Pessoal, lá pelo insta vou abrir uma oficina em agosto para introdução aos estudos literários e vida e obra de Florbela Espanca. Será bem legal! Quem quiser infos me chama na dm e já garante a vaga @brunamartiolli :)
Bru, eu gostei muito do livro também. Mas um dos pontos que me irrita MUITO é o pessoal que lê, resumir toda a história apenas em Lily e Atlas. A história é sobre como a Lily conseguiu sair de um abuso, não sobre romance do passado. É bonitinho, o atlas é um amor. Mas o livro não é SOBRE isso.. tanto que a autora vai lançar um apenas na perspectiva do Atlas! Amei que você leu e amei sua interpretação sobre o livro. Faça mais vlogs lendo por favooooor! 🥰
EXATAMENTE. Por isso que eu falo: venham estudar interpretação de texto comigo ahahahaha. Não que esteja errado, mas, o mais importante aqui não é o romance e sim a superação na vida da Lily.
Mas as pessoas querem ver mais sobre o romance do Atlas , porque no final é literalmente a Lily correndo para estar com ele . Fica tão fraco esse fim , já que não houve um aprofundamento na relação dos dois após o reencontro ,que é justo sentir falta de um "romance" melhor entre eles .
O que me incomodou bastante foi no primeiro diálogo deles, ela perguntar o que ele estava pensando e ele falar em comer ela. Isso já começou a me dar nos nervos e o pior, ela corresponder isso.
Acho interessante ler esse ponto de vista, pois pra mim foi um dos pontos altos do livro, tipo: puxa, ele é sincero mesmo, hein? A maioria dos homens iria ficar enrolando para no final querer apenas isso. Ele já mostrou logo o que queria e agora ela tem a opção de não ser enredada. E se for, já sabia onde estava se metendo.
Quando comecei a leitura tive a sensação de estar lendo uma fanfic, tudo muito rápido, mal encaixado e clichê demais. Concordo com o que vc disse sobre as partes mais ambientadas serem as de violência... tive realmente vontade de continuar o livro depois do começo dos abusos, a autora descreve de uma forma muito real a situação que chega a doer na gente. Fiquei frustrada demais, parei mil vezes para tomar um ar, a construção de um relacionamento perfeito pra depois vir aquele balde de água fria... phoda mas gostei do final, lilly foi muito precisa em sua decisão.
[SPOILER] Eu vejo as pessoas criticando muito esse livro por romantizar o abuso, porém eu como alguém que nunca passou por isso, tive uma visão bem diferente da história. Eu cresci com a minha mãe me protegendo de tudo, sempre dizendo "Se alguém ousar levantar a mão pra você, fuja, porque as coisas só pioram depois disso." Então na minha cabeça eu sempre estive blindada quanto a isso, se alguém me batesse eu sei o que deveria fazer, como deveria agir, mas a Colleen apesar dos problemas no desenvolvimento dos personagens na escrita dela, me fez apaixonar pelo Ryle, assim como a Lily, então eu sentia muito ódio quando ele fazia merda, mas com as justificativas da Lily eu aceitava e perdoava ele, me apaixonava de novo e então quebrava a cara de novo. Esse livro me mostrou a minha fragilidade, o quão fácilmente eu ficaria em uma situação dessas, apesar de todos os avisos que recebo desde que me entendo por gente. Pode ser que ela romantize, mas eu enxergo isso como um retrato do abuso, é como a vítima enxergaria e assim eu consigo me colocar no lugar da Lily e passar por todos os sentimentos junto com ela. Todas as fases, a negação, a aceitação, o perdão, o ódio e mesmo pra mim foi difícil desapegar do Ryle, aceitar a decisão da Lily de sair do ciclo.
Essa era o que ela queria passar pra gnt a própria Lilly diz várias vezes que não sabe como a mãe dela ficou com o pai dela, que ela acreditava que o pai era escroto desde de sempre. E quando acontece com ela vai acontecendo aos poucos e como ela mesmo fala que está apaixonada pelo seu abusador. E a gente acaba tentando entender o lado do Ryde e quando vê ficou tão vulnerável quanto ela.
Eu li e senti o mesmo, me coloquei no lugar da Lily, e entendi o motivo de muitas mulheres viverem em um relacionamento abusivo e não ter forças para sair dele, ou achar que não tem outra opção por ter filhos com a pessoa. Eu gostei muito do livro, a mensagem que a Colleen quis passar para o leitor, eu só não chorei como a maioria que ler, acho que foi por que ouvi o audiobook enquanto estava trabalhando, talvez não tenha me concentrado 100% Mas assim que terminei eu comprei a obra física e tenho vontade de reler.
Cresci com esses mesmos conselhos e sempre gritei aos 4 ventos q nunca iria aceitar homem fazendo X ou Y cmg. O problema é q a pessoa pode te destruir completamente sem nunca levantar um dedo contra vc e é isso q as pessoas não falam e não entendem. Abuso n é só agressão e só aprendi isso qd eu mesma caí num relacionamento abusivo. O pior é q eu sabia, eu enxergava a situação, queria me livrar mas n sabia como pq eu n queria q ELE saísse machucado com o término. É uma lavagem cerebral real
Então definitivamente eu não cairia nesse abuso pq a cada justificativa que a Lily tentava dar pras agressões eu sentia uma raiva tão grande, eu não sentia empatia, eu não sentia dó do personagem, eu sentia apenas raiva da personagem estar sendo tão incoerente com a menina forte que ela se mostrou no início e de repente dando justificativa tão bobas e fúteis pras agressões que ela sofre, a cada interação do agressor com a personagem eu sentia muito NOJO e somente isso
Pra falar a verdade eu não gostei muito do livro... Foi vem rápido de ler mas não senti muita proximidade com lily, senti muita falta da ambientação... queria saber como tinha ficado a floricultura...como era a sensação de entrar no restaurante de atlas... mas não aconteceu, ficou faltando... de ryle, desde o começo esperava algo ruim, a forma que eles se aproximaram foi intensa e rude então não tinha esperanças que desse muito certo... No final, não gosto de como tudo ""se resolve"" com a gravidez, parece que não tem outra saída se não engravidar a moça e fazer com que ela tenha compaixão a outro ser humano tirando o agressor, enfim... Emerson é bem pior que renesme kkkkkk
Oi. Bom dia. Eu não li ainda o Torto arrado porque tenho a impressão de que não vale a pena. Acho que é uma narrativa superestimada. Mesmo assim irei ler para passar a limpo essa questão.
@@curiosagaivota6265 bom dia! Por favor, volte aqui quando terminar e compartilhe seu veredito conosco, seria incrível saber de seu ponto de vista :) a melhor parte do meio literário é trocar diversas visões e opiniões hehe Desejo-lhe uma boa experiência com Torto Arado :)
Gente, é isso. Eu tava procurando essa resenha porque DE VERDADE, eu não conseguia acreditar que somente eu tinha essa mesma opinião sobre esse livro. Comprei pra ler pela hype, confesso, porém esperava muito mais dele. Ele não entregou o mínimo 😵💫😵💫😵💫😵💫 Não me conectei, tanto ao ponto que nem consegui (infelizmente), compreender a profundidade do tema que a autora quer tratar 👀
Não gosto das obras da COHO, mas admiro ela por conseguir fazer livros tão medianos serem tão vendáveis. É incrível como todo mundo que conheço já leu pelo menos uma das obras dela, e como mesmo você não gostando dela pode de repente estar rodeada de pessoas que a adoram (meu caso haha sou a única do meu grupo de amigos que não gostou do que já leu dela). Bru, que vídeo delicioso de assistir. Muito bom ver alguém tão estudada falando do que eu mais amo no mundo: livros. ❤
A coisa que mais me deixa surpresa é o povo ficar surpreso do Ryley ser violento. Tipo, não tava meio óbvio? Estranhas são as histórias que veem esse mesmo tipo de comportamento e JURAM que o cara vai mudar.
@@mirellaxavier76 foi tudo ridiculamente rápido desde o início (o que já era muito suspeito), mas aquela cena que ele aparece do nada na casa dela se ajoelhando ou a foto gigantesca (dela) que ele coloca na parede da casa dele depois da primeira vez que se viram - super sinistro, aliás - foram algumas das maiores red flags de que tipo de cara ele era/poderia ser, era uma possessividade bizarra
@@naiara1122Sim, apenas SIM. Quando vi alguém comentando que estava amando o Ryle eu me perguntei se era a mesma história pq eu não achava normal nenhuma cena deles dois juntos. O Ryle super impulsivo e a cena que ele aparece e se ajoelha aos pés dela, vendo ela ceder foi muito desconfortável.
Bru eu estava muito ansiosa para você fazer a análise desse livro. Quando eu li ele senti também esse excesso de informações insignificantes e a falta de uma 'prova' dessa conexão da Lilly com o Ryle. Eu particularmente achei o livro bem forte, não recomendo ele pra ninguém. Mas no meu caso pessoal achei super profundo o livro, eu sempre julguei muito as mulheres que passam essa situação e não saem dela (me arrependo muito de ter pensado dessa maneira um dia). Inclusive fiz um TCC baseado no assunto. Esse livro abriu meus olhos para entender o que essas mulheres passam na pele, que muitas vezes por mais que elas queiram sair dessa situação, é difícil... Eu costumo dizer que ninguém sabe como é o relacionamento de outros, o casal pode contar pros amigos detalhadamente, mas só o casal e Deus sabe o que aconteceu em cada segundo da relação. Bru te acho muito forte, comecei a faculdade de letras porque você me inspirou. Eu amo literatura. Amo seu canal. E acho que somos melhores amigas na vida, só que você não sabe disso ainda hihihi Parabéns por ser uma mulher tão inspiradora, forte e corajosa!!!!
Rosa, fico mto feliz q vc tenha mudado seu pensamento. A mulher na nossa sociedade é muito julgada, massacrada, crucificada. Nosso psicológico é atacado por todos os lados, e quando é dentro da nossa casa, tudo piora ainda mais. Amei saber que somos melhores amigas, mas, pra isso acontecer precisamos tomar um cafezinho heheh Beijuuuu
Não li o livro! Mas passei um ano em um relacionamento abusivo…e só consegui sair porque entrei na terapia por insistência de amigos e agradeço muito a eles por isso! Eu entendo demais quando vc fala que a personagem perdoa…perdoei MUITAS coisas! Inclusive perdoei agressão física! Hoje consigo falar sem chorar…mas não foi fácil! Nem quero ler esse livro…já sei que seria gatilho! Obrigada pela resenha
É um livro de 200 e poucas páginas que poderia facilmente ter o triplo se realmente explicasse mais a conexão e até alguma das características dos personagens. Eu ficava realmente ansiosa para ver o diálogo deles, então meio que não tentava me apegar tanto a ambientação, acredito que a autora seja tão ansiosa quanto eu. kkkkkk Achei a ideia da floricultura, quando li, muito bizarra, pra mim um local como aquele seria dificil fazer sucesso no mundo real. rs Então, tem muitos detalhes da obra que tive que realmente relevar enquanto tentava me localizar... mas no fim acredito que os ganhos foram maiores que as perdas. Eu que costumo não ter muitos gatilhos emocionais, me senti emocionalmente atada a descrição da autora, tanto quando ela relata as cenas e abuso, quanto isso mexe com a personagem. Senti o desenrolar de emoções em mim fluirem naturalmente, enquanto ela ia descrevendo o que Lily sentia. As cartas pra Ellen eram realmente bem escritas, parece até que foi outra pessoa que as escreveu. A Lily escreve melhor que a própria autora. kkkk Mas de fim, gostei muito do livro. O indiquei até para minha mãe que vive um relacionamento tóxico a anos, espero que ela realmente um dia o leia e entenda um pouco do quanto ficar com o meu pai faz mal tanto a ela quanto a mim.
Li esse livro em dois dias também. Concordo com você, Bruna. O livro não é ruim, mas abrange um tema profundo de forma superficial. O que mais me doeu foi a minha própria falta de empatia para com a Lily (duvidei do meu caráter), odiei o Ryle desde o momento que ele chegou chutando cadeiras e dizendo que "não existem pessoas ruins". Achei incontestável que ele seria um babaca, não me senti desestabilizada ao ponto de querer perdoá-lo em nenhum momento. E não entendo esse amor exacerbado que o Atlas recebe, ele só fez o que qualquer pessoa íntegra faria. Todos os personagens (todos mesmo) precisam de uma vida de terapia. Temos que parar de normalizar "cabeça esquentada" e santificar dignidade e decência.
Livro bom é o que vc se enxerga dentro de cada personagem, sente as emoções, sofre, se alegra, chora, fica com raiva, se assusta, se empolga, torce por eles, julga tbm,... E quando vc vê já virou tipo um figurante que tá ali de penetra observando tudo, vivendo o momento junto com eles. Livros que nos fazem ler não por mera curiosidade mas por necessidade de acompanhar a história, de saber o vem a seguir, se vai dar certo, se vai acontecer o q esperamos, a emoção e o afeto criado no desenvolvimento pelos personagens e, as vezes, do nada nosso perfil do ZAP tá de luto e temos q explicar pra quem pergunta sobre q um personagem que nem era importante morreu e estamos tristes pq escolhemos ama-lo ( exagero meu) enfim. Sentimos uma conexão que regamos desde o começo do livro e q no final se torna uma bela árvore e quando refletimos sobre a leitura vemos q valeu apena cada minuto q passamos regando.
Eu li esse livro por curiosidade de tanto que falavam sobre e gostei. Há esses problemas de narrativa e construção mas a autora conseguiu me envolver. Sim, eu me apaixonei por Ryle, torci, me decepcionei... na verdade esse livro me deu uma ótica da "construção da violência domestica", eu não tinha me atentado até então a certos detalhes, de como é fácil você estar em um relacionamento abusivo e como é difícil sair do mesmo. Eu acho que toda mulher deveria ler. Bruna você é ótima com a sua visão como leitora e profissional, ganhou um escrito. Parabéns.
Tb não achei que romantizou o relacionamento abusivo, mas esse caso ficou complicado. É baseado na vida da autora e ela tem uma relação com o pai hoje em dia, mas isso no livro ficou como uma espécie de impunidade. O Ryle, no máximo, perdeu a família dele, só. Ele continua sendo rico e bem sucedido, e tem uma grande probabilidade de ele continuar fazendo isso com outras mulheres. É uma situação complicada, pq o Ryle errou feio, muito feio. Cometeu um crime! Deveria ter respondido por isso, mas ao mesmo tempo dá a entender que a Lilly não quis denunciar, o que é compreensível. Minha crítica é que a Lilly levou um trauma pra VIDA e o Ryle no máximo chorou ali na hora do parto da filha. Só. Ele tá seguindo a vida e nada acontece com ele…
Na minha visão essa parte literal retrata a vida real mesmo. Imagina o tanto de Ryles que existem espalhados no meio da sociedade que nem imaginamos e as vezes podemos até chegar a admirá-los. Homens bem vistos seja pela profissão ou pelo “exemplo familiar” assim como Andrew, pai de Lily, que sempre foi aclamado por ser um exemplo de marido e pai pela cidade em que era prefeito, ele morreu e nada aconteceu também, e talvez ninguém nunca nem notou o que ele era em casa. É triste, mas é realidade. 🥺
Sim, a impunidade dele ficou meio estranha, mas, ao mesmo tempo, seria realista ele ser preso? Bom, ficaria mais didático, porém irreal, visto que, normalmente, a mulher nem denuncia, por vários motivos: os dois têm filhos juntos, a denuncia às vezes significa reabrir as feridas, às vezes a mulher pode ficar com pena do cara (afinal, os sentimentos não necessariamente morrem por causa das agressões), pode haver o medo da justiça não punir adequadamente e o cara querer se vingar (acho que é uma das principais razões aqui no Brasil).... entre outras razões complexas. Porém, nesse livro específico, acho que a razão para a impunidade foi simplesmente por causa da justificativa dada para o comportamento do Ryle, então, nesse caso, achei bem errada essa impunidade, porque foi como se dissesse: "Sim, ele violentava a mulher, mas por causa de traumas da infância, tadinho [justificativa muito comum em livros desse tipo]... Ah, mas pelo menos ela se separa dele [diferencial, porque em outros livros a moça normalmente 'salva' o cara e o torna bonzinho]"
Acho que desde o início do relacionamento o Ryle sempre se mostrou um cara incrivelmente egocêntrico preocupado somente com ele mesmo e até nos elogios que ele fazia no início do relacionamento dos dois eram do tipo "Nossa você é tão fácil de lidar" já demonstrando que o que ele sentia pela Lily na realidade era um grande sentimento de posse e que estaria tudo bem entre os dois somente se ela não causasse problemas pra ele, sendo fácil de lidar, um personagem completamente egoísta, típico agressor que por mais que a autora mostrasse a origem de sua agressividade não redime o personagem, afinal vários agressores têm algum histórico de violência na infância e isso não os faz vítimas, agressor é agressor. Além do mais a Lily que se mostrou extremamente forte e determinada no início do livro com tudo o que ela viveu, na maneira como agiu no velório do pai, na maneira como ela tentava enfrentar o pai quando assistia as brigas, toda essa força da personagem foi jogada por água abaixo quando ela passou pela mesma situação com o marido, e por mais que o amor possa fazer isso com as pessoas e a autora ter justamente tentado mostrar isso a personagem se perdeu muito quando passou pela mesma ocasião, ela simplesmente não tinha nenhum pulso pra lidar com as agressões que ela mesma tinha tanto ódio na infância, não consegui sentir empatia por ela e sim raiva pela personagem estar sendo tão incoerente com quem ela se mostrou no início do livro, em quase nenhum dos momentos que ela decidiu tomar a decisão de se afastar do agressor foi por amor próprio, primeiro ela decidiu por palavras da mãe e depois por se preocupar que a filha passasse pelo que ela passou, mas ela em si mesma não poderia não querer passar pelo que a mãe passou? A motivação dela de terminar foi somente por querer que a filha não passasse pelo que ela passou? E o amor próprio dela fica aonde? E a determinação que ela adquiriu ao longo de tudo o que ela passou em casa? Se a personagem não tivesse o histórico familiar de Lily eu entenderia, mas sinceramente esperei muito que após as agressões a menina forte que se mostrava nas cartas que ela mesma escrevia, com muita coragem de enfrentar o pai, pudesse enfrentar o seu próprio agressor em cada interação com ele e ela nunca apareceu. Além de tudo a impunidade que o Ryle teve mesmo depois de a ter agredido foi revoltante.
Nem te conheço, mas já te amo. Você simplesmente descreveu tudo o que penso sobre essa história. Acabei de ler, confesso que relutei muito pra continuar. Já não simpatizei muito com o casal desde o início, e quando o Rily agrediu ela pela primeira vez, senti uma aversão tão grande quando notei que a história iria levar a Lily a perdoá-lo. Só conclui a leitura pois percebi que no fim ela não ficaria com ele e sim com Atlas. Mas eu senti um nojo absurdo lendo a personagem descrevendo o Rily como uma pessoa ótima, um marido atencioso que só não deveria ser confrontado para não perder o controle. "Tadinho, ele teve muitos traumas de infância e as vezes só precisa de um saco de pancadas." TRAUMA UM CARAL#*. Se fosse minha irmã contando que existe um Rily na vida dela eu ia até o inferno atrás do desgraçado. Infelizmente no período que vivemos, devemos usar todas as ferramentas para instruir a mulher que sofre violência doméstica a se colocar em primeiro lugar e tacar o foda-se pro cara, mas a Collen fez ao contrário, fez muitas leitoras se apaixonarem pelo Rily, e isso me decepciona demais.
A intenção dela foi criar um cenário realista. Em um cenário realista de abuso, poucas mulheres conseguem enfrentar o agressor. Poucas mulheres não voltam. Poucas mulheres conseguem sair do relacionamento antes que a violência se torne o normal. Poucos homens sofrem consequências legais. Ela quis mostrar que, mesmo uma pessoa forte e decidida como a Lily, que viu a mãe se espancada, estuprada e abusada dia após dia pelo pai, pode cair em um relacionamento abusivo. As desculpas que ela dá não são para convencer os leitores de verdade, são para mostrar como uma pessoa abusada pensa, como essas justificativas surgem e parecem fazer todo o sentido e, por isso, são tão perigosas. Ela não acredita de verdade naquilo, ela sabe que, mesmo se tivesse deixado o Atlas no passado, surgiriam outros motivos e Ryle continuaria sendo um agressor. Porque o problema não está no que ela fez ou faz, mas nele. Sim, o ideal seria que ele fosse preso por agressão e tentativa de estupro, mas isso não estaria de acordo com o tipo de história que ela estava escrevendo. Esse livro retratava um homem agressivo com a esposa, mas, ainda assim, um bom pai. Como é o Ryle, como foi o pai da Lily, como foi o pai da Collen. Ela queria mostrar que, mesmo tendo diversas qualidades como marido, pai e pessoa, o abuso físico é um motivo mais que suficiente para que uma mulher deixe esse homem. Essa mensagem não teria sido passada se ele fosse preso. Eu sei que seria bom se a personagem largasse ele por amor próprio, mas, novamente, não estaria de acordo com a história que ela estava escrevendo. Para a Lily, foi necessário perceber que seu bebê passaria pelo mesmo que ela passou para que ela tivesse forças para quebrar o ciclo. Mas a real mensagem do livro é mostrar é que é necessário ter muita força e muita consciência para não deixar o ciclo começar ou para quebrá-lo o quanto antes. E isso alertou e ajudou muitas mulheres nessa situação e continuará alertando e ajudando outras que podem se deparar com um parceiro como Ryle ao longo de suas vidas. O livro não é perfeito, mas eu entendo as escolhas da autora e não acho que sejam sem sentido.
@@anaaa4158 eu entendo o ponto da autora e o seu ponto. entendo que o mundo real nem sempre é o ideal. e por mim tudo bem ela querer colocar a lily numa situação onde perdoa seu agressor, mas não ter nenhuma punição achei um pouco além do MEU limite rs sem falar que eu não confiaria de deixar minha filha com um homem que já me agrediu. se ele é uma bomba relógio, precisa pagar pelo que fez e buscar tratamento para melhorar e se redimir. do jeito que a história acabou, ele está livre para viver a vida que bem entender, e pode muito bem voltar a repetir seus erros.
Incrível demais como assistir a Bruna me faz admirar cada vez mais ela como profissional e pessoa, me identifico e me sinto muito inteligente em compreender as duas Brunas presentes no vídeo. Bru, você é inspiradora!!!!
Adorei a resenha, Bru! Tbm senti a msm coisa que vc em relação a narrativa. Li "O lado feio do amor" e "Todas suas imperfeições" tbm e posso falar com essa "propriedade" que as obras da CoHo são nessa pegada, digo até que parece narrativa de fanfic, que é resumida apenas em narrar os "babados", se concentrar em explicitar a subjetividade da protagonista, mas falta a ambientação que pra mim é essencial pra um enredo mais impecável. Obg pela resenhaaa. Amo o fato deq li livros Brs, romances contemporâneos mesmo e vejo que a autora possui uma ótima narrativa nos inserindo em todo o contexto com tamanha intensidade (assim como você citou HP como exemplo) e eu me sinto orgulhosa hahaha.
Estou gostando demais das suas críticas. Bom demais ver alguém falando do livro respeitando o escritor e nos fornecendo uma crítica construtiva sempre, mesmo que algumas vezes a narrativa não contribua. Gostei deste livro, mas concordo em muitas coisas com você. A maioria. Mas duas coisas me chamaram a atenção. Uma foi a crítica à cena do terraço. Porque é uma das minhas preferidas e foi o que me fisgou na leitura esse princípio. Gostei do fato de saber que ele não conquistou a todos como me conquistou, o que me desperta o sentimento de que a escrita é algo tão democrático...😅 Outra coisa foram seus comentários sobre ambientação. Nossa, como eu nunca pensei nisso?? Me abriu um leque de sentimentos. E eu que achava que saber escrever diálogos bem fosse o suficiente. 😮 Valeu demais essa aula que você nos deixa com esse vídeo maravilhoso!😊
Estava muito ansiosa por esse vídeo porque vejo o pessoal falando muito bem desse livro, mas são pessoas que tem gosto literário bem diferente do meu. Tava esperando alguém que não é fã da autora pra falar mais sincerona. Amei a resenha, obrigada ❤️
Li "É Assim Que Acaba" faz uns três anos e desde então nunca tive um debate de verdade sobre, sempre parece um assunto delicado dentro dos meus círculos. Concordo super com tudo, especialmente em relação ao Atlas! Me incomoda muito a forma como as pessoas fazem propaganda do livro ao redor dele e como isso foi capitalizado e vai virar continuação. O que me deixa meio alerta é que muita gente novinha lê É Assim Que Acaba, acho que é mais difícil entender as questões ao redor dos dois personagens masculinos. Por isso fico muito feliz de ver que existem pessoas que fazem esse trabalho de análise e ensinam outras pessoas também ❤️
Na verdade a Lily tem um problema com homens, então ela é facilmente “dada” pra qualquer pessoa que dê um mínimo de afeto por conta do pai. Isso é visto com o próprio atlas pq quem em sã consciência daria casa e comida por “um mendigo?”ela já não tinha noção daí, isso é um trauma, ela procura inconsciente o pai dela nos relacionamentos. Creio que a conexão seja isso, ela repetindo os comportamentos da mãe e achando o pai no Ryle.
difícil analisar alguém assim... eu não sou psicologa mas essa versão pode ate ter alguma coisa sim... porem acredito que a nossa sociedade condiciona a mulher a esse papel, os filmes infantis, a "síndrome da boa moça" que nos é colocada na cabeça sempre.... ENFIM. tantas coisas.....
Ainda tem gente que ajuda outras pessoas, nem todos são egoístas, claro que não é inteligente abrigar um desconhecido em casa, mas existem pessoas que dão comida e ajudam a conseguir abrigo, principalmente por atlas ser jovem e estudar no colégio dela,ela sentiu pena dele.Fazer conclusões psicológicas sobre a personagem não é legal nesse caso.
Sou estudante de psicologia. E pelo que foi passado na história não acredito que a Lily tenha ficado carente de atenção/ afeto do pai como foi falado, e que isso acabe resultando na busca de relacionamento que dei pouco ou qualquer afeto. Mesmo ele ter tido essa relação com o pai dela na infância, pq não vi isso nela durante a história. E tem gente boa no mundo sim, pra poder ajudar um mendigo, pelo menos ainda existe pessoas assim no mundo.
Bruna, achei surpreendente quando vc falou da ambientação, pq comigo ocorreu algo totalmente diferente. Claro que vc, como professora entende muito mais. Eu li esse livro mês passado e tenho 16 anos. Nunca estive em nenhum relacionamento e nem presenciei violência doméstica ou relacionamentos abusivos na vida, e vc não tem noção do QUANTO eu consegui me localizar na situação e me colocar no lugar da Lily. Cheguei até a ficar preocupada e chorar muito por concordar com a Lily em perdoar o Ryle em muitas situações, pq eu realmente estava imersa no universo da narrativa. Mas depois eu percebi que foi uma jogada da autora para nos fazer entender como é estar em um relacionamento abusivo e que não é “só terminar”. Apesar do ponto de vista diferente, amei o vídeo, até porque opiniões e experiências diferentes são totalmente válidas, até pela diferença de idade e situações e etc.
Eu tbm me apaixonei por ele ,e queria que a Lily tivesse o perdoado ,depois que fui me dar conta de como é difícil estar naquela situação!!amei o livro
Incrível, como seus vídeos de leitura me ajudam a observar outros pontos muito importantes! E isso me ajuda a melhorar minha leitura! Além do vídeo em si ser muito bom!✨
Análise perfeitaaaaa!!!! Leu meus pensamentos! Não sei se você já leu outros livros da Colleen Hoover depois desse, mas todos tem esses mesmíssima problemas. O que me chateia é que os livros dela, tão rasos e que tratam de assuntos muito sérios sem seriedade alguma rsrs, recebem todo o ibope do mundo sem um pingo de análise crítica dos leitores. Essa combinação que ela sempre faz de uma escrita rasa com temáticas profundas me incomoda demaissssss, e a impressão que fica é que ela só aborda alguns assuntos porque sabe que eles vão sensibilizar as pessoas e deixar o livro popular. E, nessa lógica, ela faz livro sobre violência doméstica, traição, abuso, homicídio e todos os tópicos sensíveis do mundo sem se preocupar com a qualidade da narrativa e da ambientação. E infelizmente esses livros vendem muito😅 Acho que a prova mais concreta da irresponsabilidade dela com os tópicos sensíveis é o livro de colorir que ela lançou de É Assim que Acaba. Não precisa nem falar nada né? Simplesmente insensível. Essa separação que você fez entre se entreter com o livro e considerar ele bom é essencial, mas, acompanhando os influencers de literatura jovem-adulta, você percebe que essa leitura crítica infelizmente quase não existe. Na minha opinião, É Assim que Acaba nem é o livro mais problemático dela, Novembro 9 e Verity alcançam outro nível de romantização de abusos e irresponsabilidade com o público. Mas enfim, quem sou eu pra julgar kkkkkkkkkkkkkk
Que bom que você mencionou Novembro 9. Esse livro é tão bizarro e problemático que me deixou quase doente. Eu não entendo como ele tem tantas resenhas positivas de cinco estrelas no Skoob. É preocupante saber que o abuso e a manipulação estão sendo jogados na cara dos leitores e mesmo assim eles insistem em romantizar relacionamento abusivo e justificar atitude de macho abusador por causa do "passado difícil" dele. A cena do beco em que o Ben passa a mão pelo corpo da Fallon enquanto ela dizia em alto e bom som pra ele parar me enche de nojo toda vez que lembro. Imagina quantas meninas novas leram essa merda e não viram problema algum porque a própria autora é uma misógina sem noção que só escreve mocinhos escrotos e mocinhas que são meros tapetes pra eles pisarem à vontade🤢🤮
Bru, gostei muito da sua resenha. Vim aqui depois de ver o filme e queria muito achar impressões parecidas com a minha, enquanto professora de literatura. Muito legal você ter lido e comentado sem esculachar o livro, afinal muitas alunas e alunos amam e não podemos tirar o mérito da obra. Mas apontar os problemas do livro (que para mim são MUITOS) e mostrar como e porque poderia ser melhor, é maravilhoso! Indicar textos teóricos e fazer comparação com outras obras de maneira simples é tudo. Você não subestima suas alunas e isso é o que devemos fazer enquanto professoras. Que elas também enxerguem os problemas dessa obra cada vez mais! Um abraço!
praticar o senso crítico por meio da leitura é o mais essencial da vida pra mim. claro, alguns livros não se salvam (e esses dias me meti numa encrenca grande no instagram pela minha opinião acerca de um desses), mas é importante não subestimar nenhuma obra, porque podemos exercer nossa criticidade ATÉ pra falar mal de algo.
Eu nunca tive vontade de ler Colleen Hoover e depois da sua análise eu estou curiosa. Eu AMEI quando vc leu os 7 maridos de Evelyn Hugo (que eu sou apaixonada inclusive), lê outros da Taylor Jenkins Reid e faz essa análise, fica maravilhoso
Adorei a resenha, me fez ver que eu não sou tão chata assim, que alguns livros mesmo sendo bons, tem seus aspectos ruins. E é isso o que me faz não sair dando notas muito boas por ai.
Gostei de você ter tocado no assunto de relacionamento abusivo. Também já passei por isso! Os livros fazem a gente se identificar e ressignificar muitas coisas.
A cena dela falando para ele imaginar a filha dele passando pelo que ela passou, aquilo vai mechendo com a gente. Bru, vai lançar a continuação, depois de ler o primeiro, você leria a continuação?
@@anakarolinasilvarocha3825 Vai ter. A Colleen tá escrevendo o livro no ponto de vista do Atlas, vai se cahmar "É Assim que Começa". A previsão é que lance em outubro desse ano.
Bruna, adorei seu vídeo! Concordo com você, pois quando eu li não senti que o livro romantiza relacionamento abusivo, muita gente critica que a personagem não denunciou o abusador, mas eu penso que com uma criança envolvida no meio seja mais difícil e realmente uma pessoa nunca é só uma coisa. Eu já li outros livros dela e não acho que seja o melhor, mas também não é o pior, "Regretting You", por exemplo, é ainda mais difícil de se conectar com os personagens. O Atlas que é muito amado pelos fãs também não me conectei muito, não achei nada extraordinário. Acho que no fim o que me fez gostar um pouco mais de toda a história é saber a história da autora por trás que ela conta no final.
Concordo com tudo, também achei que a parte da ambientação nas partes que ela lê as cartas são as melhores(ainda bem que alguém me entendeu) tem umas partes bem construídas, demorei para ler antes da parte 2,mas depois li em horas...chega uma parte que "envolve"o leitor para saber como a leitura vai terminar... se eu for escrever aqui tudo o que acho não vai caber,me indenfiquei com você lendo.. também me confundia em relação a filha com o nome que recebeu...tem partes bem falhas chegando a faltar uma coesão e coerência
Eu concordo com todos os pontos que você colocou, a narrativa realmente tem problemas. Mas consegui me envolver, principalmente com o tema central do livro, principalmente pq já vivi uma relação parecida. Inclusive chorei horrores.
Com esse vídeo me abriu os olhos em várias partes que eu não tinha pensado. Amei Bruna, uma indicação de outro livro da Hoover é "Todas as suas im-perfeições" (é meu queridinho, mas quero ver sua opinião de prof!)
Estava ansiosa para esse vídeo!! Que análise perfeita, eu amo esse livro de paixão mas saber o seu ponto de vista me abriu os olhos e me fez continuar amando o livro, mas sabendo dos problemas narrativos dele. Muito obrigada por isso, Bru!❤️❤️
Listinha com alguns livros "famosinhos" que eu acho que seria legal você ler: O príncipe cruel (se você for falar de todas as problemáticas na construção desse livro, o vídeo vai durar horas) A vida invisível de Addie Larue (eu amo a autora, e gostaria de ver vc analisando algo dela) Malibu Renasce (da mesma autora de Evelyn Hugo e conta a história dos 4 filhos de Mick Riva) O clube do crime das quintas feiras (idosos resolvendo crimes)
SIM, SIM, SIM!!! eu nunca consegui gostar muito dos livros q a colleen escreve (na vdd a maioria dos romances new adult ou young adult tem essa mesma pegada) mas nunca consegui identificar o que fazia eu não me conectar com os personagens e sentir que o livro no geral era muito """raso""" mesmo tratando de assuntos serios
SIM! percebi que os livros dela têm "escrita adolescente" para temas complexos, ou seja, são superficiais, escrita infantil, feito para gerar hype, sem a profundidade necessária pelo tema
@ツღA.B. Santosღツ Oie! Então, não costumo ler muitos livros sobre violência doméstica, mas um que li recentemente que tinha esse tema, mas não era o foco do livro, é "Um lugar bem longe daqui", a escrita é maravilhosa e inclusive vai virar filme em setembro. Recomendo dar uma conferida 😄
Bru, você poderia fazer um vídeo indicando clássicos para quem nunca leu clássicos? cai de paraquedas aqui no canal esses dias e você está me inspirando muito a procurar mais livros assim, porém não sei por onde começar porque tenho receio de me deparar com uma gramática muito rebuscada e acabar desistindo da leitura por não conseguir entender bem
@@BrunaMartiolli Eu te acompanho em todas as redes então pra mim tanto faz kkkkk mas talvez aqui ou no tiktok tenha um alcance maior de pessoas do que no insta, então tem mais chances de outras pessoas conhecerem também
Eu odiei esse livro até ler as notas da autora. Gente, eu não conseguia entender ela de jeito nenhum, não conseguia entender como uma filha de uma mulher que sofria abuso foi normalizando o abuso na vida dela e justificando as ações dele até chegar ao ponto de cogitar perdoar ele no final porque ele seria um pai perfeito, o plot twist foi justamente ela decidir largar ele justamente porque ele seria um pai perfeito. Gostei dessa parte maaaas queria muito que tivesse sido mais por ela sabe? Outro ponto que eu amei foi quando a irmã dele e melhor amiga dela descobre o que aconteceu e fala que adoraria continuar sendo cunhada dela e que ela ficasse com o irmão dela mas que se ela voltasse pra ele, ela nunca mais falaria com a Lily. Enfim, muito difícil ler esse livro.
Bruna, eu acho que "minha sombria Vanessa" é um ótimo livro pra gente entrar no ponto de vista, no "enxergar" de um personagem em uma situação difícil; Acho que vale a pena dar uma olhada!!
Estou 2 meses atrasadas, mas comecei a ler esse livro por causa do seu tiktok e agora estou aqui assistindo sua analise do livro. Chorei demais, me identifiquei com os conflitos das Lilly em diversas situações.
Concordo PLENAMENTE. Só me conectei com a obra porque eu vivi muito o que foi falado, mas me senti tão desconectada que só chorei quando li a nota da autora.
Eu amei esse vídeo e a sua opnião ao decorrer do livro, principalmente porque eu tive exatamente a mesma visão com certas coisas e chegava a comentar com meu namorado que as cartas eram melhores que o livro em si. Não tive conexão nenhuma com a lilly atual nem com o ryle, e chegava a ficar com raiva do jeito que a autora estava fazendo isso parecer normal. Muita coisa foi gatilho pra mim em relação a mãe dela e à violência doméstica, acho que a autora não soube abordar o tema de maneira saudável, e o final é simplesmente horrível, porque sabemos que na vida real ele ter essa aproximação com a filha só geraria mais transtornos e o fato dele ter saído impune de tudo.
Então... É complicado porque o primeiro livro que li da autora foi justamente o Verity que é um suspense e a primeira vez que a autora se arriscou no gênero. E gostei bastante de Verity! Ela soube construir o suspense e o final!! Tem livros de autores consagrados do suspense que não me deixaram encafifada como aquele final... Por isso tinha/tenho bastante curiosidade em ler os outros livros dela, mas encontrei algumas críticas pesadas e desanimei um pouco. Vou acabar lendo porque gosto de ler e tirar minha própria opinião, mas baixei bem as expectativas. Difícil falar para você ler outro livro da autora, mas seria interessante ouvir sua análise da construção da narrativa em Verity. O começo é meio confuso, mas depois ela pegou o jeito e foi com tudo. Pense com carinho ❤❤
Eu concordo com teu ponto bru, os livros da CO HO são megas enxutos e isso deixa sim um vazio quanto a profundidade dos personagens e da hambientação. senti falta de ver mais sobre "tudo ser melhor em Boston" queria mais cenarios e provas do que há de bom em Boston. Mas gosto muito dos assuntos que a escritora aborda e gosto demais dos livros delas por me trazerem reflexões importantes. Tambem fico feliz demais com o resultado das historias sabe? com o rumo que os personagens toman, são maduros e corajosos.
Eu acho que o primeiro encontro da Lily com o Ryle, traz justamente o inusitado como algo atraente para o leitor se apegar ao enredo. Tudo nessa primeira cena é inusitado: estar a beira de um telhado pensando em coisas relacionadas ao suicídio dos outros, um estranho que aparece e chuta uma cadeira, um cara atraente e com o qual se estabelece uma conexão sem explicação capaz de dar início a um diálogo profundo entre duas pessoas que não se conhecem. Gosto muitos dos textos teóricos em teoria literária que explicam os efeitos da literatura de massa, ou seja, uma narrativa simples e feita com ingredientes prontos para um consumo rápido, que propõe não uma reflexão crítica e aprofundada das coisas, mas momentos de distração e a vontade avassaladora de se chegar a última página. Gostei. pág.27 também.
Bru esse livro foi incrivelmente instigante do começo ao fim dá vontade de não parar de ler mas por motivo de força maior e de estarmos dentro de uma vida onde a gente se encaixa como adultos precisamos conciliar com outras coisas não é mesmo mas achei muito necessário a abordagem de tudo 😀
VOCEEEEEE ME DEU A VONTADE DE LER, CONSEGUIR SENTIR SEU AMOR, SEU ODEIO E SUA AFLIÇÃO PELO VIDEO...... Vc me atiçou e não disse nada sobre o livro , como isso? Que vídeo PERFEITO ❤️
Nossa faz muito sentido tudo isso ... obrigada por passar um pouco do seu conhecimento tem livros que vou ler e não consigo, talvez seja por isso, por não conseguir entrar na história de fato, por conta da narrativa
Só quem viveu ou vive presenciando a violência doméstica vai ter o direito de julgar esse livro adequadamente. Eu li, e assim como a Lily passei mais da metade da minha vida tentando entender a motivação pra viver daquele jeito. E posso afirmar nunca encontrei a resposta. O livro não é ruim, mas passa muito longe do que vivemos, anos-luz. E não, uma conversa não resolveria (podendo piorar), dizer que sua filha pode passar por isso não faria o cara mudar (não muda). Então pra mim que conheço bem esse gatilho, posso conscientemente dizer que histórias assim não terminam e se terminam é sempre em tragédia. Mas é o um livro de romance e não policial. A realidade é bem diferente.
Já vivi algo com o que é apresentado na história e, quando li, senti que o final do livro foi meio forçado. Na vida real Rule não aceitaria o término de maneira tão de boa. Mas... É ficção mesmo.
Quando fui ler esse livro esperava um livro muito mais profundo, baseado no que as pessoas falaram dele. No final achei bom, mas não achei tão profundo assim.
bru, amo seus vídeos fazendo análises desses livros que estão fazendo grande sucesso agora. recomendo muito que você leia algum da sally rooney e traga discussões pra gente, a construção de personagens protagonistas dela ao meu ver é muito boa e gostaria de saber sua visão sobre isso!!
MULHER, PELAMOR de Deus, não acredito que te encontrei! Li esse livro neste ano e senti exatamente as mesmas coisas que você apresentou no vídeo. Achei tudo muito raso, muito jogado, não consegui me envolver com a história, não consegui me conectar nada com a Lily, não entendi as motivações dela.
Achei maneira a sua opinião, só vim assistir o vídeo pq vc ia trazer duas opiniões. Eu li já tem um tempinho mas para mim foi um dos melhores livros que eu li, eu tive uma imersão. Talvez a parte da descrição e de explicar o porque da Lily gostar do Ryle pudesse ser melhor, eu também senti falta disso no início. Vai lançar uma continuação, lê pfv!
Surpresa agradável conhecer teu canal(via insta) ...Nem conheço essa obra, mais sua narrativa me conquistou. Não sou da área e não acredito nessa de "todo livro deve ser lido", rsrs...mas sua didática me troxe de volta um amor que me fez até, lá no início da vida adulta, tentar Letras como caminho universitário.
Terminei de ler esse livro faz 2 dias e, por coincidência, esse vídeo caiu na minha timeline do TH-cam. Eu achei ótimo você desenvolver esse pensamento crítico da narrativa, pois quando estava lendo, eu pensava na maioria das coisas que você. Principalmente quando você fala a partir de 10:38 até o minuto 11:00 do vídeo, eu também me senti dessa forma. Ótimo vídeo e continue fazendo mais vídeos como esse!
Adorei sua pegada!!! Acabou de conquistar um seguidor. Sou escritor e você, talvez sem querer, traz muitas dicas sobre construção de narrativa e desenvolvimento da trama e personagem. Parabéns!!! Vou assistir outros vídeos. Bjs.
Oiee, já falo que amo esses vídeos demaais, mana tudo o que você falou é o que mais me frustra no YA (pelo menos os famosos), escrita preguiçosa, a gente não sabe onde tá, não sabe a aparência dos personagens, só diálogos superficiais e monólogos repetitivos das protagonistas, não que todos sejam ruins, mas é aquela sensação de raso, é rápido de ler pq não tem muito o que assimilar, do meu ponto de vista.
Oi, Bruna. Concordo com você em vários pontos. Eu realmente não gostei do livro. Os personagens são apresentados e se encontram de qualquer forma. Os diálogos são pobres, sem emoção e envolvimento. Faltou muita criatividade, descrição dos detalhes na narrativa. Em vários momentos da história Lily aparentava ser interesseira (nossa um neurocirurgião), frase mais repetida no texto. Além disso, a personagem principal diz que ama Ryle e logo em seguida ama Atlas! O tema “violência doméstica” se perdeu nesse contexto mal feito.
Concordo totalmente com você! Terminei a pouco de ler e definitivamente não gostei. A história demora muito pra engajar, os diálogos, principalmente no início do livro são tão insuportáveis e vazios que parei de ler por um tempo e só depois retomei (o que salvou um pouco ali foi as cartas para a Ellen). Essa confusão da Lily entre o Ryle e o Atlas me irritaram bastante também, ela parecia totalmente contraditória. E as atitudes dos personagens secundários frente aos abusos sofridos por ela foi outra coisa que me tirou do sério.
Eu passei por uma violência doméstica antes de me separar.dei queixa na polícia e me separei.hoje a guarda dos meus filhos e só minha.To estudando e seguindo minha vida em paz.Mas ainda não consegui ler livros assim.
Amei o vídeo nesse estilo bru!!! Vou ver o de Sete Maridos de Evelyn Hugo pq aquele livro mesmo com tanta expectativa foi uma boa experiência para mim!!!
A intenção de falar sobre violência doméstica é muito genuína. Mas a escrita do livro é péssima. Os diálogos são muito pobres e parece forçado. Um dos piores livros que já li.
Nunca li nenhum livro dela e achei interessante tudo o que você contou pra gente, mas com um certo receio de ler porque já vivi um relacionamento abusivo e nunca será bom ler ou ouvir coisas similares pq uma hora ou outra, pode me remeter a situação. Por outro lado, preciso dizer que meus olhos brilharam ao ver o quão bom é ler e estudar letras. Isso me faz nunca perder a esperança na educação e nos livros (como dizem: clássicos e não clássicos), me faz querer ser melhor a cada dia, lutar, estudar mais e buscar viver a vida nesse mesmo tempo, aí... maravilhosa!! Beijossss 💗💗💗
nossa, eu ouvir falar muito desse livro e resolvir comprar ele (q por sinal foi muito baratinho na internet) e tô super ansiosa esperando q já sei ele todo só de ver resenhas rsrs
![[Live] : ONE 168 วันนี้!! "โจนาธาน vs ซุปเปอร์เล็ก"](http://i.ytimg.com/vi/0jIN65KgJsI/mqdefault.jpg)
Pessoal, lá pelo insta vou abrir uma oficina em agosto para introdução aos estudos literários e vida e obra de Florbela Espanca. Será bem legal! Quem quiser infos me chama na dm e já garante a vaga @brunamartiolli :)
Bru, tem algum outro lugar que eu possa me inscrever? Não tenho insta e pretendo participar :)
Beijos e obrigado!
Pode me mandar e-mail: prof.brunamartiolli@gmail.com hehe
Bru, eu gostei muito do livro também. Mas um dos pontos que me irrita MUITO é o pessoal que lê, resumir toda a história apenas em Lily e Atlas. A história é sobre como a Lily conseguiu sair de um abuso, não sobre romance do passado. É bonitinho, o atlas é um amor. Mas o livro não é SOBRE isso.. tanto que a autora vai lançar um apenas na perspectiva do Atlas! Amei que você leu e amei sua interpretação sobre o livro. Faça mais vlogs lendo por favooooor! 🥰
EXATAMENTE. Por isso que eu falo: venham estudar interpretação de texto comigo ahahahaha. Não que esteja errado, mas, o mais importante aqui não é o romance e sim a superação na vida da Lily.
EXATAMENTE!!!
Mas as pessoas querem ver mais sobre o romance do Atlas , porque no final é literalmente a Lily correndo para estar com ele . Fica tão fraco esse fim , já que não houve um aprofundamento na relação dos dois após o reencontro ,que é justo sentir falta de um "romance" melhor entre eles .
EXATO
Nossa real eu super lir achando que ia ter mais romance dela e o do atlas
O que me incomodou bastante foi no primeiro diálogo deles, ela perguntar o que ele estava pensando e ele falar em comer ela. Isso já começou a me dar nos nervos e o pior, ela corresponder isso.
tbm me incomodou bastante
Nojento mesmo, eu já teria metido o pé. Me incomoda como os livros dela autora tenham tanto apelo sexual
Acho interessante ler esse ponto de vista, pois pra mim foi um dos pontos altos do livro, tipo: puxa, ele é sincero mesmo, hein? A maioria dos homens iria ficar enrolando para no final querer apenas isso. Ele já mostrou logo o que queria e agora ela tem a opção de não ser enredada. E se for, já sabia onde estava se metendo.
Quando comecei a leitura tive a sensação de estar lendo uma fanfic, tudo muito rápido, mal encaixado e clichê demais. Concordo com o que vc disse sobre as partes mais ambientadas serem as de violência... tive realmente vontade de continuar o livro depois do começo dos abusos, a autora descreve de uma forma muito real a situação que chega a doer na gente. Fiquei frustrada demais, parei mil vezes para tomar um ar, a construção de um relacionamento perfeito pra depois vir aquele balde de água fria... phoda mas gostei do final, lilly foi muito precisa em sua decisão.
Eu estou lendo esse livro atualmente, e vc conseguiu descrever o que eu sinto enquanto leio, uma verdadeira fanfic
Desisti no segundo capítulo por ter essa sensação de fanfic. Vou tentar continuar depois
uffa precisava ler isso. nossa é umas coisas q eu ficava ????
"se você quer que alguém te entenda faz terapia que aí você mesmo vai se entender" kkk amo
É kkkk to poucas ultimamente
[SPOILER]
Eu vejo as pessoas criticando muito esse livro por romantizar o abuso, porém eu como alguém que nunca passou por isso, tive uma visão bem diferente da história. Eu cresci com a minha mãe me protegendo de tudo, sempre dizendo "Se alguém ousar levantar a mão pra você, fuja, porque as coisas só pioram depois disso." Então na minha cabeça eu sempre estive blindada quanto a isso, se alguém me batesse eu sei o que deveria fazer, como deveria agir, mas a Colleen apesar dos problemas no desenvolvimento dos personagens na escrita dela, me fez apaixonar pelo Ryle, assim como a Lily, então eu sentia muito ódio quando ele fazia merda, mas com as justificativas da Lily eu aceitava e perdoava ele, me apaixonava de novo e então quebrava a cara de novo. Esse livro me mostrou a minha fragilidade, o quão fácilmente eu ficaria em uma situação dessas, apesar de todos os avisos que recebo desde que me entendo por gente. Pode ser que ela romantize, mas eu enxergo isso como um retrato do abuso, é como a vítima enxergaria e assim eu consigo me colocar no lugar da Lily e passar por todos os sentimentos junto com ela. Todas as fases, a negação, a aceitação, o perdão, o ódio e mesmo pra mim foi difícil desapegar do Ryle, aceitar a decisão da Lily de sair do ciclo.
Essa era o que ela queria passar pra gnt a própria Lilly diz várias vezes que não sabe como a mãe dela ficou com o pai dela, que ela acreditava que o pai era escroto desde de sempre. E quando acontece com ela vai acontecendo aos poucos e como ela mesmo fala que está apaixonada pelo seu abusador. E a gente acaba tentando entender o lado do Ryde e quando vê ficou tão vulnerável quanto ela.
Eu li e senti o mesmo, me coloquei no lugar da Lily, e entendi o motivo de muitas mulheres viverem em um relacionamento abusivo e não ter forças para sair dele, ou achar que não tem outra opção por ter filhos com a pessoa.
Eu gostei muito do livro, a mensagem que a Colleen quis passar para o leitor, eu só não chorei como a maioria que ler, acho que foi por que ouvi o audiobook enquanto estava trabalhando, talvez não tenha me concentrado 100%
Mas assim que terminei eu comprei a obra física e tenho vontade de reler.
Cresci com esses mesmos conselhos e sempre gritei aos 4 ventos q nunca iria aceitar homem fazendo X ou Y cmg. O problema é q a pessoa pode te destruir completamente sem nunca levantar um dedo contra vc e é isso q as pessoas não falam e não entendem. Abuso n é só agressão e só aprendi isso qd eu mesma caí num relacionamento abusivo. O pior é q eu sabia, eu enxergava a situação, queria me livrar mas n sabia como pq eu n queria q ELE saísse machucado com o término. É uma lavagem cerebral real
Já o meu olho quando bateu no Ryle no primeiro diálogo com a Lily, ligou o alerta de macho escroto on.
Então definitivamente eu não cairia nesse abuso pq a cada justificativa que a Lily tentava dar pras agressões eu sentia uma raiva tão grande, eu não sentia empatia, eu não sentia dó do personagem, eu sentia apenas raiva da personagem estar sendo tão incoerente com a menina forte que ela se mostrou no início e de repente dando justificativa tão bobas e fúteis pras agressões que ela sofre, a cada interação do agressor com a personagem eu sentia muito NOJO e somente isso
Pra falar a verdade eu não gostei muito do livro... Foi vem rápido de ler mas não senti muita proximidade com lily, senti muita falta da ambientação... queria saber como tinha ficado a floricultura...como era a sensação de entrar no restaurante de atlas... mas não aconteceu, ficou faltando... de ryle, desde o começo esperava algo ruim, a forma que eles se aproximaram foi intensa e rude então não tinha esperanças que desse muito certo... No final, não gosto de como tudo ""se resolve"" com a gravidez, parece que não tem outra saída se não engravidar a moça e fazer com que ela tenha compaixão a outro ser humano tirando o agressor, enfim... Emerson é bem pior que renesme kkkkkk
Bru, pelo amor de DEUS, lê Torto Arado e faz uma análise literária?! Eu nunca te pedi nada
Vou lerrrrr
SIMMMM AAAA POR FAVOR!!!!!!!!
Up
Rsrs
Oi. Bom dia. Eu não li ainda o Torto arrado porque tenho a impressão de que não vale a pena. Acho que é uma narrativa superestimada. Mesmo assim irei ler para passar a limpo essa questão.
@@curiosagaivota6265 bom dia! Por favor, volte aqui quando terminar e compartilhe seu veredito conosco, seria incrível saber de seu ponto de vista :) a melhor parte do meio literário é trocar diversas visões e opiniões hehe
Desejo-lhe uma boa experiência com Torto Arado :)
Livro: www.amazon.com.br/Assim-que-Acaba-Colleen-Hoover/dp/8501112518/ref=mp_s_a_1_1?crid=3KML5H0TNSAFE&keywords=%C3%A9+assim+que+acaba&qid=1658189855&sprefix=%C3%A9+assim+%2Caps%2C306&sr=8-1
Pra começar os estudos literários:
- iTalo Calvino www.amazon.com.br/Por-que-ler-os-cl%C3%A1ssicos/dp/8535911340/ref=mp_s_a_1_1?crid=6W27QTA0AFP2&keywords=por+que+ler+os+cl%C3%A1ssicos+italo+calvino&qid=1656270018&sprefix=por+que+ler+os%2Caps%2C181&sr=8-1
- Marisa Lajolo: www.amazon.com.br/Literatura-Ontem-Amanh%C3%A3-Marisa-Lajolo/dp/8539307227/ref=mp_s_a_1_6?crid=1UVTR5KVI8OEC&keywords=literatura&qid=1656270186&sprefix=literatur%2Caps%2C167&sr=8-6
Gente, é isso. Eu tava procurando essa resenha porque DE VERDADE, eu não conseguia acreditar que somente eu tinha essa mesma opinião sobre esse livro. Comprei pra ler pela hype, confesso, porém esperava muito mais dele. Ele não entregou o mínimo 😵💫😵💫😵💫😵💫 Não me conectei, tanto ao ponto que nem consegui (infelizmente), compreender a profundidade do tema que a autora quer tratar 👀
eu todinha! fiquei indignada. só queria acabar logo pra ler outro livro e me libertar.
Não gosto das obras da COHO, mas admiro ela por conseguir fazer livros tão medianos serem tão vendáveis. É incrível como todo mundo que conheço já leu pelo menos uma das obras dela, e como mesmo você não gostando dela pode de repente estar rodeada de pessoas que a adoram (meu caso haha sou a única do meu grupo de amigos que não gostou do que já leu dela). Bru, que vídeo delicioso de assistir. Muito bom ver alguém tão estudada falando do que eu mais amo no mundo: livros. ❤
A coisa que mais me deixa surpresa é o povo ficar surpreso do Ryley ser violento. Tipo, não tava meio óbvio? Estranhas são as histórias que veem esse mesmo tipo de comportamento e JURAM que o cara vai mudar.
Eu achei óbvio bem no começo e achei que era claro isso
Gente, me expliquem o pq, por favor? Quando ele deu o primeiro tapa na Lilly fiquei chocada
@@mirellaxavier76 foi tudo ridiculamente rápido desde o início (o que já era muito suspeito), mas aquela cena que ele aparece do nada na casa dela se ajoelhando ou a foto gigantesca (dela) que ele coloca na parede da casa dele depois da primeira vez que se viram - super sinistro, aliás - foram algumas das maiores red flags de que tipo de cara ele era/poderia ser, era uma possessividade bizarra
@@naiara1122 SIM
@@naiara1122Sim, apenas SIM. Quando vi alguém comentando que estava amando o Ryle eu me perguntei se era a mesma história pq eu não achava normal nenhuma cena deles dois juntos. O Ryle super impulsivo e a cena que ele aparece e se ajoelha aos pés dela, vendo ela ceder foi muito desconfortável.
Bru eu estava muito ansiosa para você fazer a análise desse livro. Quando eu li ele senti também esse excesso de informações insignificantes e a falta de uma 'prova' dessa conexão da Lilly com o Ryle. Eu particularmente achei o livro bem forte, não recomendo ele pra ninguém. Mas no meu caso pessoal achei super profundo o livro, eu sempre julguei muito as mulheres que passam essa situação e não saem dela (me arrependo muito de ter pensado dessa maneira um dia). Inclusive fiz um TCC baseado no assunto. Esse livro abriu meus olhos para entender o que essas mulheres passam na pele, que muitas vezes por mais que elas queiram sair dessa situação, é difícil... Eu costumo dizer que ninguém sabe como é o relacionamento de outros, o casal pode contar pros amigos detalhadamente, mas só o casal e Deus sabe o que aconteceu em cada segundo da relação.
Bru te acho muito forte, comecei a faculdade de letras porque você me inspirou. Eu amo literatura. Amo seu canal. E acho que somos melhores amigas na vida, só que você não sabe disso ainda hihihi
Parabéns por ser uma mulher tão inspiradora, forte e corajosa!!!!
Rosa, fico mto feliz q vc tenha mudado seu pensamento. A mulher na nossa sociedade é muito julgada, massacrada, crucificada. Nosso psicológico é atacado por todos os lados, e quando é dentro da nossa casa, tudo piora ainda mais.
Amei saber que somos melhores amigas, mas, pra isso acontecer precisamos tomar um cafezinho heheh
Beijuuuu
@@BrunaMartiolli Sim Bru.
Sou team chá :p, quando eu for pra Portugal tomaremos chá e com certeza conversaremos muitooooo sobre o mundo literario.
@@rosanamelo4767 com certeza vamos
Não li o livro! Mas passei um ano em um relacionamento abusivo…e só consegui sair porque entrei na terapia por insistência de amigos e agradeço muito a eles por isso!
Eu entendo demais quando vc fala que a personagem perdoa…perdoei MUITAS coisas! Inclusive perdoei agressão física! Hoje consigo falar sem chorar…mas não foi fácil!
Nem quero ler esse livro…já sei que seria gatilho!
Obrigada pela resenha
É um livro de 200 e poucas páginas que poderia facilmente ter o triplo se realmente explicasse mais a conexão e até alguma das características dos personagens. Eu ficava realmente ansiosa para ver o diálogo deles, então meio que não tentava me apegar tanto a ambientação, acredito que a autora seja tão ansiosa quanto eu. kkkkkk Achei a ideia da floricultura, quando li, muito bizarra, pra mim um local como aquele seria dificil fazer sucesso no mundo real. rs Então, tem muitos detalhes da obra que tive que realmente relevar enquanto tentava me localizar... mas no fim acredito que os ganhos foram maiores que as perdas. Eu que costumo não ter muitos gatilhos emocionais, me senti emocionalmente atada a descrição da autora, tanto quando ela relata as cenas e abuso, quanto isso mexe com a personagem. Senti o desenrolar de emoções em mim fluirem naturalmente, enquanto ela ia descrevendo o que Lily sentia. As cartas pra Ellen eram realmente bem escritas, parece até que foi outra pessoa que as escreveu. A Lily escreve melhor que a própria autora. kkkk Mas de fim, gostei muito do livro. O indiquei até para minha mãe que vive um relacionamento tóxico a anos, espero que ela realmente um dia o leia e entenda um pouco do quanto ficar com o meu pai faz mal tanto a ela quanto a mim.
Concordo totalmente
Li esse livro em dois dias também. Concordo com você, Bruna. O livro não é ruim, mas abrange um tema profundo de forma superficial. O que mais me doeu foi a minha própria falta de empatia para com a Lily (duvidei do meu caráter), odiei o Ryle desde o momento que ele chegou chutando cadeiras e dizendo que "não existem pessoas ruins". Achei incontestável que ele seria um babaca, não me senti desestabilizada ao ponto de querer perdoá-lo em nenhum momento. E não entendo esse amor exacerbado que o Atlas recebe, ele só fez o que qualquer pessoa íntegra faria. Todos os personagens (todos mesmo) precisam de uma vida de terapia. Temos que parar de normalizar "cabeça esquentada" e santificar dignidade e decência.
Livro bom é o que vc se enxerga dentro de cada personagem, sente as emoções, sofre, se alegra, chora, fica com raiva, se assusta, se empolga, torce por eles, julga tbm,... E quando vc vê já virou tipo um figurante que tá ali de penetra observando tudo, vivendo o momento junto com eles. Livros que nos fazem ler não por mera curiosidade mas por necessidade de acompanhar a história, de saber o vem a seguir, se vai dar certo, se vai acontecer o q esperamos, a emoção e o afeto criado no desenvolvimento pelos personagens e, as vezes, do nada nosso perfil do ZAP tá de luto e temos q explicar pra quem pergunta sobre q um personagem que nem era importante morreu e estamos tristes pq escolhemos ama-lo ( exagero meu) enfim. Sentimos uma conexão que regamos desde o começo do livro e q no final se torna uma bela árvore e quando refletimos sobre a leitura vemos q valeu apena cada minuto q passamos regando.
Eu li esse livro por curiosidade de tanto que falavam sobre e gostei. Há esses problemas de narrativa e construção mas a autora conseguiu me envolver. Sim, eu me apaixonei por Ryle, torci, me decepcionei... na verdade esse livro me deu uma ótica da "construção da violência domestica", eu não tinha me atentado até então a certos detalhes, de como é fácil você estar em um relacionamento abusivo e como é difícil sair do mesmo. Eu acho que toda mulher deveria ler. Bruna você é ótima com a sua visão como leitora e profissional, ganhou um escrito. Parabéns.
"se você quer alguém que te entenda, faça terapia" EU AMO A BRUNA KKKKKKKKK
Tb não achei que romantizou o relacionamento abusivo, mas esse caso ficou complicado. É baseado na vida da autora e ela tem uma relação com o pai hoje em dia, mas isso no livro ficou como uma espécie de impunidade. O Ryle, no máximo, perdeu a família dele, só. Ele continua sendo rico e bem sucedido, e tem uma grande probabilidade de ele continuar fazendo isso com outras mulheres. É uma situação complicada, pq o Ryle errou feio, muito feio. Cometeu um crime! Deveria ter respondido por isso, mas ao mesmo tempo dá a entender que a Lilly não quis denunciar, o que é compreensível. Minha crítica é que a Lilly levou um trauma pra VIDA e o Ryle no máximo chorou ali na hora do parto da filha. Só. Ele tá seguindo a vida e nada acontece com ele…
Isso acontece com muitas mulheres, inclusive comigo. Não há leis para homens. A nossa sociedade precisa amadurecer urgentemente.
@@BrunaMartiolli cultura da impunidade. Um agressor/ bandido/ estuprador fica solto e a gente “🤷🏻♀️ que pena, não foi dessa vez!”. Muito triste…
Na minha visão essa parte literal retrata a vida real mesmo. Imagina o tanto de Ryles que existem espalhados no meio da sociedade que nem imaginamos e as vezes podemos até chegar a admirá-los. Homens bem vistos seja pela profissão ou pelo “exemplo familiar” assim como Andrew, pai de Lily, que sempre foi aclamado por ser um exemplo de marido e pai pela cidade em que era prefeito, ele morreu e nada aconteceu também, e talvez ninguém nunca nem notou o que ele era em casa. É triste, mas é realidade. 🥺
Sim, a impunidade dele ficou meio estranha, mas, ao mesmo tempo, seria realista ele ser preso? Bom, ficaria mais didático, porém irreal, visto que, normalmente, a mulher nem denuncia, por vários motivos: os dois têm filhos juntos, a denuncia às vezes significa reabrir as feridas, às vezes a mulher pode ficar com pena do cara (afinal, os sentimentos não necessariamente morrem por causa das agressões), pode haver o medo da justiça não punir adequadamente e o cara querer se vingar (acho que é uma das principais razões aqui no Brasil).... entre outras razões complexas.
Porém, nesse livro específico, acho que a razão para a impunidade foi simplesmente por causa da justificativa dada para o comportamento do Ryle, então, nesse caso, achei bem errada essa impunidade, porque foi como se dissesse: "Sim, ele violentava a mulher, mas por causa de traumas da infância, tadinho [justificativa muito comum em livros desse tipo]... Ah, mas pelo menos ela se separa dele [diferencial, porque em outros livros a moça normalmente 'salva' o cara e o torna bonzinho]"
CONCORDO MUITOOOOO
Acho que desde o início do relacionamento o Ryle sempre se mostrou um cara incrivelmente egocêntrico preocupado somente com ele mesmo e até nos elogios que ele fazia no início do relacionamento dos dois eram do tipo "Nossa você é tão fácil de lidar" já demonstrando que o que ele sentia pela Lily na realidade era um grande sentimento de posse e que estaria tudo bem entre os dois somente se ela não causasse problemas pra ele, sendo fácil de lidar, um personagem completamente egoísta, típico agressor que por mais que a autora mostrasse a origem de sua agressividade não redime o personagem, afinal vários agressores têm algum histórico de violência na infância e isso não os faz vítimas, agressor é agressor. Além do mais a Lily que se mostrou extremamente forte e determinada no início do livro com tudo o que ela viveu, na maneira como agiu no velório do pai, na maneira como ela tentava enfrentar o pai quando assistia as brigas, toda essa força da personagem foi jogada por água abaixo quando ela passou pela mesma situação com o marido, e por mais que o amor possa fazer isso com as pessoas e a autora ter justamente tentado mostrar isso a personagem se perdeu muito quando passou pela mesma ocasião, ela simplesmente não tinha nenhum pulso pra lidar com as agressões que ela mesma tinha tanto ódio na infância, não consegui sentir empatia por ela e sim raiva pela personagem estar sendo tão incoerente com quem ela se mostrou no início do livro, em quase nenhum dos momentos que ela decidiu tomar a decisão de se afastar do agressor foi por amor próprio, primeiro ela decidiu por palavras da mãe e depois por se preocupar que a filha passasse pelo que ela passou, mas ela em si mesma não poderia não querer passar pelo que a mãe passou? A motivação dela de terminar foi somente por querer que a filha não passasse pelo que ela passou? E o amor próprio dela fica aonde? E a determinação que ela adquiriu ao longo de tudo o que ela passou em casa? Se a personagem não tivesse o histórico familiar de Lily eu entenderia, mas sinceramente esperei muito que após as agressões a menina forte que se mostrava nas cartas que ela mesma escrevia, com muita coragem de enfrentar o pai, pudesse enfrentar o seu próprio agressor em cada interação com ele e ela nunca apareceu. Além de tudo a impunidade que o Ryle teve mesmo depois de a ter agredido foi revoltante.
Nem te conheço, mas já te amo. Você simplesmente descreveu tudo o que penso sobre essa história. Acabei de ler, confesso que relutei muito pra continuar. Já não simpatizei muito com o casal desde o início, e quando o Rily agrediu ela pela primeira vez, senti uma aversão tão grande quando notei que a história iria levar a Lily a perdoá-lo. Só conclui a leitura pois percebi que no fim ela não ficaria com ele e sim com Atlas. Mas eu senti um nojo absurdo lendo a personagem descrevendo o Rily como uma pessoa ótima, um marido atencioso que só não deveria ser confrontado para não perder o controle. "Tadinho, ele teve muitos traumas de infância e as vezes só precisa de um saco de pancadas." TRAUMA UM CARAL#*. Se fosse minha irmã contando que existe um Rily na vida dela eu ia até o inferno atrás do desgraçado. Infelizmente no período que vivemos, devemos usar todas as ferramentas para instruir a mulher que sofre violência doméstica a se colocar em primeiro lugar e tacar o foda-se pro cara, mas a Collen fez ao contrário, fez muitas leitoras se apaixonarem pelo Rily, e isso me decepciona demais.
A intenção dela foi criar um cenário realista. Em um cenário realista de abuso, poucas mulheres conseguem enfrentar o agressor. Poucas mulheres não voltam. Poucas mulheres conseguem sair do relacionamento antes que a violência se torne o normal. Poucos homens sofrem consequências legais.
Ela quis mostrar que, mesmo uma pessoa forte e decidida como a Lily, que viu a mãe se espancada, estuprada e abusada dia após dia pelo pai, pode cair em um relacionamento abusivo.
As desculpas que ela dá não são para convencer os leitores de verdade, são para mostrar como uma pessoa abusada pensa, como essas justificativas surgem e parecem fazer todo o sentido e, por isso, são tão perigosas. Ela não acredita de verdade naquilo, ela sabe que, mesmo se tivesse deixado o Atlas no passado, surgiriam outros motivos e Ryle continuaria sendo um agressor. Porque o problema não está no que ela fez ou faz, mas nele.
Sim, o ideal seria que ele fosse preso por agressão e tentativa de estupro, mas isso não estaria de acordo com o tipo de história que ela estava escrevendo. Esse livro retratava um homem agressivo com a esposa, mas, ainda assim, um bom pai. Como é o Ryle, como foi o pai da Lily, como foi o pai da Collen. Ela queria mostrar que, mesmo tendo diversas qualidades como marido, pai e pessoa, o abuso físico é um motivo mais que suficiente para que uma mulher deixe esse homem. Essa mensagem não teria sido passada se ele fosse preso.
Eu sei que seria bom se a personagem largasse ele por amor próprio, mas, novamente, não estaria de acordo com a história que ela estava escrevendo. Para a Lily, foi necessário perceber que seu bebê passaria pelo mesmo que ela passou para que ela tivesse forças para quebrar o ciclo.
Mas a real mensagem do livro é mostrar é que é necessário ter muita força e muita consciência para não deixar o ciclo começar ou para quebrá-lo o quanto antes. E isso alertou e ajudou muitas mulheres nessa situação e continuará alertando e ajudando outras que podem se deparar com um parceiro como Ryle ao longo de suas vidas.
O livro não é perfeito, mas eu entendo as escolhas da autora e não acho que sejam sem sentido.
siiim
@@anaaa4158 nossa, obrigada! Eu super defendo essa narrativa, assim como vc eu entendi o mesmo.
@@anaaa4158 eu entendo o ponto da autora e o seu ponto. entendo que o mundo real nem sempre é o ideal. e por mim tudo bem ela querer colocar a lily numa situação onde perdoa seu agressor, mas não ter nenhuma punição achei um pouco além do MEU limite rs sem falar que eu não confiaria de deixar minha filha com um homem que já me agrediu. se ele é uma bomba relógio, precisa pagar pelo que fez e buscar tratamento para melhorar e se redimir. do jeito que a história acabou, ele está livre para viver a vida que bem entender, e pode muito bem voltar a repetir seus erros.
Incrível demais como assistir a Bruna me faz admirar cada vez mais ela como profissional e pessoa, me identifico e me sinto muito inteligente em compreender as duas Brunas presentes no vídeo. Bru, você é inspiradora!!!!
Liiii, obg pelo carinho 🥰🤍
Adorei a resenha, Bru! Tbm senti a msm coisa que vc em relação a narrativa. Li "O lado feio do amor" e "Todas suas imperfeições" tbm e posso falar com essa "propriedade" que as obras da CoHo são nessa pegada, digo até que parece narrativa de fanfic, que é resumida apenas em narrar os "babados", se concentrar em explicitar a subjetividade da protagonista, mas falta a ambientação que pra mim é essencial pra um enredo mais impecável. Obg pela resenhaaa. Amo o fato deq li livros Brs, romances contemporâneos mesmo e vejo que a autora possui uma ótima narrativa nos inserindo em todo o contexto com tamanha intensidade (assim como você citou HP como exemplo) e eu me sinto orgulhosa hahaha.
Estou gostando demais das suas críticas. Bom demais ver alguém falando do livro respeitando o escritor e nos fornecendo uma crítica construtiva sempre, mesmo que algumas vezes a narrativa não contribua. Gostei deste livro, mas concordo em muitas coisas com você. A maioria. Mas duas coisas me chamaram a atenção. Uma foi a crítica à cena do terraço. Porque é uma das minhas preferidas e foi o que me fisgou na leitura esse princípio. Gostei do fato de saber que ele não conquistou a todos como me conquistou, o que me desperta o sentimento de que a escrita é algo tão democrático...😅
Outra coisa foram seus comentários sobre ambientação. Nossa, como eu nunca pensei nisso?? Me abriu um leque de sentimentos. E eu que achava que saber escrever diálogos bem fosse o suficiente. 😮 Valeu demais essa aula que você nos deixa com esse vídeo maravilhoso!😊
Estava muito ansiosa por esse vídeo porque vejo o pessoal falando muito bem desse livro, mas são pessoas que tem gosto literário bem diferente do meu. Tava esperando alguém que não é fã da autora pra falar mais sincerona. Amei a resenha, obrigada ❤️
Queremos mais análises, Bru! Amo ouvir quem estudou teoria porque abre suuuper a mente pra entender. ❤️☕🍁
É elaaa, nunca li nem lerei, mas tô aqui por que amo seu trabalhooo!
Kkkkk
Idem. Preguiça de…
Li "É Assim Que Acaba" faz uns três anos e desde então nunca tive um debate de verdade sobre, sempre parece um assunto delicado dentro dos meus círculos.
Concordo super com tudo, especialmente em relação ao Atlas! Me incomoda muito a forma como as pessoas fazem propaganda do livro ao redor dele e como isso foi capitalizado e vai virar continuação.
O que me deixa meio alerta é que muita gente novinha lê É Assim Que Acaba, acho que é mais difícil entender as questões ao redor dos dois personagens masculinos. Por isso fico muito feliz de ver que existem pessoas que fazem esse trabalho de análise e ensinam outras pessoas também ❤️
Na verdade a Lily tem um problema com homens, então ela é facilmente “dada” pra qualquer pessoa que dê um mínimo de afeto por conta do pai. Isso é visto com o próprio atlas pq quem em sã consciência daria casa e comida por “um mendigo?”ela já não tinha noção daí, isso é um trauma, ela procura inconsciente o pai dela nos relacionamentos. Creio que a conexão seja isso, ela repetindo os comportamentos da mãe e achando o pai no Ryle.
difícil analisar alguém assim... eu não sou psicologa mas essa versão pode ate ter alguma coisa sim... porem acredito que a nossa sociedade condiciona a mulher a esse papel, os filmes infantis, a "síndrome da boa moça" que nos é colocada na cabeça sempre.... ENFIM. tantas coisas.....
Personagem e interpretação psicológica bem clichê. Muito presente em livros meia boca.
Ainda tem gente que ajuda outras pessoas, nem todos são egoístas, claro que não é inteligente abrigar um desconhecido em casa, mas existem pessoas que dão comida e ajudam a conseguir abrigo, principalmente por atlas ser jovem e estudar no colégio dela,ela sentiu pena dele.Fazer conclusões psicológicas sobre a personagem não é legal nesse caso.
Sou estudante de psicologia. E pelo que foi passado na história não acredito que a Lily tenha ficado carente de atenção/ afeto do pai como foi falado, e que isso acabe resultando na busca de relacionamento que dei pouco ou qualquer afeto. Mesmo ele ter tido essa relação com o pai dela na infância, pq não vi isso nela durante a história. E tem gente boa no mundo sim, pra poder ajudar um mendigo, pelo menos ainda existe pessoas assim no mundo.
Bruna, achei surpreendente quando vc falou da ambientação, pq comigo ocorreu algo totalmente diferente. Claro que vc, como professora entende muito mais. Eu li esse livro mês passado e tenho 16 anos. Nunca estive em nenhum relacionamento e nem presenciei violência doméstica ou relacionamentos abusivos na vida, e vc não tem noção do QUANTO eu consegui me localizar na situação e me colocar no lugar da Lily.
Cheguei até a ficar preocupada e chorar muito por concordar com a Lily em perdoar o Ryle em muitas situações, pq eu realmente estava imersa no universo da narrativa. Mas depois eu percebi que foi uma jogada da autora para nos fazer entender como é estar em um relacionamento abusivo e que não é “só terminar”.
Apesar do ponto de vista diferente, amei o vídeo, até porque opiniões e experiências diferentes são totalmente válidas, até pela diferença de idade e situações e etc.
e tb eu me apaixonei pelo Ryle junto com a Lily, por isso as atitudes agressivas dele foram um choque pra mim assim como foram pra ela
Eu tbm me apaixonei por ele ,e queria que a Lily tivesse o perdoado ,depois que fui me dar conta de como é difícil estar naquela situação!!amei o livro
Incrível, como seus vídeos de leitura me ajudam a observar outros pontos muito importantes! E isso me ajuda a melhorar minha leitura! Além do vídeo em si ser muito bom!✨
aaaah fico mto feliz, tem alguma sugestão de próxima leitura?
@@BrunaMartiolli Aaah simm!! O livro 1984 do George Orwell
Análise perfeitaaaaa!!!! Leu meus pensamentos!
Não sei se você já leu outros livros da Colleen Hoover depois desse, mas todos tem esses mesmíssima problemas. O que me chateia é que os livros dela, tão rasos e que tratam de assuntos muito sérios sem seriedade alguma rsrs, recebem todo o ibope do mundo sem um pingo de análise crítica dos leitores. Essa combinação que ela sempre faz de uma escrita rasa com temáticas profundas me incomoda demaissssss, e a impressão que fica é que ela só aborda alguns assuntos porque sabe que eles vão sensibilizar as pessoas e deixar o livro popular. E, nessa lógica, ela faz livro sobre violência doméstica, traição, abuso, homicídio e todos os tópicos sensíveis do mundo sem se preocupar com a qualidade da narrativa e da ambientação. E infelizmente esses livros vendem muito😅 Acho que a prova mais concreta da irresponsabilidade dela com os tópicos sensíveis é o livro de colorir que ela lançou de É Assim que Acaba. Não precisa nem falar nada né? Simplesmente insensível.
Essa separação que você fez entre se entreter com o livro e considerar ele bom é essencial, mas, acompanhando os influencers de literatura jovem-adulta, você percebe que essa leitura crítica infelizmente quase não existe. Na minha opinião, É Assim que Acaba nem é o livro mais problemático dela, Novembro 9 e Verity alcançam outro nível de romantização de abusos e irresponsabilidade com o público.
Mas enfim, quem sou eu pra julgar kkkkkkkkkkkkkk
Que bom que você mencionou Novembro 9. Esse livro é tão bizarro e problemático que me deixou quase doente. Eu não entendo como ele tem tantas resenhas positivas de cinco estrelas no Skoob. É preocupante saber que o abuso e a manipulação estão sendo jogados na cara dos leitores e mesmo assim eles insistem em romantizar relacionamento abusivo e justificar atitude de macho abusador por causa do "passado difícil" dele. A cena do beco em que o Ben passa a mão pelo corpo da Fallon enquanto ela dizia em alto e bom som pra ele parar me enche de nojo toda vez que lembro. Imagina quantas meninas novas leram essa merda e não viram problema algum porque a própria autora é uma misógina sem noção que só escreve mocinhos escrotos e mocinhas que são meros tapetes pra eles pisarem à vontade🤢🤮
Bru, gostei muito da sua resenha. Vim aqui depois de ver o filme e queria muito achar impressões parecidas com a minha, enquanto professora de literatura. Muito legal você ter lido e comentado sem esculachar o livro, afinal muitas alunas e alunos amam e não podemos tirar o mérito da obra. Mas apontar os problemas do livro (que para mim são MUITOS) e mostrar como e porque poderia ser melhor, é maravilhoso! Indicar textos teóricos e fazer comparação com outras obras de maneira simples é tudo. Você não subestima suas alunas e isso é o que devemos fazer enquanto professoras. Que elas também enxerguem os problemas dessa obra cada vez mais! Um abraço!
praticar o senso crítico por meio da leitura é o mais essencial da vida pra mim. claro, alguns livros não se salvam (e esses dias me meti numa encrenca grande no instagram pela minha opinião acerca de um desses), mas é importante não subestimar nenhuma obra, porque podemos exercer nossa criticidade ATÉ pra falar mal de algo.
Eu nunca tive vontade de ler Colleen Hoover e depois da sua análise eu estou curiosa. Eu AMEI quando vc leu os 7 maridos de Evelyn Hugo (que eu sou apaixonada inclusive), lê outros da Taylor Jenkins Reid e faz essa análise, fica maravilhoso
quero ler outros dela sim eheheh
Adorei a resenha, me fez ver que eu não sou tão chata assim, que alguns livros mesmo sendo bons, tem seus aspectos ruins.
E é isso o que me faz não sair dando notas muito boas por ai.
Tomando um cafezinho da tarde e vendo vídeo da minha professora preferida ❤️
Amei a resenha e de ver você torcendo para Lily e Ryle (até uma certa parte), gostei dos pontos que você levantou. Obrigada!
Bruna do céu!!! O tanto que amei esse estilo de vídeo seu n tá escrito. 🤯 Faz mais!!
vou fazer de torto arado hhehehehe
Gostei de você ter tocado no assunto de relacionamento abusivo.
Também já passei por isso! Os livros fazem a gente se identificar e ressignificar muitas coisas.
Mirian, eu prefiro não sabe? Quero viver minha vida só
A cena dela falando para ele imaginar a filha dele passando pelo que ela passou, aquilo vai mechendo com a gente.
Bru, vai lançar a continuação, depois de ler o primeiro, você leria a continuação?
Não vou ler não hahahahahahahahha
@@BrunaMartiolli sensatez
Tem a continuação ?
@@anakarolinasilvarocha3825 Vai ter. A Colleen tá escrevendo o livro no ponto de vista do Atlas, vai se cahmar "É Assim que Começa". A previsão é que lance em outubro desse ano.
*Mexendo
Bruna, adorei seu vídeo! Concordo com você, pois quando eu li não senti que o livro romantiza relacionamento abusivo, muita gente critica que a personagem não denunciou o abusador, mas eu penso que com uma criança envolvida no meio seja mais difícil e realmente uma pessoa nunca é só uma coisa. Eu já li outros livros dela e não acho que seja o melhor, mas também não é o pior, "Regretting You", por exemplo, é ainda mais difícil de se conectar com os personagens. O Atlas que é muito amado pelos fãs também não me conectei muito, não achei nada extraordinário. Acho que no fim o que me fez gostar um pouco mais de toda a história é saber a história da autora por trás que ela conta no final.
Foi o q me fez gostar mais depois.. a história da própria autora é de mta força!
Acho que a Bruna poderia deixar na descrição todos os livros que ela cita, ia ser mto bom s2 pra gente poder pesquisar depois hihi
Concordo com tudo, também achei que a parte da ambientação nas partes que ela lê as cartas são as melhores(ainda bem que alguém me entendeu) tem umas partes bem construídas, demorei para ler antes da parte 2,mas depois li em horas...chega uma parte que "envolve"o leitor para saber como a leitura vai terminar... se eu for escrever aqui tudo o que acho não vai caber,me indenfiquei com você lendo.. também me confundia em relação a filha com o nome que recebeu...tem partes bem falhas chegando a faltar uma coesão e coerência
Eu concordo com todos os pontos que você colocou, a narrativa realmente tem problemas. Mas consegui me envolver, principalmente com o tema central do livro, principalmente pq já vivi uma relação parecida. Inclusive chorei horrores.
Mesma coisa por aquiii
Nem tenho vontade de ler esse livro mas adorei o vlog da Evelyn Hugo (que tbm não li) então vim correndo ver esse vlog kkkkk
Com esse vídeo me abriu os olhos em várias partes que eu não tinha pensado. Amei Bruna, uma indicação de outro livro da Hoover é "Todas as suas im-perfeições" (é meu queridinho, mas quero ver sua opinião de prof!)
Vou ler 🥰🤍
Estava ansiosa para esse vídeo!! Que análise perfeita, eu amo esse livro de paixão mas saber o seu ponto de vista me abriu os olhos e me fez continuar amando o livro, mas sabendo dos problemas narrativos dele. Muito obrigada por isso, Bru!❤️❤️
Listinha com alguns livros "famosinhos" que eu acho que seria legal você ler:
O príncipe cruel (se você for falar de todas as problemáticas na construção desse livro, o vídeo vai durar horas)
A vida invisível de Addie Larue (eu amo a autora, e gostaria de ver vc analisando algo dela)
Malibu Renasce (da mesma autora de Evelyn Hugo e conta a história dos 4 filhos de Mick Riva)
O clube do crime das quintas feiras (idosos resolvendo crimes)
hmmm vou ler em, adorei
Nessa época Bru já estava a frente lendo É assim que acaba. Amooo❤❤❤
SIM, SIM, SIM!!! eu nunca consegui gostar muito dos livros q a colleen escreve (na vdd a maioria dos romances new adult ou young adult tem essa mesma pegada) mas nunca consegui identificar o que fazia eu não me conectar com os personagens e sentir que o livro no geral era muito """raso""" mesmo tratando de assuntos serios
Não gosto desse tipo de livros também. Nem defino mais como preconceito, dado que já tentei ler alguns.
SIM! percebi que os livros dela têm "escrita adolescente" para temas complexos, ou seja, são superficiais, escrita infantil, feito para gerar hype, sem a profundidade necessária pelo tema
@ツღA.B. Santosღツ Oie! Então, não costumo ler muitos livros sobre violência doméstica, mas um que li recentemente que tinha esse tema, mas não era o foco do livro, é "Um lugar bem longe daqui", a escrita é maravilhosa e inclusive vai virar filme em setembro. Recomendo dar uma conferida 😄
Bru, você poderia fazer um vídeo indicando clássicos para quem nunca leu clássicos? cai de paraquedas aqui no canal esses dias e você está me inspirando muito a procurar mais livros assim, porém não sei por onde começar porque tenho receio de me deparar com uma gramática muito rebuscada e acabar desistindo da leitura por não conseguir entender bem
Eu particularmente recomendo vc ler uns contos curtinhos do Machado de Assis. :)
Posso fazer sim, prefere aqui ou no TikTok\insta?
@@petitluna2571 boaaa
@@BrunaMartiolli Eu te acompanho em todas as redes então pra mim tanto faz kkkkk mas talvez aqui ou no tiktok tenha um alcance maior de pessoas do que no insta, então tem mais chances de outras pessoas conhecerem também
@@petitluna2571 Muito obrigada!!! Vou procurar 🤍
Eu odiei esse livro até ler as notas da autora. Gente, eu não conseguia entender ela de jeito nenhum, não conseguia entender como uma filha de uma mulher que sofria abuso foi normalizando o abuso na vida dela e justificando as ações dele até chegar ao ponto de cogitar perdoar ele no final porque ele seria um pai perfeito, o plot twist foi justamente ela decidir largar ele justamente porque ele seria um pai perfeito. Gostei dessa parte maaaas queria muito que tivesse sido mais por ela sabe? Outro ponto que eu amei foi quando a irmã dele e melhor amiga dela descobre o que aconteceu e fala que adoraria continuar sendo cunhada dela e que ela ficasse com o irmão dela mas que se ela voltasse pra ele, ela nunca mais falaria com a Lily. Enfim, muito difícil ler esse livro.
Bruna, eu acho que "minha sombria Vanessa" é um ótimo livro pra gente entrar no ponto de vista, no "enxergar" de um personagem em uma situação difícil; Acho que vale a pena dar uma olhada!!
Esse livro é tão pesado...
Obg pela dica, anotei na lista 🥰
Estou 2 meses atrasadas, mas comecei a ler esse livro por causa do seu tiktok e agora estou aqui assistindo sua analise do livro.
Chorei demais, me identifiquei com os conflitos das Lilly em diversas situações.
Concordo PLENAMENTE. Só me conectei com a obra porque eu vivi muito o que foi falado, mas me senti tão desconectada que só chorei quando li a nota da autora.
Exato
Eu amei esse vídeo e a sua opnião ao decorrer do livro, principalmente porque eu tive exatamente a mesma visão com certas coisas e chegava a comentar com meu namorado que as cartas eram melhores que o livro em si. Não tive conexão nenhuma com a lilly atual nem com o ryle, e chegava a ficar com raiva do jeito que a autora estava fazendo isso parecer normal. Muita coisa foi gatilho pra mim em relação a mãe dela e à violência doméstica, acho que a autora não soube abordar o tema de maneira saudável, e o final é simplesmente horrível, porque sabemos que na vida real ele ter essa aproximação com a filha só geraria mais transtornos e o fato dele ter saído impune de tudo.
Terminei o livro hoje e vim aqui ver algumas resenhas. Amei o vídeo, acabei de descobrir seu canal e já amo.
Vc resumiu tudo que eu penso sobre o livro e não tinha visto ngm falando, só falam quanto ele é bom e não achei tudo isso 🤷🏻♀️
poiisssss
Então... É complicado porque o primeiro livro que li da autora foi justamente o Verity que é um suspense e a primeira vez que a autora se arriscou no gênero. E gostei bastante de Verity! Ela soube construir o suspense e o final!! Tem livros de autores consagrados do suspense que não me deixaram encafifada como aquele final...
Por isso tinha/tenho bastante curiosidade em ler os outros livros dela, mas encontrei algumas críticas pesadas e desanimei um pouco. Vou acabar lendo porque gosto de ler e tirar minha própria opinião, mas baixei bem as expectativas.
Difícil falar para você ler outro livro da autora, mas seria interessante ouvir sua análise da construção da narrativa em Verity. O começo é meio confuso, mas depois ela pegou o jeito e foi com tudo.
Pense com carinho ❤❤
Eu concordo com teu ponto bru, os livros da CO HO são megas enxutos e isso deixa sim um vazio quanto a profundidade dos personagens e da hambientação. senti falta de ver mais sobre "tudo ser melhor em Boston" queria mais cenarios e provas do que há de bom em Boston. Mas gosto muito dos assuntos que a escritora aborda e gosto demais dos livros delas por me trazerem reflexões importantes. Tambem fico feliz demais com o resultado das historias sabe? com o rumo que os personagens toman, são maduros e corajosos.
Eu amei esse formato de vídeo. Excelente, Bruna! 💜
Eu acho que o primeiro encontro da Lily com o Ryle, traz justamente o inusitado como algo atraente para o leitor se apegar ao enredo. Tudo nessa primeira cena é inusitado: estar a beira de um telhado pensando em coisas relacionadas ao suicídio dos outros, um estranho que aparece e chuta uma cadeira, um cara atraente e com o qual se estabelece uma conexão sem explicação capaz de dar início a um diálogo profundo entre duas pessoas que não se conhecem. Gosto muitos dos textos teóricos em teoria literária que explicam os efeitos da literatura de massa, ou seja, uma narrativa simples e feita com ingredientes prontos para um consumo rápido, que propõe não uma reflexão crítica e aprofundada das coisas, mas momentos de distração e a vontade avassaladora de se chegar a última página. Gostei. pág.27 também.
Bru esse livro foi incrivelmente instigante do começo ao fim dá vontade de não parar de ler mas por motivo de força maior e de estarmos dentro de uma vida onde a gente se encaixa como adultos precisamos conciliar com outras coisas não é mesmo mas achei muito necessário a abordagem de tudo 😀
VOCEEEEEE ME DEU A VONTADE DE LER, CONSEGUIR SENTIR SEU AMOR, SEU ODEIO E SUA AFLIÇÃO PELO VIDEO...... Vc me atiçou e não disse nada sobre o livro , como isso? Que vídeo PERFEITO ❤️
Que vlog delícia. Petição pra um vlog desses sobre Torto Arado. Pra mim esse livro vai ser um clássico no futuro, queria muito sua visão analisando.
COM CERTEZA, ja esta na minha lista
Nossa faz muito sentido tudo isso ...
obrigada por passar um pouco do seu conhecimento
tem livros que vou ler e não consigo, talvez seja por isso, por não conseguir entrar na história de fato, por conta da narrativa
Só quem viveu ou vive presenciando a violência doméstica vai ter o direito de julgar esse livro adequadamente. Eu li, e assim como a Lily passei mais da metade da minha vida tentando entender a motivação pra viver daquele jeito. E posso afirmar nunca encontrei a resposta. O livro não é ruim, mas passa muito longe do que vivemos, anos-luz. E não, uma conversa não resolveria (podendo piorar), dizer que sua filha pode passar por isso não faria o cara mudar (não muda). Então pra mim que conheço bem esse gatilho, posso conscientemente dizer que histórias assim não terminam e se terminam é sempre em tragédia. Mas é o um livro de romance e não policial. A realidade é bem diferente.
Já vivi algo com o que é apresentado na história e, quando li, senti que o final do livro foi meio forçado. Na vida real Rule não aceitaria o término de maneira tão de boa. Mas... É ficção mesmo.
Que importante essa discussão, Bru!
Nunca li nada da autora, mas vejo a galera comentando muito sobre os livros dela.
Quando fui ler esse livro esperava um livro muito mais profundo, baseado no que as pessoas falaram dele. No final achei bom, mas não achei tão profundo assim.
Meu Deus, caí de paraquedas aqui e tô apaixonada, já quero ser sua amiga!! Já estou maratonando todos os livros
bru, amo seus vídeos fazendo análises desses livros que estão fazendo grande sucesso agora. recomendo muito que você leia algum da sally rooney e traga discussões pra gente, a construção de personagens protagonistas dela ao meu ver é muito boa e gostaria de saber sua visão sobre isso!!
MULHER, PELAMOR de Deus, não acredito que te encontrei!
Li esse livro neste ano e senti exatamente as mesmas coisas que você apresentou no vídeo. Achei tudo muito raso, muito jogado, não consegui me envolver com a história, não consegui me conectar nada com a Lily, não entendi as motivações dela.
Análises e mais análises 🥰🥰🥰🥰
Achei maneira a sua opinião, só vim assistir o vídeo pq vc ia trazer duas opiniões. Eu li já tem um tempinho mas para mim foi um dos melhores livros que eu li, eu tive uma imersão. Talvez a parte da descrição e de explicar o porque da Lily gostar do Ryle pudesse ser melhor, eu também senti falta disso no início.
Vai lançar uma continuação, lê pfv!
se vcs quiserem mto mto mto eu leio, massss... vamos ver
Eu amei demais a sua visão sobre o livro! tanto pessoal quanto de professora. Me identifiquei muito com os reacts kkkk.
Amei!
🥰🥰🥰🥰
Surpresa agradável conhecer teu canal(via insta) ...Nem conheço essa obra, mais sua narrativa me conquistou. Não sou da área e não acredito nessa de "todo livro deve ser lido", rsrs...mas sua didática me troxe de volta um amor que me fez até, lá no início da vida adulta, tentar Letras como caminho universitário.
🥰
Terminei de ler esse livro faz 2 dias e, por coincidência, esse vídeo caiu na minha timeline do TH-cam. Eu achei ótimo você desenvolver esse pensamento crítico da narrativa, pois quando estava lendo, eu pensava na maioria das coisas que você. Principalmente quando você fala a partir de 10:38 até o minuto 11:00 do vídeo, eu também me senti dessa forma. Ótimo vídeo e continue fazendo mais vídeos como esse!
Adorei sua pegada!!!
Acabou de conquistar um seguidor.
Sou escritor e você, talvez sem querer, traz muitas dicas sobre construção de narrativa e desenvolvimento da trama e personagem.
Parabéns!!! Vou assistir outros vídeos.
Bjs.
Bru onde estão os textos literários que vc disse que ia colocar na descrição?? Eu amo esse tipo de vídeo seu! Me sinto sua melhor amiga kkkkkkkkkkk😭
Aqui nos comentários mariiii
Oiee, já falo que amo esses vídeos demaais, mana tudo o que você falou é o que mais me frustra no YA (pelo menos os famosos), escrita preguiçosa, a gente não sabe onde tá, não sabe a aparência dos personagens, só diálogos superficiais e monólogos repetitivos das protagonistas, não que todos sejam ruins, mas é aquela sensação de raso, é rápido de ler pq não tem muito o que assimilar, do meu ponto de vista.
escrita preguiçosa AMEI esse termo.
Amando! Como sempre, maravilhosa, essencial, iluminada!
Dou 4.5 de 5.
Amei o livro, estou chorando horrores, consegui me conectar com os personagens, as cenas de agressão são bem reais.
Bruu, faz uma análise de Dom Casmurro, mais detalhada pra gente 🥰🥰🥰
Oi, Bruna.
Concordo com você em vários pontos. Eu realmente não gostei do livro. Os personagens são apresentados e se encontram de qualquer forma. Os diálogos são pobres, sem emoção e envolvimento. Faltou muita criatividade, descrição dos detalhes na narrativa. Em vários momentos da história Lily aparentava ser interesseira (nossa um neurocirurgião), frase mais repetida no texto. Além disso, a personagem principal diz que ama Ryle e logo em seguida ama Atlas! O tema “violência doméstica” se perdeu nesse contexto mal feito.
Concordo totalmente com você! Terminei a pouco de ler e definitivamente não gostei. A história demora muito pra engajar, os diálogos, principalmente no início do livro são tão insuportáveis e vazios que parei de ler por um tempo e só depois retomei (o que salvou um pouco ali foi as cartas para a Ellen).
Essa confusão da Lily entre o Ryle e o Atlas me irritaram bastante também, ela parecia totalmente contraditória. E as atitudes dos personagens secundários frente aos abusos sofridos por ela foi outra coisa que me tirou do sério.
Eu passei por uma violência doméstica antes de me separar.dei queixa na polícia e me separei.hoje a guarda dos meus filhos e só minha.To estudando e seguindo minha vida em paz.Mas ainda não consegui ler livros assim.
Você vai ser muito feliz nessa vida e toda dor vai se transformar em força 🥰
@@BrunaMartiolli amém ❤️
Eu estou amando esse estilo de vídeo ! Maravilhosaaaa !
Bruuuu, queria muito que você lesse o livro “A Seleção”!!! Pensa com carinho, por favor!! 🥺
Já liiii hehehe
Amei o vídeo nesse estilo bru!!! Vou ver o de Sete Maridos de Evelyn Hugo pq aquele livro mesmo com tanta expectativa foi uma boa experiência para mim!!!
A intenção de falar sobre violência doméstica é muito genuína. Mas a escrita do livro é péssima. Os diálogos são muito pobres e parece forçado. Um dos piores livros que já li.
apaixonada por seus vlogs, com leituras entao é melhor ainda! beijos
Bru, tô começando a ver o vídeo agora, mas preciso frisar que seu cabelo tá maravilhoso 😍
Eu acabo de ler o livro, meu primeiro da autora, esperei ler pra assistir esse vídeo. Amo ti acompanhar Bru.
Concordo com a dificuldade da ambientação!! Demorei pra gostar do livro, a partir da metade eu devorei… Mas no total eu adorei!
Eu tbm, fui empurrando o livro, qdo chegou a segunda parte, fluiu super
Nunca li nenhum livro dela e achei interessante tudo o que você contou pra gente, mas com um certo receio de ler porque já vivi um relacionamento abusivo e nunca será bom ler ou ouvir coisas similares pq uma hora ou outra, pode me remeter a situação. Por outro lado, preciso dizer que meus olhos brilharam ao ver o quão bom é ler e estudar letras. Isso me faz nunca perder a esperança na educação e nos livros (como dizem: clássicos e não clássicos), me faz querer ser melhor a cada dia, lutar, estudar mais e buscar viver a vida nesse mesmo tempo, aí... maravilhosa!!
Beijossss 💗💗💗
Eu poderia assistir seus videos o dia inteiro... de tão maravilhosos que são ❤️
nhaaaa mariii, obgggg
nossa, eu ouvir falar muito desse livro e resolvir comprar ele (q por sinal foi muito baratinho na internet) e tô super ansiosa esperando q já sei ele todo só de ver resenhas rsrs
Nossa, vc acaba de me fazer voltar ao mundo da leitura, querendo ler mto esse livro, agoraaaa
Vídeo maravilhoso. São esses tipos de conteúdos que gostamos😍❤
Bru, leia todo as suas imperfeições é meu livro favorito da autora
hmmm vou dar uma olhada... obrigada
Adorei o vídeooo. Se puder, faz mais alguns como este pra gente.🥰