Exatamente a militância cirandeira afroparda odeia os indígenas, para eles esses povos nunca existiram nunca são citados, eles que são considerados (nativos) já estavam aqui a séculos antes dos portugueses colocarem os pés aqui e posteriormente os africanos.
Falemos de quem, historicamente, odeia os índios. Pois bem, esta conta está há séculos nos ombros da pele branca européia. O genocídio do passado e atual tem pai com endereço e tudo. Acho que o grupo de intelectuais do movimento negro deveria abraçar a causa indígena uma vez que eles tem voz. Mas tem alguém perguntando onde está o movimento branco contra a opressão dos povos indígenas e negros? Porque não se atribui a eles o ódio por minhas ancestralidades assassinadas? Por que deles nada é cobrado? Me pergunto se acusar os negros e pardos de odiarem os indígenas, mesmo sabendo do genocídio praticado pelos brancos, não seria racismo. Fica aí a reflexão. By the way, o candomblé, um dos braços do movimento negro, acolheu a cultura indígena. Sublinho que nem negros e pardos cometeram genocídio contra os povos indígenas.
Genteeee eu to no chão, minha mãe diz que sou bisneto de indígena e ela sempre falava que a vó dela foi pega no laço. Mal sabíamos de onde vem de fato essa frase “pega no laço”.
Immpossivel nessa sociedade altamente colonialista q vivem. Muito trabalho pela frente. Escolas? Todas sao colonialistas, mercadologicas, ravcistas e puristas. Brasil de m.
mds scrr minha bisa foi pega no laço, odio q todo mundo sempre me contou essa historia como se fosse a coisa mais romântica do mundo... quando eu era menor eu tbm achava, como se fosse cinderela mas fui crescendo e percebendo o quão cruel e desumano isso era
Adorei a entrevista, passei por muitos problemas na minha aldeia atualmente. Mas estamos lutando cada vez mais, e esse acontecimentos me faz ter mais vontade de dar voz para todos. Minha avó foi uma das mulheres que se casaram com um dos irmãos Villas boas, ela teve uma filha que foi tomada dela e ela nunca pode se casar por que naquela época índios não era considerado cidadão. Hoje ainda temos voz, mas falta muito reconhecimento.
Eu tenho a pele"parda", porém meus ancestrais são africanos e indígenas e os ancestrais paternos são europeus. Eu sinto vibrar no meu ser as características indígenas e africanas muito fortemente no meu dia a dia.
Total, na própria escola as crianças são "fantasiadas" como indígenas, imitam a dança da chuva, e fazem alguns sinais esteriótipos, e eu só fui me lembrar disso agora.
A cultura indígena faz parte do Brasil em si, seria tão melhor se as escolas levassem indígenas para falar sobre a cultura deles e não simplismente pintar a cara e "brincar de índio".
Quando eu era mais nova tinha um menino que me chamava de indígena como se fosse uma palavra ofensiva. Depois contei para minha mãe e ela me explicou que a minha bisavó era indígena, porém ela até hoje não sabe qual é a etnia dela. já perguntei para meu avô e ele disse que não lembra :/ infelizmente a família paterna da minha mãe não deu valor a sua própria raça.
Nossa, eu sou assim tb. Um dia uma menina disse que eu parecia exatamente um "índio" e não foi de uma forma muito agradável eu diria?! Meu avô tinha ascendência indígena mas eu não conheci ele. Queria procurar mais sobre... é triste esse processo todo de colonização que separou nossos ancestrais e fez com que eles rejeitassem de alguma forma suas identidades.
Excelente conversa!!! Sempre discuto com amigos sobre a luta pelos Indígenas. Por não existir o mesmo engajamento para respeito e reparação. Muitos lutam pelo estrangeiro (infelizmente, o preto veio escravizado de outro País e merece reparação sim), mas eu não vejo lutarem pelos reais donos e habitantes do Brasil que foram mortos, colonizados e até hoje muitos vivem isolados e são conhecidos como selvagens. Respeitar e valorizar o Índio, é respeitar e valorizar o Brasil pq eles são os naturais dessa terra.
Finalmente esse assunto. Por favor, abordem mais essa questão. Não sou indígena, e quando eu pesquiso sobre o assunto, principalmente sobre as mulheres indígenas, encontro pouquíssimo material
Essas pautas deveriam ser incluidas nos livros didáticos escolares urgentemente! Principalmente nos livros de história e geografia. Precisamos contar a nossa história na nossa versão, e não na versão do colonizador!!! Minha vó também contou que a minha tataravó foi pega no laço.
Assim como outras raças e etnias, povos indígenas e suas culturas também mudam sem que deixem de ser o que são. Se um branco usa cocar ou decora sua sala com um e não deixa de ser branco, pq o indígena que usa um celular deixaria sua identidade?
Queria tanto ter tido a oportunidade de conhecer minha bisa indígena, me entristece saber que eu não consigo conhecer a minha árvore genealógica por conta do extermínio que fizeram
Nooosssa que AULA 😍😍 Sou prof. de Ed.Inf.já tinha abolido os cocares de cartolina e pintura facial à uns 4anos(por achar que caracterizar uma "lorinha" estava descaracterizando a vivência indígena...) mas com essa fala... nossa... me embasou e me garantiu que estava já no caminho certo, só que sem saberrr mesmo. Tô tão agradecida🙏 já espalhei nas minhas redes sociais esse vídeo de suma importância( ao menos p mim)🙏GRATIDÃO
Ha muito que reivindico uma ancestralidade indígena. Aquela que possui uma grande maioria da população amazônida. Quando ouço dizer que para se auto-identificar como indígena é preciso a aceitação. a aprovação de um povo, entendo de um grupo étnico, indígena, me vem a pergunta, como é que fica a questão de milhares de pessoas que têm sem nenhuma duvida ancestrais indígenas, porém oriundos da miscigenação colonial, que perderam contato direto com qualquer etnia indígena mas que também não são brancos ( acredito que são os que são denominados pardos no video). Como a gente fica ? Sem identidade? Num Brasil tão mestiço pela sua historia, Se "mulatos" podem se reivindicar negros hoje, e ninguém questiona essa afirmação, porquê nós, mestiços indígenas, necessitamos da aprovação de uma etnia indígena para nos dizer indígenas? Também me chamou a atenção a tatuagem no ombro da Kaê. Me engano ou é o OM indiano? Se for, como é que fica a questão da "apropriação cultural" tão ferozmente discutida ultimamente?
Muito bom. O racismo afeta todos os corpos não-brancos e sem dúvida é necessário incluir todos esses corpos no debate. Indígena pode ser entendido como uma categoria sócio-racial dentro da narrativa colonial, mas não conheço nenhum povo que reforce essa narrativa racial para nós. Somos povos, nações. Tanto que cor da pele ou o tal fenótipo não nos contempla. Existem indígenas no atual território brasileiro de cabelo loiro e olho azul, assim como existem indígenas de cabelo crespo e pele retinta. O debate sobre a categoria do pardo que precisa de mais escuta, se refere ao fato que muitas pessoas pardas são ou tem origem indígena. E junto a isso, é preciso falar do etnocídio. O etnocídio é uma estratégia colonial utilizada para apagar os traços culturais dos povos originários e tb criar a ideia de que as culturas indígenas e os povos foram assimilados, fazendo parte assim de UMA cultura nacional, o que é uma tremenda mentira. Um exemplo é a nossa festa sagrada do milho, que hoje é conhecida como São João. Ela foi apropriada pela igreja católica e distorcida, porém, permanecem com muito da dinâmica de antes. A partir disso, podemos falar sobre autodeclaração e Retomada atualmente, que é sempre indígena e coletiva. A Retomada ganhou muita força no Nordeste no século 20. Muitos povos continuavam a viver sua cultura, mas sem o reconhecimento de si enquanto indígenas. Sabiam dessa origem, mas se autodenominavam caboclos, sertanejos, camponeses. Tudo isso devido ao racismo, perseguições e assassinatos. Para a sociedade, não existia mais indígenas na região. Todos estariam assimilados, civilizados como a Kaê disse. Mas, toda árvore tem sua raiz e a partir de certos contextos, esses povos passaram a quebrar o silêncio e afirmar: existimos! somos indígenas. No final do século 19 e no século 20, muitos povos tb migraram de suas regiões, expulsos, para o norte (ciclo da borracha), sudeste e Brasília. As memórias das raízes indígenas e culturais, permaneceram. Hoje, os filhos e netos dessas pessoas passam pelo processo da Retomada. A Retomada é a tomada de consciência de quem se é e de onde se vem, origem desse território. Mesmo como outras ancestralidade, quem decide fazer a Retomada, entende que fazer parte de um povo é algo espiritual, cultural e genético. Para além disso, a Retomada trata-se de fortalecimento junto ao seu povo, compartilhando as lutas e as alegrias. Existe um coletivo que ajuda a quem escuta esse chamado. Ajudam a encontrar qual o seu povo, nessa aproximação até o acolhimento do mesmo. Cada povo tem sua maneira de agir sobre essa questão e deve ser respeitado. Para quem quer saber mais sobre a Wyka Kwara, entra em contato com eles no privado do instagram: instagram.com/wykakwara/ Recomendo também essas duas leituras: matinal.news/da-exclusao-a-autoafirmacao-indigena/ matinal.news/julie-dorrico-eu-sou-macuxi/ "Que sua ancestralidade seja o seu ponto de partida" (Sol Jeripanco). "Cada vez que um parente fizer uma retomada, uma caravela afunda" (Miguel Kwarahy).
Interessante , sou filha de pai indígena, porém não sabemos qual povo indígena e mãe negra. E sempre tive essa dúvida sobre se eu poderia me declarar indígena.
É incrível como a estruturação do preconceito indigena é tão diferente do preconceito amarelo, mas ao mesmo tempo tem muitas coisas em comum (em niveis diferentes obviamente)
Essa história da "avó pega no laço" eu sempre ouvi na minha família, depois em tantas outras... fiquei pensando se era lenda ou uma história repetida... e agora ouvindo o relato, entendi.
Eu comecei a buscar minhas origem depois de adulta, e ainda sim não descobri a minha etnia ainda, entretanto ainda me configuro apenas como descendente ,
Sobre o fato da questão étnica, aqui em Pankararu boa parte vem Miscigenação de negro com índios. Infelizmente o sobrenome se perdeu pq os outros sobrenome tomaram a frente, fomos massacrados com essa questão. Nossa queria muito falar sobre o impacto da religião dentro da aldeia e ao longo do tempo.
Oi. Como foi ou é esse impacto? Aparece um bando de cristãos aí com crucifixos e bíblias nas mãos como há mais de 400/ 500 anos ? Nem perguntam se vocês tem ou não alguma religião ? Nem querem conhecer a história de vocês, chegam sem serem convidados e começam as pregações? É assim?
@@a.9558 não, vai um monte de católica que fez a cabeça dos índios e convencem em doar suas terras para suas santas ( uma terra cheia de fontes e nascente de água) e os índio são expulsos e saem convencidos que agora estão salvos. Em questão, pesquise sobre a CATEQUIZAÇÃO nas Aldeias. Se quiser te passo meu contato
Minha Trisavó (mãe da minha bisa) ela foi pega no laço e não entendia muito bem essa expressão até que achamos um diário dela de quando tava apredendo português eu guardo comigo e ela contando é tão triste não tenho o olho meio puxadinho ou a pele escura ( o pessoal fala cor de índio um trem assim), a minha pele é daquelas que bronzea, um pardo e meu cabelo é cacheado mas tenho o nariz dela que é alto e na ponta meio chatado isso eu nunca vou mudar, o meu cabelo cacheado vem da mistura do lado do meu pai de negro ( meu biso) e de uma mistura de português com porto riquenhos kklkkk ah e minha mãe tem olho verde mas meus olhos são jabuticaba que nem minha bisa 😊😁
Fiz um projeto cientifico no primeiro ano do ensino médio, que na minha escola é obrigatório, e foi o primeiro projeto voltado aos indigenas, e retratamos os projetos que fazem atualmente, das reivindicações de terras, das origens, das etinias, e das localizações geograficas do território brasileiro, onde tem maior concentração.
Seria interessante convidar o historiador Jorge Caldeira prá discutir o papel dos indígenas principalmente dos tupis na colonização. Como na cultura tupi os homens( entre eles os portugueses) eram assimilados nas tribos através dos casamentos.
Excelente! Tenho as três raças bem marcantes no meu DNA. Vejo algumas pessoas excluindo o branco do discurso sobre racismo, ao meu ver isso é um início de racismo se estruturando.
Sou neta de uma indígena com um filho de escravos pela parte de meu pai, ver as duas falando sobre pautas racistas me representou muito, pq minha maior briga é essa, vc É RACISTA SE DESMECERE UM NEGRO, MAS TB É RACISTA SE DESMERECE UM INDÍGENA. Minha mãe é portuguesa, eu vivi em um racismo velado a vida inteira...
Minha vizinha e eu temos ascendência indígena,africana e europeia,eu sou de uma ascendência mais distante,ela mais próxima com fenótipo negro e indígena,eu puxei mais ao negro e europeu,tudo o que essa mulher indígena falou condiz com a nossa realidade de racismo estrutural em negar nossas origens para não ser constrangido além da insegurança por sermos de origem aculturada( com a cultara perdida) até pra esclarecer para pessoas indígenas que mantém a cultura é um longo processo justamente pela falta do conhecimento histórico do país
@Gary Smith A questão à qual ela se refere é que muitas pessoas, movimentos e instituições defendem que o termo "indígena/vermelho" deva ser utilizado somente para indígenas pertencentes a tribos e comunidades específicas. Isso acontece em alguns vestibulares. Entretanto, indígenas urbanos e indígenas mestiços são questionados em alguns círculos e, portanto, acabam adotando a terminologia "pardo".
@YESHUA entendi, mas os tupi são maioria mesmo atualmente em meio a tanta trio indígena no BR? Eu entendi que são vermelhos mas em geral na prática não vejo essa diferença na pele vermelha deles para a pele morena .
Gostei desde a Europa e sempre vi um brasil marginalizando os povos originais e minorías brasileiras tal como os asiáticos. Ninguem na França tem conhecimento dos descendentes de japonês aqui em paris ou dos sirio-libanês no brasil. Vemos um brasil muito embranquecido. Deveriam realmente valorizar todas vossas origem da europeia a indígena sem esquecer meus irmãos pretos,amarelos,pardo e asiáticos. Saudação desde a ilha da França (Sannois)
Como descobrir qual é o meu povo? Minha avó paterna era indígena, mas a família não guardou sua história😥 deve ter sido "pega no laço"... que triste...
Finalmente alguém que fala sobre o indígena na formação do povo brasileira. Gostei de ver a Kae falando que a luta do movimento negro não pode caminhar dissociada da luta dos povos indígenas. Por parte de pai (cafuzo e descendente de holandes) e por parte de mãe (indígena/Terena e negro). Em decorrencia disso me entendo como uma pessoa mestiça, pois não vejo razão para negar minhas ancestralidades indígena, negra. e branca. Já fui muito discriminada por me entender e me auto declara como pessoa com ancestralidade diversificada. Por isso gostaria de saber de vc Luana, como vc vê uma pessoa como eu que se declara "mestiça" por conta de sua ancestralidade diversa. Pergunto isso pois já fui taxada de racista por estar negando minha "Negritude",, quando digo que sou mestiça. Mas aí se eu digo que sou negra, nego minha origem branca e a indígena (esta última da qual tenho muito orgulho e com a qual mais me identifico) Se digo que sou indígena, nego minha origem negra. Branca, realmente não me sinto pois não sou, mas faz parte da minha origem, da minha ancestralidade. Inclusive tem uma fala sua de um outro vídeo em que vc fala que o povo brasileiro é majoritáriamente negro com diferentes "tons de pele" ( me perdoe se uso aqui o termo incorreto). Eu acredito que o Brasil seja majoritariamente "mestiço", mas realmente não falo isso baseada em dados do IBGE, mas acho uma discussão válida, não para desqualificar o movimento de luta dos negros, mas sim para tentar minimizar o radicalismo que existe no Brasil e que se observa na máxima: "Passou de branco, preto É". Nessa frase "classica" entendo que só há 2 opções, ou a pessoa é branca ou ela é negra. O que vejo como um completo absurdo, pois no Brasil há além disso os indígenas e todas as demais matizee resultantes de anos e anos de miscigenação. Peço desculpas pelo texto longo, mas realmente gostaria de iniciar esse debate com vc, que ao meu ver é uma sem preconceitos e aberta ao diálogo. Parabéns pelo programa no GNT. Muito sucesso pra vc!!!!
Eu sou indígena,já fui muito objetificanda, e igualada a muita gente do nosso povo.É bem difícil, que tem gente que fala que sou parda. Mas tenho povo os butocudos.
Atualmente eu busco desvendar minha árvore genealógica. Sei que meu tataravô foi laçado em sua aldeia e dado de "presente"(como me foi contado), mas ainda são poucas informações. Hoje não sou aceito por nenhum povo como indígena, nem saberia como procurar isso. Me sinto confuso quanto a auto-declaração, porque mesmo sozinho ainda me chamo Thaynã, Neto de Iracy; bem como muitos outros traços da minha ancestralidade nativa. O que fazer?
Minha bisavó foi "pega no laço". Passou a se chamar Josefina América para poder casar. Não sei qual era seu nome real e nem seu povo. Gostaria muito mesmo de descobrir, sinto uma conexão muito forte com a cultura e as sabedorias indígenas.
Muito importante unificar essas lutas! Acredito também que as pautas feministas e LGBT's não devem ter lugar de fala menor. Eu já ouvi falar que "raça vem antes de gênero", mas se for assim a orientação sexual fica em último lugar?
![[LIVE] : ONE ลุมพินี 88 | คู่เอก "ป้อมเพชร vs อัสลามจอน"](http://i.ytimg.com/vi/1ZqTVVbMgbo/mqdefault.jpg)
Salvando o video pra mostrar nas minhas aulas!
Que bonito
Vou passar também.
No mínimo! Inclusive falando sobre a escravização indígena que perdurou até o século XVIII.
Super necessário! Arrasou!!!
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Ser antirracista também é incluir povos indígenas e suas lutas!
E todos os outros povos que sofrem racismo 🤷🏾♀️
Exatamente a militância cirandeira afroparda odeia os indígenas, para eles esses povos nunca existiram nunca são citados, eles que são considerados (nativos) já estavam aqui a séculos antes dos portugueses colocarem os pés aqui e posteriormente os africanos.
Exato.
@@TheBoyttoy olha pior q é verdade viu
Falemos de quem, historicamente, odeia os índios. Pois bem, esta conta está há séculos nos ombros da pele branca européia. O genocídio do passado e atual tem pai com endereço e tudo. Acho que o grupo de intelectuais do movimento negro deveria abraçar a causa indígena uma vez que eles tem voz. Mas tem alguém perguntando onde está o movimento branco contra a opressão dos povos indígenas e negros? Porque não se atribui a eles o ódio por minhas ancestralidades assassinadas? Por que deles nada é cobrado? Me pergunto se acusar os negros e pardos de odiarem os indígenas, mesmo sabendo do genocídio praticado pelos brancos, não seria racismo. Fica aí a reflexão. By the way, o candomblé, um dos braços do movimento negro, acolheu a cultura indígena. Sublinho que nem negros e pardos cometeram genocídio contra os povos indígenas.
Genteeee eu to no chão, minha mãe diz que sou bisneto de indígena e ela sempre falava que a vó dela foi pega no laço. Mal sabíamos de onde vem de fato essa frase “pega no laço”.
A minha tbm
A minha também...
Tb... Sempre achei suspeito essa história, agr tive certeza. Pena que ninguém que ta vivo sabe da versão dela dos fatos
A minha avó falava isso da bisavó dela!
Eu também 😔
A voz da Kaê Guajajara é muito perfeita.
Que bate papo legal !
Isso tudo deveria ser ensinado nas
escolas, para que a próxima geração cresça com uma real mentalidade sobre o Brasil.
Meu professor pediu pros alunos verem esse vídeo e agr tô aq kkk
Immpossivel nessa sociedade altamente colonialista q vivem. Muito trabalho pela frente. Escolas? Todas sao colonialistas, mercadologicas, ravcistas e puristas. Brasil de m.
concorda com vc
mds scrr minha bisa foi pega no laço, odio q todo mundo sempre me contou essa historia como se fosse a coisa mais romântica do mundo... quando eu era menor eu tbm achava, como se fosse cinderela mas fui crescendo e percebendo o quão cruel e desumano isso era
Meu Deus, não fazia ideia que isso realmente tinha acontecido, muito cruel!!
Eu tenho uma bisavó com essa história e hoje eu vejo que não é uma história bacana.
@@setembroflorido7998 simmmm todo mundo conta como se ela tivesse sido salva mas...
A minha tbm .
@daniel nascimento ,minha vó também ;-; triste
Adorei a entrevista, passei por muitos problemas na minha aldeia atualmente. Mas estamos lutando cada vez mais, e esse acontecimentos me faz ter mais vontade de dar voz para todos. Minha avó foi uma das mulheres que se casaram com um dos irmãos Villas boas, ela teve uma filha que foi tomada dela e ela nunca pode se casar por que naquela época índios não era considerado cidadão. Hoje ainda temos voz, mas falta muito reconhecimento.
Eu tenho a pele"parda", porém meus ancestrais são africanos e indígenas e os ancestrais paternos são europeus. Eu sinto vibrar no meu ser as características indígenas e africanas muito fortemente no meu dia a dia.
Total, na própria escola as crianças são "fantasiadas" como indígenas, imitam a dança da chuva, e fazem alguns sinais esteriótipos, e eu só fui me lembrar disso agora.
A cultura indígena faz parte do Brasil em si, seria tão melhor se as escolas levassem indígenas para falar sobre a cultura deles e não simplismente pintar a cara e "brincar de índio".
Verdade
@@lavysimoes764 esse é certo mesmo, levar indígenas nas escolas. Fantasia de "índio" é racista, é estereotipado e muito mais
sobre essa parada de fantasias, me tirem uma dúvida? drag queen não seria uma parada pejorativa tbm, por usar mulheres como fantasias? sem zoeira msm
E pra piorar eles nem se "fantasiam" de indígenas brasileiros na maioria das vezes são norte-americanos mas pra eles é tudo a mesma coisa.
Sou branca, olhos azuis e tenho mãe negra e bisavó com descendência indígena. Tenho muito orgulho da minha ancestralidade
@no kkkkkk
Auto estima do movimento indígena 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Quando eu era mais nova tinha um menino que me chamava de indígena como se fosse uma palavra ofensiva. Depois contei para minha mãe e ela me explicou que a minha bisavó era indígena, porém ela até hoje não sabe qual é a etnia dela. já perguntei para meu avô e ele disse que não lembra :/ infelizmente a família paterna da minha mãe não deu valor a sua própria raça.
Nossa, eu sou assim tb. Um dia uma menina disse que eu parecia exatamente um "índio" e não foi de uma forma muito agradável eu diria?!
Meu avô tinha ascendência indígena mas eu não conheci ele. Queria procurar mais sobre...
é triste esse processo todo de colonização que separou nossos ancestrais e fez com que eles rejeitassem de alguma forma suas identidades.
Como esse vídeo tão necessário tem poucas visualizações ??? Por favor, vamos compartilhar!!!
Excelente conversa!!! Sempre discuto com amigos sobre a luta pelos Indígenas. Por não existir o mesmo engajamento para respeito e reparação. Muitos lutam pelo estrangeiro (infelizmente, o preto veio escravizado de outro País e merece reparação sim), mas eu não vejo lutarem pelos reais donos e habitantes do Brasil que foram mortos, colonizados e até hoje muitos vivem isolados e são conhecidos como selvagens. Respeitar e valorizar o Índio, é respeitar e valorizar o Brasil pq eles são os naturais dessa terra.
Finalmente esse assunto. Por favor, abordem mais essa questão. Não sou indígena, e quando eu pesquiso sobre o assunto, principalmente sobre as mulheres indígenas, encontro pouquíssimo material
Essas pautas deveriam ser incluidas nos livros didáticos escolares urgentemente! Principalmente nos livros de história e geografia. Precisamos contar a nossa história na nossa versão, e não na versão do colonizador!!! Minha vó também contou que a minha tataravó foi pega no laço.
Tem muita historia verdadeira q nao estao nos nossos livros . Isso e um absurdo alem de terem tudo diatorcido . Nao relatam como de fato foi .
Alguém poderia trazer um cigano (a) pra bater um papo, sobre as pessoas se fantasiarem , os estereótipos e preconceito.
Assim como outras raças e etnias, povos indígenas e suas culturas também mudam sem que deixem de ser o que são. Se um branco usa cocar ou decora sua sala com um e não deixa de ser branco, pq o indígena que usa um celular deixaria sua identidade?
Vai entender essa loucura
Programas assim tinham que passar na TV Aberta. Sensacional!
Estou amando esta série! Gosto muito do tema de identidade e aprendi muito com cada entrevista.
Essa apresentadora é muito boa, parabéns
Sim, a história que conheço da minha tataravó é que ela foi pega no mato. 😔
A maioria dos brasileiros infelizmente.
eu tb ....
Tbm pegaram a minha
Queria tanto ter tido a oportunidade de conhecer minha bisa indígena, me entristece saber que eu não consigo conhecer a minha árvore genealógica por conta do extermínio que fizeram
Que conversa esclarecedora e como é importante conceder espaço para que cada um conte sua história ,pois não existe uma história única.
Nooosssa que AULA 😍😍 Sou prof. de Ed.Inf.já tinha abolido os cocares de cartolina e pintura facial à uns 4anos(por achar que caracterizar uma "lorinha" estava descaracterizando a vivência indígena...) mas com essa fala... nossa... me embasou e me garantiu que estava já no caminho certo, só que sem saberrr mesmo. Tô tão agradecida🙏 já espalhei nas minhas redes sociais esse vídeo de suma importância( ao menos p mim)🙏GRATIDÃO
Mas e se a loirinha for descendente de indígena ?😉 Comé que fica ?!!!
Vc foi preconceituoso quando gritou o lorinha rss
Ha muito que reivindico uma ancestralidade indígena. Aquela que possui uma grande maioria da população amazônida. Quando ouço dizer que para se auto-identificar como indígena é preciso a aceitação. a aprovação de um povo, entendo de um grupo étnico, indígena, me vem a pergunta, como é que fica a questão de milhares de pessoas que têm sem nenhuma duvida ancestrais indígenas, porém oriundos da miscigenação colonial, que perderam contato direto com qualquer etnia indígena mas que também não são brancos ( acredito que são os que são denominados pardos no video). Como a gente fica ? Sem identidade? Num Brasil tão mestiço pela sua historia, Se "mulatos" podem se reivindicar negros hoje, e ninguém questiona essa afirmação, porquê nós, mestiços indígenas, necessitamos da aprovação de uma etnia indígena para nos dizer indígenas? Também me chamou a atenção a tatuagem no ombro da Kaê. Me engano ou é o OM indiano? Se for, como é que fica a questão da "apropriação cultural" tão ferozmente discutida ultimamente?
pois é tirar o argueiro do olho do outro é fácil, difícil é tirar a trave que tem no seu próprio olho
Que vídeo maravilhoso e esclarecedor! Kaê maravilhosa.
Eu não sabia que raça e etnia são coisas diferentes. Video exclente. Estou a gostar muito desses videos.
Muito obrigado...como aprendo com essas conversas...Parabéns..
Eu amooo a Kae Guajajara e Ailton Krenak! E apresentadora foi perfeita!
Esse papo foi um tapa na minha cara, sou sinceramente um racistas em desconstrução, to aprendendo com a causa dos povos nativos
Muito bom. O racismo afeta todos os corpos não-brancos e sem dúvida é necessário incluir todos esses corpos no debate.
Indígena pode ser entendido como uma categoria sócio-racial dentro da narrativa colonial, mas não conheço nenhum povo que reforce essa narrativa racial para nós. Somos povos, nações. Tanto que cor da pele ou o tal fenótipo não nos contempla. Existem indígenas no atual território brasileiro de cabelo loiro e olho azul, assim como existem indígenas de cabelo crespo e pele retinta.
O debate sobre a categoria do pardo que precisa de mais escuta, se refere ao fato que muitas pessoas pardas são ou tem origem indígena. E junto a isso, é preciso falar do etnocídio. O etnocídio é uma estratégia colonial utilizada para apagar os traços culturais dos povos originários e tb criar a ideia de que as culturas indígenas e os povos foram assimilados, fazendo parte assim de UMA cultura nacional, o que é uma tremenda mentira. Um exemplo é a nossa festa sagrada do milho, que hoje é conhecida como São João. Ela foi apropriada pela igreja católica e distorcida, porém, permanecem com muito da dinâmica de antes.
A partir disso, podemos falar sobre autodeclaração e Retomada atualmente, que é sempre indígena e coletiva. A Retomada ganhou muita força no Nordeste no século 20. Muitos povos continuavam a viver sua cultura, mas sem o reconhecimento de si enquanto indígenas. Sabiam dessa origem, mas se autodenominavam caboclos, sertanejos, camponeses. Tudo isso devido ao racismo, perseguições e assassinatos. Para a sociedade, não existia mais indígenas na região. Todos estariam assimilados, civilizados como a Kaê disse. Mas, toda árvore tem sua raiz e a partir de certos contextos, esses povos passaram a quebrar o silêncio e afirmar: existimos! somos indígenas.
No final do século 19 e no século 20, muitos povos tb migraram de suas regiões, expulsos, para o norte (ciclo da borracha), sudeste e Brasília. As memórias das raízes indígenas e culturais, permaneceram. Hoje, os filhos e netos dessas pessoas passam pelo processo da Retomada. A Retomada é a tomada de consciência de quem se é e de onde se vem, origem desse território. Mesmo como outras ancestralidade, quem decide fazer a Retomada, entende que fazer parte de um povo é algo espiritual, cultural e genético. Para além disso, a Retomada trata-se de fortalecimento junto ao seu povo, compartilhando as lutas e as alegrias.
Existe um coletivo que ajuda a quem escuta esse chamado. Ajudam a encontrar qual o seu povo, nessa aproximação até o acolhimento do mesmo. Cada povo tem sua maneira de agir sobre essa questão e deve ser respeitado.
Para quem quer saber mais sobre a Wyka Kwara, entra em contato com eles no privado do instagram: instagram.com/wykakwara/
Recomendo também essas duas leituras:
matinal.news/da-exclusao-a-autoafirmacao-indigena/
matinal.news/julie-dorrico-eu-sou-macuxi/
"Que sua ancestralidade seja o seu ponto de partida" (Sol Jeripanco).
"Cada vez que um parente fizer uma retomada, uma caravela afunda" (Miguel Kwarahy).
👏👏👏👏
Aprendi com esse texto!!!
Ao meu ver tirar o branco é o início de um problema da mesma natureza.
Obrigado 😍
sobre issooo, parente❤️🏹
Que maravilha , esse recorte!!!
Tenho um seminário sobre a discriminação com os indígenas, e esse video salvou minha vida.
Interessante , sou filha de pai indígena, porém não sabemos qual povo indígena e mãe negra. E sempre tive essa dúvida sobre se eu poderia me declarar indígena.
Vc e mestica
Sensacional! Utilizarei em minhas aulas.
Gente...eatou amando esse programa!!!assisti esse e mais um, da oriental..
Aprendendo demais e compartilhando muuuuuuito.
Obrigada pelo conteúdo
É incrível como a estruturação do preconceito indigena é tão diferente do preconceito amarelo, mas ao mesmo tempo tem muitas coisas em comum (em niveis diferentes obviamente)
?
Gratidão! 💙
MULHEREEEEEESSSSS PERFEITAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSS...
Essa história da "avó pega no laço" eu sempre ouvi na minha família, depois em tantas outras... fiquei pensando se era lenda ou uma história repetida... e agora ouvindo o relato, entendi.
Eu comecei a buscar minhas origem depois de adulta, e ainda sim não descobri a minha etnia ainda, entretanto ainda me configuro apenas como descendente ,
Não a conhecia ... estou tendo um imenso prazer em conhecela, parabéns pelo programa ⚘💋
Perfeita essa entrevista. PER-FEI-TA!
Uma Guajajara para nós representar😍
Que necessário esse tema
Necessário. Já estou compartilhando o/
Ah Luana e equipe!! Muito importantes estes vídeos. Vai dar muito pano pra manga em sala de aula :)) Só te agradeço!!
Sobre o fato da questão étnica, aqui em Pankararu boa parte vem Miscigenação de negro com índios. Infelizmente o sobrenome se perdeu pq os outros sobrenome tomaram a frente, fomos massacrados com essa questão. Nossa queria muito falar sobre o impacto da religião dentro da aldeia e ao longo do tempo.
Oi.
Como foi ou é esse impacto?
Aparece um bando de cristãos aí com crucifixos e bíblias nas mãos como há mais de 400/ 500 anos ?
Nem perguntam se vocês tem ou não alguma religião ? Nem querem conhecer a história de vocês, chegam sem serem convidados e começam as pregações?
É assim?
@@a.9558 não, vai um monte de católica que fez a cabeça dos índios e convencem em doar suas terras para suas santas ( uma terra cheia de fontes e nascente de água) e os índio são expulsos e saem convencidos que agora estão salvos.
Em questão, pesquise sobre a CATEQUIZAÇÃO nas Aldeias. Se quiser te passo meu contato
Aprendi muito com essa entrevista!!
que vídeo necessário !!! Obrigada
maravilhoso. Aprendi muito
Minha Trisavó (mãe da minha bisa) ela foi pega no laço e não entendia muito bem essa expressão até que achamos um diário dela de quando tava apredendo português eu guardo comigo e ela contando é tão triste não tenho o olho meio puxadinho ou a pele escura ( o pessoal fala cor de índio um trem assim), a minha pele é daquelas que bronzea, um pardo e meu cabelo é cacheado mas tenho o nariz dela que é alto e na ponta meio chatado isso eu nunca vou mudar, o meu cabelo cacheado vem da mistura do lado do meu pai de negro ( meu biso) e de uma mistura de português com porto riquenhos kklkkk ah e minha mãe tem olho verde mas meus olhos são jabuticaba que nem minha bisa 😊😁
Obrigadaaaa!! ♥🙌🏾
Que maravilha. Uma aula
Obrigada pelo video. Eu aprendi bastante.
Ai gente minha tataravó também tem essa história de "pega no laço", mas no caso da minha família a história é de que "ela foi pega no mato pra casar"
Fiz um projeto cientifico no primeiro ano do ensino médio, que na minha escola é obrigatório, e foi o primeiro projeto voltado aos indigenas, e retratamos os projetos que fazem atualmente, das reivindicações de terras, das origens, das etinias, e das localizações geograficas do território brasileiro, onde tem maior concentração.
Seria interessante convidar o historiador Jorge Caldeira prá discutir o papel dos indígenas principalmente dos tupis na colonização. Como na cultura tupi os homens( entre eles os portugueses) eram assimilados nas tribos através dos casamentos.
Mds Essa história da avó é a mais pura verdade , na minha família tem isso é em familias de amigos meu Deus que horror !
Excelente! Tenho as três raças bem marcantes no meu DNA. Vejo algumas pessoas excluindo o branco do discurso sobre racismo, ao meu ver isso é um início de racismo se estruturando.
Eu ouvia a minha mãe dizer que a minha avó foi pega no laço e não sabia que essa era a razão.
Obrigada pelo vídeo, pela oportunidade de aprender ❤
Papo reto, sincero, informativo e afetivo.
Estou emocionado com essa entrevista
#somos70%
💕AMOR e LUZ💕..
Uau enfim achei um.canal com uma representante negra assumida !!! Vai me ajudar muito no meu projeto
Minha bisavó era indígena,E puxei algumas características.
Papo perfeito!
Avante guerreiras!!!
Sou neta de uma indígena com um filho de escravos pela parte de meu pai, ver as duas falando sobre pautas racistas me representou muito, pq minha maior briga é essa, vc É RACISTA SE DESMECERE UM NEGRO, MAS TB É RACISTA SE DESMERECE UM INDÍGENA. Minha mãe é portuguesa, eu vivi em um racismo velado a vida inteira...
Minha vizinha e eu temos ascendência indígena,africana e europeia,eu sou de uma ascendência mais distante,ela mais próxima com fenótipo negro e indígena,eu puxei mais ao negro e europeu,tudo o que essa mulher indígena falou condiz com a nossa realidade de racismo estrutural em negar nossas origens para não ser constrangido além da insegurança por sermos de origem aculturada( com a cultara perdida) até pra esclarecer para pessoas indígenas que mantém a cultura é um longo processo justamente pela falta do conhecimento histórico do país
E mais uma vez o termo "pardo" servindo de escada para inviabilizar os indígenas - principalmente os indígenas mestiços.
@Gary Smith A questão à qual ela se refere é que muitas pessoas, movimentos e instituições defendem que o termo
"indígena/vermelho" deva ser utilizado somente para indígenas pertencentes a tribos e comunidades específicas. Isso acontece em alguns vestibulares. Entretanto, indígenas urbanos e indígenas mestiços são questionados em alguns círculos e, portanto, acabam adotando a terminologia "pardo".
@@caiojardim2280 Exato
@YESHUA vermelho? Kkkkkk
@YESHUA entendi, mas os tupi são maioria mesmo atualmente em meio a tanta trio indígena no BR? Eu entendi que são vermelhos mas em geral na prática não vejo essa diferença na pele vermelha deles para a pele morena .
@YESHUA só se for de jenipapo é urucum
Gostei desde a Europa e sempre vi um brasil marginalizando os povos originais e minorías brasileiras tal como os asiáticos.
Ninguem na França tem conhecimento dos descendentes de japonês aqui em paris ou dos sirio-libanês no brasil.
Vemos um brasil muito embranquecido. Deveriam realmente valorizar todas vossas origem da europeia a indígena sem esquecer meus irmãos pretos,amarelos,pardo e asiáticos.
Saudação desde a ilha da França (Sannois)
Importantíssimo!!
Como descobrir qual é o meu povo? Minha avó paterna era indígena, mas a família não guardou sua história😥 deve ter sido "pega no laço"... que triste...
Existe uma chance de não ter acontecido assim...
Seus tios ou os primos mais velhos não saberiam te dizer?
Sou bisneta de uma indígena e um branco...agora entendi a dimensão termo "pega no laço". Estou perplexa.
Minha tataravó foi "pega no laço" triste história.
Finalmente alguém que fala sobre o indígena na formação do povo brasileira.
Gostei de ver a Kae falando que a luta do movimento negro não pode caminhar dissociada da luta dos povos indígenas.
Por parte de pai (cafuzo e descendente de holandes) e por parte de mãe (indígena/Terena e negro). Em decorrencia disso me entendo como uma pessoa mestiça, pois não vejo razão para negar minhas ancestralidades indígena, negra. e branca. Já fui muito discriminada por me entender e me auto declara como pessoa com ancestralidade diversificada. Por isso gostaria de saber de vc Luana, como vc vê uma pessoa como eu que se declara "mestiça" por conta de sua ancestralidade diversa.
Pergunto isso pois já fui taxada de racista por estar negando minha "Negritude",, quando digo que sou mestiça. Mas aí se eu digo que sou negra, nego minha origem branca e a indígena (esta última da qual tenho muito orgulho e com a qual mais me identifico) Se digo que sou indígena, nego minha origem negra. Branca, realmente não me sinto pois não sou, mas faz parte da minha origem, da minha ancestralidade.
Inclusive tem uma fala sua de um outro vídeo em que vc fala que o povo brasileiro é majoritáriamente negro com diferentes "tons de pele" ( me perdoe se uso aqui o termo incorreto). Eu acredito que o Brasil seja majoritariamente "mestiço", mas realmente não falo isso baseada em dados do IBGE, mas acho uma discussão válida, não para desqualificar o movimento de luta dos negros, mas sim para tentar minimizar o radicalismo que existe no Brasil e que se observa na máxima: "Passou de branco, preto É".
Nessa frase "classica" entendo que só há 2 opções, ou a pessoa é branca ou ela é negra. O que vejo como um completo absurdo, pois no Brasil há além disso os indígenas e todas as demais matizee resultantes de anos e anos de miscigenação.
Peço desculpas pelo texto longo, mas realmente gostaria de iniciar esse debate com vc, que ao meu ver é uma sem preconceitos e aberta ao diálogo.
Parabéns pelo programa no GNT. Muito sucesso pra vc!!!!
Que incrível!
queria que durasse mais ❤❤
Encantado!
Sensacional!
Eu ameeei! Aprendi muito nesse vídeo ✨👏
gnt, adorei esse bate papo!! muito obrigado
Orgulho de ser 20% indígena
que vídeo sensacional e necessário!
Vídeo maravilhoso! Amei 👏♥️
Que vídeo maravilhoso 👏🏻👏🏻👏🏻
Eu sou indígena,já fui muito objetificanda, e igualada a muita gente do nosso povo.É bem difícil, que tem gente que fala que sou parda. Mas tenho povo os butocudos.
Muito obrigada por esse vídeo ♥️
Entrevista sensacional
Atualmente eu busco desvendar minha árvore genealógica. Sei que meu tataravô foi laçado em sua aldeia e dado de "presente"(como me foi contado), mas ainda são poucas informações. Hoje não sou aceito por nenhum povo como indígena, nem saberia como procurar isso. Me sinto confuso quanto a auto-declaração, porque mesmo sozinho ainda me chamo Thaynã, Neto de Iracy; bem como muitos outros traços da minha ancestralidade nativa. O que fazer?
Minha bisavó foi "pega no laço". Passou a se chamar Josefina América para poder casar. Não sei qual era seu nome real e nem seu povo. Gostaria muito mesmo de descobrir, sinto uma conexão muito forte com a cultura e as sabedorias indígenas.
Que vídeo necessário, incrível!!!
que vídeo necessário!
CARALHO FINALMENTE ENTENDI A LETRA NAO SABIA Q TINHA ALINE AFFFFFFFFFFFFFFF
Bem esclarecedor!
Importantissimo
Muito importante unificar essas lutas! Acredito também que as pautas feministas e LGBT's não devem ter lugar de fala menor.
Eu já ouvi falar que "raça vem antes de gênero", mas se for assim a orientação sexual fica em último lugar?
que legal!