Não sei muito sobre nada, mas agora, ainda mais, pretendo conseguir defender logicamente aquilo que considero ser verdade. Valeu pelo vídeo professor, você é o cara! 👍
Olá Glauber! Você poderia fazer um vídeo de homenagem a Boécio, um grande filósofo medieval, porque nesse ano de 2024 vai completar 1500 anos desde que ele morreu e fez a sua obra mais importante (A Consolação da Filosofia)
Creio que sempre haverá pessoas com uma inclinação pra uma determinada área do conhecimento. É como ter um instrumento musical que a gente administre com mais segurança.
Aos 7 minutos quando você falou sobre diversas lentes de óculos para enxergar a realidade em diferentes circunstâncias e com isso fez uma analogia de que não existe filósofo ou filosofia capaz de embarcar toda a realidade, fez total sentido! E me lembrei de Espinoza, cuja profissão com lentes é uma metáfora por sua vida também trazer novas leituras da realidade!
Excelente. Não só em Filosofia, mas em Física também tenho que ver a teoria que melhor se adequa a minha pesquisa (Quântica e Relatividade). Em matemática temos a Geometria Euclidiana, a Geometria Esférica e a Geometria Hiperbólica (o quinto axioma tão discutido na geometria euclidiana abriu muitas janelas ao se questionar sua validade). E aproveitando, vi o livro em sua estante: Duvidar de Tudo.
Uma vez estava abordando com a turma a respeito de uma problema relacionado à educação. Depois de apresentar as várias camadas desse problema um aluno disse: tá bom professor, mas qual a solução então?!?!". Respondi de forma bem humorada: "depois de estar aqui falando horas da complexidade do problema você ainda espera que eu tenha uma solução direta e simples?!? Esse é o ponto. Nada tem solução simples, mas queremos uma resposta mágica que solucionará tudo". Na sequência fui apresentando pontos que necessitariam de mudanças para que talvez melhorasse o cenário em questão. TALVEZ. Ao final ele disse: "que merda, em professor?!?! Estamos ferrados mesmo!!". Rimos muito... choramos também...
Caraca, a alguns meses tenho ouvido filosofia vermelha pelo Spotify. Praticamente "viciado " E essa semana vi a tradução disco individual thought pattens do Death o qual adorei desde a primeira vez que ouvi, pelo instrumental, e fiquei decepcionado por ter entendido que ele Chuck Schuldiner faz uma crítica a filosofia que também gosto muito. E agora vendo uma foto sua com a camisa do Death fiquei bem surpreso, e em dúvida, " será que o Schuldiner fez uma crítica a algum filósofo em específico, algum Olavo de Carvalho da vida, na música The philosopher ? Ou entendi errado as letras. E muito surpreso também afinal estou até aprendendo a gostar de música clássica de tanto que ouço nos episódios do Spotify. Meu nome é Edgar sou ajudante de pedreiro praticamente um analfabeto. Porém adoro filosofia sempre votei na esquerda, sou um raro Ateu também, e adoro Death metal. Não sou de babar ovo, mas admiro seu conhecimento . Tenho aprendido muito, e de certa forma, tenho conversado com alguém nesses últimos meses. Coisa difícil de acontecer no meu meio. 4:46
Obrigado por esta aula! Outro povo que precisa estudar filosofia é a turma que refuta a cientificidade das Ciências Humanas - quando muito citam Popper e nada mais. Sobre o gosto, Musil tem uma abordagem interessante: não é objetivo a ponto de permitir a concordância nem subjetivo a ponto de impedir o debate.
Excelente, professor! Você é um ótimo filósofo! Aproveito para sugerir que, já que você é fluente na língua alemã, seria interessante você traduzir o livro Parerga e Paralipomena, de Schopenhauer, e publica-lo na íntegra, já que em português só encontramos versões de partes da obra e ninguém explica o porquê disso... Gosto muito desse filósofo, apesar das intrigas dele com Hegel... Serei o primeiro a comprar sua tradução! Grande abraço!
Muito bom. Sim, apesar de todos nós termos nossas premissas, todo professor deve buscar ser isento quando apresenta alguma ideia, como você fez muito bem no vídeo anterior sobre as 5 vias de Tomás de Aquino, ou ainda apresentar os diversos pontos de vista a respeito do assunto, podendo ou não dizer o seu ponto de vista. Eu entendo muito pouco de Filosofia, mas vc ajudou-me a ter alguma noção e admiração sobre essa disciplina. Aprendi na vida sempre tentar buscar a origem de todas as coisas para melhor compreensão, pois percebi que ao tentarmos começar qualquer assunto em sua metade, a chance de errarmos é grande, por exemplo, muitos começam suas reflexões sobre a História do Brasil a partir do Golpe de 1964, levando a alguns a conclusões distorcidas, mesmo que 1964 seja um ponto muito importante em nossa história mais recente. A Filosofia é muito importante e em algumas situações podemos desejar apenas fazer uma análise filosófica de determinada situação, mas quando queremos fazer uma análise minuciosa e criteriosa de algum caso, podemos lançar mão ainda de outras áreas do conhecimento humano, podemos usar várias lentes (peneiras) para fazer uma análise mais profunda e "precisa" na busca da verdade, por exemplo, o Marxismo, em minha opinião, tem determinada excelência e relevância na área da Economia, grande importância Política e da Filosofia, porém na área da Teologia não é relevante, o mesmo ocorre com outros casos, podemos então fazer excelentee análises filosóficas em determinados casos, porém em outros devemos lançar mão de diversas áreas do conhecimento humano para uma melhor compreensão.
Só reforçando um ponto que é abordado no próprio vídeo e acredito que você abordou no seu comentário: o(a) professor(a) deve apresentar o filósofo de maneira que "favoreça" este filósofo para que a turma entenda suas premissas, mas isso não significa o(a) professor(a) ficar isento abraçando a todas as "filosofias". Como você escreveu e está no vídeo, a ideia do pensador deve ser transmitida de maneira isenta, mas na sequência o professor deve contextualizar e se posicionar de acordo com os paradigmas da atualidade. Por exemplo: em aula quando analiso o papel do Estado faço uma análise histórica, passo por vários pensadores ao longo dos séculos, quando chego em Hobbes explico toda a sua lógica de defesa do Estado centrado na autoridade do soberano como forma de lidar com a natureza negativa do ser humano. Quando termino o conteúdo relacionado a Hobbes começo a fazer perguntas para a turma se concordam com ele que o ser humano já nasce com uma natureza negativa , que é preciso um Estado autoritário para manter a ordem social, se concordam que o ser humano só funciona a base de punições e recompensas. Alguns concordam e outros discordam. Após a turma debater explico que a perspectiva de Hobbes não encontra mais espaço na atualidade mediante a Democracia e os Direitos Humanos, contextualizo a época de Hobbes e explico que com o tempo ocorreu a separação entre Estado e a figura do governante, a descentralização administrativa e com isso começo a abordar os conteúdos relacionados a Locke e Rousseau que são aqueles que se aproximam do que se tem na atualidade. Aviso que se quiserem apoiar as opiniões particulares em uma discussão fora do meio acadêmico de que é preciso um regime autoritário podem até apoiarem as opiniões em Hobbes se quiserem, mas que para as Ciências Sociais na atualidade as perspectivas desse filósofo não encontram espaço frente a um regime democrático e pautado nos Direitos Humanos. No meu canal no TH-cam que abri recentemente estou começando a explicar que para as Ciências Sociais na atualidade tudo que envolve o ser humano em coletividade é ideológico e por isso não existe educação neutra. Neutralidade por si só é um posicionamento ideológico de manutenção das coisas como elas estão, ou seja, um posicionamento ideológico conservador. Dessa forma, um professor que aparentemente é isento abraçando a todas as filosofias no mínimo está favorecendo a manutenção das coisas como elas estão. Se eu apenas apresento o conteúdo sem contextualizar, sem localizá-lo na atualidade e sem me posicionar estou apenas contribuindo para a continuidade de uma educação reprodutora/decorativa e não reflexiva/modificadora. O próprio Marx criticava a filosofia de sua época como sendo apenas contemplativa da vida e apontava que era necessário criticar e modificar. Educação e filosofia exigem posicionamento. A questão que surge: a respeito do quê o professor deve se posicionar então na atualidade? Resposta parcial: sempre orientado pelos Direitos Humanos, a favor do plural, do diverso, contra discurso de ódio, contra preconceito estrutural, contra autoritarismo, contra a imposição de uma única visão religiosa, em defesa do que está previsto na Constituição. Isso é garantido pela Constituição brasileira que é toda estruturada em torno dos Direitos Humanos. Um exemplo para além do professor de Filosofia: em uma aula de literatura abordando obras de Monteiro Lobato que defendia a eugenia. Obras como Urupês e o Presidente Negro são marcadas por várias passagens racistas. A um tempo atrás existiu uma discussão se essas obras deveriam ser proibidas ou modificadas. Nenhum nem outro. Aborda-se de maneira contextualizada. O(a) professor(a) contextualiza o período em que as obras foram escritas e se posiciona no sentido de demonstrar que ideias e expressões da época não encontram mais espaço na atualidade. Outro exemplo, agora na Pedagogia: já me deparei com aluna dizendo que era contra a Constituição, contra os Direitos Humanos e contra o Estatuto da Criança e do Adolescente. A sala de aula é o espaço para o(a) professor(a) posicionar-se pautado nos(a) autores(a) e na lei para explicar que essa postura não condiz com a área pedagógica. Exemplo agora indo além da sala se aula: o(a) psicólogo(a) tem em seu código de ética a diretriz que não deve impor ao paciente sua visão particular de mundo ao mesmo tempo que não deve compactuar com discursos discriminatórios, homofobia, racismo etc. Poderia escrever bem mais coisas, só que o texto ficaria maior do que já está. Só para finalizar com algo que digo nas orientações do TCC: utilize vários(as) autores(as), inclusive autores(as) com ideias contrárias, mas é necessário caminhar para os autores que respaldam o seu objeto de estudo na atualidade. Como ressaltado no vídeo, cada objeto de estudo pede uma lente. Pensadores com ideias conflitantes enriquecem a construção da sua base argumentativa e mostram como se chegou aos preceitos atuais. No entanto, você precisa apresentar uma conclusão ao final do seu TCC (posicionar-se). Esse seu posicionamento não pode ser deslocado dos paradigmas atuais e deve ter fundamentação teórica.
Filosofia está na base de todas as ciências, na base de todos os códigos de ética de todas as profissões, na base de todas as leis, em tudo o que envolve o ser humano em coletividade. Talvez o mundo precisa mesmo é perceber isso. Quando fui dar aula para uma turma de Engenharia Civil uma aluna disse que escolheu o curso para fugir de Filosofia e de Sociologia e que agora estava se deparando com as duas disciplinas logo nos dois primeiros períodos. Disse que não entendia o motivo disso. Perguntei rindo se quando ela fosse atuar profissionalmente ela estaria livre do contato humano e livre dos paradigmas sociais, culturais, educacionais etc. Se ela atuaria de maneira descontextualizada de realidade que a cerca. Aí ela indagou: uai professor!! Então em quase qualquer área eu iria estudar essas disciplinas.... respondi: "pois é!!".😂
@@professorregysrodrigues A Psicologia, antes de ser Ciência, era da base da filosofia (até Wilhelm Wundt, 1879). A Filosofia, é a primeira a tirar o véu, a sondar os quase insondáveis caminhos. A Filosofia é a busca do vir a ser da Ciência.
Eu gosto de seguir uma linha mais existencialista acho que ela abrange o todo Pois existencialismo não é otimismo cego pela vida, mas uma maneira de se perceber e sentir da forma mais consciente e presente possível. Ele é um conjunto da materialidade, é antagônico ao individualismo, é uma maneira de reprogramar seu comportamento. E é doloroso e difícil seguir essa linha, porém a mais adequada para minha realidade material.
Gostei muito do seus vídeos. Mesmo discordando de algumas coisas parece que você é mais sensato do que alguns youtubers comunistas. Vou dar uma chance no seu canal.
... bom dia para todos..."nenhum filósofo dá conta de explicar toda...nossa realidade..."...com todo respeito sr,e pedindo já de antemão perdão por minha ignorância gigantesca creio que nenhum filósofo e nenhum profissional seja de que área for... muito mal conseguem "explicar" nossa " simples" realidade...o que dizer da " realidade total"... partindo desse pressuposto sr,e olhando o panorama atual,pelo menos,o que percebo é que " preferem amaldiçoar a escuridão do que acender uma vela 🕯️..."...o que importa em concluir que "enxergar" através dos próprios olhos se tornou mais difícil do que enxergar pelos " outros sentidos"... ... parabéns pela aula e grato também pela mesma...e novamente reitero meu pedido de perdão por minha ignorância... ... forte abraço em todos...
Compreendi, prof. Glauber, porém, sou muito simpatizante da filosofia, mas jamáis serei um filósofo, pois, me sinto na obrigação de tomar partido, ter atitudes e discursos, contra, o que chamo de estrututa conflitante da dominação. Ser como Lenin ou "Che" e mesmo como Fidel ou Assange, é o que defendo, como uso do conhecimento que adquirimos. Afinal, o advogado, adquire conhecimento, para colocá-lo em prática e o mesmo ocorre com engenheiros e outros técnicos. Eu, aprendo com os filosofos, com Marx e com o prof., com esse objetivo, fazer uso prático na sociedade. Grato
Vou colocar na sequência um comentário que escrevi em uma outra postagem que acho que demonstra que o que você escreveu não inviabiliza a possibilidade de ser filósofo. Abordo muito em minhas aulas e estou começando a abordar no meu recente canal do TH-cam a perspectiva de que não existe nada que envolva ser humano em coletividade que possa ser classificado como totalmente neutro, ou seja, tudo é posicionamento. Dessa forma, Filosofia também é posicionamento. Acredito até que o vídeo não ignorou isso, pois ele fala que apresentar a ideia do pensador de maneira isenta não torna o(a) professor/filósofo(a) isento abraçando a todas as "filosofias". Segue meu comentário na postagem seguinte:
Como ressaltado no vídeo o(a) professor(a) deve apresentar o filósofo de maneira que "favoreça" este filósofo para que a turma entenda suas premissas, mas isso não significa o(a) professor(a) ficar isento abraçando a todas as "filosofias". Como está no vídeo, a ideia do pensador deve ser transmitida de maneira isenta, mas na sequência o professor deve contextualizar e se posicionar de acordo com os paradigmas da atualidade. Por exemplo: em aula quando analiso o papel do Estado faço uma análise histórica, passo por vários pensadores ao longo dos séculos, quando chego em Hobbes explico toda a sua lógica de defesa do Estado centrado na autoridade do soberano como forma de lidar com a natureza negativa do ser humano. Quando termino o conteúdo relacionado a Hobbes começo a fazer perguntas para a turma se concordam com ele que o ser humano já nasce com uma natureza negativa , que é preciso um Estado autoritário para manter a ordem social, se concordam que o ser humano só funciona a base de punições e recompensas. Alguns concordam e outros discordam. Após a turma debater explico que a perspectiva de Hobbes não encontra mais espaço na atualidade mediante a Democracia e os Direitos Humanos, contextualizo a época de Hobbes e explico que com o tempo ocorreu a separação entre Estado e a figura do governante, a descentralização administrativa e com isso começo a abordar os conteúdos relacionados a Locke e Rousseau que são aqueles que se aproximam do que se tem na atualidade. Aviso que se quiserem apoiar as opiniões particulares em uma discussão fora do meio acadêmico de que é preciso um regime autoritário podem até apoiarem as opiniões em Hobbes se quiserem, mas que para as Ciências Sociais na atualidade as perspectivas desse filósofo não encontram espaço frente a um regime democrático e pautado nos Direitos Humanos. No meu canal no TH-cam que abri recentemente estou começando a explicar que para as Ciências Sociais na atualidade tudo que envolve o ser humano em coletividade é ideológico e por isso não existe educação neutra. Neutralidade por si só é um posicionamento ideológico de manutenção das coisas como elas estão, ou seja, um posicionamento ideológico conservador. Dessa forma, um professor que aparentemente é isento abraçando a todas as filosofias no mínimo está favorecendo a manutenção das coisas como elas estão. Se eu apenas apresento o conteúdo sem contextualizar, sem localizá-lo na atualidade e sem me posicionar estou apenas contribuindo para a continuidade de uma educação reprodutora/decorativa e não reflexiva/modificadora. O próprio Marx criticava a filosofia de sua época como sendo apenas contemplativa da vida e apontava que era necessário criticar e modificar. Educação e filosofia exigem posicionamento. A questão que surge: a respeito do quê o professor deve se posicionar então na atualidade? Resposta parcial: sempre orientado pelos Direitos Humanos, a favor do plural, do diverso, contra discurso de ódio, contra preconceito estrutural, contra autoritarismo, contra a imposição de uma única visão religiosa, em defesa do que está previsto na Constituição. Isso é garantido pela Constituição brasileira que é toda estruturada em torno dos Direitos Humanos. Um exemplo para além do professor de Filosofia: em uma aula de literatura abordando obras de Monteiro Lobato que defendia a eugenia. Obras como Urupês e o Presidente Negro são marcadas por várias passagens racistas. A um tempo atrás existiu uma discussão se essas obras deveriam ser proibidas ou modificadas. Nem um nem outro. Aborda-se de maneira contextualizada. O(a) professor(a) contextualiza o período em que as obras foram escritas e se posiciona no sentido de demonstrar que ideias e expressões da época não encontram mais espaço na atualidade. Outro exemplo, agora na Pedagogia: já me deparei com aluna dizendo que era contra a Constituição, contra os Direitos Humanos e contra o Estatuto da Criança e do Adolescente. A sala de aula é o espaço para o(a) professor(a) posicionar-se pautado nos(a) autores(a) e na lei para explicar que essa postura não condiz com a área pedagógica. Exemplo agora indo além da sala se aula: o(a) psicólogo(a) tem em seu código de ética profissional a diretriz que não deve impor ao paciente sua visão particular de mundo ao mesmo tempo que não deve compactuar com discursos discriminatórios, homofobia, racismo etc. Poderia escrever bem mais coisas, só que o texto ficaria maior do que já está. Só para finalizar com algo que digo nas orientações do TCC: utilize vários(as) autores(as), inclusive autores(as) com ideias contrárias, mas é necessário caminhar para os autores que respaldam o seu objeto de estudo na atualidade. Como ressaltado no vídeo, cada objeto de estudo pede uma lente. Pensadores com ideias conflitantes enriquecem a construção da sua base argumentativa e mostram como se chegou aos preceitos atuais. No entanto, você precisa apresentar uma conclusão ao final do seu TCC (posicionar-se). Esse seu posicionamento não pode ser deslocado dos paradigmas atuais e deve ter fundamentação teórica.
@@vitorjosebiolchi2671 que bom que gostou. Se interessar pode conferir como abordo os conteúdos da minha área de formação acadêmica no canal que iniciei recentemente no TH-cam.
Gostaria de uma orientação. Como seria uma boa maneira de estudar os textos filosóficos, tendo em vista que não são textos de entretenimento ? Seria do mesmo modo como aqueles métodos mais comuns como grifos, marcações no próprio livro, anotações, revisões etc...? Desde já, obrigado.
@@FilosofiaVermelha Boa noite; uma pergunta que talvez você já tenha respondido no vídeo ou já respondeu em outro. Eu não vi o vídeo todo. A pergunta é: se, somente se, você é marxista, poderia eu entender que você, como tal, o é, porque você já leu todos os filósofos que se pretenderam refutar o marxismo e com isso chegou à conclusão que Marx estava certo em suas críticas, etc., e é por isso mesmo que você é marxista ou comunista ou de esquerda? Com relação ao ateísmo: se você é ateu, isso se deveu, também, não apenas pela falta de fé, mas também porque você já estudou Aristóteles e Santo Tomás tão profundamente ao ponto de racionalmente ou intelectualmente e depois de ter chocado a filosofia de Nietzsche, Marx, e filósofos do tipo com a filosofia deles dois? Até mais e fica a dica para um novo vídeo - se é que você já não o fez sobre esse assunto.
Tem alguma razão em não ter mandado fazer as lentes dos óculos em multifocal (varifocal)? Eu uso um multifocal tanto para longe como para perto (como, por exemplo, no caso de dirigir e verificar o GPS) , para computador (Officeview) e tem camadas de proteção contra arranhões, anti-reflexo, proteção UV, proteção anti-estático. Eu usava dois óculos, mas por perder um deles, ou quebrar por constante mudança desses óculos de acordo com a necessidade, decidi investir em multifocal. Vale muito a pena. Tem Pearle na Alemanha tb?
Olá professor! Tenho uma grande curiosidade e mais dúvidas sobre filosofia da linguagem. Tenho muito interesse em aprender sobre a filosofia de Wittgenstein. O professor tem algum curso ou trabalho sobre este pensador ou teria alguma recomendação para seu aprendizado? Obrigado
Olá, amigo do saber. Obrigado por compartilhar seus conhecimentos sobre a filosofia, não tão útil para o nosso ser material, mas fundamental para a nossa edificação existencial.
Professor, gostaria de esclarecer algo que eu penso sobre militantes, sinceramente militantes sao bons ate certo ponto, o que nao e certo e quando um grande grupo se junta para querer colocar pressão psicológica em pessoas que tem pensamentos diferentes, entao a o meu ponto de vista uma boa parcela dos militantes sao pessoas com falta de compreensão sobre o mundo e pessoas egoistas ou mimadas, se o sr estudar bem os pilares dos militantes modernos pois o sr deixou um assunto bem aberto e pessoas que nao tem muito conhecimento da area pode confundir as palavras. Seria muito bacana um video do sr com uma conversa mais aberta sobre isso e explicando sobre o que sao os militantes atuais e o que sao os conservadores pois esses dois grupos quase sempre batem de frente, me considero conservador mas sei ver que tem causas que sao realmente muito beneficas para o mundo
Glauber a primeira postura é falta de Hegelianismo é não compreender a critica interna isso levando em conta a possibilidade do proponente simpatizar com o Marxismo.
Sobre isso vejo muito esse erro no campo marxista, muitos tentam interpretar tudo aos olhos do materialismo Histórico, oque as vezes abre margem a erros conceituais e me dói no coração ver uma filosofia tão clara e bela como a de Marx sendo tratada assim como dogma, já vi alguns marxistas indo contra tudo e todos que não seguem o Materialismo Histórico, no meu caso eu citei Albert Camus e Sartre e fui respondido com "Isso é burguês", no momento me senti exausto e desisti completamente da discussão após essa afirmação, principalmente pois não tinha energia psicológica para entrar em conflitos com outros camaradas...
Boa professor, me espanta hoje o povo comum ter criado uma mitologia sobre a Politica de Esquerda, uma distorção em achar que "ser de Esquerda" é ser tudo de errado no mundo conservador. A maioria das pessoas não entende quase nada sobre, apenas foram convencidas por pessoas revoltadas com a esquerda (que sim, tem muitos erros e merece ser criticada tbm), mas achar que; "ser de esquerda" é ser comunista, fascista, anarquista, baderneiro, contra cultura tradicionalista, é muito errado! Eu por exemplo sou neutro, mas neutro tendendo a esquerda, "POLITICA CENTRO-ESQUERDA", tem coisas boas na Direita, como o desenvolvimento econômico (gostaria de um capitalismo menos agressivo), privatização de algumas coisas tbm podem ser benéficas, mas meu ponto parte mais da politica com o povo e para o povo, em tese a "esquerda" (não extremista). Todos devem ter direito de defender suas ideias, desde que não firam outro ser humano (ferir; danos físicos, morais, emocionais), acho que existem muitas coisas obsoletas na cultura e que devem dar espaço para o "novo", mas também vejo a importância da tradição, da herança cultural! A questão é encontrar um consenso sobre "o que" já está ultrapassado, mas um grande problema para isso são os dogmas, os "saberes incontestáveis" que levam as pessoas mistificar tudo e tapar os olhos pra realidade natural das coisas. Concordo com vc professor, enxergar apenas por uma lente é enxergar apenas um lado da questão! Você precisa ver de mais ângulos para ter uma compreensão precisa, mesmo que não goste, isso abre seus olhos para entender "como" o outro pensa e porque pensa, isso facilita tanto você a melhorar seu discurso, quanto até perceber falhas e mudar de rota, pois sim; sempre podemos estar errados, por mais convencidos que estejamos!
Como será que foi a infância de Nietzsche, teve um pai impositivo? Gostava das aulas de religião? Ou era aquela criança que era obrigado a ir na dominical. Ai começa os tijolos de futuro. Muitos filosofos vieram da país relegiosos, seja lá qual religião veja Espinosa.
Varios "marxistas" vao se rasgar qnd ouvir q nao adianta só afirmar q algo é idealista ou burgues, ou se auto afirmar materialista. Oq tem de militante em partidos marxistas assim é sacanagem kkkkkkk
Não é a ciência que refuta a religião. O que refuta a religião é a realidade. É examinar como as afirmações bíblicas não se reproduzem na realidade, como o surgimento do mal e outras.
Professor, a tua oratória é muito boa. Um forte abraço.
"Ler o mundo com apenas uma lente nos torna míopes".
👏👏👏👏👏👏👏 por esse canal que contempla o horizonte com múltiplos olhares.
Realmente foi uma excelente analogia.
Melhor fazer uma cirurgia nos olhos
É uma pena que eu não tenha descoberto esse canal antes. A sua didática é espetacular
Adoro...!
Não sei muito sobre nada, mas agora, ainda mais, pretendo conseguir defender logicamente aquilo que considero ser verdade. Valeu pelo vídeo professor, você é o cara! 👍
Show de coerência e didática!!!
Olá Glauber! Você poderia fazer um vídeo de homenagem a Boécio, um grande filósofo medieval, porque nesse ano de 2024 vai completar 1500 anos desde que ele morreu e fez a sua obra mais importante (A Consolação da Filosofia)
Que legal, não tava sabendo desta data
Força humanidade :)
Força amigos e amigas do saber :)
Excelente explanação, clara e no alvo do objetivo.
Creio que sempre haverá pessoas com uma inclinação pra uma determinada área do conhecimento. É como ter um instrumento musical que a gente administre com mais segurança.
Aos 7 minutos quando você falou sobre diversas lentes de óculos para enxergar a realidade em diferentes circunstâncias e com isso fez uma analogia de que não existe filósofo ou filosofia capaz de embarcar toda a realidade, fez total sentido!
E me lembrei de Espinoza, cuja profissão com lentes é uma metáfora por sua vida também trazer novas leituras da realidade!
Bem lembrado!
Ótimo vídeo, camarada Glauber
Excelente vídeo, professor! Uma indicação para um vídeo futuro: Sua história de vida, da infância até o atual momento do Senhor! Desde já, agradeço!!!
Boa noite mestre conhecimento que liberta, filosofia vermelha SP presente 🆗.
Excelente. Não só em Filosofia, mas em Física também tenho que ver a teoria que melhor se adequa a minha pesquisa (Quântica e Relatividade). Em matemática temos a Geometria Euclidiana, a Geometria Esférica e a Geometria Hiperbólica (o quinto axioma tão discutido na geometria euclidiana abriu muitas janelas ao se questionar sua validade). E aproveitando, vi o livro em sua estante: Duvidar de Tudo.
A verdade causa um certo desconforto e é um pouco insatisfatória. 👏👏🙂
Uma vez estava abordando com a turma a respeito de uma problema relacionado à educação. Depois de apresentar as várias camadas desse problema um aluno disse: tá bom professor, mas qual a solução então?!?!". Respondi de forma bem humorada: "depois de estar aqui falando horas da complexidade do problema você ainda espera que eu tenha uma solução direta e simples?!? Esse é o ponto. Nada tem solução simples, mas queremos uma resposta mágica que solucionará tudo". Na sequência fui apresentando pontos que necessitariam de mudanças para que talvez melhorasse o cenário em questão. TALVEZ. Ao final ele disse: "que merda, em professor?!?! Estamos ferrados mesmo!!". Rimos muito... choramos também...
Creio que esse vídeo seja de grande valia para que está elaborando trabalhos acadêmicos. Muito esclarecedor, meus parabéns!!!👏👏👏👏👏👏👏👏
Quanta eloquência em tempo de opiniões. Obrigada por tanto......
Caraca, a alguns meses tenho ouvido filosofia vermelha pelo Spotify. Praticamente "viciado "
E essa semana vi a tradução disco individual thought pattens do Death o qual adorei desde a primeira vez que ouvi, pelo instrumental, e fiquei decepcionado por ter entendido que ele Chuck Schuldiner faz uma crítica a filosofia que também gosto muito. E agora vendo uma foto sua com a camisa do Death fiquei bem surpreso, e em dúvida, " será que o Schuldiner fez uma crítica a algum filósofo em específico, algum Olavo de Carvalho da vida, na música The philosopher ?
Ou entendi errado as letras.
E muito surpreso também afinal estou até aprendendo a gostar de música clássica de tanto que ouço nos episódios do Spotify.
Meu nome é Edgar sou ajudante de pedreiro praticamente um analfabeto. Porém adoro filosofia sempre votei na esquerda, sou um raro Ateu também, e adoro Death metal.
Não sou de babar ovo, mas admiro seu conhecimento .
Tenho aprendido muito, e de certa forma, tenho conversado com alguém nesses últimos meses. Coisa difícil de acontecer no meu meio. 4:46
Vou ouvir a música, obrigada pelo comentário
Ótimo vídeo em tempos onde tudo é 8 ou 80
Obrigado por esta aula!
Outro povo que precisa estudar filosofia é a turma que refuta a cientificidade das Ciências Humanas - quando muito citam Popper e nada mais.
Sobre o gosto, Musil tem uma abordagem interessante: não é objetivo a ponto de permitir a concordância nem subjetivo a ponto de impedir o debate.
Como sempre, excelente vídeo, professor.
Excelente, professor! Você é um ótimo filósofo!
Aproveito para sugerir que, já que você é fluente na língua alemã, seria interessante você traduzir o livro Parerga e Paralipomena, de Schopenhauer, e publica-lo na íntegra, já que em português só encontramos versões de partes da obra e ninguém explica o porquê disso...
Gosto muito desse filósofo, apesar das intrigas dele com Hegel... Serei o primeiro a comprar sua tradução!
Grande abraço!
Excelente exposição!
Muito bom
Muito bom. Sim, apesar de todos nós termos nossas premissas, todo professor deve buscar ser isento quando apresenta alguma ideia, como você fez muito bem no vídeo anterior sobre as 5 vias de Tomás de Aquino, ou ainda apresentar os diversos pontos de vista a respeito do assunto, podendo ou não dizer o seu ponto de vista.
Eu entendo muito pouco de Filosofia, mas vc ajudou-me a ter alguma noção e admiração sobre essa disciplina.
Aprendi na vida sempre tentar buscar a origem de todas as coisas para melhor compreensão, pois percebi que ao tentarmos começar qualquer assunto em sua metade, a chance de errarmos é grande, por exemplo, muitos começam suas reflexões sobre a História do Brasil a partir do Golpe de 1964, levando a alguns a conclusões distorcidas, mesmo que 1964 seja um ponto muito importante em nossa história mais recente.
A Filosofia é muito importante e em algumas situações podemos desejar apenas fazer uma análise filosófica de determinada situação, mas quando queremos fazer uma análise minuciosa e criteriosa de algum caso, podemos lançar mão ainda de outras áreas do conhecimento humano, podemos usar várias lentes (peneiras) para fazer uma análise mais profunda e "precisa" na busca da verdade, por exemplo, o Marxismo, em minha opinião, tem determinada excelência e relevância na área da Economia, grande importância Política e da Filosofia, porém na área da Teologia não é relevante, o mesmo ocorre com outros casos, podemos então fazer excelentee análises filosóficas em determinados casos, porém em outros devemos lançar mão de diversas áreas do conhecimento humano para uma melhor compreensão.
Só reforçando um ponto que é abordado no próprio vídeo e acredito que você abordou no seu comentário: o(a) professor(a) deve apresentar o filósofo de maneira que "favoreça" este filósofo para que a turma entenda suas premissas, mas isso não significa o(a) professor(a) ficar isento abraçando a todas as "filosofias". Como você escreveu e está no vídeo, a ideia do pensador deve ser transmitida de maneira isenta, mas na sequência o professor deve contextualizar e se posicionar de acordo com os paradigmas da atualidade. Por exemplo: em aula quando analiso o papel do Estado faço uma análise histórica, passo por vários pensadores ao longo dos séculos, quando chego em Hobbes explico toda a sua lógica de defesa do Estado centrado na autoridade do soberano como forma de lidar com a natureza negativa do ser humano. Quando termino o conteúdo relacionado a Hobbes começo a fazer perguntas para a turma se concordam com ele que o ser humano já nasce com uma natureza negativa , que é preciso um Estado autoritário para manter a ordem social, se concordam que o ser humano só funciona a base de punições e recompensas. Alguns concordam e outros discordam. Após a turma debater explico que a perspectiva de Hobbes não encontra mais espaço na atualidade mediante a Democracia e os Direitos Humanos, contextualizo a época de Hobbes e explico que com o tempo ocorreu a separação entre Estado e a figura do governante, a descentralização administrativa e com isso começo a abordar os conteúdos relacionados a Locke e Rousseau que são aqueles que se aproximam do que se tem na atualidade. Aviso que se quiserem apoiar as opiniões particulares em uma discussão fora do meio acadêmico de que é preciso um regime autoritário podem até apoiarem as opiniões em Hobbes se quiserem, mas que para as Ciências Sociais na atualidade as perspectivas desse filósofo não encontram espaço frente a um regime democrático e pautado nos Direitos Humanos. No meu canal no TH-cam que abri recentemente estou começando a explicar que para as Ciências Sociais na atualidade tudo que envolve o ser humano em coletividade é ideológico e por isso não existe educação neutra. Neutralidade por si só é um posicionamento ideológico de manutenção das coisas como elas estão, ou seja, um posicionamento ideológico conservador. Dessa forma, um professor que aparentemente é isento abraçando a todas as filosofias no mínimo está favorecendo a manutenção das coisas como elas estão. Se eu apenas apresento o conteúdo sem contextualizar, sem localizá-lo na atualidade e sem me posicionar estou apenas contribuindo para a continuidade de uma educação reprodutora/decorativa e não reflexiva/modificadora. O próprio Marx criticava a filosofia de sua época como sendo apenas contemplativa da vida e apontava que era necessário criticar e modificar. Educação e filosofia exigem posicionamento. A questão que surge: a respeito do quê o professor deve se posicionar então na atualidade? Resposta parcial: sempre orientado pelos Direitos Humanos, a favor do plural, do diverso, contra discurso de ódio, contra preconceito estrutural, contra autoritarismo, contra a imposição de uma única visão religiosa, em defesa do que está previsto na Constituição. Isso é garantido pela Constituição brasileira que é toda estruturada em torno dos Direitos Humanos. Um exemplo para além do professor de Filosofia: em uma aula de literatura abordando obras de Monteiro Lobato que defendia a eugenia. Obras como Urupês e o Presidente Negro são marcadas por várias passagens racistas. A um tempo atrás existiu uma discussão se essas obras deveriam ser proibidas ou modificadas. Nenhum nem outro. Aborda-se de maneira contextualizada. O(a) professor(a) contextualiza o período em que as obras foram escritas e se posiciona no sentido de demonstrar que ideias e expressões da época não encontram mais espaço na atualidade. Outro exemplo, agora na Pedagogia: já me deparei com aluna dizendo que era contra a Constituição, contra os Direitos Humanos e contra o Estatuto da Criança e do Adolescente. A sala de aula é o espaço para o(a) professor(a) posicionar-se pautado nos(a) autores(a) e na lei para explicar que essa postura não condiz com a área pedagógica. Exemplo agora indo além da sala se aula: o(a) psicólogo(a) tem em seu código de ética a diretriz que não deve impor ao paciente sua visão particular de mundo ao mesmo tempo que não deve compactuar com discursos discriminatórios, homofobia, racismo etc. Poderia escrever bem mais coisas, só que o texto ficaria maior do que já está. Só para finalizar com algo que digo nas orientações do TCC: utilize vários(as) autores(as), inclusive autores(as) com ideias contrárias, mas é necessário caminhar para os autores que respaldam o seu objeto de estudo na atualidade. Como ressaltado no vídeo, cada objeto de estudo pede uma lente. Pensadores com ideias conflitantes enriquecem a construção da sua base argumentativa e mostram como se chegou aos preceitos atuais. No entanto, você precisa apresentar uma conclusão ao final do seu TCC (posicionar-se). Esse seu posicionamento não pode ser deslocado dos paradigmas atuais e deve ter fundamentação teórica.
Muito bom camarada 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Valeu camarada!
O mundo precisa de filosofia! Aliás, "O Mundo Precisa de Filosofia" certa vez eu li (o livro). Experimentei uma emoção que nunca havia sentido.
Esse livro é muito bom, tenho uma edição muito antiga.
Filosofia está na base de todas as ciências, na base de todos os códigos de ética de todas as profissões, na base de todas as leis, em tudo o que envolve o ser humano em coletividade. Talvez o mundo precisa mesmo é perceber isso. Quando fui dar aula para uma turma de Engenharia Civil uma aluna disse que escolheu o curso para fugir de Filosofia e de Sociologia e que agora estava se deparando com as duas disciplinas logo nos dois primeiros períodos. Disse que não entendia o motivo disso. Perguntei rindo se quando ela fosse atuar profissionalmente ela estaria livre do contato humano e livre dos paradigmas sociais, culturais, educacionais etc. Se ela atuaria de maneira descontextualizada de realidade que a cerca. Aí ela indagou: uai professor!! Então em quase qualquer área eu iria estudar essas disciplinas.... respondi: "pois é!!".😂
@@professorregysrodrigues A Psicologia, antes de ser Ciência, era da base da filosofia (até Wilhelm Wundt, 1879). A Filosofia, é a primeira a tirar o véu, a sondar os quase insondáveis caminhos. A Filosofia é a busca do vir a ser da Ciência.
@@professorregysrodrigues excelente resposta 👏👏👏😂😂😂
@@John1985GB obrigado.kkkk
Eu gosto de seguir uma linha mais existencialista acho que ela abrange o todo
Pois existencialismo não é otimismo cego pela vida, mas uma maneira de se perceber e sentir da forma mais consciente e presente possível. Ele é um conjunto da materialidade, é antagônico ao individualismo, é uma maneira de reprogramar seu comportamento.
E é doloroso e difícil seguir essa linha, porém a mais adequada para minha realidade material.
Muito bom, camarada!
Belo vídeo, Glauber! Um dos melhores do canal.
Excelente. Obrigado pela exposição clara e lúcida, Glauber.
Gostei muito do seus vídeos. Mesmo discordando de algumas coisas parece que você é mais sensato do que alguns youtubers comunistas. Vou dar uma chance no seu canal.
... bom dia para todos..."nenhum filósofo dá conta de explicar toda...nossa realidade..."...com todo respeito sr,e pedindo já de antemão perdão por minha ignorância gigantesca creio que nenhum filósofo e nenhum profissional seja de que área for... muito mal conseguem "explicar" nossa " simples" realidade...o que dizer da " realidade total"... partindo desse pressuposto sr,e olhando o panorama atual,pelo menos,o que percebo é que " preferem amaldiçoar a escuridão do que acender uma vela 🕯️..."...o que importa em concluir que "enxergar" através dos próprios olhos se tornou mais difícil do que enxergar pelos " outros sentidos"...
... parabéns pela aula e grato também pela mesma...e novamente reitero meu pedido de perdão por minha ignorância...
... forte abraço em todos...
Muito bom 👏🏽👏🏽
Compreendi, prof. Glauber, porém, sou muito simpatizante da filosofia, mas jamáis serei um filósofo, pois, me sinto na obrigação de tomar partido, ter atitudes e discursos, contra, o que chamo de estrututa conflitante da dominação. Ser como Lenin ou "Che" e mesmo como Fidel ou Assange, é o que defendo, como uso do conhecimento que adquirimos. Afinal, o advogado, adquire conhecimento, para colocá-lo em prática e o mesmo ocorre com engenheiros e outros técnicos. Eu, aprendo com os filosofos, com Marx e com o prof., com esse objetivo, fazer uso prático na sociedade. Grato
Mas Marx também foi filósofo. E não raras vezes tentou (pelo menos) colocar em prática a seu ideal filosófico.
Vou colocar na sequência um comentário que escrevi em uma outra postagem que acho que demonstra que o que você escreveu não inviabiliza a possibilidade de ser filósofo. Abordo muito em minhas aulas e estou começando a abordar no meu recente canal do TH-cam a perspectiva de que não existe nada que envolva ser humano em coletividade que possa ser classificado como totalmente neutro, ou seja, tudo é posicionamento. Dessa forma, Filosofia também é posicionamento. Acredito até que o vídeo não ignorou isso, pois ele fala que apresentar a ideia do pensador de maneira isenta não torna o(a) professor/filósofo(a) isento abraçando a todas as "filosofias". Segue meu comentário na postagem seguinte:
Como ressaltado no vídeo o(a) professor(a) deve apresentar o filósofo de maneira que "favoreça" este filósofo para que a turma entenda suas premissas, mas isso não significa o(a) professor(a) ficar isento abraçando a todas as "filosofias". Como está no vídeo, a ideia do pensador deve ser transmitida de maneira isenta, mas na sequência o professor deve contextualizar e se posicionar de acordo com os paradigmas da atualidade. Por exemplo: em aula quando analiso o papel do Estado faço uma análise histórica, passo por vários pensadores ao longo dos séculos, quando chego em Hobbes explico toda a sua lógica de defesa do Estado centrado na autoridade do soberano como forma de lidar com a natureza negativa do ser humano. Quando termino o conteúdo relacionado a Hobbes começo a fazer perguntas para a turma se concordam com ele que o ser humano já nasce com uma natureza negativa , que é preciso um Estado autoritário para manter a ordem social, se concordam que o ser humano só funciona a base de punições e recompensas. Alguns concordam e outros discordam. Após a turma debater explico que a perspectiva de Hobbes não encontra mais espaço na atualidade mediante a Democracia e os Direitos Humanos, contextualizo a época de Hobbes e explico que com o tempo ocorreu a separação entre Estado e a figura do governante, a descentralização administrativa e com isso começo a abordar os conteúdos relacionados a Locke e Rousseau que são aqueles que se aproximam do que se tem na atualidade. Aviso que se quiserem apoiar as opiniões particulares em uma discussão fora do meio acadêmico de que é preciso um regime autoritário podem até apoiarem as opiniões em Hobbes se quiserem, mas que para as Ciências Sociais na atualidade as perspectivas desse filósofo não encontram espaço frente a um regime democrático e pautado nos Direitos Humanos. No meu canal no TH-cam que abri recentemente estou começando a explicar que para as Ciências Sociais na atualidade tudo que envolve o ser humano em coletividade é ideológico e por isso não existe educação neutra. Neutralidade por si só é um posicionamento ideológico de manutenção das coisas como elas estão, ou seja, um posicionamento ideológico conservador. Dessa forma, um professor que aparentemente é isento abraçando a todas as filosofias no mínimo está favorecendo a manutenção das coisas como elas estão. Se eu apenas apresento o conteúdo sem contextualizar, sem localizá-lo na atualidade e sem me posicionar estou apenas contribuindo para a continuidade de uma educação reprodutora/decorativa e não reflexiva/modificadora. O próprio Marx criticava a filosofia de sua época como sendo apenas contemplativa da vida e apontava que era necessário criticar e modificar. Educação e filosofia exigem posicionamento. A questão que surge: a respeito do quê o professor deve se posicionar então na atualidade? Resposta parcial: sempre orientado pelos Direitos Humanos, a favor do plural, do diverso, contra discurso de ódio, contra preconceito estrutural, contra autoritarismo, contra a imposição de uma única visão religiosa, em defesa do que está previsto na Constituição. Isso é garantido pela Constituição brasileira que é toda estruturada em torno dos Direitos Humanos. Um exemplo para além do professor de Filosofia: em uma aula de literatura abordando obras de Monteiro Lobato que defendia a eugenia. Obras como Urupês e o Presidente Negro são marcadas por várias passagens racistas. A um tempo atrás existiu uma discussão se essas obras deveriam ser proibidas ou modificadas. Nem um nem outro. Aborda-se de maneira contextualizada. O(a) professor(a) contextualiza o período em que as obras foram escritas e se posiciona no sentido de demonstrar que ideias e expressões da época não encontram mais espaço na atualidade. Outro exemplo, agora na Pedagogia: já me deparei com aluna dizendo que era contra a Constituição, contra os Direitos Humanos e contra o Estatuto da Criança e do Adolescente. A sala de aula é o espaço para o(a) professor(a) posicionar-se pautado nos(a) autores(a) e na lei para explicar que essa postura não condiz com a área pedagógica. Exemplo agora indo além da sala se aula: o(a) psicólogo(a) tem em seu código de ética profissional a diretriz que não deve impor ao paciente sua visão particular de mundo ao mesmo tempo que não deve compactuar com discursos discriminatórios, homofobia, racismo etc. Poderia escrever bem mais coisas, só que o texto ficaria maior do que já está. Só para finalizar com algo que digo nas orientações do TCC: utilize vários(as) autores(as), inclusive autores(as) com ideias contrárias, mas é necessário caminhar para os autores que respaldam o seu objeto de estudo na atualidade. Como ressaltado no vídeo, cada objeto de estudo pede uma lente. Pensadores com ideias conflitantes enriquecem a construção da sua base argumentativa e mostram como se chegou aos preceitos atuais. No entanto, você precisa apresentar uma conclusão ao final do seu TCC (posicionar-se). Esse seu posicionamento não pode ser deslocado dos paradigmas atuais e deve ter fundamentação teórica.
@@professorregysrodrigues Gostei da sua metodologia pedagógica.
@@vitorjosebiolchi2671 que bom que gostou. Se interessar pode conferir como abordo os conteúdos da minha área de formação acadêmica no canal que iniciei recentemente no TH-cam.
Gostaria de uma orientação. Como seria uma boa maneira de estudar os textos filosóficos, tendo em vista que não são textos de entretenimento ? Seria do mesmo modo como aqueles métodos mais comuns como grifos, marcações no próprio livro, anotações, revisões etc...?
Desde já, obrigado.
É maravilhoso...!
Excelente vídeo! Obrigado.😃
Estou com essa questão de óculos também, e sobre isso é possível de fato, essas reflexões apontadas.
❤
Excellent video!
Mais um ótimo video
Bis! Nota 10! Aprovado!
Ótimo vídeo
Obrigado!
Muito obrigado, Bruno! Grande abraço!
@@FilosofiaVermelha Boa noite; uma pergunta que talvez você já tenha respondido no vídeo ou já respondeu em outro. Eu não vi o vídeo todo. A pergunta é: se, somente se, você é marxista, poderia eu entender que você, como tal, o é, porque você já leu todos os filósofos que se pretenderam refutar o marxismo e com isso chegou à conclusão que Marx estava certo em suas críticas, etc., e é por isso mesmo que você é marxista ou comunista ou de esquerda?
Com relação ao ateísmo: se você é ateu, isso se deveu, também, não apenas pela falta de fé, mas também porque você já estudou Aristóteles e Santo Tomás tão profundamente ao ponto de racionalmente ou intelectualmente e depois de ter chocado a filosofia de Nietzsche, Marx, e filósofos do tipo com a filosofia deles dois?
Até mais e fica a dica para um novo vídeo - se é que você já não o fez sobre esse assunto.
Tem alguma razão em não ter mandado fazer as lentes dos óculos em multifocal (varifocal)? Eu uso um multifocal tanto para longe como para perto (como, por exemplo, no caso de dirigir e verificar o GPS) , para computador (Officeview) e tem camadas de proteção contra arranhões, anti-reflexo, proteção UV, proteção anti-estático. Eu usava dois óculos, mas por perder um deles, ou quebrar por constante mudança desses óculos de acordo com a necessidade, decidi investir em multifocal. Vale muito a pena. Tem Pearle na Alemanha tb?
👏👏👏
Olá professor!
Tenho uma grande curiosidade e mais dúvidas sobre filosofia da linguagem.
Tenho muito interesse em aprender sobre a filosofia de Wittgenstein.
O professor tem algum curso ou trabalho sobre este pensador ou teria alguma recomendação para seu aprendizado?
Obrigado
Glauber, nesse vídeo vc tocou em alguns assuntos que me deixou curioso, qual sua opinião sobre o Maoísmo?
Camarada, o curso aborda conteúdo de filosofos de fora da Europa? Tenho certo interesse em outros polos de filosofia para pesquisa
Quais filósofos, por exemplo?
Olá, amigo do saber. Obrigado por compartilhar seus conhecimentos sobre a filosofia, não tão útil para o nosso ser material, mas fundamental para a nossa edificação existencial.
Professor, gostaria de esclarecer algo que eu penso sobre militantes, sinceramente militantes sao bons ate certo ponto, o que nao e certo e quando um grande grupo se junta para querer colocar pressão psicológica em pessoas que tem pensamentos diferentes, entao a o meu ponto de vista uma boa parcela dos militantes sao pessoas com falta de compreensão sobre o mundo e pessoas egoistas ou mimadas, se o sr estudar bem os pilares dos militantes modernos pois o sr deixou um assunto bem aberto e pessoas que nao tem muito conhecimento da area pode confundir as palavras.
Seria muito bacana um video do sr com uma conversa mais aberta sobre isso e explicando sobre o que sao os militantes atuais e o que sao os conservadores pois esses dois grupos quase sempre batem de frente, me considero conservador mas sei ver que tem causas que sao realmente muito beneficas para o mundo
oi
Glauber a primeira postura é falta de Hegelianismo é não compreender a critica interna isso levando em conta a possibilidade do proponente simpatizar com o Marxismo.
Sobre isso vejo muito esse erro no campo marxista, muitos tentam interpretar tudo aos olhos do materialismo Histórico, oque as vezes abre margem a erros conceituais e me dói no coração ver uma filosofia tão clara e bela como a de Marx sendo tratada assim como dogma, já vi alguns marxistas indo contra tudo e todos que não seguem o Materialismo Histórico, no meu caso eu citei Albert Camus e Sartre e fui respondido com "Isso é burguês", no momento me senti exausto e desisti completamente da discussão após essa afirmação, principalmente pois não tinha energia psicológica para entrar em conflitos com outros camaradas...
Boa professor, me espanta hoje o povo comum ter criado uma mitologia sobre a Politica de Esquerda, uma distorção em achar que "ser de Esquerda" é ser tudo de errado no mundo conservador. A maioria das pessoas não entende quase nada sobre, apenas foram convencidas por pessoas revoltadas com a esquerda (que sim, tem muitos erros e merece ser criticada tbm), mas achar que; "ser de esquerda" é ser comunista, fascista, anarquista, baderneiro, contra cultura tradicionalista, é muito errado! Eu por exemplo sou neutro, mas neutro tendendo a esquerda, "POLITICA CENTRO-ESQUERDA", tem coisas boas na Direita, como o desenvolvimento econômico (gostaria de um capitalismo menos agressivo), privatização de algumas coisas tbm podem ser benéficas, mas meu ponto parte mais da politica com o povo e para o povo, em tese a "esquerda" (não extremista).
Todos devem ter direito de defender suas ideias, desde que não firam outro ser humano (ferir; danos físicos, morais, emocionais), acho que existem muitas coisas obsoletas na cultura e que devem dar espaço para o "novo", mas também vejo a importância da tradição, da herança cultural! A questão é encontrar um consenso sobre "o que" já está ultrapassado, mas um grande problema para isso são os dogmas, os "saberes incontestáveis" que levam as pessoas mistificar tudo e tapar os olhos pra realidade natural das coisas.
Concordo com vc professor, enxergar apenas por uma lente é enxergar apenas um lado da questão!
Você precisa ver de mais ângulos para ter uma compreensão precisa, mesmo que não goste, isso abre seus olhos para entender "como" o outro pensa e porque pensa,
isso facilita tanto você a melhorar seu discurso, quanto até perceber falhas e mudar de rota, pois sim; sempre podemos estar errados, por mais convencidos que estejamos!
Esse negócio de 6 passos é foda!! Hahahaha
Infelizmente é o que chama atenção no TH-cam. Este mesmo conteúdo teve outro nome no podcast.
Como será que foi a infância de Nietzsche, teve um pai impositivo? Gostava das aulas de religião? Ou era aquela criança que era obrigado a ir na dominical. Ai começa os tijolos de futuro. Muitos filosofos vieram da país relegiosos, seja lá qual religião veja Espinosa.
A filosofia é apenas uma lente no ato de filosofar...
Varios "marxistas" vao se rasgar qnd ouvir q nao adianta só afirmar q algo é idealista ou burgues, ou se auto afirmar materialista. Oq tem de militante em partidos marxistas assim é sacanagem kkkkkkk
Só sei que nada sei...
Não é a ciência que refuta a religião. O que refuta a religião é a realidade. É examinar como as afirmações bíblicas não se reproduzem na realidade, como o surgimento do mal e outras.
Isso não é "a realidade", mas já uma interpretação da realidade.
O fecho no " 3:23" kkkkk
Primeiro e mais importante. Nao seja de direita!
Adorei esse vídeo, obrigada por me ensinar.
👏👏👏