História dos Caminhões GMC no Brasil

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  • เผยแพร่เมื่อ 6 ต.ค. 2024
  • Em 1995, os clássicos caminhões Chevrolet eram retirados do mercado brasileiro, e a General Motors trazia os GMC, seis caminhões importados, os leves argentinos 6-100 e 6-150, os médios norte-americanos Kodiak aqui identificados com 12-170, 14-190 e 16-220, e o leve Isuzu japonês 7-110, de cabine avançada, no ano seguinte também seria lançado mais um de origem Isuzu, o 15.190.
    O 6-100 tinha motor Diesel Maxion S4, 4 cilindros, aspirado, 28KGFM e 90cv, cambio Eaton 5 marchas, o 6-150 vinha com o Seis Cilindros MWM Sprint 4.2 litros, com turbo e intercooler, 43KGFM e 148CV, único caminhão leve com motor seis cilindros turbo diesel fabricado no país, dentre todos os novos caminhões GMC que a GM oferecia no Brasil apenas estes utilizavam motor de fabricação nacional.
    Um dos fatores que levou a GM a encerrar no Brasil os modelos Chevrolet, foi a grande perda de mercado, causada principalmente pela falta de atualização dos caminhões, que não seguiam a tendência das cabines avançadas, e estranhamente na ocasião da fundação da GMC no Brasil, a maioria dos modelos continuavam a ser de cabine recuada, exceto os japoneses 7-110 e 15-190, de origem ISUZU.
    O 7-110 ficava na posição intermediária, entre o 6-100 e o 6-150, o câmbio era manual de cinco marchas da Isuzu, o motor também era Isuzu, modelo 4HF1 de 4.3 litros, aspirado, 27KGFM a 1920RPM e 106CV.
    O médio 15-190 chegaria depois, em 1997, também derivado do ISUZU japonês, com cabine leito e opções 4x2 ou 6x2, câmbio Eaton manual de seis marchas. O motor em vez de ser da Isuzu era o Caterpillar 3116 importado, seis cilindros, 6.6 litros, com turbo e intercooler, injeção eletrônica, gerando 72KGFM a 1560RPM e 188CV a 2100RPM.
    Os modelos norte-americanos Kodiak trazidos, também eram de cabine recuada, os modelos eram 12-170, 14-190 e 16-220, o motor era o Caterpillar 3116 de seis cilindros em linha, 6.6 litros, turbo e intercooler, era quase o mesmo do 15-190, porém com bomba injetora ao invés de ser eletrônico. Para o 12-170 ele gerava 58KGFM e 172CV, para o 14-190 72KGFM e 188CV, e por fim, para o 16-220, que seria o mais potente GM feito no Brasil, gerava 83KGFM e 218CV.
    Em maio de 1997, já tendo sido vendidas 2.200 unidades importadas, foi inaugurada a nova fábrica de caminhões de São José dos Campos, na oportunidade é que foi lançado o 15-190 descrito anteriormente, e iniciada a nacionalização dos diversos modelos. Tratava-se, no entanto, de uma nacionalização quase que “de fachada”, com elevado percentual de componentes importados.
    No ano 2000 foi anunciada a linha GMC 2001 de caminhões médios, limitada aos três modelos convencionais, sem alterações estéticas, também esteve presente no Brasil a pick up GMC 3500HD, porém sendo vendida por apenas 1 ano, já que seria retirada de linha na fábrica argentina, sairia do mercado brasileiro juntamente com a silverado.
    O fim dos caminhões GM no Brasil foi marcado por erros estratégicos, primeiramente a desnecessária criação da GMC do Brasil, ao invés de continuar a usar a marca Chevrolet, talvez a intenção fosse dar uma aparência maior de renovação, uma vez que os velhos chevrolets já haviam declinado muito no mercado devido a falta de atualização competitiva frente aos concorrentes. Outro ponto decisivo foi o uso de motores Caterpillar e Isuzu importados, enquanto a concorrência utilizava MWM e Cummins com fabricação e ampla assistência técnica no Brasil, o Caterpillar tinha boa reputação no EUA, más no brasil a manutenção se mostraria muito cara, mesmo problema enfrentado pelos Isuzu, motores com fama de robustez, porém com assistência técnica deficiente e cara no país, a situação ainda foi agravada pela desvalorização do real no final da década, impactando diretamente nos produtos quase todos importados.
    Em 2001 a GMC esteve presente na XIII Fenatran, onde deu ênfase à linha convencional leve, apresentando-a em diversas versões, dentre as quais com cabine dupla e basculante; também foi mostrado o médio 14-190 com cabine dupla na versão para combate a incêndios, porém, esta foi a última aparição pública da marca, menos de dois meses depois, a General Motors comunicou oficialmente o encerramento definitivo da produção de caminhões no Brasil.
    Os vários exemplares GMC no Brasil, continuaram trabalhando, a maioria ao longo do tempo teve a mecânica original substituída por convencionais fabricados no país. Neste início do novo milênio, sai de cena no mercado brasileiro as picapes de grande porte Silverado, e todos os caminhões de origem GMC, e até hoje a marca não voltou a oferecer produtos desde tipo no país, enquanto teve continuidade nos países de origem.

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