Meu pai, que era pernambucano também, foi um ardoroso defensor do Cordel. Tive ainda um tio materno, Vicente Argolão (usava argolas douradas na sua viola) que fazia repentes nas feiras mais famosas de Alagoas e Pernambuco, mas a veia artística da família não parou por aí, minha mãe era Pastorinha do Cordão Encarnado do Pariconha, Alagoas. Ah, meu vô materno era um exímio dançarino do Coco, homem alto, bonito, olhos azuis que encantavam as mocinhas de Água Branca também no sertão alagoano. Velhas histórias de família que Alan Sales e o Iela despertaram em minhas lembranças de família. Obrigada, querida Elaine, por esses momentos tão lindos!!!❤🎉😢
Grato aos que fazem o IELA. Algumas observações. Osman Lins, romancista pernambucano, tem o livro: Problemas Inculturais Brasileiros. O Brasil é o único país que tem 16, talvez mais, ritmos musicais DISTINTOS, ouvi isso por volta de 1960 numa rádio do Recife, opinião de um professor da Sorbonne que participava de um seminário na capital, ele perguntava por que predominava música estrangeira de segunda ou terceira categoria. Há um excelente documentário Poetas do Pajeú pela Democracia, 33min. Um excelente conhecedor desses temas: Antônio Marinho, vem de uma linhagem de repentistas de S.José do Egito, terra de Cancão, Maria Branca, etc., seja o próximo convidado, etc. Em Itapetim, Leonardo Bastião, etc. Recentemente, faleceu J. Borges, da cidade de Bezerros. Em Caruaru, existiu Dila, entre outros muito bons. Cito só alguns poetas, e de memória, repentistas, cordelistas, xilogravuristas, mas registro, ainda, o único brasileiro que tem um poema na Praça Vermelha, em Moscou: Rogaciano Leite. Mencionei só os de Pernambuco, meu País (estou em Olinda )😊..Um forte abraço.
@@vanuzapantaleao1221 Grato. Muitos me cobram isso. Tenho uma razoável produção de coisas sem muita serventia. É que minha tristeza, as vezes, é maior que a alegria. Um abraço.
Allan Sales, menestrel Das terras pernambucanas Por não ser afeito à cana Moe versos no cordel Da moagem tira mel Bem latino-americano Porque norte-americano Só encanta vira-lata Tanto faz ser democrata Como ser republicano. Com o doutor Rafael Hagemeyer nos ensina Com metro, acento e rima A história da opressão Chicote anglo-saxão Que só agrada ao insano Pois quem conhece o tirano Vê que só muda a bravata Tanto faz ser democrata Como ser republicano.
Lindo de mais esse programa! Parabéns e muitíssimo obrigado!!
Meu pai, que era pernambucano também, foi um ardoroso defensor do Cordel. Tive ainda um tio materno, Vicente Argolão (usava argolas douradas na sua viola) que fazia repentes nas feiras mais famosas de Alagoas e Pernambuco, mas a veia artística da família não parou por aí, minha mãe era Pastorinha do Cordão Encarnado do Pariconha, Alagoas. Ah, meu vô materno era um exímio dançarino do Coco, homem alto, bonito, olhos azuis que encantavam as mocinhas de Água Branca também no sertão alagoano. Velhas histórias de família que Alan Sales e o Iela despertaram em minhas lembranças de família. Obrigada, querida Elaine, por esses momentos tão lindos!!!❤🎉😢
Que programa lindo!! Viva ao IELA! Bom lembrar do Sergio Ricardo!👏🏼👏🏼👏🏼
Boa tarde.
É a realização de um sonho estar presente no programa pensamento crítico
Que programa legal! Mais legal ainda saber que os convidados, assim como nós, são espectadores do programa. Salve iela!
desde 2020 que estou acompanhando os programas do IELA
Uma beleza de programa! ❤
🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Valeu, IELA!
🎉🎉🎉
Muito obrigada.
salve Terezinha
Grato aos que fazem o IELA. Algumas observações. Osman Lins, romancista pernambucano, tem o livro: Problemas Inculturais Brasileiros. O Brasil é o único país que tem 16, talvez mais, ritmos musicais DISTINTOS, ouvi isso por volta de 1960 numa rádio do Recife, opinião de um professor da Sorbonne que participava de um seminário na capital, ele perguntava por que predominava música estrangeira de segunda ou terceira categoria. Há um excelente documentário Poetas do Pajeú pela Democracia, 33min. Um excelente conhecedor desses temas: Antônio Marinho, vem de uma linhagem de repentistas de S.José do Egito, terra de Cancão, Maria Branca, etc., seja o próximo convidado, etc. Em Itapetim, Leonardo Bastião, etc. Recentemente, faleceu J. Borges, da cidade de Bezerros. Em Caruaru, existiu Dila, entre outros muito bons. Cito só alguns poetas, e de memória, repentistas, cordelistas, xilogravuristas, mas registro, ainda, o único brasileiro que tem um poema na Praça Vermelha, em Moscou: Rogaciano Leite. Mencionei só os de Pernambuco, meu País (estou em Olinda )😊..Um forte abraço.
@@ramossobrinho4093 Nossa, você tinha que escrever um livro! Parabéns!
@@vanuzapantaleao1221 Grato. Muitos me cobram isso. Tenho uma razoável produção de coisas sem muita serventia. É que minha tristeza, as vezes, é maior que a alegria. Um abraço.
@@ramossobrinho4093 A tristeza faz parte do nosso viver. Valeu, amigo!!!❤
Allan Sales, menestrel
Das terras pernambucanas
Por não ser afeito à cana
Moe versos no cordel
Da moagem tira mel
Bem latino-americano
Porque norte-americano
Só encanta vira-lata
Tanto faz ser democrata
Como ser republicano.
Com o doutor Rafael
Hagemeyer nos ensina
Com metro, acento e rima
A história da opressão
Chicote anglo-saxão
Que só agrada ao insano
Pois quem conhece o tirano
Vê que só muda a bravata
Tanto faz ser democrata
Como ser republicano.
Valeu meu querido irmão poeta Ivan Marinho
Que incrível! ❤