o canto da Sabiá do campo Chalk-browed Mockingbird

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  • เผยแพร่เมื่อ 4 ต.ค. 2024
  • Sabiá-do-campo
    O sabiá-do-campo é uma ave passeriforme da família Mimidae.
    Também conhecida como tója, tejo-do-campo, calhandra, arrebita-rabo, galo-do-campo, papa-sebo, caga-sebo, sabiá-levanta-rabo, sabiá-de-facheiro, sabiá-boiadeiro, sabiá-conga ou sabiá-poca, sendo o último nome evitado pelos ornitólogos para não causar confusão com outro sabiá de mesmo nome (Turdus amaurochalinus). O sabiá-do-campo (Mimus saturninus) é uma ave famosa por seu vasto repertório de cantos, que incluem imitações de outras espécies
    alimentação
    São onívoros, alimentam-se principalmente de invertebrados e frutos. Dentre os invertebrados, os insetos (formigas, cupins, besouros) constituem a maior parte das presas. Os frutos podem ser silvestres (neste caso de pequeno tamanho, engolidos inteiros) ou cultivados, como laranja e abacate. Aprecia muito os frutos do Tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). As sementes não são digeridas, e atravessam intactas o tubo digestivo. A ave atua, assim, como dispersora das sementes dos frutos que ingere. A maior parte do alimento é obtida enquanto a ave caminha pelo solo. Outros métodos de alimentação com presas animais são menos frequentes, como a captura de insetos em voo a partir de poleiros elevados, ou com saltos a partir do solo. Frutos são coletados pela ave empoleirada; frutos de grande tamanho, cultivados, podem ter parte de sua polpa consumida após caírem ao solo. Ocasionalmente predam ninhos com ovos e filhotes de outros pássaros. Aproveita-se de gordura e carne em mantas de charque ao sol, (daí o nome papa-sebo) costuma comer pimenta Malagueta (Capsicum frutescens) madura. Podem eventualmente frequentar comedouros artificiais de frutas
    Reprodução
    O ninho é construído grosseiramente com gravetos secos, grama e algodão, em forma de tigela rasa sobre árvores ou arbustos e em certos locais sobre os grandes ninhos abandonados de outros pássaros. O centro do ninho é forrado com material macio. Os ovos são verde-azulados com manchas cor de ferrugem. A fêmea põe de 3 a 4 ovos e, às vezes, choca ovos de outros pássaros. O casal é auxiliado por um terceiro ou quarto indivíduo do bando, que talvez sejam crias de anos anteriores que ajudam na alimentação e proteção. Repelem os outros pássaros das proximidades do ninho. Os ovos eclodem após 12 ou 14 dias e os filhotes abandonam o ninho com 11 a 14 dias de vida. O interior da boca dos filhotes é amarelo-laranja.
    Hábitos Algumas pessoas que tentaram anilhar esta ave para estudar seu comportamento desistiram deste recurso pois a ave parece ser tão sensível ao estresse da captura que alguns indivíduos morreram após o anilhamento.Anda pelos campos e cerrados ou parques e terrenos baldios de cidades geralmente em bandos, que podem ter até 13 integrantes. Na porção sul de sua distribuição não forma bandos, e costuma viver em casais. Possui o hábito de erguer as asas semiabertas de tempos em tempos enquanto anda pelo chão, numa exibição denominada “lampejo de asas” uja finalidade não é entendida e que é observada também em outras espécies do gênero. O lampejo pode ser executado também quando a ave se depara com uma ameaça em potencial (humanos próximos demais, serpentes).
    Apesar de viver em grupos familiares, são muito agressivos entre si e usam os longos bicos e as garras fortes em brigas sem trégua (origem do nome galo-do-campo).
    Apresenta a característica de ave sinantrópica, ou seja, pode se adaptar às grandes cidades, desde que estejam disponíveis água e áreas verdes onde eles possam pousar, caçar e fazer ninhos.
    É um dos melhores imitadores de outras aves na natureza. Alguns indivíduos repetem o canto de até 6 espécies diferentes. Além dessas imitações, usadas na época reprodutiva (julho a dezembro), possui um canto próprio, onde lança mão dos chamados mais graves e agudos característicos, iniciando ou terminando a imitação. Em sua grande obra Ornitologia Brasileira, Helmut Sick cita que as populações de sabiás-do-campo mais ao sul apresentam repertório de vocalização mais rico e melodioso do que as populações mais setentrionais.
    Foi observado em área rural do município de Bariri-SP, comportamento de cooperação grupal notável. Um indivíduo adulto ficou preso em uma cerca de arame farpado pendurado por uma perna e todos os indivíduos do grupo pousaram ao lado dele e ficaram emitindo o chamado de alerta. No entanto em pouco tempo apareceu um quiriquiri que tentou por todas as formas capturá-lo mas não teve êxito pois os demais o atacavam ferozmente a cada investida da ave de rapina. Libertando-se da cerca, porém sem um dos pés, pousou em uma outra cerca próxima; nesse momento apenas um dos indivíduos do grupo pousou ao seu lado e ficou dando pequenas bicadas insistentemente em sua asa até que o sabiá acidentado voou para uma árvore mais alta, a salvo. (Observação: João de Almeida Prado).
    Distribuição Geográfica
    Regiões campestres do baixo Amazonas, através do Brasil central, Nordeste, Leste e Sul até o Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia.

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  • @ocantodospassarosofficial4693
    @ocantodospassarosofficial4693  3 ปีที่แล้ว +1

    Sabiá-do-campo
    O sabiá-do-campo é uma ave passeriforme da família Mimidae.
    Também conhecida como tója, tejo-do-campo, calhandra, arrebita-rabo, galo-do-campo, papa-sebo, caga-sebo, sabiá-levanta-rabo, sabiá-de-facheiro, sabiá-boiadeiro, sabiá-conga ou sabiá-poca, sendo o último nome evitado pelos ornitólogos para não causar confusão com outro sabiá de mesmo nome (Turdus amaurochalinus). O sabiá-do-campo (Mimus saturninus) é uma ave famosa por seu vasto repertório de cantos, que incluem imitações de outras espécies.
    Nome Científico
    Seu nome científico significa: do (latim) mimus = mimica, imitar; e saturninus = sombrio, cinzento, cor de chumbo. ⇒ Imitador cinzento.
    Características
    Mede entre 23,5 e 26 centímetros de comprimento e pesa entre 55 e 73 gramas.
    Possui uma coloração cinzenta no dorso, alto da cabeça, asas e cauda. O peito e o ventre são branco-amarelados ou arroxeados pela terra. A listra superciliar branca, destacada pela faixa negra na altura dos olhos, é uma característica importante para a identificação. Os olhos dos adultos são amarelados, marrom escuros nas aves juvenis, as quais também possuem o peito rajado de cinza escuro. Possui a cauda comprida com as pontas de cor branca.
    A vocalização desta espécie é notável pela maestria com que imita os cantos e chamados de outras aves. Voz: agudo e penetrante “tschrip”, “tschik” (chamada característica da espécie); scha-scha-scha“, “krrrra” bufando (advertência, zanga).
    Existem duas outras espécies do gênero que ocorrem no Brasil, o sabiá-da-praia (Mimus gilvus), que como o próprio nome diz está restrito ao litoral e pode ser diferenciado por apresentar as partes superiores com coloração cinza e as partes inferiores bem claras, quase brancas. A outra espécie é a calhandra-de-três-rabos (Mimus triurus), que é bem mais clara que o sabiá-do-campo, possui as sobrancelhas brancas, assim como uma faixa na asa, que é bem visível quando a ave está em voo, especialmente porque a ponta da asa é negra.
    Subespécies
    Possui quatro subespécies reconhecidas:
    Mimus saturninus saturninus (Lichtenstein, 1823) - ocorre no sul do Suriname e no norte do Brasil no estado do Amapá e no sudoeste do estado do Pará;
    Mimus saturninus arenaceus (Chapman, 1890) - ocorre no nordeste do Brasil nos estados da Paraíba, Alagoas e Bahia;
    Mimus saturninus frater (Hellmayr, 1903) - ocorre no norte da Bolívia até o sudeste e nordeste do Brasil;
    Mimus saturninus modulator (Gould, 1836) - ocorre do sudoeste da Bolívia até o sul do Brasil, Uruguai, Paraguai e no norte da Argentina.
    (Clements checklist, 2014); (ITIS - Integrated Taxonomic Information System, 2015).
    Indivíduos com plumagem leucística
    O que é leucismo?
    O leucismo (do grego λευκοσ, leucos, branco) é a falta de pigmentação em parte do corpo de algum animal, podendo ter fundo genético (hereditário ou não), metabólico ou até de alimentação. O resultado normalmente são regiões corpóreas de coloração branca, em maior ou menor extensão, onde naturalmente deveria ocorrer alguma pigmentação. Indivíduos irregularmente manchados de branco são também comumente chamados de “arlequim”. Ao contrário do albinismo, que é a ausência completa de melanina, o leucismo pode envolver outros tipos de pigmento.
    Mesmo indivíduos leucísticos completamente brancos podem ser diferenciados de indivíduos albinos: a cor do olho no primeiro é normal, enquanto no albino os olhos são vermelhos.
    Alimentação
    São onívoros, alimentam-se principalmente de invertebrados e frutos. Dentre os invertebrados, os insetos (formigas, cupins, besouros) constituem a maior parte das presas. Os frutos podem ser silvestres (neste caso de pequeno tamanho, engolidos inteiros) ou cultivados, como laranja e abacate. Aprecia muito os frutos do Tapiá ou tanheiro (Alchornea glandulosa). As sementes não são digeridas, e atravessam intactas o tubo digestivo. A ave atua, assim, como dispersora das sementes dos frutos que ingere. A maior parte do alimento é obtida enquanto a ave caminha pelo solo. Outros métodos de alimentação com presas animais são menos frequentes, como a captura de insetos em voo a partir de poleiros elevados, ou com saltos a partir do solo. Frutos são coletados pela ave empoleirada; frutos de grande tamanho, cultivados, podem ter parte de sua polpa consumida após caírem ao solo. Ocasionalmente predam ninhos com ovos e filhotes de outros pássaros. Aproveita-se de gordura e carne em mantas de charque ao sol, (daí o nome papa-sebo) costuma comer pimenta Malagueta (Capsicum frutescens) madura. Podem eventualmente frequentar comedouros artificiais de frutas
    Reprodução
    O ninho é construído grosseiramente com gravetos secos, grama e algodão, em forma de tigela rasa sobre árvores ou arbustos e em certos locais sobre os grandes ninhos abandonados de outros pássaros. O centro do ninho é forrado com material macio. Os ovos são verde-azulados com manchas cor de ferrugem. A fêmea põe de 3 a 4 ovos e, às vezes, choca ovos de outros pássaros. O casal é auxiliado por um terceiro ou quarto indivíduo do bando, que talvez sejam crias de anos anteriores que ajudam na alimentação e proteção. Repelem os outros pássaros das proximidades do ninho. Os ovos eclodem após 12 ou 14 dias e os filhotes abandonam o ninho com 11 a 14 dias de vida. O interior da boca dos filhotes é amarelo-laranja.
    Hábitos
    Apresenta uma série de comportamentos, muitos deles pouco entendidos, talvez pela dificuldade de se aplicar um método muito comum de pesquisa, que é o de anilhamento. Algumas pessoas que tentaram anilhar esta ave para estudar seu comportamento desistiram deste recurso pois a ave parece ser tão sensível ao estresse da captura que alguns indivíduos morreram após o anilhamento.
    Anda pelos campos e cerrados ou parques e terrenos baldios de cidades geralmente em bandos, que podem ter até 13 integrantes. Na porção sul de sua distribuição não forma bandos, e costuma viver em casais. Possui o hábito de erguer as asas semiabertas de tempos em tempos enquanto anda pelo chão, numa exibição denominada “lampejo de asas”, cuja finalidade não é entendida e que é observada também em outras espécies do gênero. O lampejo pode ser executado também quando a ave se depara com uma ameaça em potencial (humanos próximos demais, serpentes).
    Apesar de viver em grupos familiares, são muito agressivos entre si e usam os longos bicos e as garras fortes em brigas sem trégua (origem do nome galo-do-campo).
    Apresenta a característica de ave sinantrópica, ou seja, pode se adaptar às grandes cidades, desde que estejam disponíveis água e áreas verdes onde eles possam pousar, caçar e fazer ninhos.
    É um dos melhores imitadores de outras aves na natureza. Alguns indivíduos repetem o canto de até 6 espécies diferentes. Além dessas imitações, usadas na época reprodutiva (julho a dezembro), possui um canto próprio, onde lança mão dos chamados mais graves e agudos característicos, iniciando ou terminando a imitação. Em sua grande obra Ornitologia Brasileira, Helmut Sick cita que as populações de sabiás-do-campo mais ao sul apresentam repertório de vocalização mais rico e melodioso do que as populações mais setentrionais.
    Foi observado em área rural do município de Bariri-SP, comportamento de cooperação grupal notável. Um indivíduo adulto ficou preso em uma cerca de arame farpado pendurado por uma perna e todos os indivíduos do grupo pousaram ao lado dele e ficaram emitindo o chamado de alerta. No entanto em pouco tempo apareceu um quiriquiri que tentou por todas as formas capturá-lo mas não teve êxito pois os demais o atacavam ferozmente a cada investida da ave de rapina. Libertando-se da cerca, porém sem um dos pés, pousou em uma outra cerca próxima; nesse momento apenas um dos indivíduos do grupo pousou ao seu lado e ficou dando pequenas bicadas insistentemente em sua asa até que o sabiá acidentado voou para uma árvore mais alta, a salvo. (Observação: João de Almeida Prado).
    Distribuição Geográfica
    Regiões campestres do baixo Amazonas, através do Brasil central, Nordeste, Leste e Sul até o Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia.