Espetacular a didática... parabéns professor Marcílio! Tenho uma pergunta caso o senhor possa ajudar... para determinar apenas o momento resistente nos dois eixos principais para um As já definido, o problema continua iterativo? O que eu fiz foi determinar Nd e Md resistente do concreto sem armadura e depois acrescentar a contribuição do As. Obtenho valores muito próximos ao PCALC mas com diferenças de aproximadamente 3%. Acabei não evoluindo mais a partir desse ponto... muito obrigado.
Os resultados do P-Calc são obtidos com o diagrama parábola-retângulo. Então sempre haverá uma pequena diferença. Sem armadura não há possibilidade de equilíbrio se a seção não estiver integralmente comprimida. Quero dizer que se uma parte da seção estiver tracionada é preciso haver aço pelo menos ali. O problema sempre será iterativo. No problema que apresentei, Md e Nd eram conhecidos, e eu buscava o valor de ômega. No seu caso, Nd e ômega (que pode ser obtido rapidamente a partir de As) são conhecidos, e você busca Md. Em ambos é necessário obter o valor de x. Abraços e bom trabalho!
Sensacional Marcílio, eu estava justamente estudando o livro do Fusco e do José M. Araújo para montar uma metodologia de cálculo usando planilha, porém as explicações eram muito resumidas e não estava conseguindo aplicar, principalmente o processo da bissecante. Parabéns mesmo, extremamente didático. Fiquei com uma dúvida apenas que pode um entendimento errado meu, quando se calcula o valor de Fc no concreto, não seria necessário saber a deformação dele para garantir que a tensão ficasse em 0,85 fcd ? Digo isso em caso de um dimensionamento no domínio 2 onde ele pode vir a ter uma deformação abaixo de 2,0 ‰ ? Não seria necessário encontrar a tensão no concreto pelo diagrama tensão-deformação dai? Mais uma vez parabéns pelo incrível trabalho de traduzir um conteúdo tão complexo com uma mecânica de cálculo fácil.
Olá Pablo! É bom saber que esse vídeo foi útil para você. Veja, seu questionamento é pertinente. No equacionamento apresentado eu adotei o diagrama tensão-deformação retangular com tensão de pico igual a 0,85fcd (item 17.2.2 e)), ou seja, a tensão vale sempre 0,85fcd para quaisquer tensões nos casos de flexão simples. No entanto, há outros diagramas mais elaborados, que, de fato, dependem da deformação, como os modelos parábola-retângulo da NBR 6118, do CEB e de Desayi-Krishnan. Abraços! Muito obrigado e sucesso para você!
Uma dúvida: na fórmula do equacionamento Md-Nd*h/2+Fc*y+somatorio(Fsi*di). Queria saber se ao entrar com o valor de Nd, se a carga for comprimida eu entro com Nd positivo?
Essa equação foi montada supondo que o esforço é de compressão. Ou seja, caso seja tração são o sinal seria invertido (-Nd). Se fosse de tração ficaria: Md-(-Nd)*h/2+Fc*y+somatorio(Fsi*di) -> Md-+Nd*h/2+Fc*y+somatorio(Fsi*di).
Parabéns Marcílio, simplesmente fantástico esse vídeo. Uma verdadeira aula que toda disciplina de concreto armado das faculdades deveriam mostrar. Gostaria de saber se haveria a possibilidade de fazer um mostrando o emprego desse metódo no caso da Flexo-Compressão Obliqua?
Ola, Professor. Estou montando um componente dinamico dentro do sketchup para analise de pilares e como não é possivel utilizar abacos, estou me aprofundando no equacionamento em questão, porém, encontro uma barreira no chute inicial para X. Voce teria alguma dica, para aproximacao do valor de forma que possa ser automatizada? desde ja agradeço.
Os pilares são elementos predominantemente comprimidos. Assim, diria que um bom chute seria x com valores a partir de 0,628d. Pilares do térreo ou próximos dele trabalham geralmente no domínio 5 (x>=h). Já pilares do último pavimentos trabalham geralmente nos domínios 4 e 4a. Uma sugestão seria buscar por partes, supondo um domínio e tentar achar a solução nele. Por exemplo, supor domínio 4 e chutar um x inicial bem no meio dele (x=(0,628d+d)/2). Vale salientar que existem técnicas numéricas específicas para "acelerar" a convergência, que valem a pena ser estudadas. Um abraço e bom trabalho!
Olá! Tudo bem! Muito obrigado! A ideia é análoga. É preciso ficar bem atento ao formato da região comprimida da seção transversal do pilar, e como essa área varia com a profundidade da linha neutra. Abraços!
Ótima aula, parabéns. Primeira aula que vejo, com uma demonstração prática de cálculo através de método iterativo. Ótimo. Aguardando novas aulas.
Muito obrigado!
Parabéns pela didática e capricho na exposição do tema
Muito obrigado! 😊
Espetacular a didática... parabéns professor Marcílio!
Tenho uma pergunta caso o senhor possa ajudar... para determinar apenas o momento resistente nos dois eixos principais para um As já definido, o problema continua iterativo? O que eu fiz foi determinar Nd e Md resistente do concreto sem armadura e depois acrescentar a contribuição do As. Obtenho valores muito próximos ao PCALC mas com diferenças de aproximadamente 3%.
Acabei não evoluindo mais a partir desse ponto... muito obrigado.
Os resultados do P-Calc são obtidos com o diagrama parábola-retângulo. Então sempre haverá uma pequena diferença.
Sem armadura não há possibilidade de equilíbrio se a seção não estiver integralmente comprimida. Quero dizer que se uma parte da seção estiver tracionada é preciso haver aço pelo menos ali.
O problema sempre será iterativo. No problema que apresentei, Md e Nd eram conhecidos, e eu buscava o valor de ômega. No seu caso, Nd e ômega (que pode ser obtido rapidamente a partir de As) são conhecidos, e você busca Md. Em ambos é necessário obter o valor de x.
Abraços e bom trabalho!
Sensacional Marcílio, eu estava justamente estudando o livro do Fusco e do José M. Araújo para montar uma metodologia de cálculo usando planilha, porém as explicações eram muito resumidas e não estava conseguindo aplicar, principalmente o processo da bissecante. Parabéns mesmo, extremamente didático.
Fiquei com uma dúvida apenas que pode um entendimento errado meu, quando se calcula o valor de Fc no concreto, não seria necessário saber a deformação dele para garantir que a tensão ficasse em 0,85 fcd ? Digo isso em caso de um dimensionamento no domínio 2 onde ele pode vir a ter uma deformação abaixo de 2,0 ‰ ? Não seria necessário encontrar a tensão no concreto pelo diagrama tensão-deformação dai?
Mais uma vez parabéns pelo incrível trabalho de traduzir um conteúdo tão complexo com uma mecânica de cálculo fácil.
Olá Pablo! É bom saber que esse vídeo foi útil para você.
Veja, seu questionamento é pertinente.
No equacionamento apresentado eu adotei o diagrama tensão-deformação retangular com tensão de pico igual a 0,85fcd (item 17.2.2 e)), ou seja, a tensão vale sempre 0,85fcd para quaisquer tensões nos casos de flexão simples.
No entanto, há outros diagramas mais elaborados, que, de fato, dependem da deformação, como os modelos parábola-retângulo da NBR 6118, do CEB e de Desayi-Krishnan.
Abraços!
Muito obrigado e sucesso para você!
Uma dúvida: na fórmula do equacionamento Md-Nd*h/2+Fc*y+somatorio(Fsi*di). Queria saber se ao entrar com o valor de Nd, se a carga for comprimida eu entro com Nd positivo?
Essa equação foi montada supondo que o esforço é de compressão. Ou seja, caso seja tração são o sinal seria invertido (-Nd).
Se fosse de tração ficaria: Md-(-Nd)*h/2+Fc*y+somatorio(Fsi*di) -> Md-+Nd*h/2+Fc*y+somatorio(Fsi*di).
Parabéns Marcílio, simplesmente fantástico esse vídeo. Uma verdadeira aula que toda disciplina de concreto armado das faculdades deveriam mostrar.
Gostaria de saber se haveria a possibilidade de fazer um mostrando o emprego desse metódo no caso da Flexo-Compressão Obliqua?
Ronaldo, muito obrigado pelas palavras!
Pretendo sim. Já estou organizando o conteúdo.
Abraços!
Ola, Professor. Estou montando um componente dinamico dentro do sketchup para analise de pilares e como não é possivel utilizar abacos, estou me aprofundando no equacionamento em questão, porém, encontro uma barreira no chute inicial para X. Voce teria alguma dica, para aproximacao do valor de forma que possa ser automatizada? desde ja agradeço.
Os pilares são elementos predominantemente comprimidos. Assim, diria que um bom chute seria x com valores a partir de 0,628d.
Pilares do térreo ou próximos dele trabalham geralmente no domínio 5 (x>=h). Já pilares do último pavimentos trabalham geralmente nos domínios 4 e 4a.
Uma sugestão seria buscar por partes, supondo um domínio e tentar achar a solução nele. Por exemplo, supor domínio 4 e chutar um x inicial bem no meio dele (x=(0,628d+d)/2).
Vale salientar que existem técnicas numéricas específicas para "acelerar" a convergência, que valem a pena ser estudadas.
Um abraço e bom trabalho!
Olá Marcílio, tudo bem?
Esta metodologia pode ser usada para seções no formato T, L e circular?
Olá! Tudo bem! Muito obrigado!
A ideia é análoga.
É preciso ficar bem atento ao formato da região comprimida da seção transversal do pilar, e como essa área varia com a profundidade da linha neutra.
Abraços!