o mercado respondem à ela, ficar só em pânico moral de q vai aumentar o preço n ajuda nada (oq é uma tática muito sórdida pra falar q algo é ruim por ser mais caro, já q o brasileiro trabalha muito e ganha pouco), oq a lei tá estimulando é livre concorrência (o básico do básico do capitalismo), pra curto prazo ela é ruim mas há longo prazo já se mostrou viável n só na França mas em outros países da américa latina (e por favor sem esse maniqueísmo de q na França tudo é lindo, maravilhoso, bem feito, bem estruturado e q no Brasil tudo é cagado, tudo é feito de qualquer jeito), e antes q fiquem "ah mas o PT mas o Lula" até a Damares (sim, a maluca q foi ministra dos direitos humanos do Bolsonaro) ta aprovando o projeto, pra ver como o debate ta num nível baixo, até eu q sou de esquerda to defendendo algo do liberalismo, algo q geralmente vem da direita, se o nosso mercado nacional n tivesse se apegado ao colecionismo talvez n estaríamos nessa barco afundando, no fim a Amazon viu essa oportunidade e aproveitou pra eliminar concorrência, hj tem desconto mas quando as outras concorrências forem minadas ai q o preço vai subir muito e n vai ter booktuber com link filiado q vai salvar essa situação
Beleza agora me dá R$2000,00 de livros didáticos em lançamento de graça, incentiva a leitura ai no dos outros é refresco.
@@mauricioabyara4171 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk né, por sinal, deve dar uns 15 livros dependendo do que escolher.
Essa lei parece ruim até para as pequenas livrarias. Se uma livraria compra um estoque grande de um livro pensando que irá vender muito, mas o livro não vende, ela precisará deixar o livro parado até completar um ano pra vendê-los com um desconto grande e mitigar parte do prejuízo.
As pequenas livrarias (ou mesmo as médias e grandes) comprarão quantidades menores de lançamentos para evitar prejuízos, já que caso ocorra terão que suportá-lo por 1 ano, as editoras, por consequência, diminuirão a tiragem dos livros e a quantidade de livros no mercado será menor. Uma quantidade menor de livros fará os preços subirem, a não ser que diminua o número de leitores, o que também não é uma boa coisa.