Luciano, em primeiro lugar, gostaria de lhe agradecer por explorar todo este assunto. Em segundo lugar, é preciso lembrar duas coisas que ficaram de fora de sua ótima explanação. A primeira, é que na época de Tarrega não havia cordas de nylon: elas eram de tripa, e eu não estou muito certo de que a corda sol fosse a mais grave sem revestimento (creio que as teorbas tinham cordas sem revestimento mais graves que o sol). A segunda coisa é que Tarrega não usava as unhas para tocar, mas apenas a polpa dos dedos. Em se tratando de sonoridade - e de entender qual a razão que o levou a escolher aquela digitação - creio que estes são dois aspectos decisivos para dar prosseguimento a toda esta questão, tão bem levantada por você. Um forte abraço.
Boa tarde , ouvindo o mestre Edson Lopes com os olhos fechados , tenho a sensação que ele fez exatamente a digitação/sonoridade Tarrega , mas ela faz o final da primeira parte totalmente diferente , o violão é um instrumento fantástico e único .. grato 🙏🏼
Sensacional Luciano!!! Gosto muito de suas discussões; muitíssimo bem fundamentadas na música, na filosofia, nas artes no geral. Muito formativas!!! Parabéns!!!
Você fez uma análise que apenas mais alguns no Brasil poderiam. Você é raro. O mais maravilhoso é que no final fica claro que não importa como escolhemos tocar, mas apenas não importa se for garantido no país: que estudiosos como você possam brilhar através da formação pública de qualidade e que a gente tenha acesso a esse conhecimento produzido através de uma democracia fortalecida. Eu sempre toquei esse G# na terceira corda, mas mesmo que eu mude um dia não será mudar o dedilhado um fator de empobrecimento da minha vida, mas não ter um formador como você no país empobreceria a todos nós. Sou mais rico agora, mesmo que toque outro dedilhado. Obrigado!
Oi Luciano, obrigado pelo vídeo! Gostei muito de você ter usado esse problema específico do dedilhado na peça Lágrima como mote para abordar algo que vai além, mas não ter economizado na discussão da coisa em si. Sou violonista amador e toco praticamente só música popular, mas o repertório erudito me atrai muito e de vez em quando acabo estudando algumas peças que estejam ao meu alcance. Tenho um compêndio de peças do Tárrega arranjadas pelo Paul Henry e nunca parei para pensar o que ele poderia ter alterado em relação à escrita original, mas de fato essa solução "alternativa" (usando as cordas 2 e 4) é como ele denota e como eu aprendi esse trecho da peça. Gostei muito da discussão que você trouxe do ponto de vista técnico e musical, sinto que aprendo muito com isso. Um canal de alguém com sua trajetória que aborda violão clássico e que não tem medo de discutir tópicos de pesquisa na área teria tudo para me fazer sentir um completo peixe fora d'água, mas me sinto incluído e queria agradecer por isso. Um abraço e força para continuar esse importante trabalho!
Bravo! Eh uma das poucas músicas do meu repertório pois sou iniciante e simplesmente segui o dedilhado da partitura (indicação de Tárrega). A sua profundidade na explicação me fez gostar ainda mais desta peça e querer evoluir mais. Obrigado
Pô, Luciano, muito obrigado pelo vídeo. Estou iniciando no violão clássico e estudei essa peça, mas as nuances da música e execução ainda me passam desapercebido em muitas gravações (tá aí a importância de se ter um professor, né?!) e há aspectos da técnica que ainda preciso treinar. Enfim, o vídeo me deu mais vontade de tocar o violão e escutar mais e mais as gravações. Novamente, muito obrigado! Abração
Que aula incrível! Luciano, seria possível discorrer um pouco sobre a nomenclatura "música erudita" ou "música clássica" para descrever a música ocidental europeia? É um termo que me incomoda ao longo de toda minha graduação e nunca consegui encontrar uma alternativa que descrevesse tais movimentos artísticos que não fosse carregada de eurocentrismo e questões de classe social. Forte abraço!
Pensando dessa forma, você não estaria engessando a obra, ou seja não estaria com isso impedindo que a obra seja interpretado por um outro instrumento ou até mesmo em uma outra tonalidade? Gostaria muito que você me esclarecesse esta dúvida. Abraços!
Muito bom! Vim conhecer seu canal através do canal do Marcos Kaiser, no Kaiser Cast. Achei muito interessante o conteúdo do seu canal, obrigado por divulgar. Eu tenho uma dúvida. Sou aluno de matemática na UFAL, quero trabalhar como professor, gosto muito de música, mas não tenho vontade de trabalhar com a música. Apesar disso, tenho um desejo imenso de me aprofundar na arte de tocar violão. Eu já aprendi o básico e toco numa banda da igreja, mas eu queria saber se é exagero querer fazer faculdade de música, apenas por um Hobby? Outra coisa, tenho vontade de fazer mestrado/doutorado em matemática fora do Estado de Alagoas e queria saber se dá para consolidar uma faculdade de música com um mestrado de outro curso? As perguntas são bem específicas, mas vem de uma pessoa muito interessada e confusa por não saber o que esperar no caminho .
Estou estudando a op31 16 do Sor. Faz 2 anos que estudo violão clássico,pra mim ate hoje é a mais dificil,qual a sua opinião ,e qual o nivel de dificuldade dela ,no seu ponto de vista??
Hahahahaha. Aguarde que vem mais. Deles e de outros. Aliás, você viu os sobre Villa? Talves te interesse. São os 74 à 76, acho. Depois me conta, se foi útil.
A galera fetichiza clareza de uma forma totalizante em nome do “discurssoo musical”” (odeio essa terminologia, as vezes é pra embolar e ambiguar msm, violao eh otimo nisso ra
Luciano, em primeiro lugar, gostaria de lhe agradecer por explorar todo este assunto. Em segundo lugar, é preciso lembrar duas coisas que ficaram de fora de sua ótima explanação. A primeira, é que na época de Tarrega não havia cordas de nylon: elas eram de tripa, e eu não estou muito certo de que a corda sol fosse a mais grave sem revestimento (creio que as teorbas tinham cordas sem revestimento mais graves que o sol). A segunda coisa é que Tarrega não usava as unhas para tocar, mas apenas a polpa dos dedos. Em se tratando de sonoridade - e de entender qual a razão que o levou a escolher aquela digitação - creio que estes são dois aspectos decisivos para dar prosseguimento a toda esta questão, tão bem levantada por você. Um forte abraço.
Boa tarde , ouvindo o mestre Edson Lopes com os olhos fechados , tenho a sensação que ele fez exatamente a digitação/sonoridade Tarrega , mas ela faz o final da primeira parte totalmente diferente , o violão é um instrumento fantástico e único .. grato 🙏🏼
Que vídeo maravilhoso! O assunto em si já era interessante, mas esse final falando sobre o trabalho do artista... Realmente um espetáculo!
Fantástico em todos os aspectos.
Excelentes reflexões, fazem s gente pensar! Obrigado maestro!
Sensacional Luciano!!! Gosto muito de suas discussões; muitíssimo bem fundamentadas na música, na filosofia, nas artes no geral. Muito formativas!!! Parabéns!!!
Que vídeo incrível! Obrigado Luciano.
Sidney, eu fico realmente feliz que tenha gostado. Te agradar não é fácil!
Você fez uma análise que apenas mais alguns no Brasil poderiam. Você é raro. O mais maravilhoso é que no final fica claro que não importa como escolhemos tocar, mas apenas não importa se for garantido no país: que estudiosos como você possam brilhar através da formação pública de qualidade e que a gente tenha acesso a esse conhecimento produzido através de uma democracia fortalecida.
Eu sempre toquei esse G# na terceira corda, mas mesmo que eu mude um dia não será mudar o dedilhado um fator de empobrecimento da minha vida, mas não ter um formador como você no país empobreceria a todos nós.
Sou mais rico agora, mesmo que toque outro dedilhado.
Obrigado!
Obrigado pela reflexão! Foi sensacional!
Obrigado, Tiago! Espero que o conteúdo do canal seja útil pra você!! Forte abraço!
Oi Luciano, obrigado pelo vídeo! Gostei muito de você ter usado esse problema específico do dedilhado na peça Lágrima como mote para abordar algo que vai além, mas não ter economizado na discussão da coisa em si. Sou violonista amador e toco praticamente só música popular, mas o repertório erudito me atrai muito e de vez em quando acabo estudando algumas peças que estejam ao meu alcance. Tenho um compêndio de peças do Tárrega arranjadas pelo Paul Henry e nunca parei para pensar o que ele poderia ter alterado em relação à escrita original, mas de fato essa solução "alternativa" (usando as cordas 2 e 4) é como ele denota e como eu aprendi esse trecho da peça. Gostei muito da discussão que você trouxe do ponto de vista técnico e musical, sinto que aprendo muito com isso. Um canal de alguém com sua trajetória que aborda violão clássico e que não tem medo de discutir tópicos de pesquisa na área teria tudo para me fazer sentir um completo peixe fora d'água, mas me sinto incluído e queria agradecer por isso. Um abraço e força para continuar esse importante trabalho!
Obrigado pela aula, Luciano!
Luciano, você poderia fazer um vídeo falando um pouco sobre a técnica e mecânica de mão direita que a Ana Vidovic usa?
Você conhece a, Alexandra Whittingham, por aqui, no TH-cam?
Aula magnífica!
Bravo! Eh uma das poucas músicas do meu repertório pois sou iniciante e simplesmente segui o dedilhado da partitura (indicação de Tárrega). A sua profundidade na explicação me fez gostar ainda mais desta peça e querer evoluir mais. Obrigado
Ei voto em o canal ter série sobre Tarrega hehe.
Pô, Luciano, muito obrigado pelo vídeo. Estou iniciando no violão clássico e estudei essa peça, mas as nuances da música e execução ainda me passam desapercebido em muitas gravações (tá aí a importância de se ter um professor, né?!) e há aspectos da técnica que ainda preciso treinar. Enfim, o vídeo me deu mais vontade de tocar o violão e escutar mais e mais as gravações. Novamente, muito obrigado! Abração
Muito bom ouvir sua análise sobre a música. Me inscrivi e quero poder aprender mais com você. Abração!
Poesia, entre em contato comigo para aulas particulares, estou no instagran e no Facebook... um abração!!
Quando começou já sabia que era essa parte kkkk. Muito bom o vídeo!
Hahahaha. Todo mundo já participou de alguma briga sobre isso, né? Um abração, apareça sempre!
Que aula incrível! Luciano, seria possível discorrer um pouco sobre a nomenclatura "música erudita" ou "música clássica" para descrever a música ocidental europeia? É um termo que me incomoda ao longo de toda minha graduação e nunca consegui encontrar uma alternativa que descrevesse tais movimentos artísticos que não fosse carregada de eurocentrismo e questões de classe social. Forte abraço!
Você poderia explicar, se possível, a duplicação da corda MÍ ?
Melhor coisa foi ter achado esse canal kk faz tempo que não via os videos... sempre vejo, me inspira a estudar mais kk
Que beleza! A intenção é essa mesmo! Um abraço e manda brasa! Precisamos de mais artistas e de mais gente fazendo arte!
@@violonista3 Realmente, o mundo tá precisando kk
Pensando dessa forma, você não estaria engessando a obra, ou seja não estaria com isso impedindo que a obra seja interpretado por um outro instrumento ou até mesmo em uma outra tonalidade? Gostaria muito que você me esclarecesse esta dúvida. Abraços!
Muito bom!
Vim conhecer seu canal através do canal do Marcos Kaiser, no Kaiser Cast.
Achei muito interessante o conteúdo do seu canal, obrigado por divulgar.
Eu tenho uma dúvida.
Sou aluno de matemática na UFAL, quero trabalhar como professor, gosto muito de música, mas não tenho vontade de trabalhar com a música.
Apesar disso, tenho um desejo imenso de me aprofundar na arte de tocar violão. Eu já aprendi o básico e toco numa banda da igreja, mas eu queria saber se é exagero querer fazer faculdade de música, apenas por um Hobby?
Outra coisa, tenho vontade de fazer mestrado/doutorado em matemática fora do Estado de Alagoas e queria saber se dá para consolidar uma faculdade de música com um mestrado de outro curso?
As perguntas são bem específicas, mas vem de uma pessoa muito interessada e confusa por não saber o que esperar no caminho .
Estou estudando a op31 16 do Sor. Faz 2 anos que estudo violão clássico,pra mim ate hoje é a mais dificil,qual a sua opinião ,e qual o nivel de dificuldade dela ,no seu ponto de vista??
finalmente um video que nao fala de sor e carcassi
Hahahahaha.
Aguarde que vem mais. Deles e de outros.
Aliás, você viu os sobre Villa? Talves te interesse. São os 74 à 76, acho. Depois me conta, se foi útil.
Bom mas prolixo
?
E outra, corda de carbono tensão média na sol é otimo pra essas coisas
O tarrega nao busca clareza nas digitações a magia ta na fumaceira, acho q ele pede um arraste do fá# pro sol# até!
A galera fetichiza clareza de uma forma totalizante em nome do “discurssoo musical”” (odeio essa terminologia, as vezes é pra embolar e ambiguar msm, violao eh otimo nisso ra
Excelentes reflexões, fazem s gente pensar! Obrigado maestro!