Dentre todas as classe gramaticais, a que mais se apresenta passível de flexões é a representada pelos verbos. Flexões estas relacionadas a: Pessoa - Indica as três pessoas relacionadas ao discurso, representadas tanto no modo singular, quanto no plural. Número - Representa a forma pela qual o verbo se refere a essas pessoas gramaticais. Por meio dos exemplos em evidência, podemos constatar que o processo verbal se encontra devidamente flexionado, tendo em vista as pessoas do discurso (eu, tu, ele, nós, vós, eles). Tempo - Relaciona-se ao momento expresso pela ação verbal, denotando a ideia de um processo ora concluído, em fase de conclusão ou que ainda está para concluir, representado pelo tempo presente, pretérito e futuro. Modo - Revela a circunstância em que o fato verbal ocorre. Assim expresso: Modo indicativo - exprime um fato certo, concreto. Modo subjuntivo - exprime uma incerteza, dúvida, condição ou possibilidade. Modo imperativo - exprime uma ordem, expressa um pedido, conselho, alerta ou uma recomendação. Para que possamos constatar acerca de todos esses pressupostos, basear-nos-emos no caso do verbo cantar, tendo em vista o modo indicativo. Modo Indicativo Verbo Cantar Voz A voz verbal caracteriza a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito, classificada em: Voz ativa - o sujeito é o agente da ação verbal. Os professores aplicaram as provas. Voz passiva - o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo. As provas foram aplicadas pelos professores. Voz reflexiva - o sujeito, de forma simultânea, pratica e recebe a ação verbal. O garoto feriu-se com o instrumento. Voz reflexiva recíproca - representa uma ação mútua entre os elementos expressos pelo sujeito. Os formandos cumprimentaram-se respeitosamente.
Observe as orações a seguir: (1) Levantamos cedo todos os dias. (2) Espero que você consiga o novo emprego. (3) Organize seu quarto imediatamente. Como é possível notar, em (1), a ideia do enunciado traz a certeza da ação expressa pelo verbo, ou seja, a ação é considerada em sua realidade. Em (2), a oração expressa uma ação duvidosa em relação ao fato que enuncia, ou seja, não há certeza sobre a realização da ação. Enfim, em (3), observa-se uma atitude que expressa uma ordem ou mando. Assim, as diferentes formas do verbo para indicar a atitude daquele que fala em relação ao fato que enuncia é o que conhecemos na gramática normativa como modo verbal. Dessa maneira, o verbo pode flexionar-se no: a) modo indicativo: quando expressar uma ação que é considerada na sua realidade, certeza ou convicção. Essa certeza pode ser manifestada no presente, no passado ou no futuro. Exemplo: Levantamos cedo todos os dias. É importante estudar sempre. b) modo subjuntivo:quando expressar uma atitude verbal duvidosa, hipotética, possível, provável, ou incerta. Exemplo: Espero que você consiga o novo emprego. Torço para que você seja feliz. c) modo imperativo: quando a atitude verbal expressar mando, conselho, convite ou súplica. Exemplo: Organize seu quarto imediatamente. Dai-me paciência!
Estudos anteriores permitiram-nos estabelecer familiaridade com as distintas classes de palavras, das quais cotidianamente nos servimos rumo à materialização de nosso discurso, nas mais diversas situações comunicativas. A classe que ora figura em questão - representada pelos verbos - traduz por excelência sua significativa importância, pois é em torno dela que se organizam as orações e os períodos, implicando, assim, na efetiva estruturação do pensamento. Diga-se de passagem, o verbo constitui uma classe um tanto complexa que, assim como as demais, se reveste de inúmeros traços peculiares. Para tanto, conhecê-los e torná-los práticos revela, sobretudo, indícios do aprimoramento de uma competência linguística devidamente satisfatória. Assim sendo, temos que o verbo se constitui como passível de inúmeras flexões, sendo estas de número (singular/plural), pessoa (primeira, segunda e terceira), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presente, pretérito e futuro), voz (ativa, passiva e reflexiva) e aspecto (aumentativo, diminutivo, frequentativo/iterativo, incoativo, conclusivo, imitativo/onomatopaico). O sentido que a ele se atribui é o de indicar ação (caminhar, estudar), estado (ser, estar, permanecer), fenômeno da natureza (chover, anoitecer, trovejar), entre outros processos. Quanto a termos estruturais, pode-se dizer que, basicamente, três elementos se encontram envolvidos nesse processo: o radical, a vogal temática e as desinências. De modo a conferirmos acerca de suas particularidades, vejamos: * Radical - constitui-se do morfema que traduz o significado essencial do verbo. Exemplos: fal -ar estud - ar part - ir receb -er vend - er * Vogal temática - representa o morfema que permite a ligação entre o radical e as desinências. Assim sendo, há três modalidades que a representam: a - caracteriza os verbos referentes à primeira conjugação. cant - a - r - pul - a - r - estud - a - r b - caracteriza os verbos referentes à segunda conjugação. vend - e - r - beb - e -r - faz - e - r c - caracteriza os verbos referentes à terceira conjugação. part - i - r - permit - i - r - assist - i - r Nota importante: ao conjunto formado pelo radical e pela vogal temática atribuímos o conceito de “tema”. * Desinências - retratam os morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as flexões do verbo. Há, portanto, desinências número-pessoais e desinências modo-temporais. De modo a exemplificá-las, partiremos do exemplo em evidência: CANTÁSSEMOS CANTÁ= tema --------------------------- radical + vogal temática -SSEMOS = desinência modo-temporal --------------------------------- (indica o modo: subjuntivo, e o tempo em que o verbo se encontra conjugado: pretérito imperfeito) -MOS = desinência número-pessoal --------------------------------------(indica que o verbo se refere à primeira pessoa do plural).
Um aspecto de suma importância encontra-se relacionado ao assunto que ora se faz presente - a forma pela qual os verbos são conjugados. Assim, mentalizamos acerca daquela forma que sistematicamente assumem ao serem flexionados, levando-se em consideração as conjugações a que pertencem, isto é, primeira (terminação “ar”), segunda (“er”) e terceira (“ir”). Para cada uma delas, considera-se que haja um padrão convencional no que tange a esta conjugação, também chamado de paradigma, o qual representa as formas verbais concebidas como regulares. Como por exemplo, em: Constatamos que não houve mudança no radical, e que todas as terminações seguem a um determinado convencionalismo, tendo em vista a forma verbal e suas respectivas pessoas gramaticais. Contudo, há casos em que tais aspectos não se manifestam em sua totalidade, revelados pela relação que se estabelece com o referido paradigma. Diante disso, os verbos são assim classificados: Regulares - São aqueles que obedecem a um paradigma referente à respectiva conjugação, sem que haja alteração no radical. Exemplificando, temos os verbos pular, vender e partir. Irregulares - São os que não seguem nenhum paradigma da respectiva conjugação, uma vez que apresentam irregularidades, tanto no radical quanto nas terminações. Representando tal categoria temos os verbos fazer e medir, assim representados: Anômalos - São aqueles que, durante a conjugação, apresentam profundas alterações no radical, como é o caso do verbo “ir” “ser”. Defectivos - São verbos que não apresentam uma conjugação completa, fato este que decorre da eufonia (efeito de produzir um bom som) e da homofonia (efeito de produzir um som igual). Citamos o verbo “computar”, isento da conjugação que se refere às três pessoas gramaticais (eu, tu e ele), dado ao mau som (cacofonia) produzido mediante a conjugação. Verbos semelhantes a ele, como disputar, imputar e reputar, têm conjugação completa. Representando a homofonia temos o caso do verbo falir, uma vez desprovido da primeira pessoa gramatical, por assemelhar-se ao verbo falar (eu falo). Desta forma, são assim evidenciados: Abundantes - São aqueles que apresentam mais de uma forma. Geralmente essa abundância ocorre no particípio, na forma regular e irregular. Entre os verbos que compartilham desta característica, citamos: Aceitar particípio regular - aceitado particípio irregular - aceito Expulsar particípio regular - expulsado particípio irregular - expulso
Os verbos unipessoais são aqueles que apresentam somente a terceira pessoa do singular ou do plural. Os verbos, de forma geral, constituem recursos importantíssimos, utilizados para formular discursos e, assim, atingir os objetivos específicos de cada situação comunicativa. Nesse sentido, observe algumas considerações: # Os verbos unipessoais exprimem ações ou estados relativos às vozes de animais, tais como: mugir, cacarejar, latir, miar, entre outros. No entanto, na linguagem conotativa, com exceção da primeira e da segunda pessoa, podem ser conjugados. Dessa forma, vejamos um exemplo: Latiam palavrões de toda ordem. Constamos que o verbo assume o aspecto antes demarcado (permanecendo na terceira pessoa do plural). # Estando na terceira pessoa do singular, os verbos se constituem de sujeito representado por uma oração. Nesse caso, são exemplos: ocorrer, convir, custar, acontecer, suceder, importar, cumprir, doer, aprazer, parecer (aparentar), ser (preciso, necessário), urgir, entre outros. É o que podemos observar por meio do exemplo que segue: Custa voltar atrás. O que custa? Voltar atrás. Tem-se, então, o sujeito, ora representado por uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
Verbos impessoais... o próprio nome parece nos fornecer algumas pistas rumo a desvendarmos os traços peculiares que norteiam tal assunto, concorda? Pois bem, ele é impessoal porque não existe pessoa verbal, ou pelo menos nem todas elas. Mas, primeiramente, torna-se essencial compreendermos que os chamados verbos impessoais pertencem àqueles verbos denominados defectivos, os quais não possuem conjugação completa, tendo em vista os tempos e pessoas que integram as conjugações verbais de uma forma geral. Tal aspecto se deve a não existência de determinados fatores, tanto de ordem morfológica, quanto eufônica (referente ao som que uma determinada palavra produz ao ser pronunciada). Assim sendo, afirmamos que esses verbos (impessoais) apresentam somente a terceira pessoa do singular, visto que não possuem sujeito. Vejamos, pois, quais são eles: * Aqueles que indicam fenômeno da natureza, tais como: Nevar Relampejar Trovejar Ventar Garoar, entre outros. Chovia bastante quando saímos. * Verbo haver indicando quatro sentidos: - Sentido de existir, acontecer ou realizar-se: Há muitas pessoas no pátio. (existem...) - Sentido de tempo decorrido (passado): Há dois anos não o vejo. * Verbos estar e fazer, quando indicarem: - Clima: Faz frio hoje. - Tempo: Está bastante tarde.
Dentre todas as classe gramaticais, a que mais se apresenta passível de flexões é a representada pelos verbos. Flexões estas relacionadas a:
Pessoa - Indica as três pessoas relacionadas ao discurso, representadas tanto no modo singular, quanto no plural.
Número - Representa a forma pela qual o verbo se refere a essas pessoas gramaticais.
Por meio dos exemplos em evidência, podemos constatar que o processo verbal se encontra devidamente flexionado, tendo em vista as pessoas do discurso (eu, tu, ele, nós, vós, eles).
Tempo - Relaciona-se ao momento expresso pela ação verbal, denotando a ideia de um processo ora concluído, em fase de conclusão ou que ainda está para concluir, representado pelo tempo presente, pretérito e futuro.
Modo - Revela a circunstância em que o fato verbal ocorre. Assim expresso:
Modo indicativo - exprime um fato certo, concreto.
Modo subjuntivo - exprime uma incerteza, dúvida, condição ou possibilidade.
Modo imperativo - exprime uma ordem, expressa um pedido, conselho, alerta ou uma recomendação.
Para que possamos constatar acerca de todos esses pressupostos, basear-nos-emos no caso do verbo cantar, tendo em vista o modo indicativo.
Modo Indicativo
Verbo Cantar
Voz
A voz verbal caracteriza a ação expressa pelo verbo em relação ao sujeito, classificada em:
Voz ativa - o sujeito é o agente da ação verbal.
Os professores aplicaram as provas.
Voz passiva - o sujeito sofre a ação expressa pelo verbo.
As provas foram aplicadas pelos professores.
Voz reflexiva - o sujeito, de forma simultânea, pratica e recebe a ação verbal.
O garoto feriu-se com o instrumento.
Voz reflexiva recíproca - representa uma ação mútua entre os elementos expressos pelo sujeito.
Os formandos cumprimentaram-se respeitosamente.
Monstro da língua portuguesa!!
Observe as orações a seguir:
(1) Levantamos cedo todos os dias.
(2) Espero que você consiga o novo emprego.
(3) Organize seu quarto imediatamente.
Como é possível notar, em (1), a ideia do enunciado traz a certeza da ação expressa pelo verbo, ou seja, a ação é considerada em sua realidade. Em (2), a oração expressa uma ação duvidosa em relação ao fato que enuncia, ou seja, não há certeza sobre a realização da ação. Enfim, em (3), observa-se uma atitude que expressa uma ordem ou mando. Assim, as diferentes formas do verbo para indicar a atitude daquele que fala em relação ao fato que enuncia é o que conhecemos na gramática normativa como modo verbal. Dessa maneira, o verbo pode flexionar-se no:
a) modo indicativo: quando expressar uma ação que é considerada na sua realidade, certeza ou convicção. Essa certeza pode ser manifestada no presente, no passado ou no futuro.
Exemplo:
Levantamos cedo todos os dias.
É importante estudar sempre.
b) modo subjuntivo:quando expressar uma atitude verbal duvidosa, hipotética, possível, provável, ou incerta.
Exemplo:
Espero que você consiga o novo emprego.
Torço para que você seja feliz.
c) modo imperativo: quando a atitude verbal expressar mando, conselho, convite ou súplica.
Exemplo:
Organize seu quarto imediatamente.
Dai-me paciência!
Estudos anteriores permitiram-nos estabelecer familiaridade com as distintas classes de palavras, das quais cotidianamente nos servimos rumo à materialização de nosso discurso, nas mais diversas situações comunicativas.
A classe que ora figura em questão - representada pelos verbos - traduz por excelência sua significativa importância, pois é em torno dela que se organizam as orações e os períodos, implicando, assim, na efetiva estruturação do pensamento.
Diga-se de passagem, o verbo constitui uma classe um tanto complexa que, assim como as demais, se reveste de inúmeros traços peculiares. Para tanto, conhecê-los e torná-los práticos revela, sobretudo, indícios do aprimoramento de uma competência linguística devidamente satisfatória.
Assim sendo, temos que o verbo se constitui como passível de inúmeras flexões, sendo estas de número (singular/plural), pessoa (primeira, segunda e terceira), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo), tempo (presente, pretérito e futuro), voz (ativa, passiva e reflexiva) e aspecto (aumentativo, diminutivo, frequentativo/iterativo, incoativo, conclusivo, imitativo/onomatopaico).
O sentido que a ele se atribui é o de indicar ação (caminhar, estudar), estado (ser, estar, permanecer), fenômeno da natureza (chover, anoitecer, trovejar), entre outros processos.
Quanto a termos estruturais, pode-se dizer que, basicamente, três elementos se encontram envolvidos nesse processo: o radical, a vogal temática e as desinências. De modo a conferirmos acerca de suas particularidades, vejamos:
* Radical - constitui-se do morfema que traduz o significado essencial do verbo.
Exemplos:
fal -ar
estud - ar
part - ir
receb -er
vend - er
* Vogal temática - representa o morfema que permite a ligação entre o radical e as desinências. Assim sendo, há três modalidades que a representam:
a - caracteriza os verbos referentes à primeira conjugação.
cant - a - r - pul - a - r - estud - a - r
b - caracteriza os verbos referentes à segunda conjugação.
vend - e - r - beb - e -r - faz - e - r
c - caracteriza os verbos referentes à terceira conjugação.
part - i - r - permit - i - r - assist - i - r
Nota importante: ao conjunto formado pelo radical e pela vogal temática atribuímos o conceito de “tema”.
* Desinências - retratam os morfemas que se acrescentam ao tema para indicar as flexões do verbo.
Há, portanto, desinências número-pessoais e desinências modo-temporais.
De modo a exemplificá-las, partiremos do exemplo em evidência:
CANTÁSSEMOS
CANTÁ= tema --------------------------- radical + vogal temática
-SSEMOS = desinência modo-temporal --------------------------------- (indica o modo: subjuntivo, e o tempo em que o verbo se encontra conjugado: pretérito imperfeito)
-MOS = desinência número-pessoal --------------------------------------(indica que o verbo se refere à primeira pessoa do plural).
Um aspecto de suma importância encontra-se relacionado ao assunto que ora se faz presente - a forma pela qual os verbos são conjugados. Assim, mentalizamos acerca daquela forma que sistematicamente assumem ao serem flexionados, levando-se em consideração as conjugações a que pertencem, isto é, primeira (terminação “ar”), segunda (“er”) e terceira (“ir”). Para cada uma delas, considera-se que haja um padrão convencional no que tange a esta conjugação, também chamado de paradigma, o qual representa as formas verbais concebidas como regulares. Como por exemplo, em:
Constatamos que não houve mudança no radical, e que todas as terminações seguem a um determinado convencionalismo, tendo em vista a forma verbal e suas respectivas pessoas gramaticais.
Contudo, há casos em que tais aspectos não se manifestam em sua totalidade, revelados pela relação que se estabelece com o referido paradigma. Diante disso, os verbos são assim classificados:
Regulares - São aqueles que obedecem a um paradigma referente à respectiva conjugação, sem que haja alteração no radical. Exemplificando, temos os verbos pular, vender e partir.
Irregulares - São os que não seguem nenhum paradigma da respectiva conjugação, uma vez que apresentam irregularidades, tanto no radical quanto nas terminações. Representando tal categoria temos os verbos fazer e medir, assim representados:
Anômalos - São aqueles que, durante a conjugação, apresentam profundas alterações no radical, como é o caso do verbo “ir” “ser”.
Defectivos - São verbos que não apresentam uma conjugação completa, fato este que decorre da eufonia (efeito de produzir um bom som) e da homofonia (efeito de produzir um som igual). Citamos o verbo “computar”, isento da conjugação que se refere às três pessoas gramaticais (eu, tu e ele), dado ao mau som (cacofonia) produzido mediante a conjugação. Verbos semelhantes a ele, como disputar, imputar e reputar, têm conjugação completa. Representando a homofonia temos o caso do verbo falir, uma vez desprovido da primeira pessoa gramatical, por assemelhar-se ao verbo falar (eu falo). Desta forma, são assim evidenciados:
Abundantes - São aqueles que apresentam mais de uma forma. Geralmente essa abundância ocorre no particípio, na forma regular e irregular. Entre os verbos que compartilham desta característica, citamos:
Aceitar
particípio regular - aceitado
particípio irregular - aceito
Expulsar
particípio regular - expulsado
particípio irregular - expulso
Os verbos unipessoais são aqueles que apresentam somente a terceira pessoa do singular ou do plural.
Os verbos, de forma geral, constituem recursos importantíssimos, utilizados para formular discursos e, assim, atingir os objetivos específicos de cada situação comunicativa. Nesse sentido, observe algumas considerações:
# Os verbos unipessoais exprimem ações ou estados relativos às vozes de animais, tais como: mugir, cacarejar, latir, miar, entre outros. No entanto, na linguagem conotativa, com exceção da primeira e da segunda pessoa, podem ser conjugados. Dessa forma, vejamos um exemplo:
Latiam palavrões de toda ordem.
Constamos que o verbo assume o aspecto antes demarcado (permanecendo na terceira pessoa do plural).
# Estando na terceira pessoa do singular, os verbos se constituem de sujeito representado por uma oração. Nesse caso, são exemplos: ocorrer, convir, custar, acontecer, suceder, importar, cumprir, doer, aprazer, parecer (aparentar), ser (preciso, necessário), urgir, entre outros. É o que podemos observar por meio do exemplo que segue:
Custa voltar atrás.
O que custa? Voltar atrás.
Tem-se, então, o sujeito, ora representado por uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo.
Verbos impessoais... o próprio nome parece nos fornecer algumas pistas rumo a desvendarmos os traços peculiares que norteiam tal assunto, concorda?
Pois bem, ele é impessoal porque não existe pessoa verbal, ou pelo menos nem todas elas. Mas, primeiramente, torna-se essencial compreendermos que os chamados verbos impessoais pertencem àqueles verbos denominados defectivos, os quais não possuem conjugação completa, tendo em vista os tempos e pessoas que integram as conjugações verbais de uma forma geral. Tal aspecto se deve a não existência de determinados fatores, tanto de ordem morfológica, quanto eufônica (referente ao som que uma determinada palavra produz ao ser pronunciada).
Assim sendo, afirmamos que esses verbos (impessoais) apresentam somente a terceira pessoa do singular, visto que não possuem sujeito. Vejamos, pois, quais são eles:
* Aqueles que indicam fenômeno da natureza, tais como:
Nevar
Relampejar
Trovejar
Ventar
Garoar, entre outros.
Chovia bastante quando saímos.
* Verbo haver indicando quatro sentidos:
- Sentido de existir, acontecer ou realizar-se:
Há muitas pessoas no pátio. (existem...)
- Sentido de tempo decorrido (passado):
Há dois anos não o vejo.
* Verbos estar e fazer, quando indicarem:
- Clima:
Faz frio hoje.
- Tempo:
Está bastante tarde.