Tudo maravilhoso, só não explicaram os resultados da especulação imobiliária, de como os serviços e restaurantes da praça do poço do bispo tiveram todos que sair sem auxilio ou ajuda da CML e tiveram de fechar. Todos eles negócios com mais de 5 anos e uma base de clientes estável e tiveram de fechar. não por causa do covid mas sim porque os contratos de renda não foram renovados para dar lugar a mais apartamentos caríssimos. Também não falam do valor absurdo de um apartamento T1 nos novos condomínios e prédios acima dos 250 mil euros e ainda diz a Margarida quão positivos são os condomínios com os seus próprios serviços. Não. O que aconteceu foi a venda da alma de Marvila, isso é que devia ter sido falado. Péssimo Margarida, esses condomínios não são de classe média, é tudo de luxo e a população e serviços que tornaram Marvila como a nova zona trendy nos últimos 5 anos tiveram que sair e o que fez Marvila ser tão cool agora já não existe, daqui a 10 anos vamos ver.
Obrigada pelo seu comentário. A habitação na cidade é sem duvida uma discussão importante. A convidada deste episódio veio com o propósito de nos dar uma aula de história sobre esta zona da cidade, que tantos lisboetas desconhecem. A Margarida é historiadora, e dentro da matéria, deu-nos uma visão conhecedora sobre a evolução de Marvila e Beato. E concordo com a Margarida quando fala que novas habitações (em geral) são positivas, pois o objetivo é haver uma integração na sociedade, em que em cada bairro haja inclusão, de vários tipos de pessoas e classes, e não uma separação por classes, para que se criem bairros multidisciplinares e dinâmicos. O que não invalida erros ou falhas na evolução nos últimos anos. Há muitas forças em jogo, e iremos tentar trazer alguém especialista no tema da habitação e com elevado conhecimento desta zona da cidade, para ouvirmos outras opiniões também. Ainda há muito por conhecer de Marvila. Tem algum nome que nos aconselhe como convidado? Quanto melhor conhecermos o passado e o presente, melhor poderemos planear o futuro! Clara Moura
Tudo maravilhoso, só não explicaram os resultados da especulação imobiliária, de como os serviços e restaurantes da praça do poço do bispo tiveram todos que sair sem auxilio ou ajuda da CML e tiveram de fechar. Todos eles negócios com mais de 5 anos e uma base de clientes estável e tiveram de fechar. não por causa do covid mas sim porque os contratos de renda não foram renovados para dar lugar a mais apartamentos caríssimos. Também não falam do valor absurdo de um apartamento T1 nos novos condomínios e prédios acima dos 250 mil euros e ainda diz a Margarida quão positivos são os condomínios com os seus próprios serviços. Não. O que aconteceu foi a venda da alma de Marvila, isso é que devia ter sido falado. Péssimo Margarida, esses condomínios não são de classe média, é tudo de luxo e a população e serviços que tornaram Marvila como a nova zona trendy nos últimos 5 anos tiveram que sair e o que fez Marvila ser tão cool agora já não existe, daqui a 10 anos vamos ver.
Obrigada pelo seu comentário. A habitação na cidade é sem duvida uma discussão importante.
A convidada deste episódio veio com o propósito de nos dar uma aula de história sobre esta zona da cidade, que tantos lisboetas desconhecem. A Margarida é historiadora, e dentro da matéria, deu-nos uma visão conhecedora sobre a evolução de Marvila e Beato. E concordo com a Margarida quando fala que novas habitações (em geral) são positivas, pois o objetivo é haver uma integração na sociedade, em que em cada bairro haja inclusão, de vários tipos de pessoas e classes, e não uma separação por classes, para que se criem bairros multidisciplinares e dinâmicos. O que não invalida erros ou falhas na evolução nos últimos anos.
Há muitas forças em jogo, e iremos tentar trazer alguém especialista no tema da habitação e com elevado conhecimento desta zona da cidade, para ouvirmos outras opiniões também. Ainda há muito por conhecer de Marvila. Tem algum nome que nos aconselhe como convidado?
Quanto melhor conhecermos o passado e o presente, melhor poderemos planear o futuro!
Clara Moura