CT - Act - Acceptance Testing - Aula 8

Estudo do modulo 2 Critérios de Aceite, Teste de Aceite e Abordagens Baseadas na Experiência [165 min]
Resumo do Capítulo
Este capítulo aborda a importância dos testes de aceite e as técnicas associadas. Ele detalha a escrita dos critérios de aceite, o design de testes e abordagens baseadas na experiência.
2.1 Escrevendo Critérios de Aceite
Os critérios de aceite são fundamentais para verificar e validar os requisitos ou histórias de usuários. Eles devem ser:
Precisão: Evita ambiguidades, garantindo que todas as partes entendam o mesmo objetivo.
Mensurabilidade: Permite verificar objetivamente se o critério foi atendido ou não, proporcionando clareza na validação.
Concisão: Facilita a leitura e interpretação, reduzindo o esforço necessário para revisão e aprovação.
Sem detalhes técnicos, focando no "O quê" e não no "Como":
Cenário: Um usuário faz login no sistema.
Critério:
O sistema deve autenticar o usuário com base nas credenciais fornecidas.
Se o usuário fornecer credenciais inválidas, o sistema deve exibir uma mensagem de erro clara e amigável.
O login deve ser concluído em até 2 segundos após a autenticação bem-sucedida.
Por que não incluir detalhes técnicos?
Os detalhes técnicos, como algoritmos de autenticação ou tecnologias específicas (ex.: OAuth), pertencem à implementação, não aos critérios de aceite. Os critérios devem focar nos resultados observáveis
Por que os critérios de aceite precisam abranger requisitos funcionais e não funcionais?
Requisitos funcionais (o que o sistema deve fazer): Garantem que a funcionalidade esperada seja entregue.
Exemplo: "O sistema deve permitir ao usuário alterar sua senha através do perfil."
Requisitos não funcionais (qualidade da entrega): Garantem que a funcionalidade atenda padrões de desempenho, segurança, etc.
Exemplo: "O sistema deve suportar 10.000 usuários simultâneos sem degradação perceptível do desempenho."
Cobrir ambos os tipos de requisitos assegura que o sistema não apenas funcione corretamente, mas também atenda aos padrões de qualidade esperados pelos stakeholders.
Critérios bem definidos ajudam na detecção de inconsistências e aprimoram o valor do negócio. Eles devem ser revisados continuamente para garantir sua eficácia.
2.2 Projetando Testes de Aceite
Os testes de aceite podem ser derivados usando:
Técnicas de teste caixa-preta como análise de valor limite.
Teste baseado em processos de negócio e regras.
Teste baseado em experiência e risco.
Teste baseado em modelo para validar requisitos.
A linguagem Gherkin é destacada para descrever casos de teste em um formato estruturado (Dado - Quando - Então) que pode ser automatizado, promovendo clareza e colaboração entre stakeholders.
2.3 Abordagens Baseadas na Experiência
O teste exploratório e o beta teste são enfatizados:
Teste exploratório: conduzido sem scripts predefinidos, focado em aprender e explorar o sistema com sessões cronometradas.
Beta teste: realizado por usuários finais em ambientes reais para descobrir defeitos antes do lançamento. Apesar de útil, ele não é sistemático e deve complementar outras abordagens.
Ambas as técnicas fornecem feedback valioso, mas devem ser usadas em conjunto com métodos mais estruturados para garantir cobertura total dos requisitos.