COMO MÁRIO COVAS MORREU?
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- เผยแพร่เมื่อ 1 ธ.ค. 2024
- Como Mário Covas morreu?
Mário Covas foi um dos políticos mais influentes do Brasil, tendo sido governador de São Paulo por duas vezes e candidato à presidência da República em 1989. Ele participou de momentos históricos da democracia e do desenvolvimento do país.
Quando o Ato Institucional nº 5, entrou em vigor, em 1969, Mario Covas foi cassado e teve seus direitos políticos suspensos por dez anos. Ele também foi preso por dez dias em um quartel da Aeronáutica em São Paulo. Durante o período da cassação, ele trabalhou como engenheiro e manteve seus contatos políticos na clandestinidade.
No Réveillon de 1975, ele perde sua filha, Silvia, após ela sofrer um grave acidente de moto, esse acontecimento marcou a vida de toda a família.
Com a anistia política em 1979, ele recuperou seus direitos políticos e se filiou ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro, sendo eleito deputado federal em 1982, com mais de 300 mil votos.
Em 1983, Covas foi indicado pelo governador Franco Montoro, para assumir a prefeitura da capital paulista, que na época era nomeada pelo governador, e não eleita pelo voto popular.
Entre os desafios, estavam a crise econômica, a dívida pública, a inflação, a violência, a poluição e o crescimento desordenado da cidade. Entre as realizações, estavam a construção de moradias populares; a reforma administrativa; e a valorização da cultura e da educação.
Após deixar a prefeitura, Covas foi eleito senador em 1986 pelo PMDB, com 7,7 milhões de votos, a maior votação da história do Brasil na época. No Senado, foi líder do seu partido na Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a Constituição de 1988. Nesse mesmo ano, descontente com o rumo do PMDB, foi um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira, juntamente com outros políticos como Fernando Henrique Cardoso, José Serra e Franco Montoro. Em seguida, tornou-se presidente nacional do PSDB.
Além disso, sofreu ataques dos seus adversários, que o acusaram de ser radical e autoritário. Covas ficou em quarto lugar no primeiro turno, com 11% dos votos válidos, atrás de Fernando Collor, Luiz Inácio Lula da Silva e Leonel Brizola. No segundo turno, apoiou Lula contra Collor.
Como governador de São Paulo, Covas enfrentou uma grave crise financeira e social no estado, herdada da gestão anterior. Entre as suas principais medidas estavam: o ajuste fiscal; a renegociação da dívida pública; a privatização de empresas estatais; a reforma administrativa; o combate à corrupção, entre outras. Foi durante seu tempo no governo que foi implementado o Renda Cidadã; a criação do Poupatempo; e a criação do Programa Estadual de Microcrédito.
Mesmo com a doença, Covas foi reeleito governador de São Paulo pelo PSDB, tendo novamente Geraldo Alckmin como vice. Ele venceu no segundo turno com 55,3% dos votos válidos, derrotando Paulo Maluf. Em seu segundo mandato, Covas continuou sua política de ajuste fiscal e investimento social, além de enfrentar crises como o apagão elétrico de 2001 e as enchentes na região metropolitana.
Covas foi internado em fevereiro de 2002, no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas , com um quadro de insuficiência cardíaca e renal. Ele entrou em coma induzido e respirava com a ajuda de aparelhos. Ele morreu no dia 6 de março de 2002, aos 70 anos, em decorrência da evolução de um câncer de bexiga.
O velório de Mário Covas foi realizado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, onde ele recebeu as últimas homenagens de autoridades, políticos, amigos e familiares. O presidente da República na época, Fernando Henrique Cardoso, compareceu à cerimônia e destacou a trajetória de Covas como um homem público íntegro, corajoso e democrático.
Após o velório, o corpo de Mário Covas foi levado em um carro aberto do Corpo de Bombeiros pelas ruas da capital paulista, sob aplausos e homenagens da população. O cortejo passou por locais simbólicos da vida política de Covas, como a Assembleia Legislativa, a Câmara Municipal, o Viaduto do Chá e a Avenida Paulista. Milhares de pessoas acompanharam o trajeto, que durou cerca de três horas.
O destino final do cortejo foi a cidade de Santos, no litoral paulista, onde Mário Covas nasceu em 1930. Lá, ele foi sepultado no cemitério do Paquetá, ao lado dos pais e dos irmãos.
Mário Covas deixou um legado de honestidade, competência e compromisso com o desenvolvimento de São Paulo e do Brasil. Sua história é uma inspiração para as novas gerações de políticos e cidadãos que buscam um país mais justo, democrático e solidário.
E foi assim que Mário Covas morreu.
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Até o próximo vídeo !!!!