Gama é o coeficiente de sei lá quem (não lembro o nome do cidadão, depois vc pesquisa o nome em si, mas não é tão importante, é só o nome do cara que criou isso), mas é bem simples de entender. Esse gama só vai existir em, especificamente, processos adiabáticos reversíveis. É bem específico, portanto, não use isso pra tudo! Apenas em processos adiabáticos reversíveis. Processos adiabáticos são processos em que o seu sistema não recebe calor externo, e nem perde calor pro externo, ou seja, é um sistema que está instável e por si só vai tentar alcançar o equilíbrio, sem receber ou ceder calor pra vizinhança. Logo, Q (calor trocado) é igual a 0. Desculpe pelo textão agora. Se vc ler alguma coisa e não entender o que é, volte no segundo parágrafo desse meu texto, eu deixei todas os significados de letras nele, praticamente Apenas pra vc se situar: Q= Calor trocado, W= Trabalho, n= numero de mols, R= Constante geral dos gases, dU= Variação da Energia Interna, Vo= Volume inicial, Vf= Volume Final, dV= Variação de Volume, Pop= Pressão de Oposição, Cv= Capacidade calorífica molar a volume constante (1,5R pra gases monoatômicos ideais, 2,5 pra diatômicos ideais, 3 pra triatômicos ideais), dT= Variação de temperatura, Po= Pressão inicial, Pf= Pressão final, g= gama, Cp = Capacidade calorífica molar a pressão constante (Pra gases ideais, Cp= Cv + R) Em processos adiabáticos IRREVERSÍVEIS, se Q=0, pela primeira lei da termodinâmica, Q= dU + W, logo, W= -(dU). Logo, quando nosso sistema realiza trabalho, ele "rouba" uma parcela da energia interna do gás pra fazer esse trabalho (Isso quando não estamos falando de reações químicas, onde há energia absorvida ou liberada na reação, estamos falando de um gás normal que não reage com absolutamente nada pq não tem nada pra reagir, e só está ali existindo com uma certa energia que vai se transformar em trabalho). Logo, nesse processo adiabáticos irreversíveis, apenas use Q=0 e W= -dU. W= -dU pode ser transformado em Pop.dV= -dU, já que W= Pop.dV, e também dU= n.(Cv), dT. Resumo da ópera: Use W= -dU ----> Pop.dV= - (n.(Cv).dT) Em processos adiabáticos REVERSÍVEIS, use Po.(Vo^g)=Pf.(Vf^g), sendo o chapeuzinho um sinal de elevação, tipo, "elevado à..". Então, pressão inicial vezes o volume inicial elevado à gama é a pressão final vezes o volume final elevado à gama. O gama é Cp/Cv. Logo, g= Cp/Cv. Pra gases ideais, fica g= (1 + R/Cv), onde Cv pode ser igual a 1,5R, 2,5R ou 3R, se o gás for respectivamente mono, di ou tri atomico ideal. É bom entender que apenas o volume está elevado ao gama, a pressão não. Processos como Equação de Clapeyron ainda estão valendo, então você pode mudar variáveis à vontade.
Ninguém te respondeu até agora, então vou te responder. Apenas alguns termos que usarei: dU= Variação da Energia Interna, Q= calor trocado, W= trabalho, n= numero de mols, R= Constante Geral dos Gases. Quando T é constante, devemos avaliar se o processo é reversível ou não. Se for irreversível (não reversível), usamos Q= dU + W, sendo dU nulo, pois a variação de temperatura é nula (T constante). Logo, Q= W. Então, todo calor fornecido (ou tirado) nesse sistema é única e exclusivamente transformado em trabalho de expansão ou compressão. O trabalho W é a pressão de oposição Pop (Geralmente, é a pressão atmosférica, mas pode ser algo a mais também), vezes a variação de Volume dV, que é o volume final Vf menos o volume inicial Vo. Logo, Q= Pop. dV= Pop (Vf-Vo), em processos irreversíveis. Quando é reversível, use a fórmula do Trabalho em processos isotérmicos reversíveis, ou seja, W= n.R.T, ln(Vf/Vo), sendo T a temperatura constante do sistema, ln é o logaritmo natural (também chamado de logaritmo neperiano), Vo e Vf são, como eu disse anteriormente, Volume inicial e Volume final. E o trabalho é resultado do calor da fonte quente que foi todo transformado nesse trabalho, e nem um pouquinho em variação de energia interna ou no aquecimento do material que retém o sistema (Ou seja, um sistema isotérmico é puramente teórico). O logaritmo natural aparece porque em um processo reversível isotérmico (T constante) o gráfico PxV dá uma área que deve ser calculada por uma integral, e essa área consiste no trabalho realizado pelo sistema (ou no sistema). Resumindo tudo: Se for irreversivel, Q= W= Pop. (Vf-Vo). Se for reversível, Q= W= nRT. ln(Vf/Vo). Você pode normalmente trocar nRT por PV, ficando W=PV. ln(Vf/Vo)
Ajudou muito! Continuem...
Excelente vídeo.
Mds, não entendi nada... pensei que era sobre a aula anterior, mas apareceu umas 32398 coisas que não estavam na aula anterior
Também fui trolada
O que é gama, senhor? Não estava na última aula 😭
Gama é o coeficiente de sei lá quem (não lembro o nome do cidadão, depois vc pesquisa o nome em si, mas não é tão importante, é só o nome do cara que criou isso), mas é bem simples de entender. Esse gama só vai existir em, especificamente, processos adiabáticos reversíveis. É bem específico, portanto, não use isso pra tudo! Apenas em processos adiabáticos reversíveis. Processos adiabáticos são processos em que o seu sistema não recebe calor externo, e nem perde calor pro externo, ou seja, é um sistema que está instável e por si só vai tentar alcançar o equilíbrio, sem receber ou ceder calor pra vizinhança. Logo, Q (calor trocado) é igual a 0. Desculpe pelo textão agora. Se vc ler alguma coisa e não entender o que é, volte no segundo parágrafo desse meu texto, eu deixei todas os significados de letras nele, praticamente
Apenas pra vc se situar: Q= Calor trocado, W= Trabalho, n= numero de mols, R= Constante geral dos gases, dU= Variação da Energia Interna, Vo= Volume inicial, Vf= Volume Final, dV= Variação de Volume, Pop= Pressão de Oposição, Cv= Capacidade calorífica molar a volume constante (1,5R pra gases monoatômicos ideais, 2,5 pra diatômicos ideais, 3 pra triatômicos ideais), dT= Variação de temperatura, Po= Pressão inicial, Pf= Pressão final, g= gama, Cp = Capacidade calorífica molar a pressão constante (Pra gases ideais, Cp= Cv + R)
Em processos adiabáticos IRREVERSÍVEIS, se Q=0, pela primeira lei da termodinâmica, Q= dU + W, logo, W= -(dU). Logo, quando nosso sistema realiza trabalho, ele "rouba" uma parcela da energia interna do gás pra fazer esse trabalho (Isso quando não estamos falando de reações químicas, onde há energia absorvida ou liberada na reação, estamos falando de um gás normal que não reage com absolutamente nada pq não tem nada pra reagir, e só está ali existindo com uma certa energia que vai se transformar em trabalho). Logo, nesse processo adiabáticos irreversíveis, apenas use Q=0 e W= -dU. W= -dU pode ser transformado em Pop.dV= -dU, já que W= Pop.dV, e também dU= n.(Cv), dT. Resumo da ópera: Use W= -dU ----> Pop.dV= - (n.(Cv).dT)
Em processos adiabáticos REVERSÍVEIS, use Po.(Vo^g)=Pf.(Vf^g), sendo o chapeuzinho um sinal de elevação, tipo, "elevado à..". Então, pressão inicial vezes o volume inicial elevado à gama é a pressão final vezes o volume final elevado à gama. O gama é Cp/Cv. Logo, g= Cp/Cv. Pra gases ideais, fica g= (1 + R/Cv), onde Cv pode ser igual a 1,5R, 2,5R ou 3R, se o gás for respectivamente mono, di ou tri atomico ideal. É bom entender que apenas o volume está elevado ao gama, a pressão não. Processos como Equação de Clapeyron ainda estão valendo, então você pode mudar variáveis à vontade.
QUERIA SABER COMO CALCULAR O Q QUANDO T=CTE
Ninguém te respondeu até agora, então vou te responder. Apenas alguns termos que usarei: dU= Variação da Energia Interna, Q= calor trocado, W= trabalho, n= numero de mols, R= Constante Geral dos Gases. Quando T é constante, devemos avaliar se o processo é reversível ou não. Se for irreversível (não reversível), usamos Q= dU + W, sendo dU nulo, pois a variação de temperatura é nula (T constante). Logo, Q= W. Então, todo calor fornecido (ou tirado) nesse sistema é única e exclusivamente transformado em trabalho de expansão ou compressão. O trabalho W é a pressão de oposição Pop (Geralmente, é a pressão atmosférica, mas pode ser algo a mais também), vezes a variação de Volume dV, que é o volume final Vf menos o volume inicial Vo. Logo, Q= Pop. dV= Pop (Vf-Vo), em processos irreversíveis. Quando é reversível, use a fórmula do Trabalho em processos isotérmicos reversíveis, ou seja, W= n.R.T, ln(Vf/Vo), sendo T a temperatura constante do sistema, ln é o logaritmo natural (também chamado de logaritmo neperiano), Vo e Vf são, como eu disse anteriormente, Volume inicial e Volume final. E o trabalho é resultado do calor da fonte quente que foi todo transformado nesse trabalho, e nem um pouquinho em variação de energia interna ou no aquecimento do material que retém o sistema (Ou seja, um sistema isotérmico é puramente teórico). O logaritmo natural aparece porque em um processo reversível isotérmico (T constante) o gráfico PxV dá uma área que deve ser calculada por uma integral, e essa área consiste no trabalho realizado pelo sistema (ou no sistema). Resumindo tudo: Se for irreversivel, Q= W= Pop. (Vf-Vo). Se for reversível, Q= W= nRT. ln(Vf/Vo). Você pode normalmente trocar nRT por PV, ficando W=PV. ln(Vf/Vo)