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Silhueta de um fim de tarde, prenunciando a mesma sombra Do tarumã bem copado contra o lado do galpão Que larga fumaça branca no mais alto se desenha De certo é cambona e lenha na porfia do fogão A gateada apura passo no acôo da cuscada Que faz festa com o retorno dos campeiros na mangueira Silêncio se vai aos poucos pelas esporas nas pedras E os tinidos da barbela nos escarceios da oveira Aos poucos, ouvem-se coplas num assobio compassado Que entram galpão à dentro, depois voltam mais sonoras Se vão tirando a carona, o xergão e entram mais calmas Parecem que campo e alma se mesclam bem nessa hora Água nos lombos suados, mais águas pras cambonas E o galpão se para quieto pra escutar um campeiro Depois do dia de lida, de invernada e rodeio Sobra tempo pra um floreio e um assobio milongueiro Um mate recém cevado, silencia o galpão grande Reverenciando quietudes nas sombras que aquerenciei E quem refaz o seu dia de bem com a vida no campo Um pelego sobre um banco é mais que um trono de rei Ficou um resto de pasto agarradito no freio Esporas mangos e laços e um silêncio esperando Alguém de alma lavada á debruçar-se no violão E tocar um milongão pra assobiar desencilhando
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gaudério.
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Marenco es también uruguayo; es un artista de mi patria gaucha. Dios te bendiga hermano.
Silhueta de um fim de tarde, prenunciando a mesma sombra
Do tarumã bem copado contra o lado do galpão
Que larga fumaça branca no mais alto se desenha
De certo é cambona e lenha na porfia do fogão
A gateada apura passo no acôo da cuscada
Que faz festa com o retorno dos campeiros na mangueira
Silêncio se vai aos poucos pelas esporas nas pedras
E os tinidos da barbela nos escarceios da oveira
Aos poucos, ouvem-se coplas num assobio compassado
Que entram galpão à dentro, depois voltam mais sonoras
Se vão tirando a carona, o xergão e entram mais calmas
Parecem que campo e alma se mesclam bem nessa hora
Água nos lombos suados, mais águas pras cambonas
E o galpão se para quieto pra escutar um campeiro
Depois do dia de lida, de invernada e rodeio
Sobra tempo pra um floreio e um assobio milongueiro
Um mate recém cevado, silencia o galpão grande
Reverenciando quietudes nas sombras que aquerenciei
E quem refaz o seu dia de bem com a vida no campo
Um pelego sobre um banco é mais que um trono de rei
Ficou um resto de pasto agarradito no freio
Esporas mangos e laços e um silêncio esperando
Alguém de alma lavada á debruçar-se no violão
E tocar um milongão pra assobiar desencilhando
Grande Marenco... saudades do meu passo da cruz em Santana da Boa Vista 👏🏻👏🏻