Acho que não expressei bem: Se houver oficinas com pessoas de interesse no tema antes das palestras e elaborarriam perguntas de consenso ao palestrante. Além das que são abertas a plateia.
Deixando de lado a abordagem deturpada sobre a questão do 'corpo erógeno', atenho-me à parte relacionada ao Moisés de Michelangelo, devido à chuva de impropriedades. Freud inicia seu artigo dizendo: "Posso dizer de saída que não sou conhecedor de arte, mas simplesmente um leigo. Tenho observado que o assunto obras de arte tem para mim uma atração mais forte que suas qualidades formais e técnicas, embora, para o artista, o valor delas esteja, antes de tudo, nestas. Sou incapaz de apreciar corretamente muitos dos métodos utilizados e dos efeitos obtidos em arte. Confesso isso a fim de me assegurar da indulgência do leitor para a tentativa que aqui me propus" (Vol. XIII, S.E., pag. 253). Portanto, a professora ignora solenemente a confissão que o autor faz de seu desconhecimento em artes e faz ouvido moco a seu pedido de indulgência ao leitor. Assim, apoiada a um 'ódio básico' parte para um discurso delirante, onde o objeto de seu delírio é um Freud vaidoso e prepotente, cientista e mestre de "carteirinha". É preciso conhecer esse trabalho do Freud 'leigo', onde a competência se impõe como inevitável no rigor do conteúdo, na diligência e clareza do formato. Ao final de seu artigo Freud destaca que Michelangelo consegue, através de sua arte, corrigir o gênio irascível do Moisés histórico, "impedindo-o de quebrar as Tábuas da Lei." Com esse artigo Freud trás um apoio ao seu estabelecimento sobre o domínio do 'princípio de prazer': "A arte ocasiona uma reconciliação entre os dois princípios [prazer-desprazer], de uma maneira peculiar." (Vol. XII, S.E, pág. 284). Creio ser irrelevante querer diminuir a importância desse trabalho com suposições psicologizantes.Trago, por oportuno uma citação de Humberto Haydt numa entrevista à revista Bric à Brac "O Inconsciente Sussurra": "(...) de uma pessoa, você só sabe, a rigor, o que ela mesma contar - um passo a mais e você estará delirando, mesmo que seu delírio se diga baseado em Freud."
Você não analisou a palestra no conjunto, apenas se apegou a apenas um exemplo que ela trouxe e desconsiderou toda exposição. Desculpe, mas comentário feito assim não contribui em nada para o debate ou alargamento do tema.
"O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã." Salmos 30:5.
Com Nietzsche aprendi a superar a dor, a transformar a dor da minha vida em força para minha vida.
nossa que video maravilhoso.
Ótima reflexão da Isabel Fortes. Um olhar clínico e existencial bem formulado e claro. Parabéns!
As forcas ativas e reativas em rede em sua resultante!!!
Infelizmente hoje os jovens jogam toda sua inteligência fora com drogas e bebidas. Poderiam pensar e lerem mais livros estudarem bem mais. Ótima aula.
Acho q deveriam abrir espaço p pessoas falarem e debatendo os temas
Acho que não expressei bem:
Se houver oficinas com pessoas de interesse no tema antes das palestras e elaborarriam perguntas de consenso ao palestrante.
Além das que são abertas a plateia.
mais prazer, menos dor!
" a vida só consome o que a alimenta" Ferreira Gullar.
Deixando de lado a abordagem deturpada sobre a questão do 'corpo erógeno', atenho-me à parte relacionada ao Moisés de Michelangelo, devido à chuva de impropriedades. Freud inicia seu artigo dizendo: "Posso dizer de saída que não sou conhecedor de arte, mas simplesmente um leigo. Tenho observado que o assunto obras de arte tem para mim uma atração mais forte que suas qualidades formais e técnicas, embora, para o artista, o valor delas esteja, antes de tudo, nestas. Sou incapaz de apreciar corretamente muitos dos métodos utilizados e dos efeitos obtidos em arte. Confesso isso a fim de me assegurar da indulgência do leitor para a tentativa que aqui me propus" (Vol. XIII, S.E., pag. 253). Portanto, a professora ignora solenemente a confissão que o autor faz de seu desconhecimento em artes e faz ouvido moco a seu pedido de indulgência ao leitor. Assim, apoiada a um 'ódio básico' parte para um discurso delirante, onde o objeto de seu delírio é um Freud vaidoso e prepotente, cientista e mestre de "carteirinha". É preciso conhecer esse trabalho do Freud 'leigo', onde a competência se impõe como inevitável no rigor do conteúdo, na diligência e clareza do formato. Ao final de seu artigo Freud destaca que Michelangelo consegue, através de sua arte, corrigir o gênio irascível do Moisés histórico, "impedindo-o de quebrar as Tábuas da Lei." Com esse artigo Freud trás um apoio ao seu estabelecimento sobre o domínio do 'princípio de prazer': "A arte ocasiona uma reconciliação entre os dois princípios [prazer-desprazer], de uma maneira peculiar." (Vol. XII, S.E, pág. 284). Creio ser irrelevante querer diminuir a importância desse trabalho com suposições psicologizantes.Trago, por oportuno uma citação de Humberto Haydt numa entrevista à revista Bric à Brac "O Inconsciente Sussurra": "(...) de uma pessoa, você só sabe, a rigor, o que ela mesma contar - um passo a mais e você estará delirando, mesmo que seu delírio se diga baseado em Freud."
Você não analisou a palestra no conjunto, apenas se apegou a apenas um exemplo que ela trouxe e desconsiderou toda exposição. Desculpe, mas comentário feito assim não contribui em nada para o debate ou alargamento do tema.