Forte Duque de Caxias no Leme RJ. Visual incrível do Pão de açúcar, Cristo, Comunidade da Babilônia.

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  • เผยแพร่เมื่อ 10 ก.พ. 2025
  • Forte Duque de Caxias
    O Forte Duque de Caxias, anteriormente denominado como Forte da Vigia, Forte da Espia e Forte do Leme, localiza-se no bairro do Leme, na cidade do Rio de Janeiro.
    Características
    Está implantado no topo de um costão rochoso, na cota de 124 metros acima do nível do mar. Preserva vegetação remanescente de Mata Atlântica, numa área de 28 hectares. Nele destacam-se o antigo portão de armas em cantaria, no Mirante da Bandeira, e os quatro obuseiros Krupp de 280mm, em dois poços escavados na rocha, protegidos por casamatas de concreto.
    O entorno do forte é mantido como Área de Proteção Ambiental (APA do morro do Leme) e, do seu alto, desfruta-se uma vista panorâmica incomparável da barra da baía da Guanabara, da praia de Copacabana e suas ilhas fronteiras.
    História
    Sob o governo do Vice-rei D. Luís de Almeida Portugal (1769-1779), na iminência de uma invasão espanhola que se materializou em 1777 contra a Colônia do Sacramento e a ilha de Santa Catarina, no sul da Colônia, foi ordenada a construção de um pequeno forte para defesa de qualquer desembarque naquele trecho ao Sul da cidade, o que teve lugar entre 1776 e 1779. A fortificação ficou conhecida como Forte da Vigia.
    Em 1789, o Forte do Vigia foi guarnecido pela Companhia dos Dragões de Minas, onde servia o Alferes Joaquim José da Silva Xavier - o Tiradentes - poucos dias antes de sua prisão
    O Vice-Rei, D. José Luís de Castro (1790-1801), determinou retirar a sua guarnição, por razões de economia, em 1791.
    No contexto da Guerra da Independência do Brasil (1822-1823), o forte foi novamente guarnecido e artilhado com cinco peças de ferro de diversos calibres (1823).
    Foi desguarnecido, juntamente com as demais fortificações brasileiras, à época da Período Regencial, em 1831.
    Após a Proclamação da República Brasileira, passou a se chamar Forte do Leme em 1895 e, por fim, em 1935, passou a adotar o nome atual: Forte Duque de Caxias.
    O atual Forte
    No contexto da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), ainda sem que suas obras houvessem sido concluídas, o forte foi guarnecido pela 11ª Bateria do 4º Grupo de Artilharia de Costa (GACos), sob o comando do capitão Manuel Pedro de Alcântara. O efetivo, de três oficiais e trinta e dois praças, foi provisoriamente alojado em barracões de madeira.
    Procedeu-se então, a instalação de quatro obuseiros giratórios Krupp de 280 mm (alcance efetivo de 12 quilômetros), em dois poços escavados na rocha, protegidos por casamatas de concreto. Concluídas as obras do Quartel de Paz, que abriga a guarnição no sopé do morro, e do Quartel de Guerra, no alto do morro, mas com a artilharia ainda em fase final de instalação e montagem, o forte foi finalmente inaugurado (9 de janeiro de 1919).
    Ainda com a sua artilharia inoperacional, em 5 de julho de 1922 o forte foi atingido por dois tiros de canhão do Forte de Copacabana, quando este último se revoltou (4 a 6 de julho). Um dos tiros atingiu o refeitório dos oficiais, matando quatro praças e ferindo outros quatro; o outro atingiu a muralha fronteira do edifício do setor oeste, destruindo a Casa da Guarda.
    No contexto dos levantes tenentistas de 1924, a artilharia do forte disparou contra o Encouraçado São Paulo, que, amotinado sob a liderança do tenente Hercolino Cascardo (4 de novembro), forçou a barra da baía da Guanabara rumo a Montevidéu, onde os rebeldes obtiveram asilo político.[5]
    Pelo Decreto n° 305 de 22 de julho de 1935, assinado pelo então presidente da República, Getúlio Vargas (1930-1945), recebeu o nome de Forte Duque de Caxias em homenagem ao Patrono do Exército, Luís Alves de Lima e Silva (1803-1880).
    Durante a Segunda Guerra Mundial, o forte manteve-se em prontidão, tendo se registrado um episódio curioso: em fevereiro de 1943, um dos soldados de vigia na fortificação deu o alarme de que vários submarinos alemães estavam próximos à barra. O Capitão Sadock de Sá, ordenou fogo, iniciando um intenso tiroteio, no que foi secundado pela artilharia do Forte de Copacabana e pelo das fortalezas de Santa Cruz e de São João. Após alguns minutos de bombardeio, verificou-se que os submarinos eram, na realidade, baleias, nenhuma das quais tendo sido atingida na ocasião. O comandante do forte foi submetido a Corte marcial, vindo a ser absolvido, haja vista que à época o país não dispunha de tecnologias (radar, sonar) que pudessem diferenciar uma baleia de um submarino.
    Os últimos disparos de sua artilharia foram dados por ordem dos militares legalistas sob o comando do Marechal Teixeira Lott, contra o Cruzador Tamandaré, que forçara a barra na Novembrada (11 de novembro de 1955), transportando Carlos Luz, alguns ministros e aliados rumo a Santos. Na ocasião foram feitos disparos durante vinte minutos, sem, no entanto, atingir a embarcação, que estava desarmada e com apenas uma hélice em funcionamento.

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