A vida resolve-se sozinha com o psiquiatra José Gameiro

José Gameiro nasceu em Lisboa há 70 anos. É psiquiatra, doutorado em Psicologia e Saúde Mental, e membro fundador da Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar. Faz terapia de casal há mais de 30 anos, quando em Portugal, este era ainda um tema tão pouco falado (e com as vantagens tão pouco reconhecidas).
É autor de vários livros sobre as relações, como “Talvez para sempre” e “Até que o amor nos separe”. Arrisco, embora saiba que o próprio não gosta, em dizer que é um especialista do amor.
Confessou-se cansado de falar sobre estes temas mas a sua experiência e conhecimentos na área das relações românticas, juntamente com a minha assumida admiração (assim quase a roçar o stalker), tornava-o obrigatório como primeiro convidado.
O objectivo seria responder à pergunta “Quantas vezes podemos morrer de amor e ressuscitar?” mas a conversa levou-nos muito mais longe.
Os desgostos de amor, os recomeços (em qualquer idade) e as novas famílias. Os filhos “meus e teus”, as mulheres com brinde. Descobrimos aquilo que justifica as traições, e se há relação depois disso.
José Gameiro assume que aponta mais erros aos homens e explica porquê. Eu aproveitei para perceber aquilo em que as mulheres podem melhorar nesta coisa das histórias de amor (que no final do dia, para serem boas, dão muito trabalho).
Tentámos perceber se a monogamia é natural e se precisamos de adrenalina constante nesta aventura que é o amor.
A conversa (que poderia durar dias infinitos) terminou com um pequeno apontamento sobre a grande fonte de adrenalina do Dr. José Gameiro. Deixo a dica: é uma enorme paixão mas não passa pelas mulheres.
A Vida Resolve-se Sozinha: Um podcast sobre amor com Catarina Beato
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