Comecei a fazer cerveja em 1997... e acho que esta variação é uma surpresa que faz parte da arte da cerveja artesanal. Eu tenho um equipamento com fermentador pressurizado e controle de temperatura, e já cheguei 4 vezes na FG calculada no BrewFather, mas isso é raro pois algumas vezes temos variações na rampa de temperatura e qualidade do malte que influenciam muito. Assim, eu faço a medição da FG só para conhecer o valor, mas não fico preocupado se não atingi o valor esperado. A aula foi muito boa, e acho que é um assunto importante!
Eu já acertei várias vezes a FG, consigo ficar principalmente naquele 1 ponto acima ou abaixo, que fica dentro de um limite aceitável, mas concordo que é algo bem difícil de se fazer. Usar bastante levedura e tbm ter um bom controle da mosturação ajuda muito.
Até o momento fiz 7 brassagens. Em nenhuma consegui. Somente uma chegou relativamente perto, mas as demais ficaram um pouco distantes. A mais perto foi 4 e a mais longe foi 12. Ao menos de sabor, aroma e sensação de boca ficaram boas. Então relevei essa questão, rs
Se a temperatura é algo que influencia bastante na FG de cerveja, ficou com a seguinte dúvida. Onde seria o melhor ponto a se medir e controlar a temperatura do mosto? Vejo os termômetros próximos a resistência da panela, vejo termômetros imersos no mosto, vejo termômetros na saída da bomba do sparge! Se essas temperaturas variarem cerca de 2°C, mais a histerese talvez só aí já encontraremos uma justificativa para a FG não atingida.
Minhas dão sempre mais baixas. Principalmente quando uso levedura diastática e açucar simples. Quanto mais tempo passa, mas eu tenho certeza de que se quisermos ser bom cervejeiros, precisamos ter familiaridade com uma levedura e não ficar trocando a cada brassagem. Estou projetando fazer umas 5 receitas seguidas usando a mesma cepa. Só assim posso ter alguma previsibilidade nas receitas.
Cara, eu fiz uma Bohemian Pils toda certinha: correção de sais, correção de pH, OG bateu perfeita... tava mirando 1012 e secou até 1008. Fiquei chateado, mas vou beber sem problema.
Meu problema é que a atenuação nas minhas fermentações resulta sempre maior do que o especificado pelo fabricante. Meu palpite é que a razão entre a concentração inicial de levedura e a OG (Co/OG), é a responsável por isso. Portanto, fazer um starter, se por um lado evita off flavors, por outro, ocasiona um excesso de atenuação. Excesso de atenuação ocorre também sempre faço aproveitamento de lama. É o que eu presumo, a partir da minha experiência.
Jamal, não sei se irei falar besteira mas, por experiência, na leitura da FG, até mesmo a carbonatação interfere. Mesmo fermentação em bombonas não pressurizadas, parece que por menos que seja sempre tem já alguma quantidade de CO2 diluído e, notei que, se eu ler a amostra logo ao tirar do fermentador, a FG é mais alta do que ler após deixar descarbonatar totalmente. Pode ser nesse ponto que, as vezes achamos que a FG não bateu. Falo apenas por análise prática percebida. Tem alguma lógica?
Alguns pontos a se considerar, provavelmente são testadas em mosto congresso, logo cada processo de produção além do mosto congresso vai alterar esses dados.
Olha, tenho utilizado levedura líquida de um único fabricante e não pelo preço e sim pela qualidade que ao longo do tempo fui detectando. E isso considerando a data de fabricação até ao cuidado para o envio. Tenho chegado a FG sempre abaixo do planejado. Fui conferir agora no brewfather e bingo, realmente a atenuação utilizada pelo mesmo não é a máxima. Portanto, esse video já foi de grande utilidade para mim. Outra questão que está me incomodando é a estimativa da FG via densímetro ou refratômetro. No meu caso, utilizo um densímetro de 100mL e neste sempre está ocorrendo uma estimativa da FG ligeiramente maior da estimada com o refratômetro ( ex: 1.009 contra 1.006). Com os dois equipamentos todos os cuidados orientados são realizados. Entendo que nas duas estimativas existem erros aleatórios, porém a partir do video anterior seu, estou adotando o refratômetro como padrão. Vamos cada vez mais aprimorando o processo. Valeu!
Geralmente minha cerveja atenua para mais, passado 4ºP do esperado. Isso quando a agua do mash in está a 70ºC. Fiz uma com a água a 74º e me ferrei não ficou faltando 6ºP para atingirr a FG esperada 😢
O que você fez para conseguir uma atenuação tão alta? Eu vi que no BrewFather a atenuação da CN-36 podia chegar a 92%, mas eu não imaginei que isso era real.
Pô Jamal, acabei de ter esse problema numa Bohemian Pilsner, o timing do vídeo não poderia ser melhor hehe. EDIT: agora que terminei o vídeo: onde que tu diferenciaria erro de cálculo do software e erro de processo? Essa cerveja que falei começou com 1.051 e finalizou em 1.021 (esperado 1.010) com S-23 (primeira vez usando, 2 pacotes para 18L, aerado e um um teco menos de meia cápsula de Nutri-Z). Aferi com densímetro, tirei uma amostra pra fermentar em temperatura ambiente, até joguei fermento de pão pra ver se mudava algo e nada. Única suspeita de erro de processo meu é no controle de temperatura da panela, já aconteceu do offset de correção resetar. Sensorialmente pareceu mais doce do que o esperado, mas ainda não consegui tomar ela pra dar o veredito.
Comecei a fazer cerveja em 1997... e acho que esta variação é uma surpresa que faz parte da arte da cerveja artesanal. Eu tenho um equipamento com fermentador pressurizado e controle de temperatura, e já cheguei 4 vezes na FG calculada no BrewFather, mas isso é raro pois algumas vezes temos variações na rampa de temperatura e qualidade do malte que influenciam muito. Assim, eu faço a medição da FG só para conhecer o valor, mas não fico preocupado se não atingi o valor esperado. A aula foi muito boa, e acho que é um assunto importante!
Eu também só faço a medição pra saber se fermentou tudo . Mas, quando não chega , algumas vezes até passa um ou dois pontos
Eu já acertei várias vezes a FG, consigo ficar principalmente naquele 1 ponto acima ou abaixo, que fica dentro de um limite aceitável, mas concordo que é algo bem difícil de se fazer. Usar bastante levedura e tbm ter um bom controle da mosturação ajuda muito.
Primeiro a comentar!! \o/ Excelente vídeo!!
Realmente é um saco isso. Já faz algum tempo que estou catalogando a atenuação dos fermentos que uso. Só assim pra conseguir uma precisão.
Na maioria das vezes eu consigo atingir a FG esperada, especialmente, quando reutilizo a levedura 🍻
Até o momento fiz 7 brassagens. Em nenhuma consegui. Somente uma chegou relativamente perto, mas as demais ficaram um pouco distantes.
A mais perto foi 4 e a mais longe foi 12.
Ao menos de sabor, aroma e sensação de boca ficaram boas. Então relevei essa questão, rs
Se a temperatura é algo que influencia bastante na FG de cerveja, ficou com a seguinte dúvida. Onde seria o melhor ponto a se medir e controlar a temperatura do mosto? Vejo os termômetros próximos a resistência da panela, vejo termômetros imersos no mosto, vejo termômetros na saída da bomba do sparge! Se essas temperaturas variarem cerca de 2°C, mais a histerese talvez só aí já encontraremos uma justificativa para a FG não atingida.
Eu estou com a mesma dúvida
Minhas dão sempre mais baixas. Principalmente quando uso levedura diastática e açucar simples. Quanto mais tempo passa, mas eu tenho certeza de que se quisermos ser bom cervejeiros, precisamos ter familiaridade com uma levedura e não ficar trocando a cada brassagem. Estou projetando fazer umas 5 receitas seguidas usando a mesma cepa. Só assim posso ter alguma previsibilidade nas receitas.
Cara, eu fiz uma Bohemian Pils toda certinha: correção de sais, correção de pH, OG bateu perfeita... tava mirando 1012 e secou até 1008. Fiquei chateado, mas vou beber sem problema.
Meu problema é que a atenuação nas minhas fermentações resulta sempre maior do que o especificado pelo fabricante. Meu palpite é que a razão entre a concentração inicial de levedura e a OG (Co/OG), é a responsável por isso. Portanto, fazer um starter, se por um lado evita off flavors, por outro, ocasiona um excesso de atenuação. Excesso de atenuação ocorre também sempre faço aproveitamento de lama. É o que eu presumo, a partir da minha experiência.
Tem como explicar sobre fermentação arrastada, por mais de 7 dias?
Uso brewfhater sempre chega na fg esperada sempre 2 pra cima ou 2 pra baixo
Uso como margem de erro
Jamal, não sei se irei falar besteira mas, por experiência, na leitura da FG, até mesmo a carbonatação interfere. Mesmo fermentação em bombonas não pressurizadas, parece que por menos que seja sempre tem já alguma quantidade de CO2 diluído e, notei que, se eu ler a amostra logo ao tirar do fermentador, a FG é mais alta do que ler após deixar descarbonatar totalmente. Pode ser nesse ponto que, as vezes achamos que a FG não bateu. Falo apenas por análise prática percebida. Tem alguma lógica?
CN 36 atenua melhor que a 04, mais seca um pouco, rápida também, poucos estéreis, ...Mas e bem pessoal também, afinal, organismos muito vivos...
Alguns pontos a se considerar, provavelmente são testadas em mosto congresso, logo cada processo de produção além do mosto congresso vai alterar esses dados.
Olha, tenho utilizado levedura líquida de um único fabricante e não pelo preço e sim pela qualidade que ao longo do tempo fui detectando. E isso considerando a data de fabricação até ao cuidado para o envio. Tenho chegado a FG sempre abaixo do planejado. Fui conferir agora no brewfather e bingo, realmente a atenuação utilizada pelo mesmo não é a máxima. Portanto, esse video já foi de grande utilidade para mim. Outra questão que está me incomodando é a estimativa da FG via densímetro ou refratômetro. No meu caso, utilizo um densímetro de 100mL e neste sempre está ocorrendo uma estimativa da FG ligeiramente maior da estimada com o refratômetro ( ex: 1.009 contra 1.006). Com os dois equipamentos todos os cuidados orientados são realizados. Entendo que nas duas estimativas existem erros aleatórios, porém a partir do video anterior seu, estou adotando o refratômetro como padrão. Vamos cada vez mais aprimorando o processo. Valeu!
Por outro lado, sensorialmente eu não consigo detectar diferença nas duas densidades estimadas.
Geralmente minha cerveja atenua para mais, passado 4ºP do esperado. Isso quando a agua do mash in está a 70ºC. Fiz uma com a água a 74º e me ferrei não ficou faltando 6ºP para atingirr a FG esperada 😢
explica essa relação da temp da Mash in com FG?
Com bastante frequência obtenho FGs mais baixas que o estimado pelo software... o que me faz crer que o software realmente não estima bem...
Já tive atenuação de 90% e 91% com a CN-36
O que você fez para conseguir uma atenuação tão alta? Eu vi que no BrewFather a atenuação da CN-36 podia chegar a 92%, mas eu não imaginei que isso era real.
@@thiago89052 Fiz as brassagens a 64ºC e tive essas atenuações. Toda vez é uma surpresa
dificilmente eu erro, minhas receitas são autorais...
O mesmo problema dos fabricantes ocorre com os maltes. A eficiência dos maltes é uma piada.
Pô Jamal, acabei de ter esse problema numa Bohemian Pilsner, o timing do vídeo não poderia ser melhor hehe.
EDIT: agora que terminei o vídeo: onde que tu diferenciaria erro de cálculo do software e erro de processo? Essa cerveja que falei começou com 1.051 e finalizou em 1.021 (esperado 1.010) com S-23 (primeira vez usando, 2 pacotes para 18L, aerado e um um teco menos de meia cápsula de Nutri-Z). Aferi com densímetro, tirei uma amostra pra fermentar em temperatura ambiente, até joguei fermento de pão pra ver se mudava algo e nada. Única suspeita de erro de processo meu é no controle de temperatura da panela, já aconteceu do offset de correção resetar. Sensorialmente pareceu mais doce do que o esperado, mas ainda não consegui tomar ela pra dar o veredito.