O filme é uma experiência extremamente boa, uma jornada pela mente de Arthur Fleck. Ele faz uma desconstrução do primeiro filme e do Coringa como um todo, sendo uma crítica aos fãs e adoradores que enxergam o Joker como uma figura fodona, porra louca e anarquista. O filme critica isso. Tudo bem, o Joker é uma figura aclamada da cultura pop, porém o filme joga tudo por terra; é um grande espetáculo de "foda-se". É um filme experimental (um drama psicológico pessimista). Temos a jornada final de Arthur Fleck, um colapso feito para você refletir e se espantar com momentos ousados, mas muito bons, com momentos de delírio, músicas e canções delicadas, fantasias em forma de músicas que expressam, de forma introspectiva e literal, o sentimento de Arthur Fleck. A Harley Quinn aqui, para mim, é uma personagem secundária de escada para o protagonista. Ela tem o plot de não estar apaixonada por Arthur Fleck e não se importa com ele realmente; ela liga e se coloca no lugar do Coringa. Ela ama o Coringa, essa figura estilosa, totalmente anarquista e "porra louca". Ela gosta de se achar a doidona incompreendida pela sociedade, e isso é o que fãs malucos do Coringa querem. Ela é uma crítica à fanbase do Joker; ela idolatra a figura do Coringa. Para finalizar, o arco de Arthur Fleck é ótimo. Ele claramente tem muitos transtornos mentais, porém ele não é um psicopata ou um sociopata; ele não tem transtorno de personalidade antissocial ou narcisista. O Coringa que todos idealizam é assim. Arthur pode ter transtorno bipolar, pode ter delírios de grandeza, manias e momentos de euforia que o fazem ser extremamente violento e expansivo, e logo vêm momentos de depressão e baixa autoestima. Talvez ele tenha transtorno borderline ou momentos de psicose. A questão é que ele é um personagem complexo, trágico, e isso é proposital. O filme sempre reforça que ele é só um doente mental que a sociedade nega e oprime sem empatia. Resumindo, Joker: Delírios 2 é vazio, monótono e não leva a nada de mais do que o público já não saiba do primeiro filme. Aqui, isso só é reforçado, mas é bem feito, bem atuado, tem uma belíssima fotografia e direção. Os momentos musicais são envolventes e são uma beleza. É diferente, feito para ser polêmico e irritar os fãs do Coringa. É um estudo de atuação e personagem, pessimista e trágico, belo e vazio. É um delírio a dois, tanto do espectador quanto de Arthur Fleck, e às vezes de Harley Quinn. Kkkkk. Nota: 9,5.
vídeo muito bom mano, senti exatamente a mesma coisa que você assistindo o filme, gostei tanto que fui duas vezes no cinema para conseguir assistir dublado e legendado KKKKKK
Até que enfim alguém que gostou do filme
O filme é uma experiência extremamente boa, uma jornada pela mente de Arthur Fleck. Ele faz uma desconstrução do primeiro filme e do Coringa como um todo, sendo uma crítica aos fãs e adoradores que enxergam o Joker como uma figura fodona, porra louca e anarquista. O filme critica isso. Tudo bem, o Joker é uma figura aclamada da cultura pop, porém o filme joga tudo por terra; é um grande espetáculo de "foda-se". É um filme experimental (um drama psicológico pessimista). Temos a jornada final de Arthur Fleck, um colapso feito para você refletir e se espantar com momentos ousados, mas muito bons, com momentos de delírio, músicas e canções delicadas, fantasias em forma de músicas que expressam, de forma introspectiva e literal, o sentimento de Arthur Fleck.
A Harley Quinn aqui, para mim, é uma personagem secundária de escada para o protagonista. Ela tem o plot de não estar apaixonada por Arthur Fleck e não se importa com ele realmente; ela liga e se coloca no lugar do Coringa. Ela ama o Coringa, essa figura estilosa, totalmente anarquista e "porra louca". Ela gosta de se achar a doidona incompreendida pela sociedade, e isso é o que fãs malucos do Coringa querem. Ela é uma crítica à fanbase do Joker; ela idolatra a figura do Coringa.
Para finalizar, o arco de Arthur Fleck é ótimo. Ele claramente tem muitos transtornos mentais, porém ele não é um psicopata ou um sociopata; ele não tem transtorno de personalidade antissocial ou narcisista. O Coringa que todos idealizam é assim. Arthur pode ter transtorno bipolar, pode ter delírios de grandeza, manias e momentos de euforia que o fazem ser extremamente violento e expansivo, e logo vêm momentos de depressão e baixa autoestima. Talvez ele tenha transtorno borderline ou momentos de psicose. A questão é que ele é um personagem complexo, trágico, e isso é proposital. O filme sempre reforça que ele é só um doente mental que a sociedade nega e oprime sem empatia.
Resumindo, Joker: Delírios 2 é vazio, monótono e não leva a nada de mais do que o público já não saiba do primeiro filme. Aqui, isso só é reforçado, mas é bem feito, bem atuado, tem uma belíssima fotografia e direção. Os momentos musicais são envolventes e são uma beleza. É diferente, feito para ser polêmico e irritar os fãs do Coringa. É um estudo de atuação e personagem, pessimista e trágico, belo e vazio. É um delírio a dois, tanto do espectador quanto de Arthur Fleck, e às vezes de Harley Quinn. Kkkkk. Nota: 9,5.
vídeo muito bom mano, senti exatamente a mesma coisa que você assistindo o filme, gostei tanto que fui duas vezes no cinema para conseguir assistir dublado e legendado KKKKKK